Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Geologia Histórica Aula 03 semestre 2017-1 18/08/2017 0800051 Área II – Evolução Fanerozoica • • Nome (e suas subdivisões) propostos devido aos importantes depósitos de carvão da Europa Central e EUA. Quanto à proposição atual da Carta Cronoestratigráfica Internacional: 359 a aproximadamente 299 Ma Dividindo-se em duas grandes unidades de tempo: PENSILVANIANO MISSISSIPIANO Quanto à Paleogeografia e Geotectônica Sistemas orogênicos de destaque: Herciniano (Europa e África) Variscano (Europa e África) Allegheniana (Ouachita) (América Norte – Apalaches a E, Antler – a W) Uraliano (Europa e Ásia – Montes Urais – Rússia) Apalaches - Na Europa e América do Norte: o clima quente e úmido torna as condições propícias para a formação das grandes florestas que deram origem aos depósitos de carvão; - Há a dispersão dos anfíbios, e o aparecimento de grandes artrópodes e répteis Idade dos anfíbios e primeiros répteis! - Ao final do Carbonífero, há rebaixamento de T global, devido a importante evento de glaciação até o Permiano inferior. - Grandes florestas e tetrápodes em terra Classificação Tetrápodes Revolução biológica: Surgimento dos amniotas, permitindo a exploração do meio terrestre a maiores distâncias e independentes da água, pelos tetrápodes. Mais antigos répteis Grandes insetos em meio terrestre • O termo Permiano foi cunhado na Cidade de Krai de Perm, na Rússia, local onde os estratos do período foram originalmente encontrados. Pelas normas atuais, engloba a evolução temporal de 299 a 252 Ma Nos mares Permianos: braquiópodes, amonóides, fusilinídeos, conodontes e alguns outros invertebrados marinhos. “Idade dos Répteis” - Grande dispersão dos répteis povoando a terra; - Com a consolidação do Pangea: formação de alguns mares interiores, climas dominantemente mais quentes no início do período (após há o registro de episódios glaciais no sul); - Supercontinente rodeado pelo Oceano Panthalassa e pelo Mar de Tétis; - Registro marcado do maior episódio de regressão marinha. A grande regressão permiana deve estar relacionada com a formação do Pangea: todas as terras emersas reunidas e a menor quantidade de centros de expansão em dorsais aumento do espaço de acomodação na bacia oceânica, promovendo a regressão; • Sinápsidos (Pelicosauros) e Terápsidos: • Pelicossauros Os carnívoros, são grandes predadores nos ecossistemas terrestres do Permiano • Therapsida • Há a extinção dos Pelicossauros no final do Permiano – Sucedidos pelos Therapsidos – Evoluem dos pelicossauros carnívoros, rapidamente se diversificando em duas linhagens: herbívoros e carnívoros. • Therapsida • No final do Permiano: África do Sul e Brasil, Rio Grande do Sul. Dicynodon Moschops • São animais de pequeno a médio porte; • Possivelmente endotérmicos; Mesosaurus A biota no permiano, quanto à fauna, irá englobar: Tanto animais carnívoros quanto animais herbívoros; Representado pelo auge e expansão dos répteis; Características dominantes: • No início do período: • Presença de Anfíbios e Pelicossauros primitivos; • Porção intermediária: • Pelicossauros mais evoluídos e Terápsidos • No final: • Terápsidos evoluídos. Quanto ao desenvolvimento das plantas: • Pteridófitas (samambaias) • Gimnospermas (plantas vasculares com sementes) • Coníferas, Ginkgos e Cicadáceas Ginkgo Glossopteris O Final da Era Paleozoica: Extinção em massa: Grande evento Permo-Triássico Há a extinção de aproximadamente 90-95 % de todas as espécies: 95% dos organismos marinhos e 70% dos vertebrados; Nos mares irá desaparecer a maior parte das comunidades de águas rasas grande regressão! A maioria dos crinóides, todos os corais tabulados e rugosos, foraminíferos fusulinídeos, muitos moluscos bivalves, quase todos os braquiópodos, e inclusive os trilobitas (!) serão extintos; Nos continentes, as variações climáticas afetarão sobretudo as pteridófitas, enquanto as cicadáceas e coníferas conseguirão se instalar. Extinção Permo-Triássica • Mais severa e repentina extinção da história da terra Substituição drástica de toda a fauna de fundo marinho após o evento de extinção; • Precedida de uma extinção no Permiano Médio (Glaciação?); • Não se encontrou evidências concretas de impactos extraterrestres até hoje; • Coincide com o grande evento de vulcanismo (LIP), na Sibéria Siberian Traps: • Siberian Traps: – Mudanças climáticas (Efeito CO2), diminuição luz, interferência na camada de ozônio; – Chuvas ácidas; • Processos de regressão-transgressão relacionados a eventos de liberação de metano e processos de anoxia nos oceanos; • Siberian Traps e Emeishan Basalts • • Identificação de três fases principais na extinção P-Tr: EXTINÇÕES CONTINENTAIS (40.000 anos): - Início do processo de regressão marinha (formação do Pangea), redução dos diferentes hábitats; - Variações climáticas Siberian Traps; aumento de CO2 na atmosfera (aquecimento global). EXTINÇÕES MARINHAS (5.000 anos): - Aceleração da regressão liberação de gás metano nos oceanos; com maior aquecimento global; EXTINÇÕES CONTINENTAIS (55.000 anos): - Processos de aquecimento global e estagnação nos oceanos eventos de anoxia, com destruição de hábitats terrestres próximos às costas; Causas Prováveis Combinação dos Fatores: • Mudanças na Paleogeografia (desaparecimento dos mares rasos) e episódio transgressão-regressão muito acentuados; + • Vulcanismo e produtos associados; + • Efeito do metano; + • Eventos Anóxicos; • (Impacto?) Carbonífero-Permiano no Brasil - Continua a sedimentação nas Bacias Paleozóicas - Carbonífero-Permiano no Brasil - Continua a sedimentação nas Bacias Paleozóicas - Bacia Solimões: Sedimentação Carbonífera-Permiana: marinha rasa a continental Bacia Amazonas: sedimentação marinha rasa a continental e transicional Bacia do Paraná Depósitos glaciais – durante o Permo-Carbonífero (Gr. Itararé) “Varvito de Itu” Mato Grosso do Sul Mares Interiores: Grupo Passa Dois –Fm. Irati (Permiano)
Compartilhar