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Psicoterapias Humanistas

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PSICOTERAPIAS HUMANISTAS
	Fenomenologia e Existência
	Anteriormente, Psicologia como método experimental para embasar as ciências naturais, a fim de quantificar dados e sensações humanas, através do autorrelato. Apresenta dificuldades por conta da subjetividade e da complexidade de se estudar e ser, o objeto de estudo.													A fenomenologia contesta essas ideias, onde a partir de Brentano foi estabelecido que a realidade é única para cada pessoa, percebida de forma ímpar. Focam-se nestas percepções e principalmente na forma adquirida e percebida (ato).						
Husserl, fundador da fenomenologia. Não se interessava pelas origens causais; pois busca a descrição dos fenômenos segundo o julgamento e percepção do outro, como ele percebe determinado fenômeno. 
Fenômeno -> tudo que se manifesta à consciência.
Redução fenomenológica: reduzir o fenômeno a sua essência, despido de julgamentos, pré-conceitos, críticas...é a proposta da Fenomenologia.
Merleau-Ponty, propõe que a consciência é sempre intermediada pelo mundo ao redor, quanto as vivências e interferências; não se apresenta de forma ‘pura’, essencial.
Ambiguidade: Sobre a influência mútua entre homem e mundo. O homem é construído a partir de suas vivências e interações, já que a existência precede a essência.
Existencialismo, dita que todos indivíduos são responsáveis pelas suas escolhas; o que traz angústia, já que há de se fazer escolhas erradas, o que tem sua importância pois com elas vêm o incômodo e questionamentos.
Kierkegaard e Nietzsche, trazem a ideia da constante construção do homem, nunca estará ‘completo’. Que não devemos nos basear em pressupostos, quando o assunto é o ser humano.
Kierkegaard traz que para se alcançar uma existência plena, o indivíduo passa por 03 estágios:
Estético: escolhas prezam o prazer imediato, o que logo se torna angústia por conta de ser uma existência vazia/sem sentido;
Ético: escolhas por aquilo que se gosta, mas levando em conta as regras sociais; mas ainda se vê amarrado e sem sua plenitude;
Espiritual: encontro com a espiritualidade, onde assim age, sem justificativas racionais.
Nietzsche dá a ideia de que a ciência, com toda sua lógica e ‘verdades’, aliena as pessoas quanto a realidade. ‘Torna-te aquilo que és’.
Heidegger sinaliza que a morte dá sentido à vida, já que cada dia pode ser o último e assim, cada escolha deve ser analisada e assim, tomar as rédeas da própria vida.
Buber demonstra que a existência humana é pautada na relação com o outro, através da proximidade e atenção.
Dita duas atitudes, que se alternam: EU – TU -> integração com o outro (objeto/pessoa), de forma intensa e sem julgamentos; EU – ISSO -> há um distanciamento desta interação e possibilitasse assim, uma análise e crítica de fato quanto a interação vivida.
Binswanger investiga a relação do indivíduo com sua maneira de vivenciar a vida.
Vanderberg exalta a importância da percepção ímpar que cada ser tem, frente aos objetos, pessoas e interações.
Sartre, ‘o homem não é definível’; realiza-se continuamente. O ser humano está condenado a ser livre; carrega o “Projeto de Vir-a-Ser”.
Correntes Humanistas
	Pontos em comum com a Fenomenologia/Existencialismo: O indivíduo é o responsável pelo mundo ao redor dele; responsável pela vida que tem e em constante transformação.
	Liberdade -> Responsabilidade -> Escolha -> Angústia.		
Pontos divergentes:
Homem cria possibilidades: Fenomenologia/Existencialismo dita que a existência precede a essência; que todo ser humano faz suas escolhas e assim, se constrói;
Descobrir potencialidades: Humanistas acreditam em uma essência inerente à raça, que o leva as escolhas e decisões.
Escolhas destrutivas: Fenomenologia/Existencialismo diz que a liberdade traz a possibilidade de escolhas que levem tanto para conquistas destrutivas, quanto as construtivas;
Escolhas construtivas, em determinadas condições: Humanistas acreditam que, a partir de condições favoráveis, sempre haverá escolhas construtivas e potencialidades.
