Prévia do material em texto
MANUAL DE LABORATÓRIO FÍSICA 3 ENGENHARIA CIVIL Luiz Gonzaga Cabral Julho 2012 2 SUMÁRIO ITEM TEMA PÁGINA PREFÁCIO 3 1 LEI DE OHM: RESISTORES E LÂMPADAS 4 2 ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES 6 3 ASSOCIAÇÕES DE GERADORES 13 4 ASSOCIAÇÕES DE CAPACITORES 19 5 CIRCUITO RC: CARGA E DESCARGA 22 6 PROPRIEDADES DO DIODO EMISSOR DE LUZ 25 7 RETIFICADOR DE MEIA ONDA E ONDA COMPLETA 28 8 INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA TODOS OS EXPERIMENTOS 32 3 PREFÁCIO Nos últimos tempos percebe-se uma queda na escolha de profissões técnicas, notadamente na área das engenharias. O Programa de Desenvolvimento dos Centros de Ensino Experimental, que já instalou 174 Escolas de Ensino Médio de Tempo Integral contemplando todas as regiões do Estado de Pernambuco, representa o local apropriado para implantar as soluções para inverter essa tendência. O Conjunto de Experimentos de Eletrônica é uma dessas soluções. Os experimentos compreendem a utilização de multímetros em medidas de correntes e tensões contínuas e alternadas no estudo de associações de resistores e geradores, no circuito RC e no estudo dos diodos semicondutores e do diodo Zenner. Além disso, um sistema de aquisição de dados com interfaces apropriadas permite a análise de sinais da retificação de corrente alternada (meia onda e onda completa), na obtenção de tensões alternadas de alta freqüência e na análise de ondas sonoras obtidas através de um microfone além de outras possibilidades. Multímetros digitais são usados, além da função de medidores, para calibração do ambiente virtual. Os jovens estudantes colocados desde cedo em contato com essas tarefas fascinantes certamente despertarão suas tendências até então latentes. Um conjunto anterior usado em cursos de capacitação de professores do Programa Pró-Ciências II da CAPES/FACEPE/SEDUC, teve um efeito surpreendente sobre professores já calejados de procedimentos de rotina. Sempre que podem, reutilizam o antigo conjunto nas mais variadas ocasiões embora tenham tido o primeiro contato na década de noventa. O Conjunto de Eletrônica usa materiais simples encontráveis em lojas comuns de materiais elétricos, podendo ser reparado pelo próprio usuário. Sua ampliação e modernização pode ser uma iniciativa de cada grupo experimental sob a orientação do professor, mas a equipe de produção estará sempre inovando e novos lançamentos poderão ser incorporados com grande facilidade de adaptação. A montagem é feita num quadro que é usado pelo professor, na vertical, ao apresentar as instruções e os outros quadros, similares, para grupos de quatro alunos ficam sobre as bancadas. Na bancada do professor há um computador e data-show (opcional) e há um computador em cada bancada de alunos. Sua utilização em Física 3 para cursos de Engenharia vem satisfazer a necessidades pedagógicas no importante campo de circuitos de corrente contínua e alternada e dispositivos modernos cada vez mais incorporados à prática. Julho 2012 Luiz Gonzaga Cabral 4 ENGENHARIA CIVIL – LABORATÓRIO DE FÍSICA 3 EXPERIÊNCIA 1 LEI DE OHM: RESISTORES E LÂMPADAS I INTRODUÇÃO A lei de Ohm estabelece que em resistores metálicos a tensão é diretamente proporcional à corrente. Quando Ohm a estabeleceu poucos metais eram conhecidos. Agora sabemos que há metais que não seguem a lei de Ohm. II OBJETIVOS Medir a tensão e a corrente num resistor (segue a lei de Ohm) e numa lâmpada incandescente (não segue a lei de Ohm). Analisar os resultados para obter a relação entre tensão e corrente. III MONTAGEM III.1 RESISTORES ÔHMICOS Usaremos os resistores de 12 K e 22 K associados em série e a escala de 2000 A (equivalente a 2 mA) para o amperímetro e 20 V—para o voltímetro. III.2 RESISTORES NÃO-ÔHMICOS 5 IV PROCEDIMENTOS Meça a corrente para os vários valores de tensão da fonte. Observe atenciosamente as ligações da figura: atenção à polaridade!!! V MEDIDAS Anote as medidas nas Tabelas (1) e (2) VI ANÁLISE DOS RESULTADOS VI.1 ANÁLISE NUMÉRICA O erro percentual é calculado para a relação entre o valor da dispersão e o da média. Interpretar esse parâmetro nas tabelas (1) e (2). VI.2 ANÁLISE GRÁFICA Traçar gráficos relacionando U com i e obter as equações Interpretar os resultados gráficos. TABELA 1 – RESISTOR Nº i (mA) U (V) R () 1 2 3 4 5 6 7 VALOR MÉDIO DE R DESVIO PADRÃO DE R ERRO PERCENTUAL TABELA 2 – LÂMPADA Nº i (mA) U (V) R () 1 2 3 4 5 6 7 VALOR MÉDIO DE R DESVIO PADRÃO DE R ERRO PERCENTUAL 6 ENGENHARIA CIVIL – LABORATÓRIO DE FÍSICA 3 EXPERIÊNCIA 2 ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES I INTRODUÇÃO I.1 ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES Os alto-falantes são fabricados com valores de impedância adequados a formar associações para instalações de som, particularmente em veículos. O s rádios ou toca cds de carros têm saída de 8, em cada canal. Podem ser instalados alto-falantes em cada canal, respeitando-se a adequação de impedâncias entre amplificadores e alto-falantes. Podemos instalar dois alto-falantes em cada canal, em série ou em paralelo. I.2 ASSOCIAÇÕES DE LÂMPADAS Todos os anos festejamos o natal com instalações luminosas que são montadas associando lâmpadas em série e paralelo ou em associações mistas. Na figura vemos quatro tipos de possíveis associações. Você seria capaz de fazer o esquema de cada uma delas? 7 PROPRIEDADES DAS ASSOCIAÇÕES DOS RESISTORES ASSOCIAÇÃO TENSÃO CORRENTE SÉRIE A tensão na associação é a soma das tensões nos resistores. A corrente é a mesma em todo o circuito PARALELO A tensão é a mesma na associação e nos resistores A corrente na associação é a soma das correntes nos resistores. II OBJETIVOS Verificar as propriedades das associações de resistores em série e em paralelo. III MONTAGEM III.1 – RESISTORES EM SÉRIE – MEDIDAS DAS CORRENTES III.1.1 - Na montagem seguinte temos os resistores de 12 K e 22 K associados em série medindo- se a corrente entre a fonte (17 V) e o resistor de 12 K (Escala de 2000 A – DCA) III.1.2 - Medida da corrente entre os resistores (Escala de 2000 A – DCA). 8 III.1.3 - Medida da corrente no retorno (Escala de 2000 A – DCA). III.2 - RESISTORES EM SÉRIE – DETERMINAÇÃO DA DIFERENÇA DE POTENCIAL III.2.1 - Determinação da tensão na fonte (Escala: 20 DCV). III.2.2 - Determinação da tensão no resistor de 12 K (Escala: 20 DCV). 9 III.2.3 - Determinação da tensão no resistor de 22 K (Escala: 20 DCV). III.3 – RESISTORES EM PARALELO – DETERMINAÇÃO DAS CORRENTES III.3.1 - Medida da corrente no lado negativo da fonte (Escala: 20 mA – DCA). III.3.2 - Medida da corrente no lado positivo da fonte (Escala: 20 mA – DCA).10 III.3.3 - Medida da corrente no resistor de 12 K (Escala: 20 mA – DCA). Note que o fio vermelho do multímetro fica tocando externamente num dos pinos do plugue onde está montado o resistor de 12K. III.3.4 - Medida da corrente no resistor de 22 K (Escala: 20 mA – DCA). Note que o fio vermelho do multímetro fica tocando externamente num dos pinos do plugue onde está montado o resistor de 12K. 11 III.4 - RESISTORES EM PARALELO – DETERMINAÇÃO DAS TENSÕES III.4.1 - Determinação da tensão na fonte (Escala: 20 DCV). III.4.2 - Determinação da tensão no resistor de 12 K (Escala: 20 DCV). III.4.3 - Determinação da tensão no resistor de 22 K (Escala: 20 DCV). 12 IV PROCEDIMENTOS Realizar os procedimentos indicados no item III. V MEDIDAS Anotar as indicações dos instrumentos nos vários procedimentos VI ANÁLISE DOS RESULTADOS Comprovar as propriedades das associações de resistores em série e paralelo relativamente a tensões e correntes. 13 ENGENHARIA CIVIL – LABORATÓRIO DE FÍSICA 3 EXPERIÊNCIA 3 ASSOCIAÇÕES DE GERADORES I INTRODUÇÃO As “pilhas” são geradores de energia. Associadas em série proporcionam maior tensão com corrente estabelecida pelo receptor (elemento que é alimentado pela associação de pilhas). Associações em paralelo proporcionam maior corrente e tensão limitada ao tipo de gerador. Pilhas são associadas em série em controles remotos e são associadas em paralelo em baterias automotivas. II OBJETIVOS Comprovar as propriedades das associações de geradores em série e em paralelo. III MONTAGEM III.1.1 - PILHAS EM SÉRIE – DETERMINAÇÃO DAS TENSÕES Determinação da tensão numa das pilhas (Escala: 20 DCV). PILHAS EM SÉRIE NO CONTROLE REMOTO BATERIA: PILHAS EM PARALELO 14 III.1.2 - Determinação na tensão na outra pilha (Escala: 20 DCV). III.1.3 - Determinação da tensão na associação (Escala: 20 DCV). 15 III.2 PILHAS EM SÉRIE – DETERMINAÇÃO DAS CORRENTES III.2.1 - Determinação da corrente no ramo negativo da fonte (duas pilhas associadas em série) (Escala: 2000 A – DCA). III.2.2 - Determinação da corrente no ramo positivo da fonte (duas pilhas associadas em série) (Escala: 2000 A – DCA). III.2.3 - Determinação da corrente entre as pilhas associadas em série (Escala: 2000 A – DCA). 16 III.3 PILHAS EM PARALELO – DETERMINAÇÃO DAS TENSÕES III.3.1 - Determinação da tensão numa das pilhas (Escala 20 DCV). III.3.2 - Determinação da tensão na outra pilha (Escala 20 DCV). III.3.3 - Determinação da tensão na associação de pilhas em paralelo (Escala 20 DCV). 17 III.4 PILHAS EM PARALELO – DETERMINAÇÃO DAS CORRENTES III.4.1 - Determinação da corrente entre os pólos positivos (Escala: 2000 A – DCV). III.4.2 - Determinação da corrente entre os pólos negativos (Deve dar zero já que os potenciais são iguais) (Escala: 2000 A – DCV). III.4.3 - Determinação da corrente no ramo negativo da associação (Escala: 2000 A – DCV). 18 IV PROCEDIMENTOS Realizar os procedimentos indicados no item III. V MEDIDAS Montar os circuitos e realizar as medidas e observações sugeridas no item III. VI ANÁLISE DOS RESULTADOS Analisar as medidas e observações efetuadas nos procedimentos do item III para investigar as propriedades das associações de pilhas em série e em paralelo. 19 ENGENHARIA CIVIL – LABORATÓRIO DE FÍSICA 3 EXPERIÊNCIA 4 ASSOCIAÇÕES DE CAPACITORES I INTRODUÇÃO Os capacitores são projetados como dispositivos para armazenar cargas elétricas Vamos usar um capacitor eletrolítico que é construído a partir de duas placas metálicas paralelas (figura 50, detalhe 1) que são enroladas com um dielétrico inserido (detalhe 2) formando um conjunto cilíndrico, envolvido, enfim, num invólucro. Dois terminais são soldados às placas. Quando o capacitor é ligado a uma fonte de corrente contínua os elétrons livres da placa ligado ao terminal positivo são atraídos, saem da placa deixando aí um átomo ionizado. Esse elétron migra até a placa inferior onde é mantido pela atração eletrostática e pela ação da fonte. Com a continuação desse processo, o acúmulo de íons apresenta uma significativa força de retenção em cada elétron que sai atraído pela fonte. Quando há equilíbrio entre a força da fonte e a força dos íons, cessa o processo de carregamento. A energia assim armazenada no capacitor pode ser usada para alimentar outros dispositivos. Podemos demonstrar essa capacidade de armazenar energia ligando o capacitor inicialmente à fonte. Coloque a fonte em 12 V e o capacitor em paralelo (atenção à polaridade). A lâmpada é ligada na base de tomadas à direita. Meça a tensão na fonte (Escala: 20 VDC). O carregamento do capacitor ligado diretamente na fonte é instantâneo. Mantendo a fonte ligada retire o capacitor e transfira-o para a base de tomada onde está ligado o capacitor ligando-o em paralelo com a lâmpada. . (1) 20 Observe o que acontece com o brilho da lâmpada e o tempo de sua extinção. O mesmo procedimento pode ser feito para dois capacitores ligados em paralelo. Monte o circuito. Meça a tensão na fonte. Mantendo-se o botão de ligação do quadro pressionado retira-se o fio ligado na tomada onde está conectada a fonte e coloca-se o mesmo na base onde está a lâmpada Observe o que acontece com o brilho da lâmpada e o tempo de sua extinção. Dois capacitores em série são carregados pela fonte. O fio solto será usado para transferir a ligação da associação de capacitores à fonte, após o desligamento do fio da fonte. Meça a tensão nos dois capacitores. Primeiro retire o fio da fontes antes de ligar o rio solto na lâmpada. Observe o que acontece com o brilho da lâmpada e o tempo de sua extinção. (2) (3) 21 Para mostrar que a carga de um só capacitor é maior que a da associação de dois capacitores em série vamos colocar o capacitor da direita em curto-circuito de modo que ele não vai ser carregado pela fonte. Ligamos a fonte, retiramos o seu fio e transferimos o fio solto para a base da lâmpada que mostrará o brilho correspondente a um só capacitor carregado. Para mostrar que só o capacitor que não estava em curto-circuito foi carregado, podemos desligar os fios, retirar o curto e verificar que a lâmpada só acende naquele capacitor. II OBJETIVOS A fórmula para calcular a capacidade da associação de capacitores em paralelo (figura 56) é: Capacitores em paralelo: 21eq CCC Capacitores em série: 21 21 eq CC CC C Desejamos demonstrar essas fórmulas de associações de capacitores em série e em paralelo. III MONTAGEM, PROCEDIMENTOS, MEDIDAS Montar os circuitos indicados nasfiguras (1) a (4). Realizar as medidas e fazer as observações. IV ANÁLISE DOS RESULTADOS Analisar os resultados dos procedimentos, medidas e observações dos circuitos (1) a (4). Comparar o brilho e o tempo de sua extinção para um capacitor e associações de capacitores em série e em paralelo. (4) 22 ENGENHARIA CIVIL – LABORATÓRIO DE FÍSICA 3 EXPERIÊNCIA 5 CIRCUITO RC: CARGA E DESCARGA I INTRODUÇÃO A descarga de um circuito RC é uma função exponencial: RC t RC t eie R Vi 0 V é a tensão usada no carregamento do capacitor. Para o valor particular t = RC , i = 0,37 i0. Este valor do tempo é chamado constante de tempo capacitiva. Para t = 5RC, i = 0,0067i0 0 e diz-se que o capacitor está totalmente carregado ou descarregado. Em nosso circuito, RC = 22 seg e o tempo para descarga total é aproximadamente de 110 seg ou 1 min 50 seg. II OBJETIVOS Nesta experiência verificaremos esta relação exponencial e determinaremos a constante de tempo capacitiva. Estudaremos a carga e a descarga da corrente num Circuito RC. III MONTAGEM Na seqüência das figuras seguintes vemos o procedimento experimental para determinar as variações da corrente com o tempo num circuito RC. III.1 CARGA (Escala: 2000 A – DCA) Ao ligar a fonte a corrente circula por um circuito puramente resistivo, pois a peça de curto-circuito anula a presença do capacitor. Regula-se a posição da chave da fonte para a maior corrente possível. 23 Ao retirar o “curto-circuito” o Capacitor começa a carga e a corrente diminui. No mesmo instante deve-se começar a marcar o tempo e anotar correntes e tempos na Tabela 1 . III.2 DESCARGA (Escala: 2000 A – DCA) A fonte é ligada em paralelo com o capacitor e o resistor. O capacitor representa um circuito aberto e, do ponto de vista elétrico tudo se passa como se a fonte estivesse ligada somente ao resistor (Contudo ocorre um processo transitório quase instantâneo de carregamento de capacitor assim que a fonte é ligada). Ela deve ser ajustada para a maior corrente possível. Retirando-se a ligação entre a fonte e o capacitor, começa a descarga. 24 IV PROCEDIMENTOS Monte o circuito das figuras de carga e descarga observando a polaridade da fonte, do multímetro e do capacitor; Coloque o multímetro na escala 2000 A - DCA; Ajuste a chave da fonte para o valor máximo da corrente; A partir desse valor máximo escolha dez valores descendentes da corrente e anote na Tabela 5; Deve-se manter o interruptor da fonte pressionado no processo de carga e descarga. Ao retirar o “curto-circuito” (no circuito de carga) ou o “fio de ligação” (no circuito de descarga) deve-se ligar o cronômetro e desligá-lo nos valores indicados na Tabela. Se for necessário descarregar o capacitor ao final de cada medida deve-se desligar a fonte e produzir um “curto- circuito” no capacitor V MEDIDAS VI ANÁLISE DOS RESULTADOS ANÁLISE GRÁFICA E NUMÉRICA A análise gráfica é feita com base no gráfico mono-log. Tomando logaritmos neperianos da equação: RC t eii 0 t RC iLniLn 1)()( 0 O gráfico de Ln (i) em função de (t) deve dar uma reta com: RC AeiLnB 1)( 0 i0 (corrente inicial) pode ser determinada dividindo-se a tensão da fonte pelo valor de R: R Ui 0 Traçar o gráfico monolog da corrente em função do tempo. Determinar a equação do gráfico. Usando a equação do gráfico, determinar a constante de tempo e a corrente inicial do circuito. Comparar com os valores previstos teoricamente. TABELA 1 – CARGA E DESCARGA DO CIRCUITO RC CARGA DESCARGA Nº i (A) t (s) i (A) t (s) 01 550 550 02 500 500 03 450 450 04 350 350 05 300 300 06 250 250 07 200 200 08 150 150 09 100 100 10 50 50 25 ENGENHARIA CIVIL – LABORATÓRIO DE FÍSICA 3 EXPERIÊNCIA 6 PROPRIEDADES DO DIOSO EMISSOR DE LUZ I INTRODUÇÃO TEORIA DO DIODO SEMICONDUTOR A figura mostra a formação de um semicondutor dopado, passando a constituir um conjunto onde há excesso de elétrons (tipo n) e onde há falta deles (tipo p). Um diodo é construído pela junção de dois semicondutores, tipo n e tipo p. Na junção ocorre a transferência de elétrons que é chamada de recombinação na barreira e o diodo fica polarizado. 26 Na forma de ligação denominada polarização direta o pólo positivo da bateria é ligado ao lado da junção que tem falta de elétrons e o pólo negativo ao lado que tem excesso: a corrente é estabelecida facilmente e a resistência é pequena. Na polarização inversa a corrente dificilmente será estabelecida e a junção praticamente não conduz. Em certos materiais a passagem da corrente em polarização direta produz emissão de luz originada pela liberação de energia que ocorre na transição de elétrons entre átomos. Esses diodos são chamados de LEDS (diodos emissores de luz). Isto tem diversas aplicações principalmente para indicar o funcionamento de dispositivos ou em displays alfanuméricos. Outras aplicações importantes: retificação da corrente alternada, controle de tensão, proteção de dispositivos, sensores para medidores diversos, etc. II OBJETIVOS Verificar as propriedades do diodo emissor de luz (LED). III MONTAGEM No circuito, o LED é montado em série com os resistores de 12 K e 22 K para atenuar a diferença de potencial que é aplicada ao mesmo. Há duas formas possíveis de ligação: polarização direta (há condução) e polarização inversa (não há condução). Os resistores de 12 e 22 K estão associados em série para reduzir a tensão aplicada ao diodo, a qual pode ser calculada por: iRRUU D )( 21 IV PROCEDIMENTOS (01) - O circuito é montado conforme a figura. (02) - Para inverter a polaridade de alimentação é melhor inverter diodo. 27 (03) - Durante as medidas usar a escala de medida de corrente de 2000 A e de tensão em 20 V. (05) – As tensões no diodo devem ser calculadas a partir das medidas de U e i. V MEDIDAS TABELA 1 - MEDIDAS DA CORRENTE EM POLARIZAÇÃO DIRETA E INVERSA NUM DÍODO SEMICONDUTOR Nº U (VOLTS) CORRENTE DIRETA (mA) CORRENTE INVERSA (mA) UD (VOLTS) 01 02 03 04 05 06 07 VI ANÁLISE DOS RESULTADOS Analisar os resultados da tabela 1 Obter a relação entre UD e i com o gráfico mm, dilog ou monolog. 28 ENGENHARIA CIVIL – LABORATÓRIO DE FÍSICA 3 EXPERIÊNCIA 7 RETIFICADOR DE MEIA ONDA E ONDA COMPLETA I INTRODUÇÃO RETIFICAÇÃO DE MEIA-ONDA O circuito na figura representa um retificador de meia-onda para a corrente alternada. A supressão de um dos ciclos da corrente alternada ocorre porque o diodo semicondutor só conduz num sentido. Na imagem do osciloscópio vemos no canal 1 a onda senoidal gerada na fonte alternada e no canal 2 a onda retificada que deixou de alternar, passando a ser pulsante. À direita vemos os sinais sobrepostos para mostrar a parte eliminada. RETIFICAÇÃO DE ONDA-COMPLETA Na retificação de onda completa são usados dois diodos. O transformador tem duas tensões no secundário. As setas pequenas indicam o que acontece. (1) 29 A seta simples mostra o caminho da corrente num dos ciclos da tensão alternada. A seta dupla apresenta o percurso da corrente no outrociclo (ou ciclo de retorno). No resistor as correntes estão sempre no mesmo sentido. A corrente é pulsante com o dobro da freqüência daquela apresentada no retificador de meia-onda. Na figura seguinte estão os sinais dos dois canais (à esquerda) e sua superposição (à direita) Esses dois circuitos retificadores permitem obter corrente contínua acrescentando-se um capacitor (observe a polaridade) em paralelo com o resistor. A alteração do circuito no retificador de meia onda e a imagem obtida são as seguintes: Para o circuito do retificador de onda completa o circuito é o seguinte e a imagem é a mesma. (2) (3) 30 II OBJETIVOS Montar os circuitos de retificação de meia onda e onda completa e interpretar as imagens no osciloscópio. III MONTAGEM Instalar os circuitos de (1) a (4) e registre as observações. IV PROCEDIMENTOS Instalar os circuitos dos retificadores de meia onda e onda completa com filtro capacitivo e observar as imagens. V MEDIDAS Medir a tensão no resistor no retificador de meia onda e onda completa com e sem filtro capacitivo. VI ANÁLISE DOS RESULTADOS Interpretar as formas de onda observadas nos circuitos de retificação de meia onda e onda completa com e sem filtro capacitivo. Interpretar as medidas de tensão no resistor quando da retificação de meia onda e onda completa com e sem filtro capacitivo. (4) 31 INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA TODOS OS EXPERIMENTOS 32 1. CONJUNTO PARA EXPERIÊNCIAS DE ELETRÔNICA Os componentes estão montados em plugues e são conectados em tomadas colocadas num quadro onde o circuito é montado. Os fios de conexão também utilizam plugues. A figura apresenta o quadro e ao lado vemos a lista de componentes (FIGURA 1) O quadro é ligado em 220 V e uma fonte de corrente contínua é colocada na tomada existente no canto superior esquerdo onde um interruptor de companhia permite colocar energia no circuito só quando está pressionado (FIGURAS 2 E 3). 2. FONTE DE CORRENTE CONTÍNUA As características da fonte estão escritas em sua placa de especificações (FIGURA 4): observe a corrente máxima indicada (1000 mA = 1 A), um valor que não pode ser excedido. Na verdade é importante não ultrapassar 2/3 desse valor para maior durabilidade da fonte. FIGURA 1: QUADRO ELETRÔNICO COM APRESENTAÇÃO DOS COMPONENTES LISTA DE COMPONENTES QUANT ESPECIFICAÇÃO 1 FONTE C C VARIÁVEL 2 MULTÍMETROS DIGITAIS 2 PILHAS, 1,5 V 1 LED VERDE 2 DIODO 1N4007 1 DIODO ZENNER, 2 V 1 LÂMPADA 12 V 2 CAPACITOR 1000 F 1 RESISTOR 12 k 1 RESISTOR 22 k 1 CURTO-CIRCUITO 1 T 10 FIOS COM TERMINAIS 1 INTERFACE PARA PC OSCILOSCÓPIO 1 INTERFACE PARA GERADOR SENOIDAL FIGURA 3: FONTE CONTÍNUA ACOPLADA NA TOMADA (220 VOLTS) FIGURA 2: TOMADA COM INTERRUPTOR - 220 VOLTS FIGURA 4: CARACTERÍSTICAS DA FONTE. FIGURA 5: INVERSÃO DE POLARIDADE E SELETOR DE TENSÕES DE SAÍDA. 33 A seleção da várias tensões é feita com a chave existente na parte inferior da caixa (FIGURA 5). O “LED” aceso indica o funcionamento. (LED: diodo emissor de luz) A fonte tem uma chave de reversão da polaridade de saída contínua. Pode-se usá-la para corrigir de modo mais eficaz as possíveis inversões de polarização que ocorrerem na montagem dos circuitos ATENÇÃO: O PLUGUE QUE SAI DA FONTE JAMAIS PODE SER LIGADO NA TOMADA DE 200 VOLTS. ISSO QUEIMARÁ A FONTE PODENDO PROVOCAR ACIDENTES. A polaridade da fonte está indicada no plugue que sai dela por um ponto no terminal positivo (FIGURA 6). Nos plugues dos componentes e fios de ligações o ponto indica sempre o terminal positivo possibilitando a ligação adequada e respeitando a polaridade. No caso de fonte ou componentes com funcionamento específico em corrente alternada, o ponto será usado para identificar a fase e o outro terminal o neutro (FIGURA 7: conexões para interface de osciloscópio e gerador senoidal. O ponto indica a fase. O terminal sem ponto indica o neutro). No caso da fonte de corrente alternada com três terminais de saída, o conector central funciona como neutro e os laterais como fases (FIGURA 8). Na ligação de pontos dos circuitos às interfaces devemos respeitar a posição do neutro e fase ou teremos problemas na formação das imagens dos sinais que desejarmos analisar. Os fios de ligação usam plugues com fios paralelos ns cores vermelho e preto. Um furo colocado neles indica o terminal vermelho. Os outros componentes a serem usados na realização de diversas experiências serão apresentados e descritos no momento de realização delas. 3. UTILIZAÇÃO DO MULTÍMETRO DIGITAL O processo de medida requer os seguintes cuidados: deve-se saber a grandeza a medir (corrente, tensão, resistência), o tipo (alternada ou contínua) e a ordem de grandeza para escolher as escalas adequadas. Depois de escolher a posição do seletor de funções pode-se conectar os fios ao circuito. FIGURA 6: O PONTO INDICA A POLARIDADE POSITIVA (CC) OU A FASE (CA) FIGURA 7: CAIXA DE LIGAÇÕES PARA INTERFACES DE OSCILOSCÓPIO E GERADOR SENOIDAL. FIGURA 8: FONTE DE CORRENTE ALTERNADA COM TRÊS SAÍDAS. 34 As medidas de tensão e resistência são feitas com ligação do multímetro em paralelo. As medidas de corrente são feitas com o multímetro ligado em série. O fio preto é sempre colocado no borne indicado por “COM –“ e o vermelho na borne designado com VmA (até 200 mA) e só para correntes na ordem de Ampères (até 10 A) coloca-se este fio no borne indicado com 10 A. No caso de inversão de polaridade em alguma medida o sinal menos aparece à esquerda no display. 4.TEORIA PARA EXPERIMENTOS COM CORRENTE CONTÍNUA O Conde italiano Alessandro Volta, nascido (1745) e falecido (1827) em Como inventou um tipo de pilha elétrica. Em sua homenagem, o potencial elétrico (energia utilizada por unidade de carga, na circulação da corrente elétrica) é medido em Volts e indicado, nas equações, pela letra U. Q EU (1) André Marie Ampère, físico francês nascido em Polémieux (1775) e falecido em Marselha (1836) inventou instrumentos para medir a corrente elétrica que é definida como o fluxo de cargas em relação ao tempo. t Qi (2) Georg Ohm, físico alemão, nascido em Erlangem em 1789 e falecido em Munique, 1854 estudou o comportamento de condutores metálicos. Descobriu que aumentando-se a tensão aplicada a um metal, a corrente aumenta proporcionalmente. Ao colocar num gráfico a tensão (o mesmo que potencial) em relação ao tempo percebeu que a inclinação era a característica específica de cada metal. A inclinação ou coeficiente angular é determinada dividindo-se o cateto oposto pelo adjacente no triângulo imaginário formado pela reta com o eixo horizontal. FIGURA 9: MULTÍMETRO DIGITAL TABELA 1 - DCV POSIÇÃO TENSÃO (V) 01 02 03 04 05 06 07 FIGURA 10: GRÁFICOS DA EXPERIÊNCIA DE OHM 35 i UANGULARECOEFICIENTOUINCLINAÇÃO O quociente entre a tensão, que representa o impulso para produzir corrente e a corrente, é maior quando U for grande e i pequena e corresponde ao conceito de “resistênciaelétrica” (dificuldade de circular a corrente). Ohm denominava de resistores ideais àqueles que apresentavam o gráfico linear entre tensão e corrente. Agora chamamos de resistores ôhmicos. Portanto, temos a definição de resistência elétrica: i UR (3) Para determinar a tensão da fonte usaremos a fórmula: RiU (4) Para calcular a corrente: R Ui (5) Para calcular a potência: iUPe (6) ou R UP 2 e (7) ou 2e iRP (8) 5 . PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DE TENSÃO CONTÍNUA Em todas as medidas das várias experiências para evitar problemas com polaridade ou seleção inadequada de escalas adotaremos o seguinte procedimento: Após a ligação do circuito faremos uma pressão rápida no interruptor e observaremos os displays dos instrumentos: Se o sentido estiver correto e nenhum ultrapassar o valor máximo da escala, as ligações estão corretas. Coloque 20 V-- e meça todas as tensões contínuas da fonte ligando o circuito mostrado a seguir. CUIDADO COM A POLARIDADE!!! AO MUDAR DE ESCALA, DESLIGUE A FONTE!!! Anote os valores na Tabela 1. Nela vemos as tensões produzidas com a fonte desligada de instrumentos ou circuitos externos. Essas tensões foram medidas na fonte sem que esteja ligada a qualquer dispositivo. Os valores são maiores do que aqueles que ocorrerão quando houver corrente circulando. Há fontes que mantêm a tensão de saída constante com cargas ligadas ou não dentro do limite de corrente admissível. 6 . PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DE TENSÃO CONTÍNUA COM POLARIDADE INVERTIDA Se houver erro na conexão dos fios do multímetro, aparecerá o sinal (-) no display. Esse erro não danificará os instrumentos atuais, principalmente os digitais. Os instrumentos analógicos (aqueles de ponteiro, APÊNDICE 2) serão prejudicados no caso da inversão da polaridade. Um bom exercício é analisar bem a montagem do circuito e evitar sempre que ocorra a inversão de polaridade! 36 7. MEDIDA DE TENSÃO ALTERNADA (FIGURAS 13 e 14) Coloque o medidor na escala de 200 V~ e ligue os dois fios do multiteste nas tomadas conectadas ao transformador. Só aperte o interruptor que estiver certo da escala!!! Por segurança dê um leve toque no interruptor antes de efetuar a medida!!! Faça medidas com os dois instrumentos e use também, para testar, a escala de 600 V~. Na figura 15 vemos a medida da tensão na tomada. Selecione a escala de 600 V~ e coloque os fios na tomada (não há polaridade). Antes de pressionar o interruptor confira as escalas e ligações. 8. MEDIDA DE CORRENTE CONTÍNUA Para medir a corrente contínua usaremos os resistores de 12 K e 22 K associados em série. Para determinar a escala adequada no amperímetro, devemos calcular a corrente: A530mA53,0A00053,0 000.34 18 )000.22000.12( 18 R Ui Vamos usar a escala de 2000 A (equivalente a 2 mA) para o amperímetro. 37 9. MEDIDA DE RESISTÊNCIA Na escala 20 K ligue os fios do multímetro na caixa de ligações onde está montada a resistência a medir (12 K). Altere para 200 K quando necessário. A primeira faixa na extremidade indica o primeiro algarismo do valor da resistência. A segunda faixa representa o segundo algarismo. A terceira faixa indica o número de zeros. A quarta faixa informa a tolerância no valor da resistência: dourada (5%) e prateada (10%). 10. ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES Resistores em série: são ligados conforme a figura 19. n 1 n21ieq R...RRRR (09) K342212Req Resistores em paralelo: podem ser ligados alternativamente como na figura 20 ou 21. 38 n21 n 1 i eq R 1... R 1 R 1 1 R 1 1R (10) K76,7 2212 2212 22 1 12 1 1R eq 11. SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS. OBJETIVOS Usar o Computador como Instrumento de Análise e Medida de Grandezas Elétricas. 11.1 OSCILOSCÓPIO A figura apresenta a interface para conectar os circuitos elétricos que desejamos examinar (observando formas de onda ou fazendo medidas) ao computador que, depois da instalação do programa apropriado, passa a funciona como osciloscópio. Antes de injetar sinais nas entradas de microfone ou de áudio (comutável ligando no local apropriado da placa de som) os controles de ganho devem estar no ajuste mínimo (sentido anti- horário) Essa interface é ligada às entradas de áudio ou microfone da placa de som do Computador. Os sinais injetados nas entradas de áudio ou de microfone podem ser capturados (ou ouvidos) através da saída de som. FIGURA 22: HARDWARE PARA OSCILOSCÓPIO 39 Podemos deixar ligadas as caixas acústicas do computador (plugue na posição central) e ligar o plugue do gerador senoidal (EXPERIÊNCIA 7) na saída para fones de ouvido que normalmente existe numa dessas caixas tomando o cuidado de manter o volume no mínimo no início das atividades experimentais que usem o gerador senoidal digital, produzido por software, no computador. Os ajustes da placa de som: 1. No menu iniciar: 2. Clicando em Volume: 3. Em seguida verificamos que todas as caixas “Sem Áudio” estejam desativadas, com o volume no máximo e o “balanço” centralizado. Depois clicamos em “Opções” e em “Propriedades”. 4. Na janela seguinte, ativamos “Gravação” e verificamos se opções “Microfone” e “Entrada” estão ativadas. FIGURA 23: CONEXÃO COM O PC FIGURA 24: CONFIGURAÇÃO DA PLACA DE SOM I FIGURA 25: CONFIGURAÇÃO DA PLACA DE SOM II FIGURA 26: CONFIGURAÇÃO DA PLACA DE SOM IV 40 5. Finalmente, na janela seguinte, temos as opções “Microfone” ou “Entrada” a serem ativadas conforme a opção do tipo de aquisição em andamento. A entrada do microfone deve ser usada no caso de sinais fracos. Os microfones modernos podem ser ligados na “Entrada” com ajustes de ganho máximo na interface e no programa. 11.2 INSTALAÇÃO DO OSCILOSCÓPIO O ícone é acionado na área de trabalho para acesso ao programa de aquisição de dados, denominado ZELSCOPE. Clicando nele. Eis a tela de abertura do ZELSCOPE. Clicando na tecla de início: FIGURA 27: CONFIGURAÇÃO DA PLACA DE SOM V FIGURA 28: ÍCONE FIGURA 29: SIMULAÇÃO DA FRENTE DE UM OSCILOSCÓPIO FIGURA 30: ACIONAR O CANAL 1 41 O canal 1 fica acionado conforme a figura seguinte. Os ajustes de posição e ganho verticais estão indicados. Observemos a chave inversora de fase da onda apresentada (INV). Clicando em CH 2, o segundo canal fica ativado e também tem controles para ajuste de posição e ganho verticais. Outros ajustes de funções na varredura e posição horizontais estão indicados na figura anterior. O quadro com o título “TRIGGER” tem funções para sincronizar os sinais entre si, deixar essa sincronização automática e alterar a fase da onda apresentada. Outras funções podem ser consultadas clicando sobre janelas do ambientevirtual do Zelscope. FIGURA 31: CANAL 1 E SEUS PRINCIPAIS AJUSTES FIGURA 32: ACIONAMENTO DO CANAL 2 E OUTROS AJUSTES FIGURA 33: OUTROS CONTROLES DO OSCILOSCÓPIO 42 COPY DATA (TXT): As coordenadas das formas de onda apresentadas no display do osciloscópio podem ser transportada para o Excel. Aí uma análise completa da função pode ser realizada através da obtenção do gráfico ou da função COPY SCREENSHOT (BMP): A tela do osciloscópio pode ser adquirida como figura e editada em qualquer ambiente de elaboração de imagens, como o PAINT BRUSH, COREL, ADOBE PHOTOSHOP, etc. Aí a figura pode ser editada. Com essas ferramentas podemos comparar sinais obtidos por microfone das vozes de duas pessoas mostrando que o espectro de um som vocal é como uma impressão digital, específica de cada ser. FIGURA 34: AQUISIÇÃO DE DADOS