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3 Estruturas de mercado

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3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• A partir da crítica de Sraffa, duas abordagens 
–Teoria dos preços: alternativa à teoria de 
fixação de preços de Marshall, para mercados 
“fora” da concorrência perfeita (Robinson & 
Chamberlain, Hall & Hitch, Sweezy); 
 
–Teoria das estruturas de mercado: entender 
como as condições estruturais de concorrência 
implícitas à cada industria são refletidas na 
fixação de preços. 
1 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Teoria de preços 
–Equívocos teóricos: 
• Ou não escapam do dualismo CP – Monopólio, 
ou; 
• Abandonam a teoria e se concentram no “caso 
a caso”. 
2 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Estruturas de mercado 
– Configuração do mercado  Padrão de 
concorrência  Lucratividade; 
 
–Concorrência não é determinada apenas pela 
capacidade de fixação de preços; preços é a 
variável dependente do nível de concorrência; 
 
–É o “paradigma Estrutura-Conduta-
Desempenho”. 3 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Bain e Barreiras à Entrada 
–Hipóteses do modelo: 
• Firmas maximizam lucros visando o equilíbrio 
da industria, e não só de cada firma em 
particular; 
• Firmas em oligopólio procuram maximizar 
lucro apenas no LP; 
• No LP, maximizam lucros de modo que P > 
custo médio e P < preço competitivo 
– Assim, auferem lucros “anormais” e, ao mesmo tempo, afastam 
potenciais concorrentes do mercado. 4 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Bain e Barreiras à Entrada 
–Hipóteses do modelo: 
• Firmas competem entre si em dois níveis: as já 
estabelecidas na indústria e as potenciais 
entrantes; 
• As estruturas de custo não são homogeneas; 
–Pode-se classificar as firmas segundo sua estrutura 
de custo, das mais favorecidas à menos 
favorecidas; 
–Essa classificação vale tanto para as estabelecidas 
quanto para as entrantes. 5 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Bain e Barreiras à Entrada 
– Tais hipóteses já rompem com o instrumental 
marshalliano (custo marginal, custos 
homogêneos, maximização de lucratividade no 
LP ≠ CP, possibilidade de lucros reais...) 
 
 
6 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Bain e Barreiras à Entrada 
– Definição de Barreira: 
• Capacidade que as empresas oligopolistas 
podem elevar seu preço acima do nível 
competitivo, sem atrair novos concorrentes 
para sua industria. 
 
–Portanto, uma “barreira” pode ser medida 
• Barreira = diferença entre preço e custo médio 
(não confundir com lucro!) 
7 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Bain e Barreiras à Entrada 
– A firma estabelecida mais favorecida (melhor 
estrutura de custo), pode fixar uma barreira 
elevada; 
–A estabelecida menos favorecida (com piores 
estruturas de custo), pode ou não suportar essa 
barreira 
• Se suporta, se mantém na industria (ainda que menos 
favorecida); 
• Se não, sai da industria (e pode se tornar a entrante 
mais favorecida). 
8 
Tipologias de Entrada (Bain) 
Entrada 
Fácil 
• estabelecidas não possuem vantagens de custo significativas 
sobre as entrantes e, por isso, não estabelecem uma 
barreira; 
Entrada 
Ineficazme
nte 
Impedida 
• estabelecidas conseguem maximizar seu lucro no longo 
prazo e fixam preços de modo a impor uma barreira que é 
facilmente rompida pela entrante mais favorecida; 
Entrada 
Eficazmente 
Impedida 
• estabelecidas conseguem maximizar seu lucro no longo 
prazo e fixam preços de modo a impor uma barreira que 
não pode ser rompida nem mesmo pela entrante mais 
favorecida; 
Entrada 
Bloqueada 
• estabelecidas conseguem maximizar seu lucro no longo 
prazo e fixam o preço de modo a impor uma barreira tão 
elevada, que se quer surgem potenciais entrantes no 
mercado. 9 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Bain e Barreiras à Entrada 
– De grande importância é a progressividade no 
nível das barreiras 
• Nos casos extremos, não põe em risco o 
número de participantes da indústria; 
 
