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AÇÃO PENAL

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Observações de Questoes: ação Penal 
Se ligue na diferença entre os verbos : 
Ação Penal Publica condicionada :
Ministro da Justiça REQUISITA( Na Ação penal nao é uma ordem);
 O particular ou representante REPRESENTAM. 
O titular da ação PENAL PUBLICA é o MP. Logo, ele quem oferece a DENUNCIA ao JUIZ.
O titular da ação PENAL PRIVADA é a vitima. Logo, ele quem oferece a QUEIXA-CRIME ao juiz. 
Sobre a ação penal, é correto afirmar:
Top of Form
  a)
Nos crimes de ação penal privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza ou do Ministério Público, nomeará Defensor Público para promover a ação penal.
  b)
Na ação penal pública condicionada à representação do ofendido, a retratação poderá ser realizada impreterivelmente até o recebimento da denúncia.
  c)
No caso de ação penal privada subsidiária da pública, o prazo decadencial para o ofendido exercer o seu direito de queixa será contado do dia em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
  d)
Nos crimes de ação penal pública incondicionada, o prazo para o Ministério Público oferecer denúncia é de 10 (dez) dias, se o réu estiver preso, e de 30 (trinta) dias, se estiver solto.
  e)
Na ação penal privada, havendo mais de um autor do crime, caberá ao ofendido a escolha de exercer o direito de queixa contra aquele que melhor lhe aprouver.
Bottom of Form
Resposta: C
a)  Art. 32. Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomeará ADVOGADO para promover a ação penal.
.
b)  Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, DECAIRÁ no direito de queixa ou de REPRESENTAÇÃO, se NÃO O EXERCER dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, .(....)
.
c)  Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, DECAIRÁ no direito de QUEIXA ou de REPRESENTAÇÃO, se NÃO O EXERCER dentro do prazo de seis meses (...) no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
  Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
.
d ) Ação penal : 
publica incondicionada => 5 dias (PRESO) /    15 dias (SOLTO)
condicionada =>  Ministro da Justiça = decai após o prazo prescricional do CRIME
condicionada =>  Representação do OFENDIDO = 6 meses Privada subsidiária da pública =>6 meses após a inércia(nao oferecimento da denuncia)
Conclusão do Inquérito Policial  =>10 dias (PRESO)  /  30 dias (SOLTO)
Lembrete : o prazo pro oferecimento da Ação Penal Pl. Inc. É metade do IP.
 Em ambos, o prazo é contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial.
e)   art. 48 e 49, CPP
Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
  Art. 49. A RENÚNCIA ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a TODOS SE ESTENDERÁ.
Top of Form
Retratação = antes do oferecimento da denuncia
Perdao = até o transito em julgadoBottom of Form
Na ação penal privada, o perdão
Top of Form
  a)
poderá ser concedido até o trânsito em julgado da sentença condenatória.
  b)
concedido a um dos querelados não aproveitará os demais.
  c)
produzirá efeito em relação ao querelado que o recusar.
  d)
somente poderá ser expresso, por meio de declaração assinada pelo ofendido.
  e)
não poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.
Gabarito A - 
 Art. 55. O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.
  Art. 56. Aplicar-se-á ao perdão extraprocessual expresso o disposto no art. 50.
  Art. 57. A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de prova.
  Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.
  Parágrafo único. Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade.
  Art. 59. A aceitação do perdão fora do processo constará de declaração assinada pelo querelado, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais.
Na ação penal privada subsidiária da pública, o prazo para o ofendido ou seu representante legal ingressar com a queixa é de :
Top of Form
  a)
quinze dias, contados do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
  b)
seis meses, contados da sua intimação da remessa do inquérito policial ao juízo competente.
  c)
seis meses, contados da data em que tomou conhe- cimento do fato delituoso.
  d)
quinze dias, contados da sua intimação da remessa do inquérito policial ao juízo competente.
  e)
seis meses, contados do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
Bottom of Form
Gabarito: E
 
CPP, Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29 [ação penal privada subsidiária da pública], do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
 
