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6. ODONTOLOGIA ORTODOXA & HETERODOXA

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6. ODONTOLOGIA ORTODOXA & HETERODOXA Joel Alves, Cirurgião-dentista. 
 9 ABRIL 2017. Caros Colegas. 
 Até que ponto nós somos vítimas de nossa própria invenção. Até que ponto a 
racionalidade linear é uma armadilha para nós mesmos? Na peça Rei Lear de W. Shakespeare, o rei 
enlouquece após ter sido traído por duas de suas três filhas, às quais havia legado seu reino de maneira 
insensata; há uma fala em que o bobo-da-corte diz ao Rei: “Vossa Majestade lembrou-se de ficar velho, 
mas esqueceu-se de ficar sábio!” Esta fala nos lembra do estado atual da Odontologia ensinada nas 
“Universidades”, ortodoxa, acreditando em crenças limitantes, trocando a prevenção pela remediação, 
encantando-se com a tecnologia, lembrando-se de ficar velha... Na Terapia Neural Odontológica não se 
tem medo de espantar-se com o novo: heterodoxa, livrando-se das crenças limitantes, preventiva, mais 
humana do que tecnológica, sábia. 
 Quando um cirurgião-dentista começa a trabalhar com a lógica suportada de que é o corpo que 
faz a doença, e começa a olhá-la, não como uma inimiga a ser atacada e destruída para levar o ser à 
uniformidade, mas como uma manifestação da adaptação do ser-estar humano, o tratamento não é 
dirigido contra a doença, mas a favor o ser humano como um todo (não existem doenças, mas doentes). 
O tratamento estimula funções adaptativas e elasticidade do ser humano criando uma ordem diferente 
onde a doença não precisa ser a solução para os seus conflitos. É o que procura a Odontologia 
heterodoxa. O que para a ortodoxia é um paciente, para a heterodoxia é um ser humano com o qual deve 
haver interação e estimulo para o surgimento de uma própria ordem onde já não há necessidade da 
presença da doença. Somos únicos, não repetíveis e com uma única ordem caótica. Portanto, uma 
terapia que quer ser causal, e não cair na linearidade e mecanismo não pode usar protocolos. O que é 
heterodoxa não é a ferramenta ou método, mas a concepção. 
 Payán De La Roche, em seu livro: DESOBEDIÊNCIA VITAL - 2004, afirma não haver 
necessidade apenas do diagnóstico da doença, mas haver necessidade do estímulo dos processos vitais 
de auto-cura e auto-eco-organização na interação médico e paciente. 
 Segundo o dentista francês Christian Beyer no livro: DECODIFICAÇÃO DENTÁRIA – 2003: Cada 
dente está localizado num ponto particular da boca. Por cada dente passam impulsos elétricos do 
sistema nervoso autonômico. Cada área da boca está relacionada com uma magnitude, um tipo de 
emoção e/ou pensamento associados a situações ou tipos de relações que vivemos diariamente. Viver 
estas situações sem carga emocional negativa significa manter o esmalte do dente saudável. Se há 
situações que estão gerando estresse, eventualmente, uma mudança de polaridade elétrica em uma área 
particular pode levar ao enfraquecimento esmalte do dente que está localizado nessa área. O esmalte 
começará a degenerar e causar cáries. Tem-se que ir ao dentista e corrigir as cavidades, mas se o 
conflito persistir continuará a destruição do esmalte e eventualmente a destruição o dente. Existem mais 
do 200 tipos de cáries catalogados de acordo com o dente e a área de localização no dente e, por 
conseguinte, mais do que 200 conflitos diferentes. É imperativo, portanto, um bom diagnóstico feito por 
um dentista heterodoxo que possa localizar e trabalhar sobre a causa da cárie e, assim, neutralizá-la. 
Lembro-me de uma paciente do Curso de Periodontia que 
apareceu, de repente, com uma pulpite em seu pré-molar 
inferior direito. Há 2 semanas atrás não havia 
sintomatologia neste dente. Perguntei-lhe após a 
pulpectomia, - O que aconteceu no seu trabalho? Ela 
respondeu: - Fui demitida sem aviso prévio há 10 dias. 
Logo depois o dente explodiu. A paciente foi orientada 
sobre o que aconteceu e que se não forem resolvidos 
estes conflitos, no caso, o de abandono e o de território, 
na tradução da paciente, outras cáries e/ou fraturas 
dentais aparecerão culminando com a perda dental. Ponto 
para a Terapia Neural Odontológica.

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