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Concreto de Alto Desempenho

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i 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
ALEXANDRE MARQUES SOARES - T553BD-7 
DUWYLHO MORAES GUEDES - T523DG-0 
ELMAR PALES LEDO NETO – B4158H-5 
JÂNIO ALMEIDA DE SOUSA – B4185C-1 
JEAN ANDRADE SILVA – T541BA-4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO: 
Atividade Prática Supervisionada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA - GO 
2014 
ii 
 
ALEXANDRE MARQUES SOARES - T553BD-7 
DUWYLHO MORAES GUEDES - T523DG-0 
ELMAR PALES LEDO NETO – B4158H-5 
JÂNIO ALMEIDA DE SOUSA – B4185C-1 
JEAN ANDRADE SILVA – T541BA-4 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Atividades Práticas 
Supervisionadas para complementação 
das atividades acadêmicas de 
graduação em Engenharia Civil 
apresentado à Universidade Paulista - 
UNIP. 
 
Orientador: Prof. Bruno Rocha Cardoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA - GO 
2014 
iii 
 
TERMO DE APROVAÇÃO 
 
Atividade Prática Supervisionada 
 
Atividade apresentada ao corpo docente do curso de graduação em Engenharia Civil 
do Departamento de Tecnologia da Universidade Paulista, como parte dos requisitos 
necessários à aprovação da disciplina Atividade Prática Supervisionado do Quinto 
Período de Engenharia Civil. 
 
 
 
 
Aprovado por: 
 
 
 
 
 
 
 
 __________________________________ 
Prof. Bruno Rocha Cardoso 
Universidade Paulista – GO 
_____________________________________/____/____ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iv 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À 
Deus e a todos os familiares. 
v 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A mente que se abre a uma nova ideia 
jamais voltará ao seu tamanho original”. 
 
Albert Einstein 
vi 
 
RESUMO 
 
Nas últimas décadas, os grandes avanços na tecnologia do concreto, 
proporcionaram o surgimento do concreto de alto desempenho (CAD), cujas 
características principais, são a elevada resistência mecânica e excelente 
durabilidade, obtidas com utilização de baixas relações água/cimento. São essas 
características que o diferenciam do concreto convencional. O CAD é um material 
que vêm sendo bastante estudado e empregado em diversos países, como Estados 
Unidos, França, Emirados Árabes, Malásia, entre outros. Nesse sentido, esse 
trabalho visa estudar e avaliar o comportamento do CAD produzido a partir dos 
materiais disponíveis em qualquer região. Partindo-se de levantamentos 
bibliográficos e de estudos acerca do assunto abordado. Com o estudo realizado, 
observou-se que o aumento da resistência do CAD é em função da diminuição da 
relação a/c e do aumento dos teores de aditivos acrescentados à mistura do 
concreto. 
 
Palavras-chave: Concreto de alto desempenho; CAD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vii 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
 
a/c Água/cimento 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
CAD Concreto de Alto Desempenho 
fck Resistência característica do concreto 
NBR Norma Brasileira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
viii 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 3.1.1 – Tipos de Concreto.....................................................................14 
Tabela 3.2.1 – Classes diferentes de CAD.......................................................20 
Tabela 4.4.1 – Principais tipos de Aditivos.......................................................31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ix 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1.1 – Evolução do CAD (Décadas x Mpa).............................................11 
Figura 3.1.1 – E-Tower, prédio da cidade de São Paulo construído com CAD 
..........................................................................................................................16 
Figura 3.1.2 - Burj Khalifa, o edifício mais alto mundo.....................................17 
Figura 3.1.3 - Performance do CAD nos arranha-céus dos EUA......................18 
Figura 3.3.1 – Interação entre Cimento e Superplastificante.............................24 
Figura 4.1.1 – Cimento CP V – ARI...................................................................26 
Figura 4.2.1 – Agregado Miúdo.........................................................................27 
Figura 4.2.2 – Agregado Graúdo.......................................................................28 
Figura 4.5.1.1 – Sílica Ativa...............................................................................32 
Figura 5.1 – Relação Água/Cimento..................................................................33 
Figura 6.1.1 – Seleção dos Materiais do Concreto...........................................36 
Figura 6.1.2 – Mistura dos Materiais do Concreto............................................37 
Figura 6.1.3 – Ensaio com Slump Test.............................................................37 
Figura 6.1.4 – Corpo de Prova do Concreto.....................................................38 
Figura 6.1.5 – Rompimento do Corpo de Prova do Concreto..........................38 
Figura 6.3.1 – Caminhão Betoneira..................................................................41 
Figura 6.3.2 – Ensaio com Slump Test.............................................................41 
Figura 8.1 – Central de Concreto......................................................................43 
Figura 8.2 – Funcionamento da Central à Obra...............................................44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
x 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................11 
2 OBJETIVOS....................................................................................................13 
2. 1 Objetivo Geral.............................................................................................13 
2. 1 Objetivos Específicos..................................................................................13 
3 DESENVOLVIMENTO.....................................................................................14 
3.1 Histórico e Definições do CAD.....................................................................14 
3.2 Conceito.......................................................................................................14 
3.3 Adições.........................................................................................................22 
4 PRINCIPAIS COMPONENTES.......................................................................26 
4.1 Cimento........................................................................................................26 
4.2 Agregados....................................................................................................26 
4.3 Zona de Transição.......................................................................................29 
4.4 Superplastificante.........................................................................................30 
4.5 Adições Minerais..........................................................................................31 
4.5.1 Sílica Ativa.................................................................................................325 RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO NO CAD...........................................................33 
6 DOSAGEM DO CAD.......................................................................................34 
6.1 Ensaios em Laboratório...............................................................................36 
6.2 Estudo do Traço Piloto.................................................................................39 
6.3 Teste no Caminhão Betoneira.....................................................................39 
7 DURABILIDADE DO CAD ............................................................................42 
8 CENTRAL DE CONCRETO............................................................................42 
9 CONCLUSÃO.................................................................................................45 
10 REFERÊNCIAS.............................................................................................45 
 
11 
 
1 INTRODUÇÃO 
Ao longo dos anos o concreto de alto desempenho vem tendo uma grande 
evolução, ele surgiu por volta da década de 60 nos Estados Unidos, desde então até 
alguns anos atrás ele era chamado de concreto de alta resistência, pois, seu objetivo 
era apenas de aumentar a resistência à compressão. Com o passar dos anos foi 
visto que ele contribuía com outras propriedades como a durabilidade e baixa 
porosidade e etc. Nas últimas duas décadas foram feitos estudos aprofundados 
sobre o assunto a fim de informar os engenheiros sobre suas propriedades para 
adaptar dentro das normas de concreto as características diferentes deste novo 
material. A figura 1.1 mostra a evolução do concreto de alto desempenho (CAD) nas 
ultimas décadas: 
 
Figura 1.1 – Evolução do CAD (Décadas x MPa). 
 