CPP, Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
Em relação à ação penal de iniciativa privada, é correto afirmar que 
Top of Form
  a)
o perdão não poderá ser aceito por procurador, ainda que este tenha poderes especiais.
  b)
salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia do fato tido como criminoso.
  c)
o querelante não poderá desistir da ação penal.
  d)
não se admite a renúncia tácita.
  e)
as fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.
Alternativa A- Incorreta. Artigo 55/CPP. "O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais".
Alternativa B- Incorreta. Artigo 38/CPP. "Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime,ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia".
Alternativa C- Incorreta. A desistência é possível em razão de um dos princípios norteadores da ação penal privada, a saber, o da disponibilidade. Entende-se que, no caso de desistência, há perdão implícito, que implica em extinção da punibilidade.
Alternativa D- Incorreta. Artigo 56/CPP. "A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de prova".
Alternativa E- Correta! Redação do artigo 37/CPP. "As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem, ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes".
No tocante à ação penal, é INCORRETO afirmar que
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  a)
a representação será irretratável, depoisde oferecida a denúncia.
  b)
no caso de morte do ofendido, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
  c)
será admitida ação privada nos crimes de ação pública, caso o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial.
  d)
o ofendido, ou seu representante legal, em regra decairá do direito de queixa ou de representação se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime.
  e)
o Ministério Público não poderá desistir da ação penal.
Letra A: CORRETA. Conforme artio 25, CPP: a representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
 
Letra B: CORRETA. conforme artigo 31, CPP: no caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
 
Letra C: ERRADA. A figura da ação penal privada subsidiária da pública não tem lugar quando o órgão ministerial entender ser caso de arquivamento, mas, nos termos do artigo 29, CPP, quando houver inércia do Ministério Público. O referido artigo dispõe que será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
 
Letra D: CORRETA. Conforme artigo 38, CPP: salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
 
Letra E: CORRETA. Um dos princípios regentes da ação penal pública é o princípio da indisponibilidade, que é corolário do princípio da legalidade. Este princípio dispõe que o Ministério Público, como representante do Estado-acusação, não pode dispor da ação penal que haja proposto. Ele encontra respaldo nos artigos 42 e 576, do CPP.
NÃO ocorre perempção da ação penal de iniciativa privada
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  a)
quando o querelado aceitar o perdão.
  b)
quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo.
  c)
quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 (trinta) dias seguidos.
  d)
quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente.
  e)
quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.
alternativa  A
CPP, art. 60:
"Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, 
considerar-se-á perempta a ação penal:
 
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do 
processo durante 30 dias seguidos;
 
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não 
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, 
qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
 
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a 
qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de 
condenação nas alegações finais;
 