• Nos casos intermediários, modifica a 
configuração da industrial. 
10 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Bain e Barreiras à Entrada 
– Origem das vantagens que sustentam as 
barreiras: 
• Vantagem absoluta de custo 
• Vantagem de diferenciação de produtos; 
• Economias de escala 
11 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Bain e Barreiras à Entrada 
– Se o postulado de Sylos for válido... 
• As firmas estabelecidas possuem curva de 
custo em L; 
• Mesmo que uma potencial entrante se 
estabeleça, o já estabelecida mantêm sua 
produção. 
 
–Então as economias de escala se tornam a 
principal origem às barreiras. 
12 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Bain e Barreiras à Entrada 
– Entrada de uma potencial entrante + manutenção 
do nível de produção das já estabelecidas  
superprodução na indústria  queda de preços  
guerra de preços predatória. 
 
– Como há uma estabelecida mais favorecida, ela 
“queima gordura” até eliminar todas as demais 
concorrentes; 
–A entrante, por mais bem favorecida que seja, 
jamais será tão bem favorecida quanto à 
estabelecida. 
13 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Bain e Barreiras à Entrada 
– Logo, se o postulado de Sylos for válido... 
• A entrada seria bloqueada caso as economias 
de escala da estabelecida mais bem favorecida 
fossem grandes. 
 
–Então... 
• Em mercados oligopolizados, o acesso à 
economias de escala é o principal elemento do 
processo concorrencial. 
14 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Conquistas teóricas do modelo de Bain 
– Determinação de preços ocorre no LP, com 
vistas à configuração futura da indústria; 
– O oligopólio possui seus próprios 
instrumentos de definição do padrão de 
competição (com grande destaque às 
economias de escala, mas não só); 
– Concorrência não se resume à fixação de 
preços 
• Preços que maximizem lucros não são a única 
variável relevante. 
15 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Então... 
–Economias de escala  Barreiras à entrada  
Manutenção da estrutura de mercado  
maximização dos lucros no LP. 
• Duas questões: 
–Como ter acesso às economias de escala? 
–Quanto maior o grau de concentração de um 
mercado, maior a lucratividade das empresas 
estabelecidas? 
 
16 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
–A “transitividade” na floresta de Marshall é um 
mito; 
• As empresas pequenas são mais suscetíveis à 
morte que as grandes; 
• As firmas não crescem graças a busca por 
economias de escala. 
17 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
–Três conceitos importantes em Steindl 
• Excesso (e utilização) da capacidade produtiva; 
• Rigidez de preços e margens de lucro; 
• Acumulação interna (às empresas) de lucro. 
18 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
–O modelo: 
• A capacidade ociosa não deve ser explicada em 
termos de economias de escala; 
• A capacidade ociosa é planejada 
deliberadamente para evitar variações na 
lucratividade. 
 
 
 