Atualmente o concreto é o material mais utilizado em construções civis no 
mundo inteiro. A história diz que foram os romanos os primeiros a usar este tal 
material. Ele é feito basicamente de cimento Portland, água e agregados graúdo e 
miúdo, o que trás a diferença entre os tipos de concreto é o aditivo a ser utilizado. O 
aditivo é escolhido conforme a utilização do material na obra a ser executada. Há 
12 
 
também diferenciação do concreto conforme sua ferragem, que pode ser o concreto 
armado (ferragens passivas), concreto protendido (ferragens ativas). Além disso, 
existem vários tipos de concretos especiais, como o concreto translúcido, concreto 
com fibras, que são utilizados conforme necessidades especificadas pelo projeto. 
O concreto utilizado nos principais tipos de obras civis apresenta resistência 
característica, aos 28 dias, na faixa de 20 a 30 Mpa. Já o denominado Concreto de 
Alto Desempenho (CAD) ou Concreto de Alta Resistência (CAR) apresenta uma 
resistência característica à compressão, aos 28 dias, na faixa de 40 a 90 Mpa. Trata-
se de material de construção recente. 
Os países que mais utilizam o CAD são os EUA, Noruega e Japão. O edifício 
em concreto armado mais alto do mundo, o Burj Kalifa, localizado em Dubai, nos 
Emirados Árabes teve sua construção viabilizada em função do concreto de alta 
resistência, o qual possibilitou a redução das seções dos pilares e do volume total de 
concreto e aço utilizados na obra. 
As propriedades do concreto, tanto no estado fresco como no estado 
endurecido, podem ser modificadas pela adição de certos materiais na dosagem, 
isso traz como consequência o enorme crescimento da indústria de aditivos e 
adições minerais nos últimos 40 anos. Em alguns países não é incomum o fato de 
que 70 a 80% de todo o concreto produzido contenha um ou mais aditivos; assim é 
absolutamente importante que os engenheiros civis estejam familiarizados acerca 
dos aditivos e adições comumente empregados, juntamente com suas aplicações e 
limitações. 
Este tipo de concreto é composto por cimento Portland comum, agregados, 
aditivos e minerais como: sílica, escória granulada de alto forno, etc... O cimento 
compõe entre 5% a 15% da mistura e os aditivos são de 5 litros a 15 litros por 
metros cúbicos de concreto. Uma das características de maior relevância do 
concreto de alto desempenho é o fato do mesmo trazer uma grande economia para 
a obra, pois, na sua preparação se usará menos água, menos cimento, menos 
agregado e também reduz o uso de outros tipos de materiais, outro fator importante 
para o uso deste concreto é sua alta resistência. 
13 
 
Hoje em algumas regiões brasileiras o CAD é empregado em pilares de 
edificações, em pontes e obras de arte especiais, peças pré- fabricadas, pisos e 
pavimentos ou em recuperações estruturai e estruturas pré-fabricadas as fôrmas, 
moldes e mesas de moldagens, podem ser reutilizados mais rapidamente. Já em 
peças protendidas podem receber a proteção mais cedo, trazendo benefícios para a 
velocidade e economia da obra. O Brasil sempre se destacou pelo seu bom uso da 
tecnologia em concreto em suas estruturas e com orgulho nacional, ostenta obras de 
grande complexibilidade e magnitude como Hidroelétrica de Itaipu, a Ponte Rio 
Niterói e a rodovia dos Imigrantes, entre outras. 
Ao final deste trabalho, concluímos que uma das maiores vantagens desse 
material é sua reduzida capacidade de carga por unidade de custos maior do que a 
obtida em concretos convencionais, compensando os custos envolvidos na sua 
produção. Como se relatou, o Concreto de Alto Desempenho é um material que 
apresenta vantagens em relação aos concretos convencionais, embora apresente 
comportamentos peculiares que demandam cuidado para assegurar seu 
desempenho. 
 Neste trabalho encontram-se definições importantes, características, 
propriedades em geral, suas aplicações e outros dados necessários para melhor 
compreensão do CAD. 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo Geral 
Realizar um estudo sobre as propriedades e aplicações do concreto de 
alto desempenho. 
2.2 Objetivos Específicos 
Estudar o histórico e os ramos de uso do concreto de alto desempenho. 
 
14 
 
3 DESENVOLVIMENTO 
 
3.1 Histórico e Definições do CAD 
 
O concreto convencional se comparado com o concreto de alta resistência 
fica bastante evidente a superioridade do segundo citado, pois, as estruturas feitas 
com este material tem praticamente sua área duas vezes menor do que as 
estruturas feitas com concreto convencional, portanto fica evidente a escolha de 
sempre que possível optar pelo concreto de alto desempenho, pois, com essa 
escolha será gerado um baixo custo para a obra, uma grande resistência e uma 
maior durabilidade. Nas propriedades do concreto, a resistência é umas das mais 
importantes. A escolha de se abordar a resistência à compressão do concreto de 
alto desempenho se dá ao fato de que é a propriedade imposta pelas normas 
técnicas. É geralmente especificada em projetos. Existem vários outros tipos de 
concretos, conforme demostrado na Tabela 3.1.1: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 3.1.1 – Tipos de concreto. 
15 
 
