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relatório de campo oceanografia e ecologia

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
RAIANE SARA REGO RODRIGUES
ISABELA MAGALHÃES PINTO AMARAL 
RELATÓRIO DE AULA DE CAMPO
PENÍNSULA DE MARAÚ-BA
ILHÉUS-BA
DEZEMBRO/2015
RAIANE SARA REGO RODRIGUES
ISABELA MAGALÃES PINTO AMARAL 
RELATÓRIO DE AULA DE CAMPO
PENÍNSULA DE MARAÚ-BA
Relatório da aula de 
campo, apresentado as Professoras
 
Ana Amélia 
Lavenère-Wanderley
 e Maria Eugênia 
Bruck
 de Moraes como parte integrante do II
 crédit
o das disciplinas de Oceanografia e Ecologia
, pela
s
 discente
s 
Raiane
 Rodrigues e Isabela Amaral
. 
Aula na qual foi ministrada pelas professoras
,
 Ana Amélia 
Lavenère-Wanderley
 e Maria Eugênia 
Bruck
.
ILHÉUS-BA
DEZEMBRO/2015
INTRODUÇÃO
Nos dia 8 a 10 de Dezembro de 2015, estivemos em viagem de aula de campo pela Península de Maraú, para fazer o estudo das diferentes feições geomorfológicas costeira, características ecológicas e oceanográficas, bem como analisar os impactos antropogênicos na zona costeira da região de Maraú. A área de estudo localiza-se na região do baixo sul do estado da Bahia sendo um dos municípios que compõem a costa do Dendê. Sua posição geográfica são as seguintes coordenadas, 14°06’ latitude sul e 39º01’ longitude oeste, com distancia aproximadamente da capital Salvador de 430 km (Figura1).
Mapa dos Pontos Percorridos (Figura1)
CLIMA
A região possui o clima do tipo tropical úmido com temperaturas media de 25°C e com precipitação media anual de 1.200mm com oscilação de 2.400mm (C.E.I,1993 apud PACHECO,R.S,2006).
VEGETAÇÃO
A vegetação predominante é do bioma mata atlântica, isto é uma vegetação, densa e fechada típica, do clima tropical úmido litorâneo, além disso, é possível observa morros testemunhos da formação grupo barreiras. Seu ecossistema é estuarino, com manguezais, restingas e remanescente da Mata Atlântica.
GEOLOGIA
Nos aspectos geológicos, a região de Maraú possui um depósito holocênicos que formam uma extensa planície quaternária Nesta planície é comum a ocorrência de lagoas, como as lagoas do Cassange, Saquaíra e Lagoa Azul, que aumentam o valor ecológico e turístico da região. Este segmento é também caracterizado pela presença de amplas estruturas recifais que formam diversas piscinas naturais. (SILVA, I.R & SILVA, S.B.de M. 2007) 
As praias deste segmento apresentam características morfodinâmicas diversificadas nos trechos onde ocorrem recifes de corais ou onde estes estão ausentes. Desta forma, as praias apresentam sedimentos com granulometria variando de areia fina a grossa, as declividades variam de 2 a 10° e as larguras variam predominantemente de 5 a 40 m. A altura das ondas na praia também varia bastante, sendo que nos trechos protegidos pelos recifes em geral não ocorre quebra de ondas na face da praia. (SILVA, I.R & SILVA, S.B.de M. 2007) 
ASPECTOS HISTÓRICOS
O nome "Maraú" deriva do termo tupi maíra 'y, que significa "rio do francês" ou "rio do homem branco" (maíra = francês ou homem branco, 'y = rio).
Assim como as terras vizinhas, as terras de Maraú têm sua origem em uma aldeia de índios denominada “Mayrahú”. Acredita-se que a aldeia “Mayras” foi descoberta pelos frades capuchinhos italianos, que ergueram ali uma igreja, a igreja de são Sebastião, em 1705.(Ribeiro,1970 apud PACHECO, R.S,2006)
Paradas da Viagem:
Cachoeira do Tremembé
Praia do Cassange
Lagoa do Cassange 
Farol de Taipús
Taipús de Fora
Praia de Saquaira
Taipús de Dentro 
Três Coqueiros 
Ponta do Mutá
Rio Carapitangui 
+ Tabua de maré- Variação da Maré, do mês de Dezembro de 2015.
Ponto 1- Cachoeira de Tremembé (Ilha Veneza) 
Está cachoeira (Imagem 1) está localizada no povoado de Tremembé do município de Maraú, nela podemos ver que, está inserida em uma vegetação de mata atlântica com encontro de manguezal (Imagens 2,3 e 4), após a queda já observamos um ambiente estuarino, onde ocorre a mistura da água doce proveniente da drenagem fluvial com a água salgada oceânica, caracterizado pela presença de vegetação de mangue, além disso, com a queda do regime de chuva observa-se que o rio baiano (Cachoeira de Tremembé) está passando por um período de seca com baixo nível da água se tem o avanço da vegetação (Imagem 6), apesar disso vimos que não se tem o avanço agressivo da população humana, observamos apenas poucas casas, o uso do Rio para lavar roupas (Imagem 5), pesca e utilização da força hidráulica para geração de energia para o morador do sítio próximo ao rio. 
Cachoeira de Tremembé (Imagem 1) Transição da Mata pra o Mangue (Imagem 2)
Estuário (Imagem 3) Mangue (imagem 4)
Espuma produzida pelos compostos químicos Rio sofrendo estiagem- A Seca (Imagem 6)
utilizados na lavagem de roupas (Imagem 5) 
Ponto 2- Praia do Cassange 
A Praia do Cassange e uma das belas praias do município de Maraú, essa praia é do tipo Intermediaria (nesse tipo de paria à abrangem de todas as outras praias que ficam entre os extremos dissipativos e reflectivos). São praias com características mistas e que podem ser identificadas pela presença de correntes de retorno as quais influência na formação da feição cúspide. O tipo de ondas são deslizantes com o numero de arrebentação que varia de 4 a 5, onde as ondas são pequenas chegando a cerca de 0,5m, essa praia é exposta. O tamanho do grão de sedimentos desse tipo de praia é fino, de coloração ocre, com composição aproximadamente de 75% Quartzo, 20% Biodetritos e 5% de minerais pesados. Além disso, nessa praia foram encontrados resíduos de algas, os quais indicam a presença de um substrato.
A respeito da morfologia da praia, na região pós-praia (localizada fora do alcance das ondas e mares normais) formação de terraços denominados berma (Zona de acumulação de sedimentos). Já a antepraia (região entre marés, ou seja, entre o nível da maré baixa e o da maré alta). É, portanto, a porção da praia que sofre normalmente a ação das marés e os efeitos do espraiamento e refluxo da água, nessa região terão um afloramento rochoso, sendo responsável ela arrebentação das ondas.
A ocupação humana na zona costeira é baixo, com poucas concentração de casas e barracas, porem possui uma vasta plantação de coqueirais, no entanto, apesar da ocupação humana ser baixa, ainda assim é encontrado resíduos antropícos, além de matéria orgânica como restos vegetal continental ambos depositados na pós praia.
Praia do Cassange - Coqueirais (Imagem 7)
Praia do Cassange – Morfologia (Imagem 8)
 
