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Relatório de Farmacognosia - Introdução a métodos extrativos

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL/MG
Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700 Alfenas/MG. CEP 37130-000
RELATÓRIO PRATICAS DE PROCESSOS EXTRATIVOS l ll lll
Alunos: Maxsuel Ananias Camilo 2015.2.02.018
 Gabriela Cristina da Silva Vitor 2015.2.02.046
INTRODUÇÃO 
Extração é o nome dado a diferentes técnicas que buscam extrair, de plantas, alguma substância desejada. 
Cada uma dessas técnicas tem sua especificidade que permite extrair melhor cada substancia de acordo com as características destas. Existem fatores que interferem numa extração, tais como as características do material vegetal, o seu grau de divisão, o meio extrator e a metodologia utilizada.
As técnicas vistas nas aulas práticas de processos extrativos l ll lll foram:
Infusão 
Decocção 
Maceração 
– Simples
– Com agitação 
– Remaceração
Percolação 
Aparelho de Soxhlet
Hidrodestilação/Arraste por vapor D’ Agua 
	
Processo extrativo
	
Método
	
Sistema
	
Infusão
	
Não exaustivo 
	
Aberto
	
Decocção
	
Não exaustivo
	
Aberto
	
Maceração Simples
	
Não exaustivo 
	
Aberto
	
Maceração com agitação
	
Não exaustivo 
	
Aberto
	
Maceração remaceração
	
Exaustivo a partir de 4x
	
Aberto
	
Percolação
	
Exaustivo
	
Aberto
	
Aparelho de Soxhlet
	
Exaustivo
	
Fechado
	
Hidrodestilação/Arraste
	
Exaustivo
	
Fechado
INFUSÃO: a extração se dá pela permanência, durante certo tempo do material vegetal em água fervente, num recipiente tapado. É aplicável a partes de vegetais de estrutura mole, que devem ser cortadas para que possam ser facilmente penetradas pela água.
DECOCÇÃO: consiste em manter o material vegetal um contato, durante certo tempo com um solvente (água) em ebulição. Seu emprego é restrito, pois muitas substâncias ativas são alteradas pelo aquecimento prolongado e é empregada com materiais vegetais duros de natureza lenhosa.
MACERAÇÃO: designa a operação na qual a extração da matéria-prima vegetal é realizada em recipiente fechado, em temperatura ambiente, durante um período prolongado (horas ou dias), sob agitação ocasional e sem renovação do líquido extrator.
PERCOLAÇÃO: este tipo de operação tem como característica comum a extração exaustiva das substâncias ativas. A droga vegetal moída é colocada em um recipiente cônico ou cilíndrico (percolador), de vidro ou metal, através do qual é feito passar o líquido extrator.
APARELHO DE SOXHLET: utilizado para extrair sólidos com solventes voláteis, exigindo o emprego do aparelho de Soxhlet. Em cada ciclo da operação, o material vegetal entra em contato com o solvente renovado; assim, o processamento possibilita uma extração altamente eficiente. 
HIDRODESTILAÇÃO: Hidrodestilação trata-se do método de extração mais utilizado em escala laboratorial. Nele, a matéria prima vegetal é completamente mergulhada na água, ao contrário do que acontece na destilação a vapor. 
A extração ocorre a uma temperatura inferior a 100°C, o que evita a perda de compostos sensíveis a altas temperaturas, e por isso se torna uma destilação mais lenta e com menor rendimento.
MATERIAIS E MÉTODOS
Infusão – Nesta extração em um becker foi adicionado o material vegetal e o liquido extrator que foi a agua fervente, o Becker foi coberto por papel alumino e deixado esfriar até a temperatura ambiente. 
Então foi filtrado utilizando algodão. 
Decocção – Nesta extração o material vegetal foi fervido juntamente com a agua por 5 minutos tempo esse contado a partir do momento em que agua começou a ferver. Depois foi resfriado em banho de gelo e filtrado utilizando algodão. 
Observou-se que o filtrado da decocção apresentava uma coloração mais escura evidenciando uma maior extração isto é explicado pois os metabólitos ficam por um maior tempo na energia cinética. 
Maceração simples – Nesta extração o pó vegetal foi pesado e transferido para um becker onde foi adicionado EtOH o mesmo foi coberto por papel alumínio e ficou em descanso por 20 minutos, posteriormente foi filtrado utilizando algodão
Percolação – Nesta extração inicialmente o pó vegetal após pesado foi submetido a uma rápida maceração. O percolador foi preparado para receber esta maceração. A preparação ocorreu da seguinte maneira: primeiramente foi colocado um algodão no fundo do percolador, em cima um filtro com papel de filtro em volta, a maceração foi adicionada e empacotada para melhorar a extração e evitar caminhos alternativos para o liquido extrator. 