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar 
sucessor."
Lembrando que a perempção só é admitida em casos de ação penal privada exclusiva ou personalíssima. Na queixa subsidiária (ação penal privada subsidiária) não ocorre a perempção, pois deve o MP retomar a titularidade da ação. É a chamada ação penal indireta.
No tocante à denúncia, de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que
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  a)
estando o réu preso, o prazo para seu oferecimento é de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial.
  b)
deverá, necessariamente, estar acompanhada de inquérito policial.
  c)
se o réu estiver solto ou afiançado, o prazo para seu oferecimento é de 15 dias.
  d)
deverá conter a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, e a qualificação do acusado, sendo indispensáveis a classificação do crime e o rol de testemunhas.
  e)
será rejeitada quando o juiz verificar a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato.
a) estando o réu preso, o prazo para seu oferecimento é de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial.
FALSO - Art. 46.  O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.
 b) deverá, necessariamente, estar acompanhada de inquérito policial.
FALSO – Art. 39, § 5o  O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.
 c) se o réu estiver solto ou afiançado, o prazo para seu oferecimento é de 15 dias.
VERDADEIRO - Art. 46.  O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.
 d) deverá conter a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, e a qualificação do acusado, sendo indispensáveis a classificação do crime e o rol de testemunhas.
FALSO - Art. 41.  A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.logo, as testemunhas sao facultadas.
 e) será rejeitada quando o juiz verificar a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato.
FALSO - Art. 395.  A denúncia ou queixa será rejeitada quando I - for manifestamente inepta; II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.
  Art. 397.  Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; 
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Da aplicação do princípio da indisponibilidade da ação penal decorre que 
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  a)
o Ministério Público não pode pedir absolvição em alegações finais ou debates em audiência. 
  b)
o pedido de arquivamento de inquérito policial pelo Ministério Público estará limitado às hipóteses em que se verifique causa de exclusão da ilicitude. 
  c)
o Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto. 
  d)
o Ministério Público de segundo grau vincula seu parecer às razões de recurso apresentadas pelo Ministério Público de primeiro grau.
  e)
haverá sempre o dever legal de recorrer pelo Ministério Público de decisão absolutória. 
Letra C
CPP, Art. 576.  O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto.
Sobre a ação penal, é correto afirmar que
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  a)
a ação penal de iniciativa privada, subsidiária da pública,pode ser intentada por qualquer do povo quando o requerimento de arquivamento, formulado pelo Ministério Público, não for acolhido pelo juiz. 
  b)
no caso de ação penal pública condicionada, a representação é retratável até o recebimento da denúncia. 
  c)
no caso de ação penal de iniciativa privada, o Ministério Público pode recorrer se o acusado for absolvido. 
  d)
o princípio da indivisibilidade da ação penal de iniciativa privada obriga a que todos os querelantes exerçam a ação penal. 
  e)
o perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais. 
Resposta letra E.
Conforme consta do Art. 55.  "O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais."
Letra A - Errada
A ação penal de iniciativa privada, subsidiária da pública, será intentada nos casos de inércia do Ministério Público. Atenção! se o MP propor o arquivamento do Inquérito Policial, este ato não dará ensejo à propositura da ação penal privada subsidiária da pública.
Letra B - Errada
No caso de ação penal pública condicionada, a representação é retratável até o OFERECIMENTO da denúncia. Na lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) a representação é retratável até o momento do recebimento da denúncia.
LETRA C -Errada
Art. 45.  A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo.
LETRA D - Errada
Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade. O princípio da indivisibilidade diz respeito a colocação na ação penal do rol de todos os autores do crime. Não propondo ação contra um dos autores aos outros se estenderá a renúncia (art. 49).
Quando a lei penal incriminadora silencia a respeito da ação penal cabível para determinada infração penal, entende-se que a ação penal é 
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  a)
pública condicionada à representação do ofendido.
  b)
privada exclusiva.
  c)
pública incondicionada.
  d)
privada personalíssima.
  e)
pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça.
No silêncio a Ação é Publica Incondicionada 
A respeito da denúncia e da queixa, é correto afirmar: 
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  a)
A renúncia ao exercício do direito de queixa a um dos autores do crime não impedirá a propositura da ação penal privada contra os demais.
  b)
Na ação penal privada, oferecida a queixa, o querelado pode apresentar reconvenção.
  c)
A queixa em ação penal privativa do ofendido não poderá ser aditada pelo Ministério Público.
  d)
A exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias é um dos elementos tanto da denúncia, como da queixa.
  e)
A queixa é ato personalíssimo do ofendido, não podendo ser dada por procurador com poderes gerais, nem especiais.
A) INCORRETA - Art. 48, CPP: A queixa contra qualquer dos autores do crime OBRIGARÁ o processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade (PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE) c/c Art. 49, CPP: A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a TODOS se estenderá.
C) INCORRETA - Art. 45, CPP: A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo.
D) CORRETA - Art. 41, CPP: A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
E) INCORRETA - Art. 44, CPP: A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.
A representação 
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  a)
deve ser oferecida no prazo máximo de três meses contados da data em que o ofendido vier a saber quem é o autor do crime, sob pena de decadência.
  b)
é formalmente rigorosa, exigindo termo específico em que a vítima declare expressamente que deseja representar contra o autor da infração.
  c)
admite retratação em qualquer fase do processo, inclusive na execução de sentença.
  d)
não pode, em caso de morte do ofendido, ser oferecida por nenhum dos seus sucessores.
  e)
não pode ser ampliada pelo Ministério Público para alcançar fatos novos nela não mencionados.
a) ERRADA – Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou representação, dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, parágrafo único, e 31.
 