Erosão e Impactos antrópicos e ambientais (Imagem 9)
 
Ponto 3- Lagoa do Cassange 
A lagoa do Cassange é um lago costeiro separado do oceano por uma barreira, o formato anelar do lago é formado pela circulação interna da lagoa gerada pelo vento, dando a estrutura de esporões lagunares. Este lagoa possui características de lagos Eutróficos, isto é pouco profundo, águas mais quente e com alta produtividade, em seu entorno observamos a vegetação do tipo de restinga do tipo Arbustiva e Rasteira (Escrube) a água possui coloração escura devida alta concentração de matéria orgânica.
Em aspecto ambiental, pode se observa a erosão das margens, aonde vimos a retirada da vegetação nativa por pastagem, construção de casas, e plantação de coqueiros, além disso, vimos lixo encontrados na margens e arredores do lago, apesar dessa utilização ainda assim é possível encontra vestígios da mata ciliar.
lagoa do Cassange – Mata ciliar (Imagem 10)
Feição de esporões lagunares (Imagem 11)
Cor da água do lago (Imagem 12) Margem da lagoa (Imagem13)
Ponto 4- Taipú de Fora 
Taipú de Fora é uma das mais belas praias da península de Maraú, formada por coqueirais e mar calmo devido o condicionamento dos recifes de corais existente nesta área. A areia dessa paria possui granulometria fina, de coloração ocre sendo formada aproximadamentede 65% de Quartzo,15% de Biodentritos e 20% de minerais pesados. É uma praia de baixa declividade de aproximadamente 25m de largura da costa ao mar, possui ondas do tipo deslizantes como um numero de arrebentação de 3 ondas com altura média de 0,5m, essa praia é do tipo protegida, pois possui uma grande barreira de corais de franja, a corrente dessa é praia são de retorno.
A pós-praia apresenta terraços vegetados e escarpas, a área é ocupada por barracas e pousadas mais exclusivamente por grandes plantações de coqueirais. Já a antepraia encontramos recifes de corais do tipo franja, afloramento rochoso e bancos de areias.
Além dos danos causados pelo homem e a mulher, encontramos depositados na areia algas e mata vegetal continental. Vale salientar que a praia de Taipú de fora indica um alto grau de erosão observou escarpas, coqueirais caídos e raízes expostas.
Praia de Taipús de Fora (Imagem)
Recifes de corais de Taipús de Fora
O recife de coral é uma grande estrutura constituída por organismos marinho portadores de esqueletos calcários e algas, a composição calcaria do recife é bastante resistente a ação das ondas e da maré sobre a costa litorânea de erosões e colabora para a produção de areias finas ., porém frágeis a ação antrópica.
Em observação e analise a diversidade e abundancia aos recifes de coral de Taipús de Fora conseguimos identificar que o recife é do tipo franja, de características muito importantes para o equilíbrio ecológico do ambiente marinho. Pode ser encontradas varias espécies de algas, caracóis, moluscos, caranguejos e diferentes tipos de peixes. Além de exportar matéria orgânica e nitrogênio para as circundantes, aumentando a produtividade da água, sendo importante para a reprodução e crescimento de algumas espécies.
-Na primeira analise do quadrante no recife, pode se observar espécies de algas verdes (Clorofíceas) 45% do tipo Dictyosphaeria, 25% de alga Ulva com parte em degradação; algas pardas 15% de Sargassum vulgare C. Agardh e 20% de caracóis e fungos que cobria os corais.
No segundo quadro se encontra 55% de alga verde Dictyosphaeria, 35% de algas pardas Padina Pavonica e 10% Colpomenia sinuosa, e fungos
No terceiro quadro observamos algas pardas Padina 30%, algas verdes Ulva 25%, Padina Pavonica 35% e 10% Stypocaulon scoparium e fungos.
No quarto quadro encontramos 76% de algas verdes Dictyosphaeria, 8% Padina pavonica e 16% de alga vermelha Ochtodes secundiramea e fungos.
 