No século passado, um grupo de projetistas e produtores de concreto 
propôs lançar o concreto de alta resistência. Naquela época o concreto que era 
usado pela indústria da construção tinha uma resistência à compressão de 
apenas 15,0MPa a 30,0MPa. Nesse período os produtores de concreto contavam 
apenas com aditivos redutores de água baseados em lignossulfonatos (que 
variavam em composição e pureza) e de adições tipo cinza volante, os quais 
eram utilizados na dosagem do CAD. Apesar desses inconvenientes de não 
dispor de materiais inovadores para a dosagem do CAD, esses tinham ganhado 
de resistência que variavam de 10,0MPa a 15,0MPa (AÏTCIN, 2000). 
O conhecimento e aplicação do concreto de elevado desempenho vem 
sendo progressivaatravés dos anos, apesar de, muitas vezes ser considerado um 
material relativamente novo. Como o seu avanço vem mantendo-se 
continuo, o termo concreto de elevado desempenho vem sofrendo variações em sua 
definição. Na década de 1950 o concreto com resistência a compressão de 34 MPa 
era considerado de alta resistência. Na década de 60 a resistência do concreto 
usado comercialmente passou para o intervale de 40 a 50 MPa. No inicio dos 
anos 70 o concreto de alta resistência era produzido com uma resistência em 
torno de 60 MPa. Mais recentemente, vem sendo usado nas construções de 
edifícios concretos com uma resistência a compressão de aproximadamente 140 
MPa. 
O concreto de alto desempenho e aquele que apresenta uma 
resistência a compressão no intervale de 50 a 100 MPa e, por sua vez, considera 
como concreto de ultra-alto desempenho aquele que possui uma resistência a 
compressão acima de 100 MPa. De acordo com a Associação Brasileira de 
Cimento Portland (ABCP, 1996), o concreto de elevado desempenho e um concreto 
com propriedade superior aqueles concretos tradicionais, sobretudo quanto a 
durabilidade e a resistência. Considera ainda: 
 Concreto tradicional: 15 a 35 MPa; 
 Concreto de alto desempenho: > 35 MPa. 
16 
 
Esta faixa apresenta-se mais apropriada a nossa realidade, onde mesmo 
apresentando uma ênfase maior em relação a resistência, considerações já são 
feitas quanto a durabilidade. A escolha dos materiais utilizados, este termo era 
mais conhecido como concreto de alta resistência, e, há disso, era usado apenas 
para diferenciar um concreto comum utilizado nas construções para um concreto 
de alta resistência obtidas nas especificações da época. 
No Brasil um dos principais prédios construídos com o CAD é o E-Tower, com 
fck de projeto de 80,0MPa, sendo que alguns pilares atingiu-se 125,0MPA. Fica 
localizado na cidade de São Paulo (Figura 3.1.1). 
 
Figura 3.1.1 – E-Tower, prédio da cidade de São Paulo construído com CAD. 
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/77/E-
Tower2.JPG/200px-E Tower2.JPG 
Acesso em 15/05/2014. 
17 
 
Nos Emirados Árabes Unidos a principal aplicação do CAD, foi dado à 
construção do edifício Burj Khalifa, localizado na cidade de Dubai, com 
impressionantes 828m de altura, é o edifício mais alto do mundo, sua magnitude 
está representada conforme figura 3.1.2. 
 
Figura 3.1.2 – Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo. 
Fonte: http://arquitetesuasideias.files.word press.com/2013/02/burj_khalifa_predio 
_mais_alto_mundo_fotografia_360_arquitetura_arquitete_suas_ideias_3.png 
Acesso em 15/05/2014 
18 
 
Atrelado ao aumento da resistência, o CAD incorporou vantagens no seu uso, 
reduzindo os custos em termos de diminuição das peças concretadas e 
consequentemente o ganho de espaço nas edificações. Na mesma cidade de 
Chicago, a resistência à compressão do concreto usado em edifícios, cresceu 
progressivamente durante um período de 10 anos, passando de 15,0MPa a 
30,0MPa para 45,0MPa a 60,0MPa (AÏTCIN, 2000). A Figura 3.1.3 mostra a altura 
de edifícios no mundo construídos com CAD. 
 
Figura 3.1.3 – Performance do CAD nos arranha-céus dos EUA. 
Fonte: Aïtcin (2000) 
 
3.2 Conceito 
 
O CAD é o tipo de concreto que têm resistência à compressão maior que 
40,0MPa (embora ainda não exista um consenso na literatura técnica). Na dosagem 
do CAD, procura-se atingir uma baixa relação água/cimento, o que irá resultar na 
sua alta resistência característica. Na obtenção de concretos de alto desempenho, 
sempre são utilizados aditivos e adições. 
19 
 
Algumas características são alcançadas pelo CAD, tais como: alta resistência 
à compressão, baixa permeabilidade, menor consumo de água, menor consumo de 
cimento, menor consumo de agregados, entre outras. É quase impossível, na 
prática, conseguir CAD sem a utilização das adições minerais, especialmente nas 
faixas de resistência acima de 40,0MPa. Essa discussão liga-se às peculiaridades 
do concreto. 
O CAD em geral tem como característica essencial a baixa relação água 
cimento, entre 0,25, e no máximo em torno de 0,40, o que exige a utilização de 
aditivos superplastificantes, para propiciar aumento da resistência e trabalhabilidade 
ao concreto (MEHTA, 1994). 
O CAD é um concreto de avançada tecnologia e com suas características de 
alta resistência mecânica, elevada durabilidade e resistência química, baixa 
deformabilidade que possibilita desempenho inigualável na redução das seções de 
peças comprimidas e ganho de área útil, reduz o peso próprio das estruturas, reduz 
a taxa de armadura, reduz a área de fôrmas e reduz os custos de uma estrutura. É 
utilizado por arquitetos e engenheiros que buscam avançar no conceito de 
sustentabilidade da construção civil, priorizar o aumento significativo da área útil das 
edificações, reduzir o consumo de materiais como o aço, aumentar a durabilidade, 
reduzir o consumo de energia e atingir alta performace. 
O Concreto de Alto Desempenho é um material entendido como uma 
evolução tecnológica dos concretos tradicionais, fruto da pesquisa aplicada e 
resultado da introdução conjunta, no elenco das matérias primas básicas do 
concreto, de adições minerais e aditivos químicos. O desenvolvimento destes 
materiais, principalmente a descoberta da extraordinária ação de dispersão dos 
aditivos superplastificantes, que permitem a redução de água em relação à 
quantidade de cimento, é diretamente responsável pelo espetacular aumento da 
resistência à compressão dos concretos (AÏTCIN, 1995). 
Os concretos de alto desempenho contêm os seguintes materiais: agregados 
comuns, cimento Portland comum, adição mineral (sílica ativa, fumo de sílica, cinza 
volante, escória granulada de alto forno), geralmente entre 5% a 15% da massa de 
20 
 
cimento, e sempre um superplastificante. O teor de superplastificante é alto, 5 a 15 
l/m³ de concreto. Segundo Neville (1997), esse teor de aditivo permite a redução do 
teor de água de 45 l/m³ a 75 l/m³ de concreto. O autor considera concretos de alto 
desempenho aqueles cuja relação água/cimento seja inferior a 0,35. 
O emprego de aditivos como superplastificantes, combina-se às vantagens da 
sílica ativa para propiciar concretos cujas características vão além da elevada 
resistência; na verdade, o CAD pode agregar durabilidade, esbeltez e menor custo 
às obras, que são motivos suficientes para que se descubram as vantagens técnicas 
do material, contribuindo na economia e racionalidade das obras. 
As vantagens do CAD com relação ao concreto convencional são bastante 
visíveis. As estruturas de concreto produzidas com concreto convencional têm área 
em torno de duas vezes maior que a das estruturas, executadas com CAD. Ou seja, 
a opção gera ganhos econômicos significativos. A Tabela 3.2.1 classifica os 
concretos de alto desempenho suficientes para que se descubram as vantagens 
técnicas do material, contribuindo na economia e racionalidade das obras. 
Para se ter o máximo de aproveitamento do concreto de alto desempenho é 
preciso controlar a entrada de água na sua produção também o transporte dele para 
o local onde será usado pois se o transporte não for adequado ele perderá grande 
parte de suas propriedades. 
 A escolha do material é fundamental na produção do concreto para o cimento 
é preciso ter conhecimento da sua finura, composição química e compatibilidade 
com os agregados, na escolha do agregado miúdo é relevante que seja natural ou 
21 
 
artificial com módulo de finura entre 2,7 e 3,2 e totalmente puro sem impurezas 
orgânicas, argila e silte, os agregados graúdos é preciso terboa resistência a 
compressão propriedades químicas que não ajudam na deterioração do concreto e o 
mínimo possível de pó no agregado. 
Quando ocorre o endurecimento total do cimento sua estrutura fica dividida 
em três fases; pasta de cimento, agregado e zona de transição. O agregado é 
inteiramente responsável pela massa unitária, módulo de deformação, durabilidade, 
estabilidade dimensional do concreto endurecido e também resistência à abrasão, 
mas ele não tem uma forte influência na resistência do concreto, ele exerce um 
papel secundário nos casos que tenham agregados porosos e fracos, a sua 
composição de minérios e porosidade afeta na resistência a compressão, dureza 
módulo de deformação que influenciam muitas propriedades do concreto endurecido 
contendo o agregado (Metha1994). 
Se preparar um concreto com agregados diferentes independente da 
proporção da mistura, observa-se através de ensaios que a influência sobre a 
resistência do concreto é igual. É provável que na resistência do concreto a 
influência do agregado não seja somente sua resistência mecânica, mas também e 
bastante significativa, sua absorção e características da aderência. Quando se tem 
uma melhora na zona de transição do agregado a transferência de tensões se torna 
mas eficaz, mas as propriedades mecânicas do agregado se torna mais frágeis 
tendo como resultado a diminuição da resistência do concreto. 
A reação química dos minerais do cimento com água forma a pasta de 
cimento, que tem como importância na dosagem do concreto agir como 
aglomerante. Esta pasta influência na durabilidade e na estabilidade dimensional por 
sua vez é influenciada não só pela proporção da pasta, mas, também pelos 
aspectos microestruturais (Mehta, 1994). 
A porosidade da relação água cimento acaba diminuindo sua resistência, para 
melhorar a resistência deve-se diminuir o máximo possível de poros (Price2003). 
Localizado no contato das partículas do agregado graúdo com a pasta de 
cimento está a zona de transição, ela possui em sua estrutura propriedades 
22 
 
diferenciada e mais frágil que acaba ocorrendo a ruptura do concreto, nesta faze se 
tem alto nível de porosidade. Para se desenvolver um concreto de alto desempenho 
o primeiro material a ser escolhido é o cimento, a escolha do cimento mais 
adequado para esta produção influência na resistência e na aderência pasta e 
agregado. É recomendável que se use um cimento que tenha um maior teor de C3S 
e C2S, esses componentes ajudam na resistência do concreto. 
Outro fator importante na produção do concreto de alto desempenho é a 
escolha do agregado graúdo, essa escolha é bem mais influenciável neste concreto 
do que no concreto comum, se não escolhido corretamente a pasta e a zona de 
transição podem ser resistentes tanto quanto o agregado graúdo, obtendo-se uma 
ligação enfraquecida dentro do concreto. As dimensões ideais para o agregado 
graúdo é entre 10,0mm e 19,0mm Neville (1997). A porosidade e a permeabilidade 
do agrado graúdo influência na resistência e durabilidade do concreto é 
indispensável à observação de alguns fatores na escolha do agregado. 
 
3.3 Adições 
Os aditivos usados no concreto são produtos químicos adicionados na 
dosagem do concreto para melhoras algumas características econômicas e físicas 
do concreto, são adicionadas por volta de 5% de aditivos em relação à massa do 
cimento, suas melhorias são; a economia na dosagem (menos cimento), 
durabilidade e redução de peças de concreto. Quando adicionado, o aditivo pode 
modificar propriedades importantes do concreto, com isso houve um alavancamento 
das indústrias de aditivo com aproximadamente 200 tipos de produtos vendidos na 
Europa, nos dias atuais a grande maioria do concreto produzido em alguns países 
possui no mínimo um aditivo (Mehta1994). 
O uso de aditivo não é a solução para falta de qualidade dos outros 
ingredientes do concreto. Também são usados aditivos que reduzem a relação água 
cimento aumentando a trabalhabilidade e a resistência do concreto. Ele melhora a 
hidratação do cimento, com isso o cimento é distribuído de maneira uniforme no 
concreto obtendo uma maior resistência. A redução de água que esses aditivos 
23 
 
proporcionam é de 5,0% a 10,0% podendo chegar até 15,0% em concreto de alta 
trabalhabilidade. Existe um tipo de aditivo que reduz água do concreto de maneira 
mais intensa do que os convencionais, este é mais conhecido como 
superplastificantes, que são polímeros orgânicos hidrossolúveis, obtido 
sinteticamente através de um processo de polimerização. 
Também são aniônicos com vários grupos polares na cadeia de 
hidrocarboneto, forma-se longas moléculas que unem-se com as partículas de 
cimento com carga negativa, e também causam uma dispersão. Com isso partículas 
com cargas opostas em vez de atrair-se acabam se repelindo gerando uma 
hidratação mais rápida e melhor, e o resultado final é um concreto de alta 
trabalhabilidade e alta resistência. Abaixo encontra-se algumas categorias do 
superplastificantes. 
 Condensados sulfonados de melamina-formaldeídos 
 Condensados sulfonados de naftaleno-formaldeídos 
 Condensados de lignosulfonados modificados 
 Ésteres de ácido sulfônicos(sendo utilizado de menor escala). 
Os superplastificantes são capazes de reduzir o teor de água de 3 a 4 vezes 
em um traço de concreto, quando comparado com aditivos comuns, ele foi 
desenvolvido nos anos 70 e tem uma excelente aceitação na indústria da 
construção. Existem inúmeras pesquisas sobre a reação de hidratação de cimento 
com superplastificantes alguns pesquisadores estudam aspectos físicos, outros 
aspectos químicos e também um estudo mais aprofundado para o cimento 
verificando os efeitos do superplastificantes nas partes do concreto, mas ainda não 
existe uma teoria explicando os efeitos dos superplastificantes sobre as partículas 
de cimento durante a mistura e hidratação inicial. A figura 3.3.1 representa uma 
ilustração da interação entre o cimento e o superplastificante. 
24 
 
 
Figura 3.3.1 – Interação entre cimento e superplastificante 
Fonte: Complexidade das interações entre cimento Portland, sulfato de cálcio e aditivos 
segundo C. Jolicoeur e P.C. Aïtcin. 
Os aditivos minerais tem em sua composição pozolanas no estado natural ou 
artificial que são produzidos em usinas termelétricas e metalúrgicas. Alguns aditivos 
minerais mais comuns são; sílica fume ou microssílica e as cinzas volantes, esse 
aditivo é usado para dar uma melhoria generalizada nas propriedades do concreto 
eles diminuem os vazios no concreto melhorando a trabalhabilidade, estabiliza a 
temperatura do concreto para que a temperatura não haja elevação térmica com 
isso evita fissuras na estrutura, aumenta a resistência mecânica, tem uma maior 
25 
 
permeabilização do concreto, pois suas partículas muito finas cerca de 100 vezes 
menor do que as partículas de cimento preenchem os vazios da pasta diminuindo a 
porosidade do concreto. 
A sílica fume é um mineral obtido na fabricação do ferro silico, quando a sílica 
entra em contato com o hidróxido de cálcio que é liberado pela hidratação do 
cimento resulta na formação silicato de cálcio hidratado. Por causa da ação 
pozolânica o tamanho dos poros é reduzido deixando eles incomunicáveis entre si, 
com isso impede a passagem de líquidos e agentes agressivos. A figura 3.3.2 
representa uma visualização do efeito da sílica no concreto. 
 
Figura 3.3.2 – Efeito da Sílica no concreto 
Fonte: http://cimentoitambe.com.br/wp-content/uploads/2009/08/cura-interna1.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
 
No concreto de alto desempenho a sílica é quase indispensável, pois, ela tem 
uma eficiênciacimentícia três vezes mais do que o cimento Portland, com isso tem-
se uma alta resistência com quantidade menor de cimento. Para que se tenha uma 
melhor eficiência é importante sempre ser usado juntamente com 
superplastificantes. Essa combinação faz com que sílicia aja de duas maneiras a 
primeira reação é a reação pozolânica, a segunda é o efeito fíler, ela preenche os 
vazios criados pela água criando uma estrutura porosa muito mais densa. 
 
26 
 
4 PRINCIPAIS COMPONENTES 
 
4.1 Cimento 
O cimento quando misturado com a água, forma a pasta de cimento, que tem 
muita importância na dosagem do concreto, agindo como aglomerante. Esta pasta 
influência na durabilidade e na estabilidade dimensional, que por sua vez é 
influenciada não só pela proporção da pasta, mas, também pelos aspectos 
microestruturas (Mehta, 1994). Vale lembrar, que a proporção água/cimento tem 
que ser adequada, pois a água em excesso acaba diminuindo sua resistência final. 
Outro aspecto relevante na constituição de uma pasta, e que também 
influencia na resistência final do concreto, são os poros, que podem surgir em 
decorrência de eventuais má execução ou aplicação dos materiais, além das 
fissuras, que pode surgir durante o processo de pega, provocado pela liberação do 
calor de hidratação. Portanto, para melhorar a qualidade e a resistência da pasta ou 
concreto é preciso reduzir os poros ao máximo possível (Price2003). 
A figura 4.1.1 mostra um tipo de cimento utilizado na fabricação do CAD. 
 
Figura 4.1.1 – Cimento CP V - ARI 
Fonte: http://www.queroquero.com.br/sites/default/files/imagecache/product_full/21150.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
 
27 
 
4.2 Agregados 
Os agregados para concreto e argamassa podem ser definidos como 
materiais de forma granular, de origem natural ou artificial, relativamente inertes, 
classificados em função das dimensões de suas partículas e que, ao serem 
misturados com cimento Portland, em presença de água, adquirem um aspecto 
compacto. O volume de agregados existente no concreto varia de 70% a 80% do 
volume total, portanto é inegável a sua importância e influência nas propriedades e 
características do mesmo. É ele o responsável pela massa unitária, módulo de 
deformação, durabilidade, estabilidade dimensional do concreto endurecido, e 
também a resistência à abrasão, mas ele não tem uma forte influência na resistência 
do concreto, ele exerce um papel secundário nos casos que tenham agregados 
porosos e fracos, a sua composição de minérios e porosidade afeta na resistência a 
compressão, dureza e módulo de deformação, que influenciam muitas propriedades 
do concreto endurecido, contendo agregado inadequado (Metha1994). 
Se preparar um concreto com agregados diferentes independente da 
proporção da mistura, observa-se através de ensaios que a influência sobre a 
resistência do concreto é igual. É provável que na resistência do concreto a 
influência do agregado não seja somente sua resistência mecânica, mas também e 
bastante significativa, sua absorção e características da aderência. Quando se tem 
uma melhora na zona de transição do agregado a transferência de tensões se torna 
mais eficaz, mas as propriedades mecânicas do agregado se tornam mais frágeis 
tendo como resultado a diminuição da resistência do concreto. 
 
Figura 4.2.1 – Agregado Miúdo. 
Fonte: http://www.google.com.br/Agregado_miudo.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
28 
 
Outro fator importante na produção do concreto de alto desempenho é a 
escolha do agregado graúdo, essa escolha é bem mais influenciável neste concreto 
do que no concreto comum, se não escolhido corretamente a pasta e a zona de 
transição podem ser resistentes tanto quanto o agregado graúdo, obtendo-se uma 
ligação enfraquecida dentro do concreto. As dimensões ideais para o agregado 
graúdo é entre 10 mm e 19 mm. Neville (1997). A porosidade e a permeabilidade do 
agregado graúdo, influência na resistência e durabilidade do concreto. 
 
Figura 4.2.2 – Agregado Graúdo. 
Fonte: http://www.google.com.br/Agregado_graudo.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
É indispensável a observação de alguns fatores na escolha dos agregado, 
pois sendo eles os responsáveis por: 
. Trabalhabilidade; 
. Resistência mecânica; 
. Módulo de deformação; 
. Massa específica; 
. Características térmicas; 
. Variações volumétricas; 
29 
 
. Exsudação; 
. Durabilidade. 
Portanto, é primordial que a qualidades destes seja inquestionável, entretanto 
nem sempre é possível encontra-los na região onde se deseja produzir um concreto 
de alto desempenho. E apesar deles terem aspectos muito positivos, também 
possuem os aspectos negativos, tais como: 
. Excesso ou deficiência de partículas finas; 
. Grãos de formato lamelar; 
. Excesso de impurezas orgânicas; 
. Excesso de torrões de argila; 
. Agregados potencialmente reativos; 
. Agregados em decomposição; 
. Baixa resistência mecânica dos grãos. 
O que inviabiliza a produção de um concreto de alto desempenho. 
 
4.3 Zona de Transição 
 
 Localizado entre as partículas do agregado graúdo e a pasta de cimento, 
está à zona de transição, ela possui em sua estrutura propriedades diferenciada e 
mais frágil, onde acaba ocorrendo a ruptura do concreto, em razão do alto nível de 
porosidade existente nesta zona. Para se desenvolver um concreto de alto 
desempenho, o primeiro material a ser escolhido é o cimento, a escolha do cimento 
mais adequado para esta produção, influência diretamente na resistência e na 
aderência da pasta ao agregado. É recomendável o uso de cimento, que tenha um 
maior teor de C3S e C2S, pois esses componentes ajudam na resistência do 
concreto. 
 
30 
 
4.4 Superplastificantes 
Os superplastificantes são aditivos redutores de água especiais com 
efeitos mais intensos do que os comuns. Seu uso é considerado um dos mais 
importantes avanços na tecnologia do concreto, pois tem permitido, entre outros, 
a produção de concretos de alta resistência, duráveis e de concretos fluidos. 
Define os superplastificantes como sendo aditivos redutores de água de 
alta eficiência por serem capazes de reduzir o teor de água de 3 a 4 vezes em 
um dado traço de concreto, quando comparados a aditivos redutores de água 
normais. Foram desenvolvidos nos anos 70 e têm já ampla aceitação na indústria 
da construção em concreto. Mais eficazes que os redutores de água comuns, os 
superplastificantes podem reduzir o teor de água da mistura do concreto de 
25,0% a 35,0%, bem como podem aumentar a resistência em poucas idades de 
50,0% a 75,0%. 
Na mistura seu principal efeito é melhorar a distribuição das partículas de 
cimento, consequentemente melhora a hidratação resultando no aumento da 
resistência do concreto para uma mesma relação água/cimento. Quando os 
superplastificantes são usados para reduzir o teor de água da mistura, a dosagem 
é de 5 a 20 l/m³ de concreto. 
O aumento da r e sistência geralmente proporcional à diminuição na relação 
água/cimento. Com consumos de cimento maiores e relações água/cimento 
muito menores do que 0,45 é possível atingir taxas ainda maiores de 
desenvolvimento da resistência. 
31 
 
 
Tabela 4.4.1 – Principais tipos de aditivos 
Fonte: www.clubedoconcreto.com.br - 2014 
Acesso em 15/05/2014. 
 
4.5 Adições Minerais 
São materiais silicosos finamente moídos, adicionados ao concreto em 
quantidades relativamente grandes, geralmente na faixa de 20,0 a 100,0% da 
massa de cimento Portland. 
Os benefícios derivados do emprego de adições minerais no concreto 
incluem melhora da resistência à fissuração térmica devido ao calor de32 
 
hidratação mais baixo, aumento das resistências e da impermeabilidade por 
refinamento dos poros, e uma durabilidade maior ataques químicos (expansão 
álcali-agregado). 
4.5.1 Sílica ativa 
A sílica ativa (ou microssílica) é um subproduto de fornos a arco e de 
indução das indústrias de silício metálico e ligas de ferro-silício. Comparando ao 
cimento Portland comum e as cinzas volantes, a sílica ativa apresenta distribuição 
granulométrica das partículas duas ordens de grandeza mais finas. Com isso, 
devido ao pequeno diâmetro de suas partículas (1,0 micrômetro) possui grande 
superfície específica, o que justifica alta demanda de água e exigência de 
plastificante; ainda que, melhora a trabalhabilidade por reduzir o tamanho e 
volume de vazios no concreto. 
 de areias mais grossas leva a um pequeno decréscimo na quantidade de 
água na mistura, o que é vantajoso tanto do ponto de vista da resistência, como do 
ponto de vista econômico. 
 
Figura 4.5.1.1 – Sílica Ativa 
Fonte:www.google.com/Silica_Ativa.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
33 
 
5 RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO NO CAD 
 
É a relação entre a quantidade de água usada na mistura do concreto 
com a massa de cimento. A resistência à compressão, do concreto, depende do 
fator água/cimento, que, por sua vez, depende da distribuição granulométrica do 
agregado. A distribuição granulométrica deverá ser tal que permita uma mistura de 
máxima compacidade, compatível com a peça a concretar. 
A relação água/cimento determina a porosidade da pasta de cimento 
endurecida em qualquer estágio de hidratação. Sendo assim, tanto o grau de 
adensamento como a relação água/cimento influenciam no volume de vazios 
do concreto, misturas com relação água/cimento muito baixa e um teor de 
cimento muito alto, exibem uma redução de resistência quando se usam 
agregados com grande tamanho. Assim, as idades mais avançadas, nesse tipo 
de mistura, uma relação água/cimento menor pode não resultar uma resistência 
alta. 
 
Figura 5.1 – Relação Água/Cimento 
Fonte:www.google.com/Relacao_A/C.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
34 
 
6 DOSAGEM DO CAD 
 
Após a decisão sobre o tipo de concreto a ser utilizado, iniciaram-se os 
trabalhos de confecção do CAD, através do uso das mais avançadas tecnologias de 
concreto. 
O CAD exige condições de produção e execução rigorosas, que deveriam 
ser padrão também para concretos convencionais, o que pouco ocorre, na prática. 
Conhecer as características de aditivos e adições ajuda a entender porque tanta 
preocupação. A sílica ativa propicia maior compacidade ao concreto, melhorando 
a aderência entre a pasta e os agregados graúdos devido à sua extrema finura, 
com diâmetro médio em torno de 19 mm. O excesso de impurezas na água pode 
provocar problemas na resistência, assim como o uso inadequado de aditivos. 
A seleção dos materiais que vão ser usados na mistura deve ser bem 
cuidadosa, haja vista que os ingredientes adicionados de forma inadequada levam 
a perder o objetivo da dosagem, que é obter o concreto de alto desempenho. O 
concreto de alto desempenho deve ser produzido, transportado e lançado da 
mesma forma que o concreto usual. 
Quando as qualidades do cimento e do superplastificante estão sobre 
controle, os demais parâmetros críticos que devem ser verificados são a 
granulometria e a forma do agregado graúdo, assim como a granulometria da 
areia e seu teor de umidade. Os materiais cimentícios também deverão ser 
cuidadosamente controlados com a mesma atenção dispensada aos outros 
materiais mencionados. Qualquer falta de qualidade num dos insumos usados 
causará problemas, pois, no preparo do concreto de alto desempenho a 
margem de segurança não é grande. 
Dois pontos são importantes a serem levados em consideração. Em 
primeiro lugar, com concreto de alto desempenho a resistência muitas vezes é 
necessária após 28 dias de idade; isso deve ser levado em conta na 
consideração do critério de resistência. Em segundo lugar, o que se necessita 
35 
 
em um concreto de alto desempenho é um elevado módulo de deformação. Para 
esse fim, é essencial que se use um agregado com elevado módulo de 
deformação, mas também é importante que se escolha um material 
cimentício que resulte uma aderência particularmente boa entre as 
partículas de agregado graúdo e a matriz. 
Os especialistas recomendam que o CAD seja produzido em centrais de 
concreto, pois exige controle rigoroso da massa dos materiais. Se a central 
estiver fora do canteiro, a mistura pode ser feita com todos os componentes 
exceto o superplastificante, que deve ser adicionado na última hora por ter 
efeito por tempo limitado. Por isso, deve-se dedicar especial atenção ao tempo 
de transporte desde a saída da usina até o local de aplicação. 
As vantagens técnicas e econômicas do CAD não diminuem o fato de que 
esse tipo de concreto precisa de cuidados bastante precisos e requer projetos 
específicos para sua dosagem. Exige, além do controle da qualidade do 
cimento, dos agregados e da dosagem dos aditivos; acompanhamento da 
execução na obra em que será utilizado. Como a necessidade de baixa relação 
água/cimento e o elevado consumo de cimento tenderiam a produzir uma mistura 
desuniforme, caso não fossem empregados aditivos redutores de água, esse 
balanceamento necessita de alguns cuidados prévios. Os superplastificantes, à 
base de lignossulfonatos, naftalenos sulfonados ou melamina, são a alternativa 
mais recente para r eduzir em mais de 30% a quantidade de água. 
O traço do CAD varia em função das especificações, da resistência, do 
tipo de armaduras, da dimensão dos agregados, entre outros detalhes. A 
qualidade do produto entregue às obras exige, por isso, controle bastante 
preciso dos seus componentes e ensaios laboratoriais, haja vista que cada 
obra exige um traço específico que irá depender da sua aplicabilidade. 
Para uma boa dosagem de CAD é necessário manter uma consistente e 
baixa relação a/c juntamente com uma mistura eficaz. O controle rigoroso de 
todas as fontes de água na mistura é crítica. Para se chegar a um bom 
desempenho do concreto estes incluem: 
36 
 
 Ensaios em laboratório; 
 Estudo do traço piloto; 
 Teste em caminhão betoneira; 
 Concretagem de pilares da periferia. 
 
6.1 Ensaios em Laboratório 
 
Definidos quais materiais para ser utilizados no traço do concreto para o 
procedimentos de ensaio de resistência à compressão, os parâmetros essenciais 
para determinação da resistência do concreto são: as dimensões do corpo de 
prova, idade do corpo de prova e modalidade de aplicação de carga, isto é, se a 
taxa do materiais definido é constante ou caso seja modificado qualquer material 
o ciclo de ensaio deverá se realizado tudo novamente, para se ter um procedimento 
real dos novos materiais conforme a seguir: 
 Colocação de aditivo no concreto; 
 Homogeneiza ao para ensaio de abatimento; 
 Medida da consistência, ensaio de "slump test"; 
 Corpos de prova já moldados, ainda no estado fresco. 
 
Figura 6.1.1 – Seleção dos Materiais do Concreto 
Fonte:www.google.com/Concreto_selecao.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
37 
 
 
Figura 6.1.2 – Mistura dos Materiais do Concreto 
Fonte:www.google.com/Betoneira.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
 
Figura 6.1.3 – Ensaio com Slump Test. 
Fonte:www.google.com/Slup_test.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
38 
 
 
Figura 6.1.4 – Corpo de Prova do Concreto 
Fonte:www.google.com/Corpo_de_Prova.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
 
Figura 6.1.5– Rompimento do Corpo de Prova do Concreto 
Fonte:www.google.com/Corpo_de_Prova.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
39 
 