19 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
–O modelo: 
• Na fase ascendente do ciclo: 
–Firma eleva a produção  não eleva custos  
eleva preços  eleva lucros. 
• Na fase descendente do ciclo: 
–Graças a economias de escala... Produção 
elevada  custos constantes ou decrescentes 
 o preço pode manter-se fixo. 
20 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
–O modelo: 
• Assim...– Excesso de capacidade = preços rígidos, 
mesmo em períodos de queda na 
demanda/produção; 
– A lucratividade não está ligada apenas ao 
preço, mas a capacidade excedente; 
21 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
–O modelo: 
• Assim... 
– A capacidade excedente funciona como uma 
barreira à entrada (economias de escala). 
– CAPACIDADE EXCEDENTE DETERMINA TANTO A 
LUCRATIVIDADE QUANTO A ESTRUTURA DO 
MERCADO. 
22 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
–O modelo: 
• Ou seja... 
–O objetivo da firma é maximizar lucros no LP; 
–Para manter a lucratividade rígida no LP, opera 
com capacidade excedente; 
–Ao mesmo tempo, isso lhe dá permite construir 
barreiras à entrada em seu mercado; 
–Então consegue maximizar lucros no LP, 
mantendo-se em uma estrutura oligopolista; 23 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
– As implicações (macro) do modelo: 
• Firmas são locus de acumulação do capital (em 
nível micro); 
• A acumulação pode ser de dois tipos: 
–Interna: quando as barreiras à entrada são 
baixas e o ingresso da entrante mais favorecida 
é uma possibilidade; 
–Externa: quando as barreiras são elevadas e a 
entrada esta ou impedida ou bloqueada. 24 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
– As implicações (macro) do modelo: 
• Acumulação interna: firma cresce NO mercado; 
• Acumulação externa: firma cresce PARA FORA 
DO mercado, diversificando. 
 
25 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
– As implicações (macro) do modelo: 
• Então, no nível micro: 
–Busca por lucratividade  operação com 
capacidade excedente  acumulação  
ampliação da capacidade excedente (na 
industria original ou em outras); 
26 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
– As implicações (macro) do modelo: 
• No nível macro: 
–Crescimento das empresas oligopolistas (na 
industria original ou em outras)  ampliação 
da capacidade produtiva excedente global  
queda nos investimentos em capital  queda 
no produto global  estagnação econômica 
geral. 
27 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
– As implicações (macro) do modelo: 
• O capitalismo oligopolista tende, 
inevitavelmente, à estagnação; 
28 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
– Aspectos positivos do modelo: 
• Firmas são locus de acumulação do capital 
• Atuam ativamente na determinação da sua 
estrutura de mercado; 
–Nível de lucros, capacidade excedente 
planejada, configuração do mercado são 
pautas concorrenciais mais importantes que 
fixação de preços. 
29 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Steindl (1954) e a capacidade excedente 
– Aspectos positivos do modelo: 
• A conduta competitiva das firmas modifica sua 
industria e a permite crescer; 
• Há implicações macro, das decisões micro. 
30 
• Concentração e Lucratividade (Possas) 
–Em Bain e Sylos-Labini, ha alguma relação 
entre a lucratividade e a concentração? 
– Estudos empíricos (Ver Possas, 1985) são 
inconclusivos. 
 
–Esse é um problema lógico de determinação 
da causalidade 
–X determina Y ou Y determina X? 
 
31 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Concentração e Lucratividade (Possas) 
– Modelos estatísticos baseado em Bain e Sylos-
Labini apresentam grande endogeneidade 
– O modelo de Steindl deixa isso claro! 
32 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
 
33 
Lucratividade 
média 
Padrão de 
acumulação 
Capacidade 
excedente 
Barreiras à 
entrada 
Estrutura 
do 
mercado 
• Concentração e Lucratividade (Possas) 
– Essa é uma “armadilha” dos modelos estáticos 
(Bain e Sylos-Labini incluídos); 
 
– Daí a importância de se abandonar a matriz 
marshalliana em todos os sentidos! 
• Seja no dualismo CP – monopólio, mas 
também em sua estática comparativa. 
34 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
• Concentração e Lucratividade (Possas) 
–Steindl fornece a base para essa tarefa; 
–Fornece ainda a ponte necessária entre a 
analise micro e a macro; 
• A empresa é o organismo de acumulação de 
capital; 
• A concorrência é um processo intrínseco à essa 
lógica. 
35 
3) Estruturas de Mercado 
(Possas, 1985) 
3) Estruturas de Mercado: de 
Steindl à Penrose 
• Fixação de preços não é o ÚNICA ferramenta 
competitiva; 
• Competição = interação estratégica em vários 
níveis; 
• Firmas são locus de acumulação do capital; 
–As mais favorecidas podem acumular tanto 
internamente à indústria, quanto externo à 
esta; 
36 
3) Economia da Diversificação 
(Penrose, 2006) 
• A firma cf Penrose: 
–Organização administrativa que produz bens e 
serviços combinando recursos produtivos 
(próprios ou adquiridos via mercado) em uma 
estrutura hierárquica e planejada; 
 