 Primeiro Quadrado (Imagem)
-Analisando o segundo quadrante, podemos ver no primeiro quadro algas vermelhas Ochtodes secundiramea 60% com algumas partes descoloridas, algas pardas Padina Pavonica 15%, e 25% de Dictyota.
No segundo quadro há 80% de alga parda de ‘ predominando a área e com coloração diferente, 6% de alga verde e 14% de alga parda em forma de moita com algumas curvaturas.
No terceiro quadro encontram-se algas pardas do tipo Padina Pavonica 15%, 45% de algas em forma de moita com curvaturas, 25% de Briosuario 10% de alga verde Ulva.
No quarto quadro observamos 20% de alga parda Padina Povonica, 30% de algas em forma de moita, algas verde Ulva 25%, algas vermelha 15%.
 
Segundo Quadrado (Imagem)
No terceiro quadrante encontramos no primeiro quadrado alga parda Padina Povonica 30%, uma predominância de alga com aparência de graminhas de 53% e 17% de Briosuario. No segundo quadro coninha 40% de Padina Povonica e 25% da alga que parece graminha. No terceiro quadro observamos uma predominância da alga Padina Povonica 80% e 20% das de aparência de graminhas. No quarto quadro temos 30% de algas pardas Padina Povonica e 65% das algas de graminhas
Ponto 5- Praia de Saquaíra 
A praia de Saquaíra está situada em um vilarejo de pescadores, possui uma declividade média, a areia possui uma coloração bege e cinza, com uma composição de aproximadamente 70% Quartzo 5% Biodetritos e 25% de mineral pesado, o transporte desses minerais é dado pela energia das ondas, isto é, quanto maior energia das ondas, maior transporte de mineral pesados, e quando menor a energia da onda, menor será o transporte de minerais pesados. A granulometria dos sedimentos é média. As ondas desse seguimento são deslizantes com altura média de 0,5m e com o numero de arrebentações que varia de 3 a 4, com turbidez da água na antepraia baixa. Essa praia é do tipo protegida a qual possui um recife de corais.
A respeito da morfologia da praia se observa que na antepraia temos recifes e/ou afloramento rochoso. No entanto na pós-praia temos terraços vegetados e escarpas, com concentração de casas, obras de contenção e coqueirais.
Os impactos vistos nessa praia foram lixo depositado na areia, e algas transportadas pelas ondas, além de apresenta um alto grau de erosão, podendo ser visto pela devastação de barracas e casas na zona costeira, como coqueiros caídos e com raízes expostas, bem como, obras de contenção.
Praia de Saquaíra com Alta erosão (imagem)
Ponto 6- Taipú de Dentro – Estuário – Manguezal
Taipú de Dentro fica do lado oeste da península, a 4 Km da praia de Taipús de Fora, de frente para as águas calmas da baía de camamu. Apesar de apresentar estar bem conservada, a área possui aterros, desmatamento e despejo de resíduos. (Bahiatursa,2000) 
A vegetação da área estudada é do ecossistema manguezal, esse ecossistema é do tipo costeiro situado na interface do ecossistema terrestre e marinho. De maneira geral em áreas costeiras, é um ecossistema altamente produtivo que contribui para a fertilidade das águas costeiras devido a produção e exportação de matéria orgânica para as áreas adjacentes, sendo de extrema importância paras as populações ribeirinhas. No entanto este ecossistema apresenta um frágil equilíbrio o qual lhe confere uma baixa resistência, sendo assim fortemente modificado por ações antrópicas 
A espécie de mangue encontrada em Taipú de fora é o Mangue Vermelho Rhizophora mangle e Laguncularia racemosa, caracterizados por serem arvores de médio porte (3m), estabelecida sobre uma área de substrato arenoso, acima do nível mais alto das marés. Nessa espécie é possível observar as principais características de um mangue sendo elas: raízes rizóforas e adventícias e pneumatóforos, propágulos e inflorescência de mangue.
