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29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/26 Conceito de Fluxo de caixa São as alterações e ou modificações que influenciam o caixa em qualquer momento. Segundo Marion (2009, 380), “... a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) indica a origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do Caixa em determinado período, e, ainda o Resultado do Fluxo Financeiro" Essa demonstração tem a característica de evidenciar as transações que efetivamente movimentam o caixa. O que poderia ser uma característica controvertida. O registro de movimentações de caixa é muito dinâmico; a demonstração de fluxo de caixa, tal qual as demais demonstrações, é estática, ou seja, reflete um determinado momento ou, mais propriamente dizendo, um determinado saldo disponível e reportado. Portanto, não devemos analisar o fluxo de caixa dessa forma, estática, verticalmente como são apresentados, uma vez que essa não é a realidade das empresas. Objetivo de fluxo de caixa As informações sobre os fluxos de caixa de uma empresa são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações financeiras uma base para avaliar a capacidade da empresa em gerar caixa e valores equivalentes ao caixa e às necessidades da empresa para utilizar esses fluxos. A demonstração de fluxo de caixa propicia aos analistas financeiros uma fonte segura para melhor elaborar seus planejamentos financeiros, como também serve a outros usuários a forma com que a empresa gerou o caixa, ou até mesmo como utilizou os recursos e valores equivalentes ao caixa. A empresa quando utiliza essa demonstração com as demais, supre de forma completa os usuários e, principalmente, os habilitam à avaliação nas mudanças de ativos líquidos de uma empresa e sua estrutura financeira, que podem ser exemplificadas nas questões de liquidez e solvência. E não obstante a esse fato, ainda temos a melhora significativa no conhecimento dos prazos inerentes aos fluxos de caixa, proporcionando adaptação às circunstâncias e às oportunidades. Projeção visando a antecipar sobras de caixa (para aplicar) ou falta de caixa (para financiá-la), por exemplo, com bancos, também é mostrar as aplicações de recursos efetuadas pela empresa no período e quais as fontes de financiamento utilizadas. Sob o ponto de vista analítico, evidenciará o grau de eficiência da administração dos recursos da empresa. Se há aplicações demasiadas em ativos não-operacionais e como a empresa está conseguindo recursos para essas aplicações. Se seus endividamentos são renováveis e se estão crescendo em face de novos investimentos ou em função de valorizações monetárias. Quais as alternativas que a empresa utilizou para solucionar ou agravar o problema financeiro. 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/26 Se uma mudança na política de estocagem ou de crédito teve resultados favoráveis ou desfavoráveis, como também se um determinado ganho de margem de lucro foi realmente benéfico, tendo-se em vista o volume investido em giro. Dessa forma, conseguiremos examinar as habilidades da empresa em gerar lucros futuros para liquidar empréstimo por meio do fechamento tranquilo e contínuo do ciclo de operações da empresa. À medida que o balanço patrimonial é composto de ativos e passivos, estes representam aplicações, que são uso/origens, fontes/recursos. Os fatores mais usuais e que, se não forem analisados com muito rigor, poderão levar a empresa a sérios problemas de desequilíbrio financeiro, são: Insuficiência crônica de caixa; Captação sistemática de recursos através de empréstimos bancários, principalmente de curto prazo; Sensação de esforços desmedidos; Sensação de risco de “quebra” repentina. E que terá como causas básicas os seguintes indicadores: Excesso de investimento em estoques; Aumento do prazo médio de recebimento de vendas; Diminuição do prazo médio de pagamento de compras; Excesso de imobilização; Inflação; Recessão. E, por fim, devemos ilustrar todos os fatores citados com as devidas consequências. A empresa que não estiver atenta a todas as mudanças socioeconômicas nas quais está inserida terá problemas dos mais diversos quanto à sua complexidade: Vulnerabilidade ante as flutuações de mercado; Atrasos no pagamento das obrigações; Tensões internas; Concordata; Falência. O que ocorre com esse movimento é que as empresas começam a buscar os financiamentos para estabilizar o aumento das suas contas a receber com recursos externos, que deveriam ser direcionados a cobrir suas obrigações correntes. São passivos usuais das empresas: Os tributos; Os bancos; Os fornecedores; Os funcionários. O que poderá acarretar as principais faltas de caixa nas empresas são os fatores que mais preocupam os gestores financeiros. E, dentre eles, podemos exemplificar os seguintes: 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/26 Expansão descontrolada das vendas, acima de sua capacidade de comercialização; Insuficiência de capital próprio e utilização do capital de terceiros em proporção excessiva; Aumento exagerado do prazo de faturamento; Necessidade de compras em grande volume; Aumento da inadimplência; Aumento da necessidade de capital de giro em proporção maior do que o aumento do capital circulante líquido; Aumento exagerado do ciclo financeiro; Baixa velocidade da rotação dos estoques; Excessiva distribuição de dividendos. E em resumo a essas causas ou que possam levar a esses perigosos caminhos, teremos o seguinte quadro econômico para identificar: Declínio das vendas; Retração do