ROGERS – ACP: Abordagem Centrada na Pessoa
	Focada na busca do significado da existência humana e das condições de auto atualização do potencial e funcionamento pleno;						Homem como capaz e com potencialidades para resolver suas questões; com liberdade de moldar seu destino no aqui e agora;							Considera toda relação que vise o desenvolvimento de alguém, como ajuda; não somente a terapia.
Tendência atualizante: natural ao ser humano, como algo que o force ao crescimento e desenvolvimento, para melhor; não há regressão. As necessidades são pessoais a cada um, que guiam a realização; há desenvolvimento, mesmo em condições desfavoráveis. Possível distorcer ou interromper a tendência, mas nunca destruída.
Atitudes Facilitadoras:
Autenticidade ou congruência: terapeuta ser o mais autêntico e transparente, evitar julgamentos de valores a fim de que o cliente possa comunicar e confiar seus sentimentos a ele; possibilitar a congruência a partir do sentir, perceber e expressar, de forma sincera e construtiva.
Aceitação positiva incondicional: Aceitar o cliente da forma que vem (COME AS YOU ARE ♪), acreditando na provável mudança. Aceitar ≠ concordar.
Compreensão Empática: Colocar-se no lugar do outro ‘como se’ fosse o seu; captar os sentimentos e significados, transparecendo a compreensão.
Clima Facilitador: Ter uma compreensão autêntica e interessada pelo que o outro traz, o que possibilita um fluir natural da terapia.
Papel do Conselheiro/Terapeuta: Papel de facilitador, de dar condições favoráveis; não orienta e nem direciona, não há categorização.
Rogers exaltava o respeito pelo que o cliente sente e expõe, a fim de restituir um experienciar mais coerente. Propõe uma terapia conduzida como uma pessoa, não como um especialista; onde não se propõe técnicas ou manejos padrões.
Self Ideal: Aquilo que quero ser;
Self Real: Aquilo que sou.
PLANTÃO PSICOLÓGICO -> Quando há uma demanda emocional em caráter emergencial; por no máximo 3 sessões.
ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO -> Século XX; a fim de sugestionar manejos psicoterapêuticos, visando a adequação do sujeito a sociedade. Tem curta duração; plantão como uma de suas modalidades; visa uma solução de crise, imediata; não diretivo e participativo.
	Sustentado por três pilares:
Instituição: onde há a sistematização do serviço; por exemplo – Plantão na empresa, onde o profissional se adequa ao expediente dos colaboradores.
Profissional: Disponibilizar-se para o encontro único; cliente pode não aparecer.
Cliente: Atendimento baseado na demanda que este traz.
Caracterizado pela tendência atualizante; ênfase nos aspectos afetivos e existenciais, assim como no que o cliente traz; foco no presente, prioritariamente; ter começo, meio e fim.
Pontos positivos: Flexibilização das formas de atendimento, diminui-se a lista de espera; economiza quanto a encaminhamentos externos e internos; atendimento no momento crítico da demanda, evitando que se cronifique.
Aplicabilidade, em qualquer instituição.
LUDOTERAPIA: Atendimento por meio da brincadeira; indicada ao acolhimento da criança; forma de que o terapeuta usa para a criança demonstrar seus sentimentos.				Importante estipular limites quanto ao horário, em não levar os próprios brinquedos, não ser agressivo com o terapeuta; em não danificar os brinquedos.
	Limita-se os comportamentos, não os sentimentos.
	Processo de escuta + fala + sentido em brincar -> ludoterapia.
	Salientando: Psicológo ainda como facilitador! Confia no desenvolvimento do indivíduo -> autodireção.
Princípios básicos: Apresentar bom relacionamento; aceitar a criança; respeito; reconhecer a refletir quanto aos sentimentos; terapia no ritmo da criança; evitar impor limites inflexíveis; curiosidade quanto a assuntos incômodos é agressivo, ao cliente e a terapia.
GRUPOS: Interação entre os indíviduos, de 1h30 a 2h de duração; tem sua importância tanto no individual, quanto no coletivo.									Psicoterapeuta como facilitador, vendo o indivíduo e atentando-se pouco ao organismocoletivo estabelecido; tão facilitador quanto participante.				Grupos embasados nos princípios da ACP: congruência/autenticidade, aceitação positiva incondicional. Compreensão empática e tendência atualizante.					Centrar-se no indivíduo que está se expressando, com maior foco nos significados e sentimentos envolvidos; pormenores e fatos são requisitados e considerados em momentos específicos.

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