b) ERRADA – Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.   
c) ERRADA – Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
d) ERRADA – ART 24, § 1o No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão
e) CERTA – "não pode ser ampliada pelo Ministério Público para alcançar fatos novos nela não mencionados", uma vez que o MP não tem direito de representação, a qual é privativa do ofendido ou sucessores.
No tocante à ação penal, é correto afirmar que:
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  a)
é admissível ação privada nos crimes de ação pública, se arquivado o inquérito, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça.
  b)
é inadmissível o oferecimento de denúncia sem inquérito policial que a instrua.
  c)
em relação à ação penal privada não vigora o princípio da indivisibilidade.
  d)
é extensível a todos os autores do crime a renúncia ao exercício do direito de queixa em relação a um deles.
  e)
o juiz não poderá declarar de ofício a extinção da punibilidade.
Letra A – INCORRETA – Artigo 29: Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
O entendimento do Supremo Tribunal Federal: “Para que surja o direito de promover a ação penal privada subsidiária é indispensável que tenha havido omissão da ação pelo Ministério Público, o que nada mais é do que a inércia processual – falta de oferecimento de denúncia ou de pedido de arquivamento formulado à autoridade judiciária – e não verificar-se se ocorreu ou não inércia administrativa do citado órgão” (HC – Rel. Sydney Sanches – RT – 609/420).
Letra B – INCORRETA – Artigo 39, § 5o: O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.
 
Letra C – INCORRETA – Artigo 48: A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
 
Letra D – CORRETA – Artigo 49: A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.
 
Letra E – INCORRETA – Artigo 61: Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício. 
Na ação penal privada exclusiva, o perdão do ofendido 
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  a)
depende da aceitação do Ministério Público.b)
só pode ocorrer após o recebimento da queixa.
  c)
não pode ser tácito, exigindo-se que seja sempre formulado de forma expressa.
  d)
implica redução da pena, mas não acarreta a extinção da punibilidade.
  e)
concedido a um dos querelados aproveitará a todos, mesmo em relação aquele que o recusar.
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Letra A – INCORRETA – Artigo 51: O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar. Vale dizer, quem aceita ou não o perdão é o querelado.
 
Letra B – CORRETA – Renúncia éum ato através do qual o ofendido abre mão do direito de oferecer a queixa. Ela só pode ocorrer antes do início da ação penal (antes do recebimento da queixa). Pode partir apenas do titular do direito de queixa. A renúncia pode ser expressa ou tácita. Nos termos do artigo 49 do Código de Processo Penal, a renúncia em relação a um dos autores do crime a todos se estende.
Perdão do ofendido é um ato através do qual o querelante desiste do prosseguimento da ação (princípio da disponibilidade), desculpando o querelado pela prática da infração penal. O perdão só é cabível após o início da ação penal e desde que não tenha havido trânsito em julgado da sentença condenatória. É bilateral pois tem que ser aceita pelo o querelado. O querelado deverá se pronunciar expressamente nos autos caso não aceite o perdão. É instituto exclusivo da ação penal privada.
 
Letra C – INCORRETA – Artigo 57: A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de prova. Artigo 58: Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.
 
Letra D – INCORRETA – Artigo 58, parágrafo único: Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade.
 
Letra E – INCORRETA – Artigo 51: O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.
SÃO CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE NA AÇÃO PENAL PRIVADA:
-RENÚNCIA
-PERDÃO
-PEREMPÇÃO
RENÚNCIA  X  PERDÃO
PRÉ-PROCESSUAL  X  PROCESSUAL
ATO UNILATERAL  X  ATO BILATERAL ( DEPENDE DE ACEITAÇÃO )
EXPRESSO OU TÁCITO X IDEM
O inquérito policial 
Top of Form
  a)
poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à autoria do delito.
  b)
não poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público.
  c)
só poderá ser instaurado para apurar crimes de ação pública.
  d)
pode ser arquivado pelo Delegado Geral de Polícia.
  e)
poderá ser iniciado nos crimes de ação penal pública condicionada sem a representação do ofendido.
Letra A: CORRETA: O objetivo do INQUÉRITO POLICIAL é justamente este: APURAR AS INFRAÇÕES PENAIS E SUA AUTORIA conforme o ART. 4º do CPP. Sendo assim não é necessário que se tenha um suspeito para se iniciar um inquérito.
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