mercado; Elevação do nível de preços; Concorrência; Aumento da carga tributária; Aumento da inadimplência. Para que possamos sanar essas consequências a ponto de não ter a situação empresarial mais agravada ou que as alternativas não sejam mais cabíveis devido ao prazo/tempo na tomada de decisão tardia, é consenso que existem medidas que poderiam amenizar, sanear parcial ou totalmente para que não chegue a vias da insolvência. São elas: Aumento do capital próprio pela subscrição por parte dos sócios atuais; Aumento do capital próprio pela subscrição e integralização por parte de novos sócios; Redução do ritmo das atividades operacionais; Adequação do nível de operações ao nível de recursos disponíveis; Contenção dos custos e das despesas operacionais; Venda de imobilizados ociosos; Planejamento e controles financeiros. E para que se possa tomar as devidas medidas no intuito de saneamento das dificuldades por parte da empresa em questão, devemos ter a noção exata das dimensões do fluxo de caixa: por exemplo, a curto prazo, deveria corresponder ao controle detalhado de entradas e saídas de caixa geradas durante o período projetado. Enquanto que, a longo prazo, deveríamos analisar e compreender a projeção sintética de todas as entradas geradas pela venda de bens e serviços e das saídas provocadas por custos operacionais e de capital, incluindo projetos de expansão, modernização, localização ou novas instalações fabris. É uma demonstração, sem dúvida nenhuma, com muita objetividade, e, por isso, no conceito de alguns especialistas, leva vantagem sobre as demonstrações legisladas como a Doar e até porque não dizer a DRE. Infelizmente, nem mesmo o caixa é tão objetivo quanto parece ser à primeira vista. Há aspectos controversos sobre os quais inexiste consenso que podem levar a demonstrações completamente diferentes, conforme se adote um ou outro ponto de vista. 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo4/26 E como diz o prof. Eliseu Martins: “O balanço e a demonstração de resultados, se elaborados à luz do custo histórico e na ausência de inflação, são a distribuição lógica e racional ao longo do tempo do fluxo de caixa da empresa” Com esse pensamento, não podemos simplesmente efetuar alguns poucos ajustes na demonstração, transferindo itens que não são caixa para a coluna de caixa, pois o conceito mais puro dessa demonstração é de relatar somente os itens “caixa”, sem que haja a intenção de mostrar uma outra posição que não a real. A demonstração de fluxo de caixa mostra as alterações líquidas que ocorrem na empresa. Objetivos da demonstração do fluxo de caixa Avaliar as alternativas de investimento e controlar ao longo do tempo as decisões importantes que são tomadas na empresa, com reflexos monetários. Usando também como instrumento de verificação das situações presentes e futuras do fluxo de caixa na empresa, posicionando-a para que não chegue a situações de não-liquidez, com a precisão de que não haja excessos monetários de caixa, e, se houver serão devidamente aplicados. As informações constantes dessas demonstrações sempre versarão sobre a capacidade de geração de caixa e de controle dos itens financeiros da empresa. Portanto, ela evidenciará a capacidade financeira de autofinanciamento das operações, deixando sempre para última instância a utilização do sistema bancário, evidentemente para captações de curto prazo. É também informação básica dessa demonstração a evidenciação da capacidade de gerar recursos e expandir o nível de investimento, sempre considerando que as dívidas estarão suficientemente amortizadas, tanto a curto como a longo prazo. A partir da leitura dessa demonstração, poderemos chegar a algumas ponderações, como, por exemplo: Quais as causas das mudanças na situação financeira da empresa?; Em que foi empregado o lucro gerado pelas operações?; Como foi possível a empresa distribuir dividendos após prejuízo sofrido no exercício?; De que forma a empresa consegue manter seus pagamentos em dia se os resultados vêm sofrendo baixas, ou seja, negativos?; Como é financiada a expansão da empresa?; Com que recursos a empresa pode amortizar dívidas a longo prazo?; O que é feito com as receitas de venda de imobilizados?; Os recursos gerados pela empresa são suficientes?; Habilidade da administração?; A política de investimento é adequada?; O nível de tesouraria. Lucro e o Fluxo de Caixa Os rendimentos de uma empresa reportados nas suas demonstrações de resultados podem indicar uma condição saudável de toda a posição financeira. Em consonância a esse fato, as análises dos coeficientes também podem indicar uma condição igual, mesmo assim, essa empresa poderá estar perto de uma falência. E 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/26 um profissional de finanças menos experiente pode até perguntar como ocorre essa situação de total incompatibilidade. A resposta é simples e objetiva somente a leitura do fluxo de caixa poderá identificar realmente o porquê da empresa estar neste aspecto. Vitalidades ou fraquezas financeiras não são identificáveis pela análise de coeficientes de uma demonstração de resultados ou de um balanço patrimonial. Para analisar uma situação financeira de uma empresa e medir sua solvência, temos de separar os conceitos de receitas e despesas dos conceitos de recebimentos e pagamentos em caixa, pois isso permitirá ir ao âmago dos fluxos. Apesar de o caixa e o rendimento estarem intimamente ligados, eles não são, em hipótese alguma, a mesma coisa, haja vista que o rendimento tem a ver com o excedente aos custos