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Antipsicóticos

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ANTIPSICÓTICOS
 
 
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O Recurso aos Psicofármacos:
Introdução:
Considerações gerais sobre os psicofármacos
Dificuldades na aderência aos psicofármacos
Atenção ao grau de instrução
Compreensibilidade
Choques entre proposta terapêutica e convicções pessoais e culturais
Confusões freqüentes quanto ao uso dos medicamentos
Efeitos colaterais
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Sintomas Positivos
Alucinações
Idéias delirantes
Comportamento bizarro
Agitação psicomotora
Idéias bizarras
Produções linguísticas novas:Neologismos
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 Síndrome Negativa ou Deficitária:
 Caracterizam-se pela perda de certas funções psíquicas(na esfera da vontade, do pensamento, da linguagem, etc) e pelo empobrecimento global da vida afetiva, cognitiva e social do indivíduo
 Os principais sinais e sintomas são:			
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1 Distanciamento afetivo: embotamento afetivo e dificuldades no contato interpessoal.
2 Retração Social
3 Empobrecimento da linguagem e do pensamento (alogia)
4 Diminuição da fluência verbal
5 Diminuição da vontade(avolição) e hipopragmatismo: dificuldade ou incapacidade para realizar ações ou tarefas.
6 Negligência quanto a si mesmo: falta de higiene, desinteresse com relação a própria aparência, saúde ou vestimentas.
7 Lentificação e empobrecimento psicomotor
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Os Antipsicóticos:
Os antipsicóticos surgiram no início da década de 50 e trouxeram grandes contribuições ao tratamento dos portadores de sofrimento mental. 
 Apesar de seus efeitos colaterais, por vezes de difícil tolerância, constituem o mais importante recurso psicofarmacológico no tratamento dos quadros mais graves de sofrimento mental, como as psicoses. 
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Os primeiros antipsicóticos (chamados típicos ou convencionais) têm eficácia reconhecida no tratamento e no controle de recidiva dos sintomas psicóticos positivos, mas apresentam maior risco de desenvolvimento de efeitos colaterais extrapiramidais 
 Os antipsicóticos típicos são classificados em: alta, média e baixa potência. A potência é associada à mínima dose com ação antipsicótica eficaz; portanto, os de alta potência (por exemplo: haloperidol) são usados em dosagem equivalente menor. Antipsicóticos típicos de alta potência tendem a apresentar mais efeitos extrapiramidais, como antipsicóticos típicos de baixa potência tendem a apresentar maior incidência de efeitos anticolinérgicos e sedativos. 
 
 
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 Os antipsicóticos atípicos, além de demonstrarem eficácia comparável aos típicos no tratamento de sintomas positivos, têm menor incidência de efeitos colaterais extrapiramidais. Há indícios de melhores resultados no tratamento dos sintomas psicóticos negativos (apatia, afeto embotado, passividade, retraimento emocional e social, dificuldade de abstração, avolição, atenção prejudicada, anedonia). Seu alto custo tem limitado o uso desses medicamentos em saúde pública apenas aos casos com má resposta ao uso de antipsicóticos típicos. 
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Mecanismos de Ação:
Os antipsicóticos típicos 
São antagonistas de receptores dopaminérgicos, ou seja, parecem reduzir os sintomas psicóticos por meio da inibição da ligação da dopamina aos receptores dopaminérgicos D2. 
Os antipsicóticos atípicos:
São antagonistas serotonérgicos-dopaminérgicos, possuindo, cada um deles, diferentes combinações de afinidades pelos receptores; desconhece-se a contribuição relativa de cada interação com os receptores para a produção dos efeitos clínicos. Os limites do presente estudo não nos permitem a especificação dos receptores mais envolvidos na ação de cada um destes fármacos. 
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Indicações Principais:
Esquizofrenia
Transtornos delirantes persistentes
Mania Aguda, como coadjuvantes de estabilizadores de humor
Sintomas psicóticos secundários ao abuso de substâncias
Agitação e sintomas psicóticos na infância
Coadjuvante no tratamento de depressões psicóticas
Agitação e sintomas psicóticos em outros transtornos mentais orgânicos.
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Outros efeitos colaterais dos antipsicóticos:
Efeitos cardíacos: os antagonistas dopaminérgicos de baixa potência (clorpromazina e tioridazina), possuem maior cardiotoxicidade.
Morte súbita, havendo controvérsias sobre este ponto.
Hipotensão postural: mais comuns em usuários de antipsicóticos de baixa potência.Risco de desmaios e quedas.
Efeitos anticolinérgicos periféricos:mucosas secas, visão borrada, constipações, retenção urinária.
Efeitos endócrinos:ocorre aumento da secreção de prolactina, o que pode resultar em galactorréia e amenorréia.
Efeitos adversos sexuais: redução da libido.
Ganho de peso: efeito adverso comum.
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Manejo clínico durante a crise:
Os antipsicóticos possuem período de latência de aproximadamente 7 a 10 dias para efeito sobre a psicose, com seus efeitos plenos alcançados por volta da terceira a oitava semana.
Entretanto, os efeitos sedativos e os de redução da agitação e da ansiedade ocorrem logo no início do uso e aliviam o sofrimento psíquico do paciente.
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