É possível observar área de restinga entre o rio e o mangue. No seu entorno pode ser visto lixos proveniente das atividades antrópicas, além da descaracterização da paisagem para a construção de casas, bares etc. 
Manguezal 
Raízes rizóforas
Pneumatóforos
Propágulos
Inflorescência de mangue.
Ponto 7 Praia Três Coqueiros 
Três Coqueiros É uma praia de mar aberto e com ondas fortes, marcada pela presença de recifes que surgem da água na maré baixa, composta por areia media de coloração ocre com composição de 70% Quartzo, 26% Biodetritos e 4% Minerais pesados, obtêm baixa declividade e 15m de largura da antepraia à costa, também é possível observar a presença de conchas inteiras neste local. A arrebentação da onda é do tipo deslizante com o numero de arrebentação que vária de 3 a 4, a altura das ondas são pequenas.
Na pós-praia observamos escarpas e terraços vegetados, já na antepraia temos a ocorrência de recifes, arenito de praia e afloramento rochoso.
A respeito dos impactos antrópicos, encontramos lixo depositado na areia, resíduos de vegetação continental. já no aspecto de estado da praia, encontra-se em um alto estágio de erosão com coqueiros caídos e raízes expostas. 
Praia três coqueiros
Ponto 8 Ponta do Mutá
Após uma curta caminhada saindo da praia Três Coqueiros, chegaremos à Ponta do Mutá, onde contém muitos coqueiros e rochas que afloram à superfície da água. Nesse local marca a entrada da Baía de Camamu, sendo a ponta extrema da Península que separa as águas da baía do oceano, concentrando uma grande deposição de areia em curto período de tempo, havendo presença de erosões das margens nesta área. De vegetação de restinga, é baixo o impacto antrópicos sofridos pela construção de casase hotéis/pousadas, havendo uma baixa concentração de sacos plásticos aumentando a ocorrência durante o verão. 
Ponta do Mutá
Ponto 9 Foz do Rio Carapitangui 
Na foz do rio Carapitangui observamos a vegetação do tipo manguezal no entorno do rio, e na praia encontra-se vestígios de restinga, na foz do rio possui água salobra com coloração escura (devido a presença de matéria orgânica). o fato da foz esta inserida no braço da baía de Camamu faz com que o rio transporte sedimentos das margens e deposite na praia, causando assim a erosão das mesmas do rio. Em uma das margens observamos a descaracterização da paisagem com a construção de bares, casas e plantação de coqueiros, no entanto a outra margem do rio é possível observar a mata ciliar.
Rio Carapintangui 
Considerações Finais 
Contudo que foi abordado tivemos um bom entendimento das diferentes ambientes e morfologia praial e estuário marinho, bem como, observamos e identificamos as estruturas, diversidades e abundancias dos recifes de coral, e também a influência dos recifes na dinâmica costeira, além das intervenções antrogênicas no ambiente estuarino e praial. 
Em fim tivemos uma aula prazerosa, onde analisamos um dos mais belos e diversificados ecossistemas.
Referências Bibliográficas 
SILVA, Iracema Reimão; SILVA, Sylvio Bandeira de Mello e. Caracterização geo-ambiental e de ocupação das praias da costa do dendê, litoral sul do estado da Bahia. 2007. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/viewFile/12608/11771>. Acesso em: 24 nov. 2015.
ARAGÃO, Ivan Rêgo; ABADIA, Beijanine Ferreira; TUPINAMBÁ, Khalla. PARADOXOS ENTRE TAIPU DE FORA E TAIPU DE DENTRO/APA DE MARAÚ-BAHIA: Turismo e identidade local. 2010. Disponível em: <http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/590/pdf_17>. Acesso em: 24 nov. 2015.
Disponível em: file:///C:/Users/Isabela/Documents/Ecologia/Diversidade_Algas_Marinhas_Ingrid_Balesteros.pdf
Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=algas+verdes&rlz
Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=algas+pardas&rlz

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