incorridos, e muitos eventos poderão ocorrer durante a transferência dos rendimentos em caixa. Um desses eventos poderá ser o aumento do papel, do capital em lucros não distribuídos de uma subsidiária à sua matriz. Sob a óptica do método indireto da demonstração de fluxo de caixa, esse aumento seria adicionado à receita liquida da matriz, como caixa de atividade operacional; quando, na realidade, o fluxo da matriz inclui somente os dividendos pagos em caixa para a matriz pela subsidiária. No mundo econômico, o denominador final e comum a todas as operações é o dinheiro; e a longo prazo, o conceito volta exatamente a uma diferença de riqueza medida em dinheiro. No caso extremo, qual o lucro de uma empresa a longo prazo? É a diferença entre o valor de sua liquidação e os investimentos feitos pelos sócios. Assim, o conceito tradicional de lucro está vinculado, em sua última consequência, ao fluxo financeiro de ponta a ponta entre a empresa e seu proprietário. No caso de inflação, é necessário colocar todos os componentes do fluxo em uma única moeda, corrigindo-se cada investimento feito pelos proprietários e cada lucro distribuído a eles ao longo do tempo. A necessidade de se conhecer continuamente o andamento da vida da entidade exige a elaboração das demonstrações contábeis periódicas. Para isso, o regime de competência produz realocações do fluxo financeiro de forma a ter as confrontações necessárias a uma boa análise da evolução da efetiva rentabilidade e da correta posição financeira de qualquer entidade. O prof. Martins, ainda em seu artigo, conclui: “A demonstração de resultado possui receitas que foram ou serão recebidas na forma de dinheiro, e despesas que foram ou serão pagas da mesma forma. Assim o lucro obrigatoriamente transita pelo caixa da empresa (...) (...), por exemplo, a aquisição de mercadorias a prazo produz o registro do ativo antes do seu desembolso e pode acontecer de esses bens serem baixados antes mesmo do seu respectivo pagamento. Assim, há, sempre, uma diferença no tempo entre o momento em que se registra o lucro com a transação e o efetivo aparecimento, no caixa do respectivo montante. Ainda mais que as vendas podem também ter essa diferença temporal. Mas, inexoravelmente, o lucro bruto transita pelo caixa. Conforme a Norma Internacional de Contabilidade – 7, os fluxos de caixa referentes a juros e dividendos recebidos e pagos devem ser divulgados separadamente. Cada um deles deve ser classificado de uma maneira uniforme de período a período como decorrentes de atividades operacionais. Análise do capital de giro 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/26 Para começar nossa análise de caixa e identificarmos o fluxo de caixa, mais precisamente em uma empresa, devemos visualizar as mudanças do balanço patrimonial, e, mais intimamente, nas contas do ativo e passivo circulante para verificação dos efeitos. Esse componente da análise do fluxo de caixa mede mudança em cada conta dos circulantes, e poderemos conferir a realização de ativos, entre esses: as contas de bancos, contas a receber e estoques; o aumento de capital próprio pode ser usado para aumentar a conta de estoques. A análise do capital de giro identifica a inclusão de recursos de giro adicionais de empréstimos a curto prazo, de lucros líquidos ou de novos investimentos de capital. As mudanças no capital de giro ocorrem pelo movimento das estruturas do balanço patrimonial da empresa. O ciclo de caixa do negócio influencia em grande parte as contas de giro e caixa em bancos. Todos negociantes começam seu fluxo de caixa pelos ciclos operacionais de um determinado ponto. Enquanto o fluxo de caixa progride os serviços, os produtos da empresa são vendidos, geralmente, a crédito. E essas vendas aumentam o ativo circulante, mas só será por algum tempo e, com sorte, é que realmente aumentará seu fluxo, efetivamente cobradas então, essas vendas a crédito aumentarão a conta do caixa, que é chamada de contas a receber. Finalmente, um outro ciclo é iniciado – a cobrança das contas a receber–, às quais retornam documentos de débito em caixa. Enquanto isso, esse ciclo não líquido continua, a empresa requer saldo para pagamento pronto de suas contas. Essa parte do ciclo do fluxo de caixa, são os salários, os impostos, os benefícios e outros. Dessa forma, o que podemos chamar de características da saída são muito mais curtas em relação às entradas. Ao analisar demonstração de fluxo de caixa no capital de giro, o analista deverá pesquisar os sinais de vitalidade do fluxo, tanto quanto os sinalizadores de sua fragilidade. A análise de coeficiente poderá ser muito útil para determinar esses sinais, a saber: Saldos de caixa que têm aumentado em taxas mais rápidas que o crescimento das receitas de vendas, contas a receber, estoques ou contas a pagar do último balanço patrimonial corrente. Saldos de contas a receber e estoques que não têm crescido tanto quanto as taxas de crescimento das vendas. Gastos com capital em ativos permanentes e outros ativos, que estão fundeados por débitos a longo prazo ou capital próprio. Pagamento de dividendos em caixa de lucros (lucros retidos) e não de empréstimos ou vendas ativas. Empréstimos reduzidos a pagamentos de débitos pelo fluxo de caixa internamente gerado. Se esses são bons sinais de que as contas operacionais estão em ordem, e as contrapartidas conseguem se manter em nível satisfatório, também temos o inverso: os alertas aos quais devemos estar atentos para uma variação possivelmente, perigosa, que são: Empréstimos excessivos com linhas