6.2 Estudo do Traço Piloto 
 
Antes de pensar na concretagem da obra e bom fazer um planejamento de 
concreto que será aplicada na futura estrutura. Com a definir; ao dos materiais, 
seria necessária a partir de então, a divisão de algumas responsabilidades em 
relação ao controle dos materiais, onde presença de um líder na Central de 
concreto era indispensável, pois os materiais empregados no CAD não eram 
materiais de uso comum/diário e por isso teria que ter muito cuidado quando da 
dosagem do concreto, foi necessária também a presença de um técnico 
laboratorista para a dosagem dos aditivos e das adição, bem como o controle 
da temperatura dos materiais na usina. Na obra sempre tem que ter um técnico 
responsável pelo controle de recebimento e aceita ao do concreto, preparado e 
consciente de que, aquele concreto era diferente, pois, devido ao uso do aditivo 
hiperplastificante, a varia ao de slump seria maior, conforme descrição na nota fiscal 
remessa (14+6 em), um pouco diferente das especificações normais entrega de 
concreto, sem se preocupar com este fato, pois o controle rigoroso da água do traço 
já estava sendo feito na usina, e o mesmo deveria se preocupar mais com a 
temperatura de aumento e com a moldagem dos corpos de prova. Devido a 
importância desta concretagem, todos estes serviços deve ser supervisionados 
pelo Consultor contratado, pelo departamento técnico da empresa e o controle de 
qualidade da obra. 
 
6.3 Teste no Caminhão Betoneira 
Quando do recebimento do caminhão betoneira na obra, através do teste de 
consistência, também conhecido como ensaio de abatimento ou slump test (NBR 
7223). 
O resultado deste teste deve ser menor ou igual ao valor máximo admitido 
na nota fiscal de entrega do concreto. Se o resultado for superior, demonstrará que o 
concreto está com excesso de água em sua composição, o que implica em uma 
40 
 
alteração do fator água/cimento e na possível queda de sua resistência. Neste caso 
o caminhão pode ser rejeitado. 
Independentemente da realização do teste de slump, devem ser colhidas 
amostras do concreto (corpos de prova), que no estado endurecido servirão para a 
realização de ensaios de resistência à compressão. 
Estas amostras devem ser em quantidade suficiente para a determinação 
do Fck estimado, através de fórmulas e parâmetros existentes na NBR 6118. 
A aceitação, neste caso, será automática se o fck estimado for maior ou igual 
ao fck solicitado. Caso contrário poderão ainda ser feitos: 
 
 Ensaios especiais no concreto, gerando novos resultados de fck 
para comparação. 
 Uma análise do projeto, para verificar se o fck estimado é aceitável. 
 Ensaios da estrutura. 
 
Se mesmo assim o concreto for rejeitado, poderemos ter: 
 
 Um reforço na estrutura. 
 O aproveitamento da estrutura, com restrições quanto ao seu uso. 
 A demolição da parte afetada. 
 
Como vimos, o controle tecnológico é de grande importância para quem quer 
executar uma obra com qualidade e fundamental para quem não quer assumir os 
riscos de uma obra sem controle. 
41 
 
 
Figura 6.3.1 – Caminhão Betoneira. 
Fonte:www.google.com/Betoneira.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
 
Figura 6.3.2 – Ensaio de Slump Test. 
Fonte:www.google.com/Slump_Test.jpg 
Acesso em 15/05/2014 
42 
 
7 DURABILIDADE DO CAD 
 
A durabilidade e a resistência tem o mesmo principio, ou seja, ambas 
dependem muito da porosidade do concreto. Portanto se a porosidade for reduzida e 
o concreto bem compacta, tanto a resistência quanta a durabilidade devem 
aumentar. A diferença em MPa entre a resistência especificada fck e a 
resistência efetiva em obra e muito maior no caso do emprego de CAD, o que 
reduz o risco e a consequências de uma eventual entrega de concreto de baixa 
espeficação. 
Por essas razoes os concretos de elevadas resistência - CAR são também 
denominados de concretos de alto desempenho – CAD, apropriados para os tempos 
atuais de tendência nítida de crescimento vertical das edificações, localizadas cada 
vez mais em atmosferas densamente urbanas ou industriais carregadas de 
agentes agressivos. O alto desempenho desses concretos abre também novas 
perspectivas de uso em obras industriais, tanques, reservat6rios, obras enterradas 
em sol agressivo, caneletas e pisos sujeitos a produtos químicos ou a elevada 
abrasão, conforme e também na figura a seguir, onde a penetração dos cloretos, e o 
índice de ataques de agentes agressivos ao concreto variam de acordo com a 
resistência do concreto, ou seja, um concreto de resistência mais elevada por ter 
a estrutura mais compacta, menos porosa dificulta e aumenta a 
r es i s t ê nc i a pelo ingresso destes cloretos. 
 
8 CENTRAL DE CONCRETO 
 
As centrais de concreto são basicamente compostas de Silos de Agregados, 
Silo e Balança de Cimento, Esteira de Pesagem, Esteira Transportadora, e 
Dosadores de Água/Aditivo. Com projetos desenvolvidos de forma customizada, a 
automação da Central pode ser total ou parcial. Como item opcional, toda a 
43 
 
produção de concreto pode ainda ser monitorada por um Software Supervisório, 
para o gerenciamento da produção. 
Os concreto de Centrais de Concreto são desenvolvidos para garantir alta 
produtividade, funcionalidade, e grande durabilidade de seus componentes nos 
ambientes de trabalho mais adversos da construção. 
 
Figura 8.1 – Central de Concreto. 
Fonte:www.google.com/Central_De_Concreto.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
 
 
 
 
 
44 
 
 
Figura 8.2 – Funcionamento da Central à Obra. 
Fonte:www.google.com/Central_De_Concreto.jpg 
Acesso em 15/05/2014. 
 
 
 
45 
 
9 CONCLUSÃO 
 
Através desta pesquisa, foi possível fazer uma avaliação do concreto de alto 
desempenho de, que é o estudo de caso deste trabalho. O objetivo proposto neste 
trabalho servirá como base para futuros entendimentos, quanto e resistência do 
concreto de alto desempenho. 
De acordo com o estudo realizado, foi possível concluir que é necessário o 
conhecimento básico das misturas que agrupa o concreto e seus aditivos para o 
desenvolvimento e a execução um concreto de alto desempenho. Portanto cabe a 
cada profissional entender as características básicas, para uma futura tomada de 
decisão a respeito da elaboração de um concreto de alto desempenho. 
Por fim, que este trabalho seja o início para que outros pesquisadores 
possam explorar mais a respeito do concreto de alto desempenho. Trata-se de um 
assunto que deve ser atualizado sempre, na medida em que as necessidades 
surgem a cada dia. 
 
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