–Objetiva obter algum lucro, de modo a 
remunerar os investimentos de capital 
realizados por seus controladores; 
37 
3) Economia da Diversificação 
(Penrose, 2006) 
• A firma cf Penrose: 
– Fluxo de lucros estável e perene = acumular 
“oportunidades produtivas” interna e 
externamente; 
– A firma é um organismo vivo, capaz de 
adaptar-se aos desafios que o processo de 
crescimento lhe impõe. 
• Estruturas produtivas e administrativas se 
adaptam e nenhuma firma teme ser “grande 
demais”. 38 
3) Economia da Diversificação 
(Penrose, 2006) 
• O significado da diversificação: 
–“Uma firma diversifica suas atividade 
produtivas toda vez que, sem abandonar 
inteiramente suas antigas linhas de produto, 
ela enceta a produção de novos” (p. 175). 
39 
3) Economia da Diversificação 
(Penrose, 2006) 
• O significado da diversificação: 
–Pode ser: 
• Dentro da área de especialização: novos 
produtos, mesmas tecnologia e/ou mesmo 
mercado; 
• Fora da área de especialização: quando novos 
produtos , novas tecnologias e/ou novos 
mercados 
 
40 
3) Economia da Diversificação 
(Penrose, 2006) 
• Oportunidades à diversificação: 
–Podem ser internas ou externas à firma. 
–As principais são: 
• Pesquisas industriais constantes (investimentos 
em P&D); 
• Base tecnológica avançada; 
• Esforços de venda robustos; 
41 
3) Economia da Diversificação 
(Penrose, 2006) 
• Oportunidades à diversificação: 
–Podem ser internas ou externas à firma. 
–As principais são: 
• Existência de capital; 
• Possibilidade de aquisição e/ou fusão; 
• Efeitos concorrenciais; 
42 
3) Economia da Diversificação 
(Penrose, 2006) 
• Oportunidades à diversificação: 
–Podem ser internas ou externas à firma. 
–As principais são: 
• Estratégia de manutenção da lucratividade em 
mercados sazonais; 
• Integração vertical (à jusante e à montante) e 
coordenação administrativa. 
 
43 
3) Economia da Diversificação 
(Penrose, 2006) 
• Diversificação depende do diferencial de 
lucratividade entre o mercado tradicional e o 
mercado potencial; 
–Quanto maior a diferença, maiores os 
incentivos; 
• Jogo competitivo nos dois mercado define a 
estratégia de diversificação: 
– Investimento em P&D  criação de novos 
produtos  entrada em novos mercados. 44 
3) Economia da Diversificação 
(Penrose, 2006) 
• Jogo competitivo nos dois mercado define a 
estratégia de diversificação: 
– Investimento em P&D  criação de novos 
produtos  entrada em novos mercados; 
–Diferenciação, acesso à economiasde escala, 
fontes preferenciais de matérias primas 
(melhores estruturas de custo)  barreiras à 
entrada 
45 
3) Economia da Diversificação 
(Penrose, 2006) 
• À guisa de conclusão (encaminhamentos): 
– Ênfase nos aspectos tecnológicos e 
adaptativos da firma; 
– A diversificação é parte do processo 
PLANEJADO de acumulação de capital no 
interior da firma; 
– Desmistifica o “futuro sombrio” de Steindl; 
mantêm o legado dinâmico de seu modelo; 
– Abre caminho para leituras “neo-
schumpeterianas”. 
 
46

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