de crédito bancárias para financiar estoques e contas a receber com atraso. Agudos decréscimos nas contas de caixa enquanto vendas estão crescendo rapidamente, e as contas a pagar continuam em tendência crescente. Decréscimos líquidos no capital de giro de uma empresa, que está crescendo rapidamente, com aumentos consideráveis no investimento de ativo 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/26 permanente. Venda de ativos ou empréstimos para efetuar pagamentos de dividendos. Usar o fluxo de caixa da economia de impostos e de depreciação para financiar dividendos mais que a reposição de equipamento de capital. Refinanciamento contínuo de débitos de longo prazo durante períodos de perda. Análise do fluxo de caixa A Demonstração de Fluxo de Caixa – DFC, para o usuário externo segrega os itens em três grandes grupos: a. Fluxo das Atividades de Investimentos – originadas de decisões de investimentos de longo prazo em estrutura como máquinas, veículos, terrenos, prédios, normalmente gera fluxo negativo, pois demonstra investimentos para o crescimento, ressalvadas situações pré-falimentares, em que os imobilizados são alienados para saldar dívidas não suportadas pela geração operacional de caixa. b. Fluxo de Atividades de Financiamento – Está relacionado à decisão sobre fontes de financiamento, determinado, portanto, a estrutura de capital da empresa. Exemplos: pagamento de empréstimos, integralização de capital, pagamento de dividendos, captação de empréstimos. Na fase de crescimento o fluxo é positivo, na fase de consolidação este fluxo torna-se normalmente negativo. c. Fluxo de Atividades Operacionais – É um dos indicadores mais importantes de solvência de uma empresa, pois demonstra a capacidade de geração de caixa a partir das atividades operacionais da empresa. ASSAF NETO (2002, p. 56), destaca que o comportamento do fluxo de caixa é influenciado por diversas variáveis, dentre as quais destaca: a. O setor de atuação da empresa; b. O ambiente econômico; c. A fase do ciclo de vida da empresa, e d. A existência de novos projetos de investimentos. O autor afirma ainda que o fluxo de caixa das atividades operacionais pode assumir posições negativas, sem que isso represente um sinal de insolvência, quando a empresa encontra-se na fase inicial do ciclo de vida ou quando fez vultosas inversões em novos projetos que demandam recursos para capital de giro. São apresentados os seguintes indicadores que consubstanciarão as análises do fluxo de caixa. a. Cobertura de dívidas = Fluxo de caixa das operações Passivo Total Valores superiores à unidade permitem inferir que a empresa consegue gerar sem suas operações num exercício, recursos financeiros suficientes para cumprir as dívidas existentes (tanto de curto como de longo prazo), pode-se variar este indicador, substituindo-se o denominador pelo Passivo Circulante ou mesmo os juros apropriados. a. Retorno do patrimônio líquido = Fluxo de caixa das operações Patrimônio Líquido 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/26 Mostra o quanto a empresa consegue obter de caixa por unidade monetária investida pelo capital próprio. Este indicador e o anterior estão relacionados à estrutura de financiamentos da empresa. Portanto, em situações de maior endividamento, o retorno aos acionistas é menor que a cobertura de dívidas. Uma variação da fórmula é a substituição no denominador pelos Dividendos pagos. a. Cobertura de investimentos = Fluxo de caixa das operações Fluxo de Caixa de Investimento Determina se a empresa consegue financiar seus projetos de investimentos com recursos próprios. Isso ocorre quando o indicador é superior à unidade. Quando a cobertura de investimentos é menor que a unidade, a empresa utiliza recursos financeiros, do capital próprio ou de terceiros, para as inversões de longo prazo. Exemplo: Conta Empresa ALFA Empresa BETA FC Operações (4.000.000) 4.000.000 FC Investimentos 2.500.000 (2.500.000) Cobertura Invest. (1.6) (1.6) a. Retorno Total = Fluxo de Caixa das Operações Fluxo de caixa de financiamentos Relaciona a entrada líquida de recursos provenientes do desempenho operacional com o fluxo de financiamento. A análise desse indicador deve ser feita com certo cuidado, uma vez que tanto o denominador quanto o numerador podem assumir valores positivos e negativos. O quadro abaixo demonstra o índice de diversas empresas: Empresa FCOperacional FC Financiamento Retorno Total Empresa 1 10.000 5.000 2,00 Empresa 2 5.000 10.000 0,50 Empresa 3 5.000 (10.000) -0,50 Empresa 4 10.000 (5.000) -2,00 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/26 Empresa 5 (5.000) (10.000) 0,50 Empresa 6 (10.000) (5.000) 2,00 Empresa 7 (5.000) 10.000 -0,50 Empresa 8 (10.000) 5.000 -2,00 Há diferença entre as empresas 1 e 6? e nas demais que têm o mesmo índice de retorno total? Comente. a. Retorno sobre vendas = Fluxo de caixas das operações Vendas Este índice relaciona a geração de caixa pelo volume de vendas. Em outras palavras, quanto a empresa consegue gerar de fluxo de caixa líquido com suas operações para cada unidade de venda. a. Retorno sobre o ativo = Fluxo de caixa das operações Ativo Este índice demonstra quanto é gerado de fluxo de caixa das operações para cada unidade monetária investida no ativo. Uma alternativa mais adequada a esse índice é o retorno do investimento, onde são relacionados o fluxo das operações com o investimento total realizada pela empresa. a. Fluxo sobre lucro = Fluxo de caixa das operações Lucro líquido Este índice pode demonstrar a parcela do lucro que foi realizado financeiramente. A evolução desse indicador pode ajudar a posicionara empresa em seu ciclo de vida. Conforme pode ser visualizado na figura a seguir, a diferença entre o denominador e o numerador desse indicador se altera ao longo da vida da empresa. Na fase inicial, de entrada no mercado, o valor do fluxo de caixa tende a ser menor que o prejuízo líquido. O resultado contábil tende a reagir mais rapidamente na fase de crescimento, quando se torna positivo. Na fase seguinte, de maturidade, geralmente o fluxo de caixa as operações são superioras ao lucro líquido. Dessa forma, o índice fluxo sobre o lucro pode apresentar um indício de que a empresa atingiu a maturidade em seu negócio. Análise do fluxo de caixa A Demonstração de Fluxo de Caixa – DFC, para o usuário externo segrega os itens em três grandes grupos: a. Fluxo das Atividades de Investimentos – originadas de decisões de investimentos de longo prazo em estrutura como máquinas, veículos, terrenos, prédios, normalmente gera fluxo negativo, pois demonstra investimentos para o crescimento, ressalvadas situações pré-falimentares, em que os imobilizados são alienados para saldar dívidas não suportadas pela geração operacional de caixa. 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/26 b. Fluxo de Atividades de Financiamento – Está relacionado à decisão sobre fontes de financiamento, determinado, portanto, a estrutura de capital da empresa. Exemplos: pagamento de empréstimos, integralização de capital, pagamento de dividendos, captação de empréstimos. Na fase de crescimento o fluxo é positivo, na fase de consolidação este fluxo torna-se normalmente negativo. c. Fluxo de Atividades Operacionais – É um dos indicadores mais importantes de solvência de uma empresa, pois demonstra a capacidade de geração de caixa a partir das atividades operacionais da empresa. ASSAF NETO (2002, p. 56), destaca que o comportamento do fluxo de caixa é influenciado por diversas variáveis, dentre as quais destaca: a. O setor de atuação da empresa; b. O ambiente econômico; c. A fase do ciclo de vida da empresa, e d. A existência de novos projetos de investimentos. O autor afirma ainda que o fluxo de caixa das atividades operacionais pode assumir posições negativas, sem que isso represente um sinal de insolvência, quando a empresa encontra-se na fase inicial do ciclo de vida ou quando fez vultosas inversões em novos projetos que demandam recursos para capital de giro. São apresentados os seguintes indicadores que consubstanciarão as análises do fluxo de caixa. a. Cobertura de dívidas = Fluxo de caixa das operações Passivo Total Valores superiores à unidade permitem inferir que a empresa consegue gerar sem suas operações num exercício, recursos financeiros suficientes para cumprir as dívidas existentes (tanto de curto como de longo prazo), pode-se variar este indicador, substituindo-se o denominador pelo Passivo Circulante ou mesmo os juros apropriados. a. Retorno do patrimônio líquido = Fluxo de caixa das Operações Patrimônio líquido Mostra o quanto a empresa consegue obter de caixa por unidade monetária investida pelo capital próprio. Este indicador e o anterior estão relacionados à estrutura de financiamentos da empresa. Portanto, em situações de maior endividamento, o retorno aos acionistas é menor que a cobertura de dívidas. Uma variação da fórmula é a substituição no denominador pelos Dividendos pagos. a. Cobertura de investimentos = Fluxo de caixa das operações Fluxo de caixa de investimentos Determina se a empresa consegue financiar seus projetos de investimentos com recursos próprios. Isso ocorre quando o indicador é superior à unidade. Quando a cobertura de investimentos é menor que a unidade, a empresa utiliza recursos financeiros, do capital próprio ou de terceiros, para as inversões de longo prazo. 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 11/26 O que está errado? Conta Empresa ALFA Empresa BETA FC Operações (4.000.000) 4.000.000 FC Investimentos 2.500.000 (2.500.000) Cobertura Invest. (1.6) (1.6) a. Retorno Total = Fluxo de caixa das operações Fluxo de caixa de financiamentos Relaciona a entrada líquida de recursos provenientes do desempenho operacional com o fluxo de financiamento. A análise desse indicador deve ser feita com certo cuidado, uma vez que tanto o denominador quanto o numerador podem assumir valores positivos e negativos. O quadro abaixo demonstra o índice de diversas empresas: Empresa FCOperacional FC Financiamento Retorno Total Empresa 1 10.000 5.000 2,00 Empresa 2 5.000 10.000 0,50 Empresa 3 5.000 (10.000) -0,50 Empresa 4 10.000 (5.000) -2,00 Empresa 5 (5.000) (10.000) 0,50 Empresa 6 (10.000) (5.000) 2,00 Empresa 7 (5.000) 10.000 -0,50 Empresa 8 (10.000) 5.000 -2,00 Há diferença entre as empresas 1 e 6? e nas demais que têm o mesmo índice de retorno total? Comente. 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 12/26 a. Retorno sobre vendas = Fluxo de caixa das operações Vendas Este índice relaciona a geração de caixa pelo volume de vendas. Em outras palavras, quanto a empresa consegue gerar de fluxo de caixa líquido com suas operações para cada unidade de venda. a. Retorno sobre ativo = Fluxo de caixa das operações Ativo Este índice demonstra quanto é gerado de fluxo de caixa das operações para cada unidade monetária investida no ativo. Uma alternativa mais adequada a esse índice é o retorno do investimento, onde são relacionados o fluxo das operações com o investimento total realizada pela empresa. a. Fluxo sobre lucro = Fluxo de caixa das operações Lucro líquido Este índice pode demonstrar a parcela do lucro que foi realizado financeiramente. A evolução desse indicador pode ajudar a posicionar a empresa em seu ciclo de vida. Conforme pode ser visualizado na figura a seguir, a diferença entre o denominador e o numerador desse indicador se altera ao longo da vida da empresa. Na fase inicial, de entrada no mercado, o valor do fluxo de caixa tende a ser menor que o prejuízo líquido. O resultado contábil tende a reagir mais rapidamente na fase de crescimento, quando se torna positivo. Na fase seguinte, de maturidade, geralmente o fluxo de caixa as operações são superioras ao lucro líquido. Dessa forma, o índice fluxo sobre o lucro pode apresentar um indício de que a empresa atingiu a maturidade em seu negócio. a. Taxa de queima = Fluxo de caixa das operações Capital Circulante líquido (Onde o fluxo de caixa das operações < 0) Apesar de esse indicador ser utilizado somente para situações onde o fluxo de caixa gerado pelas operações é negativo, mensura em quanto tempo o CCL será consumido pelo fluxo negativo de caixa operacional. Se a taxa de queima for de 1, isso significa que em um exercício social o CCL será queimado pelo desempenho operacional negativo da empresa. i. Índice de liquidez e caixa = Disponível t-1 + Operações Passivo Circulante Oneroso t-1 Esse índice relaciona o disponível existente no período anterior mais o fluxo de caixa as operações com as dívidas onerosas da empresa que serão pagas no exercício. Quando esse índice é crescente, demonstra um aumento na liquidez da empresa. Situações em que o valor é negativo denotam que aempresa não possui liquidez suficiente para pagar suas dívidas de curto prazo. a. Taxa de queima = Fluxo de caixa das operações Capital Circulante líquido (onde fluxo de caixa das operações <0) Apesar de esse indicador ser utilizado somente para situações onde o fluxo de caixa gerado pelas operações é negativo, mensura em quanto tempo o CCL será consumido pelo fluxo negativo de caixa operacional. Se a taxa de queima for de 1, 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 13/26 isso significa que em um exercício social o CCL será queimado pelo desempenho operacional negativo da empresa. i. Índice de liquidez e caixa = Disponível t-1 + FC Operações Passivo Circulante Oneroso t-1 Esse índice relaciona o disponível existente no período anterior mais o fluxo de caixa as operações com as dívidas onerosas da empresa que serão pagas no exercício. Quando esse índice é crescente, demonstra um aumento na liquidez da empresa. Situações em que o valor é negativo denotam que a empresa não possui liquidez suficiente para pagar suas dívidas de curto prazo. EBITDA – Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization O EBITDA representa o potencial de geração genuinamente operacional de caixa que o ativo operacional de uma empresa é capaz de produzir, antes inclusive de considerar o custo de qualquer capital tomado emprestado. Não corresponde ao efetivo fluxo de caixa físico já ocorrido no período porque parte das vendas pode não estar recebida e parte das despesas pode não estar paga. Assim que recebidas todas as receitas e pagas todas as despesas, esse é o valor de caixa produzido pelos ativos, antes de computadas as receitas e as despesas financeiras (juros), impostos (sobre o lucro), a depreciação, a amortização e a exaustão. É determinado pela soma do lucro operacional (antes do IR) e das despesas não desembolsáveis (depreciação/amortização). É um indicador financeiro equivalente ao Fluxo de Caixa, evidenciando a capacidade da empresa em remunerar os credores e acionistas. O EBITDA concentra informações no operacional e na capacidade da empresa em gerar caixa. Essa é a principal razão para a exclusão das receitas e despesas financeiras (juros pagos a credores), posto que não apresentam vínculos com a atividade, embora sejam muitas vezes inevitáveis ao fomento da atividade. Além do mais, o EBITDA exclui do seu efeito – apesar de serem itens operacionais, não impactam diretamente o fluxo de caixa – depreciação, exaustão e amortização. Modelo simplificado – EBITDA (+ ) Receita Bruta ( - ) Deduções e impostos ( = ) Receita Líquida ( - ) Custos ( = ) Lucro Bruto ( - ) Despesas Operacionais ( = ) Lucro Operacional (+/-) Receitas / Despesas Financeiras ( = ) Resultado EBITDA 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 14/26 EBITDA - COMO CALCULAR? Um indicador financeiro bastante utilizado pelas empresas de capital aberto e pelos analistas de mercado é o chamado EBITDA, cujo conceito ainda não é claro para muitas pessoas. A sigla corresponde a “Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization”, ou seja, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. CONCEITO Em linhas gerais, o EBITDA representa a geração operacional de caixa da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos. Difere do EBIT, conhecido como o lucro na atividade, no que se refere à depreciação e amortização, pois o EBIT considera estes efeitos contábeis. A utilização do EBITDA ganha importância, porque analisar apenas o resultado final da empresa (lucro ou prejuízo) muitas vezes tem sido insuficiente para avaliar seu real desempenho em um dado período, já que muitas vezes é influenciado por fatores difíceis de serem mensurados. CÁLCULO DO EBITDA Um primeiro passo é calcular o lucro operacional, que, de acordo com o critério utilizado no Brasil, é obtido como a subtração, a partir da receita líquida, do custo das mercadorias vendidas (CMV), das despesas operacionais e das despesas financeiras