Buscar

Continue navegando


Prévia do material em texto

Universidade Federal de Goiás 
Escola de Veterinária e Zootecnia 
Departamento de Reprodução Animal 
Eficiência Reprodutiva 
 
 
 
 
Sêmen Sexado 
 
 
 
 
 
Alunos: Érico Eduardo S. Gregório 
Lucas Gabriel Lino de Oliveira Daher 
Rodrigo Gonçalves Nogueira 
Adriano 
Prof. Dr. Benedito Dias de Oliveira Filho 
 
Revisão de Literatura 
 
Sabendo a importância que a seleção do sexo da prole do rebanho tem 
no ponto de vista econômico, em programas de inseminação artificial e 
transferência de embriões, foram desenvolvidas várias pesquisas nos últimos 
30 anos, visando separar, por diferentes técnicas, os cromossomos X e Y no 
esperma, porém somente uma é eficaz, a citometria de fluxo. 
Este processo garante resultados consistentes na inseminação com o 
sêmen sexado, obtendo em média 90% do sexo desejado na separação, 
enquanto a acurácia é satisfatória, a velocidade do processo é baixa, além do 
equipamento ser extremamente caro e requer um especialista treinado para 
garantir uma separação adequada. 
A citometria de fluxo consiste, praticamente, em usar um corante 
fluorescente que se liga ao cromossomo e sua posterior análise um citômetro. 
O cromossomo bovino Y, contém cerca de 3,8% menos material genético que o 
cromossomo bovino X, devido a ligação do cromossomo e o corante os 
espermatozóides pode ser eletrificados com cargas diferentes, separando por 
volta de 300.000 a 400.000 por minuto para cada sexo. 
Apesar dos resultados apresentados na literatura, sobre o uso do sêmen 
sexado, serem inconsistentes, várias pesquisas realizadas com novilhas 
indicam que a taxa de concepção em inseminação artificial usando essa 
tecnologia gira em torno de 70 a 90%, após uso de sêmen convencional. 
Há também o efeito do uso do esperma sexado sobre o melhoramento 
genético, que varia muito e foi citado por Weigel em 2004. Onde, sem o sêmen 
sexado o progresso genético é principalmente realizado pela seleção de uma 
fração pequena dos touros de inseminação artificial, sendo que Van Vleck em 
1981 estimou uma taxa de aproximadamente 15% de melhoria, se o sêmen 
sexado for amplamente disponível. 
O custo da palheta com esperma sexado é maior quando comparado ao 
não-sexado, porém a precisão é alta, a fertilidade normal, comparando aos 
programas de sêmen normal, necessidade de um menor número de animais 
para obter a mesma quantidade de produto, entre outras. Sendo benéfico para 
longo prazo por permitir melhores produtos aos consumidores em um período 
de tempo mais curto em relação ao sêmen não sexado. 
 
 
 
Referências: