Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Antonio Juliano Ayres Gerente Geral REESTIMATIVA DE SAFRA DE LARANJA E DESAFIOS DA CITRICULTURA NO ESTADO DE SP E TRIÂNGULO MINEIRO - Perfil da Citricultura - Reestimativa de Safra - Cenário da Citricultura - Desafios Fitossanitários: Pinta Preta, Cancro Cítrico e HLB ÁREA DE CITROS CITROS ÁREA (Hectares) % Laranjas principais 430.618 87,43 Laranja lima, Bahia, Shamouti e Lima doce 12.980 2,64 Lima ácida e limões 28.912 5,87 Tangerinas 10.079 2,05 Pomares abandonados 9.953 2,02 TOTAL 492.544 100,00 DISTRIBUIÇÃO DAS LARANJAS 443.598 Ha (90,07%) ÁRVORES DE LARANJA Produtivas: 174 milhões Não produtivas: 24 milhões ÁREA DE CITROS Total: 483 mil hectares DENSIDADE MÉDIA: Pomares adultos: 448 árvores/hectare Pomares em formação: 631 árvores/hectare IRRIGAÇÃO: 106 mil hectares (24,5% do total) PROPRIEDADES Citros: 11.561 Laranja: 7.588 IDADE MÉDIA DOS POMARES ADULTOS: 9,8 anos REESTIMATIVA DE SAFRA DE LARANJA E DESAFIOS DA CITRICULTURA 5,8 2,0 8,8 4,5 2,7 38,0 19,1 47,5 35,4 34,3 43,7 21,0 56,3 39,9 36,9 0 10 20 30 40 50 60 NORTE NOROESTE CENTRO SUL SUDOESTE Não Produtivas Produtivas Total TM e SO de MG 1,7 Não Produtiva 10,5 Produtivas ÁRVORES POR SETOR (em Milhões) TOTAL NÃO PRODUTIVO – 23,73 (12%) TOTAL PRODUTIVO – 174,12 (88%) TOTAL – 197,85 DISTRIBUIÇÃO DE LARANJA POR VARIEDADE (DESTINO PREFERENCIAL INDÚSTRIA) 2,09 (8,79%) 0,99 (4,18%) 10,48 (44,18%) 7,74 (32,63%) 2,43 (10,23%) 28,78 (16,53%) 7,85 (4,51%) 58,50 (33,60%) 60,01 (34,24%) 18,98 (10,90%) 30,87 (15,60%) 8,84 (4,47%) 68,98 (34,87%) 67,75 (34,46%) 21,4 (10,82%) HAMLIN, RUBI, WESTIN VALÊNCIA ARGENTINA E AMERICANA, SELETA E PINEAPPLE PÊRA RIO VALENCIA E FOLHA MURCHA NATAL MILHÕES DE PLANTAS PLANTAS IMPRODUTIVAS PLANTAS PRODUTIVAS PLANTAS TOTAIS ÁREA PLANTADA POR ANO 166,37 29,89 33,00 37,05 40,33 28,21 22,84 22,50 23,31 17,77 9,35 PLANTIO DE LARANJA (X1000 HA) CARACTERÍSTICAS DA SAFRA 2015 30% 60% 7% 3% 4 FLORADAS Frutos por Árvorex xÁrvores Produtivas 1 − Taxa de Queda Frutos por Caixa Safra = Método objetivo da estimativa e reestimativa de safra A reestimativa da safra de laranja 11 de dezembro de 2015/16: 286,14 milhões de caixas (40,8 kg) Representa um aumento de 2,6% em relação à estimativa de maio e setembro de 2015 A variação por variedade é de: redução de 3,4% das variedades Hamlin, Westin e Rubi; aumento de 2,2% das variedades Valência Americana, Valência Argentina, Seleta e Pineapple; aumento de 10,7% da Pera Rio; aumento de 0,2% das variedades Valência e Folha Murcha; aumento de 2,8% da variedade Natal. Da safra total estimada para o cinturão citrícola, cerca de 16,87 milhões de caixas deverão ser produzidas no Triângulo Mineiro. Reestimativa de safra de laranja 2015/16 Cenário em maio/2015 212 mm 545 mm 758 mm Média 2010 a 2014 2015 Jan a Nov: chuvas registradas Dez: chuvas esperadas Precipitação Pluviométrica no Cinturão Citrícola Fonte: CitrusBR Produção de Laranja em SP e Triângulo Mineiro (em milhões de caixas de 40,8 quilos) Localização pré-determinada das três árvores de monitoramento de queda de frutos. Retirada mensal dos frutos da coroa, separação por florada e contagem dos frutos caídos no chão Árvore derriçada Árvore monitorada Monitoramento de queda de frutos Localização pré- determinada das oito árvores de monitoramento de peso de frutos Copa da árvore vista por cima e dividida em quatro quadrantes. Um fruto por florada é colhido em cada um dos quadrantes e