líquidas (despesas menos receitas com juros e outros itens financeiros). Vale lembrar que a definição de lucro operacional em boa parte do mundo exclui o resultado financeiro. Já para calcular o EBITDA, é preciso somar do lucro operacional a depreciação e amortização inclusas no CMV e nas despesas operacionais. Isso porque essas contas não representam saída de caixa efetiva no período. Em resumo, a depreciação de um equipamento quantifica a perda de sua capacidade produtiva graças ao uso ou tempo, e, portanto, a perda de seu valor para a empresa. Essa perda, vale ressaltar, é apenas econômica e não financeira, ou seja, não há um desembolso efetivo do recursos no período. Outra conta que deve ser acrescentada no EBITDA é a despesa financeira líquida, que foge do escopo de análise do indicador, ou seja, de efetivo desempenho operacional. Assim, para o cálculo do EBITDA, adicionam-se os juros, depreciação e amortização ao Lucro Operacional Líquido antes dos impostos. Vale lembrar que muitas empresas já publicam diretamente o indicador, que não é de divulgação obrigatória de acordo com as regras da CVM. Isso tende a facilitar a análise, embora muitos analistas critiquem as diferentes metodologias adotadas, principalmente em relação a itens extraordinários. APLICAÇÃO DO EBITDA O indicador pode ser utilizado na análise da origem dos resultados das empresas e, por eliminar os efeitos dos financiamentos e decisões contábeis, pode medir com mais precisão a produtividade e a eficiência do negócio. Como percentual de vendas, pode ser utilizado para comparar as empresas quanto à eficiência dentro de um determinado segmento de mercado. Além disso, 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 15/26 a variação do indicador de um ano em relação a outro mostra aos investidores se uma empresa conseguiu ser mais eficiente ou aumentar sua produtividade. Por outro lado, como ressalva, vale lembrar que o EBITDA pode dar uma falsa idéia sobre a efetiva liquidez da empresa. Além disso, o indicador não considera o montante de reinvestimento requerido (pela depreciação), fator especialmente crítico nas empresas que apresentam ativos operacionais de vida curta. Assim, o EBITDA é um indicador financeiro muito relevante, mas que deve ser utilizado combinado com outros indicadores de desempenho para fornecer uma visão mais apropriada da performance da empresa. Ainda assim, é certamente o mais acompanhado pelos analistas e acaba ganhando bastante importância também na análise de crédito e nos múltiplos de avaliação de empresas. Em determinado cenário, uma empresa pode apresentar um EBITDA verdadeiramente “astronômico” e nem sequer ter dinheiro para pagar os salários (basta que tenha vendido a clientes que não pagam, ou que tenha efetuado avultados investimentos). Isto deve-se ao fato deste indicador analisar somente as contas de resultado, não se importando com a movimentação patrimonial. Exercício 1: A empresa SOLICON S/A está estudando seu ciclo operacional e financeiro. Sabe-se que o prazo de estocagem de suas matérias-primas é de 45 dias, sendo que os fornecedores dão um prazo de 30 dias para o pagamento das duplicatas. A produção demanda normalmente um prazo de 30 dias, permanecendo os produtos acabados estocados 15 dias à espera das vendas. A política de vendas da empresa adota um prazo de recebimento de 60 dias.Diante dessas informações, determine o ciclo operacional e financeiro da empresa: A) ciclo financeiro = 150 dias ciclo operacional = 120 dias B) ciclo financeiro = 90 dias ciclo operacional = 120 dias C) ciclo financeiro = 120 dias ciclo operacional = 150 dias 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 16/26 D) ciclo financeiro = 60 dias ciclo operacional = 90 dias E) ciclo financeiro = 90 dias ciclo operacional = 60 dias O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: A) ESTUDAR B) ESTUDAR C) ESTUDAR Exercício 2: Considere o Balanço Patrimonial abaixo: Receita Bruta 400.000,00 (-) ded. De vendas (50.000,00) (=) Receita líquida 350.000,00 (-) CMV (150.000,00) Lucro Bruto 200.000,00 (-) desp. Vendas (20.000,00) (-) desp. adm. ( 40.000,00) (-) desp. Fin. Líq. ( 25.000,00) (=) lucro operacional 115.000,00 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 17/26 (+) rec. não operacionais 500,00 (=) Lucro antes do IR 115.500,00 (-) IR e CSLL 39.270,00 (=) lucro líquido 76.230,00 Por meio do Balanço Patrimonial acima calcule o EBITDA e a margem do EBITDA: A) EBITDA = R$ 150.000,00 Margem do EBITDA = 36,25% B) EBITDA = R$ 160.000,00 Margem do EBITDA = 42,75% C) EBITDA = R$ 145.000,00 Margem do EBITDA = 41,43% D) EBITDA = R$ 155.000,00 Margem do EBITDA = 43,41% E) EBITDA = R$ 155.000,00 Margem do EBITDA = 43,41% O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 18/26 A) ESTUDAR B) ESTUDAR C) ESTUDAR Exercício 3: Com base no DRE calcule o EBITDA da empresa e a margem do EBITDA: Receita Bruta 800.000,00 (-) deduções de vendas (100.000,00) (=) receita líquida 700.000,00 (-) CMV (300.000,00) (=) Lucro bruto 400.000,00 (-) desp. de vendas ( 40.000,00) (-) desp. adm. ( 80.000,00) (-) desp. Financeira (50.000,00) (=) lucro operacional 230.000,00 (+) rec. não operacionais 1.000,00 (=) Lucro antes do IR 231.000,00 (-) IR e CSLL (78.540,00) (=) LLE 152.460,00 A) EBITDA = R$ 280.000,00 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 19/26 margem de EBITDA = 35% B) EBITDA = R$ 290.000,00 margem de EBITDA = 36,25% C) EBITDA = R$ 240.000,00 margem de EBITDA = 34,28% D) EBITDA = R$ 290.000,00 margem de EBITDA = 36,25% E) EBITDA = R$ 290.000,00 margem de