Aparelho de Soxhlet – Esta técnica inicia -se colocando a amostra num papel de filtro (forma cilíndrica) dentro do Soxhlet. O solvente é aquecido num balão de fundo redondo, originando vapor. O vapor proveniente do solvente aquecido passa para o condensador onde é refrigerado passando ao estado líquido e enchendo o extrator até ao nível do tubo lateral. Ao longo do tempo, o solvente vai arrastando compostos solúveis presentes na amostra e após vários ciclos obtém-se e extrato final.
Resultados e Discussão
Com o processo realizado, percebeu-se que, em relação a infusão, a decocção é mais eficiente resultando em um extrato de cor mais escura que o da infusão já que extrai mais metabólitos o que faz com que a rentabilidade extrativa seja maior, além de facilitar a extração de metabolitos mais difíceis de serem extraídos (como a casca).
Entre as macerações (simples, com agitação e remaceração), a remaceração é a melhor por levar a droga vegetal a exaustão, extraindo quase que por completo os metabolitos, porém é um processo longo e demorado. Já quando comparado com a percolação, conclui-se que a percolação é mais rápida e mais eficiente ou tão eficiente quanto a remaceração, pois também leva a exaustão do produto em um menor período de tempo, com a desvantagem apenas de se utilizar maior quantidade de matéria prima e necessidade de se ter vários percoladores.
Como em laboratório foi realizado apenas a maceração simples e percolação simples, os resultados obtidos evidenciaram que o extrato da percolação ficou muito mais escuro que o da maceração, comprovando-se a teoria.
O aparelho de Soxhlet é mais utilizado para extração de sólidos com solventes voláteis, é um processo que leva a extração também por que o liquido extrator é sempre renovado fazendo com que se gaste menos solvente do que os outros métodos.
Já a hidrodestilação é mais utilizada na extração de óleos essências, onde a matéria prima fica imersa na água que evapora junto com as substâncias voláteis, e por serem imiscíveis, sua separação é facilitada, porém como o processo é realizado em altas temperaturas, há a possibilidade dos metabólitos serem degradados.
Conclusão
Através dos ensaios realizados em laboratório, pode-se concluir que alguns métodos de extração são melhores do que outros, principalmente aqueles em que a droga vegetal é levada à exaustão, porém a escolha do método também deve ser coerente com a matéria prima para que não haja perdas desnecessárias e para que se obtenha um produto final padronizado com alta eficácia.
Toxicidade, Polaridade e Destinação dos Solventes
Água destilada
Polaridade: Polar
Produto não perigoso
Modo de descarte: Pode ser descartado nas pias e esgotos.
Etanol
Possui uma toxicidade aguda quando ingerido, inalado e sobre as cutâneas e é facilmente inflamável.
Modo de descarte: Os resíduos contendo Etanol devem ser armazenados juntamente para posterior descarte adequado final, de acordo com as leis e normas do local.
Polaridade: Polar 
Etanol 70%
É facilmente inflamável, e muito toxico podendo provocar irritação nos olhos grave, defeitos genéticos, danos de fertilidade, e até danos no sistema nervoso central.
Polaridade: Polar
Modo de descarte: Os resíduos contendo Etanol 70% devem ser armazenados juntamente para posterior descarte adequado final, de acordo com as leis enormas do local.
Éter de petróleo
É facilmente inflamável, sendo nocivo para as vias respiratórias, bastante tóxicos para os organismos aquáticos. Quando inalado pode causar sonolência e vertigens.
Polaridade: Apolar
Deve-se queimar em um incinerador químico equipado com purificador de gases, tomando bastante cuidado já que é um solvente altamente inflamável. Seus resíduos devem ser armazenados devidamente e entregues a uma empresa que dará a destinação final adequado para o produto.
Referências bibliográficas
http://www.quimicamoderna.net.br/fispq/FISPQ_113350.pdf
https://www.fca.unicamp.br/portal/images/Documentos/FISPQs/FISPQ-%20Alcool%20Etilico%20Absoluto.pdf 
https://www.fca.unicamp.br/portal/images/Documentos/FISPQs/FISPQ-%20Alcool%20Etilico%20Absoluto.pdf
http://www.oleosessenciais.org/metodos-de-extracao-de-oleos-essenciais/
https://pt.slideshare.net/vanessaracele/mtodos-de-extrao

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