também no centro da árvore. Separação por florada e pesagem dos frutos colhidos Árvore derriçada Árvore monitorada Monitoramento de tamanho de fruto Compilação de dados para apurar o tamanho médio dos frutos por variedade no momento em que foram processados. A coleta destes dados foi realizada individualmente e os mesmos foram compilados sob sigilo. Empresas de suco Citricultores Pesquisa de tamanho de frutos no momento do processamento industrial Variedades Talhões Colhidos até Novembro (percentual) Hamlin, Westin e Rubi......... 98% Outras Precoces.................. 82% Pera Rio............................... 83% Valência e V.Folha Murcha.. 56% Natal.................................... 52% Estima-se que 72% da safra já está colhida Percentual Colhido Reestimativa da safra de laranja 2015/16 Variedades Reestimativa de Dezembro/2015 (valores estimados em Maio e alterados na reestimativa de Dezembro) Árvores produtivas Frutos por árvore na derriça Frutos estimados por caixa Taxa estimada de queda (1.000 árvores) (número) (número) (número) Hamlin, Westin e Rubi......... 28.786 672 276 270 12,12 11 Outras Precoces.................. 7.860 524 237 245 11,91 11 Pera Rio............................... 58.495 398 232 254 15,73 17 Valência e V.Folha Murcha.. 60.006 485 220 229 23,00 20 Natal.................................... 18.979 572 225 230 19,50 20 Média................................... (X) 498 237 245 17,65 17 Total.................................... 174.126 (X) (X) (X) Componentes da previsão Janeiro a Março/2016 (ATUALIZAÇÃO INVENTÁRIO) Março e Abril/2016 (DERRIÇA) 10 de Maio/2016 (PUBLICAÇÃO) Programação do trabalho de campo Inventário e estimativa da safra 2016/17 Inventário de Árvores: Retrato em Março Estimativa de Safra: Cenário em Maio Restimativa de Safra: Cenário em Setembro Restimativa de Safra: Cenário em Dezembro Restimativa de Safra: Cenário em Fevereiro 10/Set 10/Dez 11/Abr11/Fev Fechamento de Safra: Cenário em Abril 10/Mai Disponibilizadas em: www.fundecitrus.com.br Out Nov Jan Mar Agenda de Publicações • Redução da safra de laranja na Flórida e São Paulo • Diminuição da oferta de suco no mundo • Exigência de qualidade da laranja e do suco • Crescimento do mercado de frutas frescas e suco no Brasil • Necessidade de aumento da competitividade • Desafios fitossanitários: Pinta Preta, Cancro e HLB CENÁRIO DA CITRICULTURA Competitividade da citricultura • Produtividade x Custo de Produção - Escolha do Local - Implantação de Pomar - Qualidade da Muda - Variedade e porta-enxerto - Densidade de plantio - Nutrição e Irrigação - Controle Fitossanitário - Gestão da propriedade - Economia de escala • Qualidade da Laranja - Mercado in natura - Suco NFC Produtividade e Custo de Produção DESAFIOS FITOSSANITÁRIOS Importância Reduz a produção em até 80% (em média 50% de queda de frutos); Deprecia a qualidade da fruta; Custo de controle químico é alto (R$325,00 a 735,00 por hectare); O controle é muito lucrativo (Investe R$1,00 e retorna até R$25,00). Pinta Preta Gastos com pulverizações em SP R$105 milhões Avanços Adequação do volume de calda (75 mL de calda/m3 de copa); Ajuste da dose de estrobilurina (2,8 mg de i.a./m3 de copa); Determinação do período de controle (aplicar até abril); Intervalos entre aplicações de estrobilurinas (nunca superior a 42 dias); Foco na redução dos custos e das perdas Importância No sudoeste paulista reduz a produção em até 80% Podridão Floral Avanços Adequação do volume de calda (20 a 50 mL/m3 de copa) Ajuste da dose de triazol + estrobilurina (5,6 + 2,8 mg de i.a./m3 de copa) Chuva por 2-3 dias seguidos, reaplicar fungicida logo em seguida Velocidade de até 7,0 km/h (aumento do rendimentooperacional) Reduzir custos e aumentar rendimento Podridão Floral Novo sistema de previsão desenvolvido CANCRO CÍTRICO 1,8 2,3 3,0 3,7 2,5 4,1 6,3 9,1 3,3 6,6 11,4 17,6 0,1 0,4 1,0 1,4 0 5 10 15 20 25 30 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Ta lh õ e s co n ta m in ad o s (% ) IC inferior Estimado IC superior Real Mudança de cenário e abordagem ~ 6% de talhões contaminados Crescendo (epidemia) 29 Avanços e Desafios • • • Diminui a produtividade • Reduz a longevidade do pomar • Afeta a qualidade da fruta e do suco • Aumenta o custo de produção HLB: Maior Desafio Intensidade de HLB em São Paulo e Flórida 18% 80% Produção da árvore x Severidade do HLB Impacto do HLB na produção na Flórida Antes do HLB Após o HLB Produtividade x Manejo do HLB na Flórida e São Paulo Manejo HLB: - Controle rigoroso do vetor - Eliminação de plantas doentes Manejo HLB: - Baixo controle do vetor - Coquetéis (nutrição) Incidência de 2008 a 2015 Evolução do HLB em São Paulo 0,61 0,89 1,89 3,80 6,95 17,89 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 P er ce nt ua l d e ár vo re s co m s in to m as Levantamento de HLB em São Paulo - 2015 Incidência de HLB: 17,89% 82,11% 9,80% 4,06% 2,64% 1,39% Nivel - 0 Nivel - 1 (25%) Nivel - 2 (50%) Nivel - 3 (75%) Nivel - 4 (100%) Severidade do HLB 42,46% 23,57% 6,81% 4,72% 2,23% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% SUL CENTRO NORTE SUDOESTE NOROESTE Incidência por Setor (2015) P er ce nt ua l d as á rv or es c om s in to m as Levantamento HLB por Setor O que fazer frente ao crescimento do HLB? - Acelerar a curva de aprendizado do manejo do HLB: “Exemplo de sucesso do controle da CVC” - Adoção rigorosa dos “Dez mandamentos do manejo do HLB” Ações do Citricultor SUCESSO DO MANEJO DO HLB DEPENDE DOS DEZ MANDAMENTO -Faixa de borda (100 a 200 m): Plantio paralelo à divisa Plantio adensado Aplicação de sistêmicos (3-4x/ano) Aplicação de contato (7 dias) -Talhões internos Grandes e quadrados (500 x 500 m) Plantio adensado ou não Aplicação de sistêmicos (3-4x/ano) Aplicação de contato (quinzenal) Sistema de Novos Plantios x Estratégia de Controle 24 51 69 82 95 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % d o s p s ilí d e o s o b s e rv a d o s Distância da borda - Expansão da Zona de Alerta (7 regiões) - Criação e liberação massal de Tamarixia radiata - Programa de Transferência de Tecnologia - Pesquisa: Fortalecimento das Parcerias Ações que dependem do Fundecitrus AÇÕES NOS POMARES ABANDONADOS 9.953 HECTARES – 2,02% REGIÕES - ALERTA FITOSSANITÁRIO 2014 – 5 regiões 2015 – 2 regiões Visualização dos dados - Mapas SOBRE O MONITORAMENTO DE PSILÍDEOS “Alta participação ou sincronia dos citricultores no controle regional do psilídeo desfavorece a reinfestação dos talhões tratados, com menor chance de novas infecções” “ A incidência de HLB é função do controle local e regional da doença ” Manejo Regional LABORATÓRIO DE CONTROLE BIOLÓGICO Unidade Fundecitrus e ESALQ Cada unidade capacidade de produção: 60 – 100 mil parasitóides/mês Área de liberação 4000 hectares/ano Projeção do progresso do HLB em SP Evolução do HLB no parque citrícola Meta “A missão é a união do setor e fazer o dever de casa” OBRIGADO
Compartilhar