EBITDA = 41,43% O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: A) ESTUDAR B) ESTUDAR C) ESTUDAR D) ESTUDAR E) ESTUDAR Exercício 4: Com base na DFC abaixo, responda a questão a seguir. FCAO Lucro Líquido 2.500 (+) Depreciação 2.500 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 20/26 (-) Aumento do saldo da conta Clientes (1.000) (-) Aumento do saldo da conta Estoques (900) (+) Aumento do saldo da conta Fornecedores 2.000 (+) Aumento do saldo da conta Salários a Pagar 300 (+) Aumento do saldo da conta Despesas a Pagar 500 (=) Caixa gerado nas atividades operacionais 5.900 FCAI Aquisição de Imobilizado (300) (=) Caixa consumido nas atividades de investimento (300) FCAF Amortização de empréstimo (4.300) Aumento de Capital 1.000 Pagamento de Dividendos (1.000) (=) Caixa consumido nas atividades de financiamento (4.300) Variação de equivalente-caixa 1.300 (+) Equivalente-caixa em X1 3.100 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 21/26 (=) Equivalente-caixa em X2 4.400 O Valor da Geração Bruta de Caixa? A) $ 5.900 B) $ 1.300 C) $ 5.000 D) $ 2.500 E) $ 900 O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: A) ESTUDAR B) ESTUDAR C) ESTUDAR Exercício 5: Caso uma empresa tenha o CGO de $ 15.000 e um ativo total e $ 75.000, pagando $ 5.000 de juros por ano. Assinale a alternativa correta: A) A empresa trabalha 3 meses para gerar caixa relativo aos juros da empresa e leva 4 anos em média para converter o seu equivalente a ativo em caixa B) 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 22/26 A empresa trabalha 5 meses para gerar caixa relativo aos juros da empresa e leva 5 anos em média para converter o seu equivalente a ativo em caixa C) A empresa trabalha 4 meses para gerar caixa relativo aos juros da empresa e leva 5 anos em média para converter o seu equivalente a ativo em caixa. D) A empresa trabalha 3 meses para gerar caixa relativo aos juros da empresa e leva 5 anos em média para converter o seu equivalente a ativo em caixa E) A empresa trabalha 4 meses para gerar caixa relativo aos juros da empresa e leva 4 anos em média para converter o seu equivalente a ativo em caixa. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: A) ESTUDAR B) ESTUDAR C) ESTUDAR Exercício 6: Através do índice de nível de recebimento das vendas da empresa PMLK tenha sido em 2014 = 0,72 e em 2015 = 0,81. Podemos afirmar que: A) A empresa melhorou sua política de crédito de cobrança 12,5% B) A empresa melhorou a sua avaliação perante os concorrentes C) A empresa começou a ter mais direitos a receber do que vendas a vista em 2015 D) A empresa melhorou o seu nível de geração de caixa devido o aumento das vendas 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 23/26 E) A empresa melhora a cobertura de juros devido ter ampliado o caixa equivalente caixa da empresa O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: A) ESTUDAR Exercício 7: Através dos seguintes dados da empresa PMLK, calcule a capacidade de novos investimentos e analise: CGO = $ 5.000 Caixa Gerado nas Operações após Operações Financeiras = $ 7.000 Imobilizado de 2014 = $ 150.000 Imobilizado de 2015 = $ 154.000 A) A empresa fez novos financiamentos, já que a amortização dos empréstimos absorveu 57,14% do caixa líquido após a remuneração ao capital B) A empresa fez novos investimentos do imobilizado de $ 4.000 mas não precisou de financiamento para aquisição dos mesmos, comprou com recursos próprios C) A empresa fez novos investimentos no imobilizado, mas devido não saber a datas de aquisição dos imobilizados anteriores não podemos identificar o valor de depreciação acumulada e assim analisar a capacidade de novos investimentos. D) A empresa fez novos financiamentos, já que a amortização dos empréstimos absorveu 42,85% do caixa líquido após a remuneração ao capital 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 24/26 E) A empresa fez novos financiamentos, já que a amortização dos empréstimos absorveu 27,14% do caixa líquido após a remuneração ao capital O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: A) ESTUDAR B) ESTUDAR C) ESTUDAR D) ESTUDAR Exercício 8: Com base na DFC abaixo, responda a questão. FCAO Lucro Líquido 2.500(+)Depreciação 2.500 (-) Aumento do saldo da conta Clientes (1.000) (-) Aumento do saldo da conta Estoques (900) (+) Aumento do saldo da conta Fornecedores 2.000 (+) Aumento do saldo da conta Salários a Pagar 300 (+) Aumento do saldo da conta Despesas a Pagar 500 (=) Caixa gerado nas atividades operacionais 5.900 FCAI 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 25/26 Aquisição de Imobilizado (300) (=) Caixa consumido nas atividades de investimento (300) FCAF Amortização de empréstimo (4.300) Aumento de Capital 1.000 Pagamento de Dividendos (1.000) (=) Caixa consumido nas atividades de financiamento (4.300) Variação de equivalente-caixa 1.300 (+) Equivalente-caixa em X1 3.100 (=) Equivalente-caixa em X2 4.400 Qual o valor do indicador de cobertura de dívidas, sabendo-se que o passivo total da empresa é de 4.500: A) 0,4069, a empresa não consegui cumprir as dividas existentes B) 1,0227, a empresa consegui cumprir as dívidas existentes C) 1,3111, a empresa consegui cumprir as dívidas existentes D) 0,9556, a empresa não consegui cumprir as dívidas existentes E) 29/11/2017 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 26/26 1,2221, a empresa consegui cumprir as dívidas existentes O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: A) ESTUDAR B) ESTUDAR B) ESTUDAR C) ESTUDAR
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