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INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR SANT’ANA PSICOLOGIA JUSSARA PRADO A GESTALT DE FREDERICK PERLS: UMA APRECIAÇÃO CRÍTICA PONTA GROSSA 2014 INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR SANT’ANA PSICOLOGIA JUSSARA PRADO A GESTALT DE FREDERICK PERLS: UMA APRECIAÇÃO CRÍTICA Trabalho elaborado com o objetivo de obtenção de nota parcial do 2º bimestre da disciplina de Fundamentos das Teorias da Personalidade do 3º período do curso de Psicologia da Instituição de Ensino Superior Sant’Ana. Orientador: Profº Haroldo Sato. PONTA GROSSA 2014 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho busca apresentar uma breve apreciação crítica da abordagem Gestalt-Terapia de Frederick Perls, além de um simples relato de sua vida e os conceitos principais desenvolvidos no decorrer de seus trabalhos. Friedrich Salomon Perls nasceu em Berlim, em 1893, mais novo e único homem entre três filhos de um casal judeu. Aos treze anos, em 1906, Perls foi expulso da escola por uma conduta inqualificável, entretanto, depois de um ano, voltou a estudar por vontade própria, aumentando sua paixão por teatro, o que viria a influenciar na origem da Gestalt-terapia. Em 1920 concluiu o curso de medicina, com especialização em neuropsiquiatria, e em 1923, tentou obter a equivalência americana para seu diploma de doutor em Medicina na Alemanha, o que infelizmente, não conseguiu devido a sua dificuldade com a língua inglesa. (KIYAN, 2006). Em 1926, com 33 anos, Perls procurou Karen Horney para fazer psicanálise, devido à culpa em que sentia por se envolver com uma mulher casada. A partir disso, interessou-se pela Psicanálise, o que o fez mudar-se para Frankfurt. Lá trabalhou com Kurt Goldstein, que trabalhava com a psicologia da Gestalt e distúrbios perceptivos. Dentre a equipe de Goldstein, Perls encontrou Lore Posner, uma psicóloga com quem manteve um relacionamento de três anos. (KIYAN, 2006). Por indicação de Horney, Perls começou a fazer análise com Wilhelm Reich, o que o fez desenvolver uma enorme admiração, influenciando até a sua obra futuramente. Exercendo a função de psicanalista, Perls estava financeiramente cada vez melhor, até a ocupação no poder pelos nazistas, o que o fez fugir para a Holanda. Lá recebeu uma proposta de trabalho de Ernest Jones, para trabalhar na África do Sul, onde fundou o Instituto Sul-Africano de Psicanálise em Johannesburgo. (KIYAN, 2003). De acordo com Kiyan (2003), Perls se encontrou com Freud e Reich em um congresso de psicanálise em Praga, em 1936, o que o fez se decepcionar com a psicanálise, devido a frieza com que fora recebido pelos colegas psicanalistas, e com o esquecimento de Reich, que não se lembrava dele. Em 1946, Perls mudou-se para Nova York, onde, segundo Kiyan (2003), prosseguiu até o final de sua carreira psicanalítica, e onde conheceu Paul Goodman, um poeta e escritor que viria a influenciar no surgimento da Gestalt-terapia. Em 1951, foi lançado o livro Gestalt- therapy, de Perls em coautoria com Goodman e Hefferline. Em 1956, Perls estava cansado e cardíaco, o que o fez se isolar em um apartamento às margens do golfo do México. E em 1957, conhecera uma mulher que o fez mudar de vida: Marty Fromm, que havia procurado Perls para fazer terapia. Com ela, Perls manteve um relacionamento onde redescobriu seus desejos de viver “sem amarras”, passando a fazer uso de drogas. Por volta de 1960, Jim Simkin, um de seus primeiros clientes, conseguiu convencer Perls a deixar as drogas. (KIYAN, 2006). Depois de anos desanimado em relação ao seu projeto da Gestalt-terapia, Perls se viu em uma época de movimento hippie, onde discussões relacionadas à liberdade e à queda de tabus e ao direito a sexualidade eram o foco principal, fazendo com que finalmente, a Gestalt- terapia ganhasse algum reconhecimento. Segundo Kiyan (2006), Perls com mais alguns discípulos, compraram um hotel no Canadá e passaram a viver em comunidade gestalticamente. 2. METODOLOGIA O presente trabalho foi elaborado através de uma pesquisa básica exploratória bibliográfica, realizada a partir de materiais já publicados, afim de proporcionar conhecimentos novos e úteis, envolvendo verdades de interesse acadêmico; oferecendo maior familiaridade com a história de Frederick Perls, a origem da Gestalt-Terapia e os seus conceitos principais. (SILVA & MENEZES, 2005). 3. A GESTALT-TERAPIA A Gestalt-Terapia nasceu da inter-relação de diversas escolas filosóficas, tornando-se uma abordagem psicoterapêutica criada por Frederick Perls e tendo como coautores: Lore Perls e Paul Goodman. Ela concebe o ser humano como resultado da relação campo-organismo-meio, acreditando que tentar conhece-lo sem compreender o ambiente no qual está inserido e as relações que possui, é impossível. (KIYAN, 2006). Na Gestalt-Terapia o processo de conscientização é de extrema importância, pois, segundo Kiyan (2006), é através dessa consciência que o indivíduo irá estabelecer relações e contatos de qualidade, sendo responsável pela sua existência e assumindo seu potencial de maneira plena, atingindo a auto realização. Eu fiz da tomada de consciência o ponto central da minha abordagem, reconhecendo que a fenomenologia é o passo básico e indispensável no sentido de sabermos tudo que é possível saber. Sem consciência nada há; sem consciência há vazio. (Perls, 1969, p. 88 apud KIYAN, 2006, p. 147). A abordagem de Perls busca conscientizar que vivemos apenas o aqui e o agora, que mesmo imaginando o futuro ou remoendo o passado, o indivíduo o fará no exato momento, no presente, que é onde se encontra tudo o que precisa saber. A ansiedade só irá se instalar se o indivíduo não for capaz de viver o aspecto fenomenológico de cada momento, pois, como diria Perls, “a ansiedade é a tensão entre o agora e o depois”. (1969, p. 203 apud KIYAN, 2006, p. 148). Dizer que a Gestalt-Terapia foca no presente não significa dizer que ela ignora por completo o passado ou o futuro do indivíduo, pois isso seria uma invenção. Por buscar compreender e analisar o todo ao redor do indivíduo, a Gestalt-Terapia leva sim em consideração o passado e o futuro, entretanto, não vê como ficar vivendo no passado ou no futuro possa trazer energia o suficiente para que o indivíduo viva o que realmente há para se viver: o presente, o agora. Além disso, uma das coisas que embasa a Gestalt-Terapia é o como prevalecer sobre o porquê, pois, buscar explicar o porquê das coisas acontecerem retira toda a emoção que a pessoa possuía em determinada situação, logo, o indivíduo é influenciado a racionalizar a circunstância e com isso ele pode não encontrar respostas auto convincentes diante das novidades sobre o fato que surgem diariamente. (KIYAN, 2006). O “como” sempre nos refere à experiência presente, ao que estamos fazendo agora, ao como organizamos nosso ser no mundo. O “porquê” nos refere ao passado, à memória, à abstração, às categorias que deixam inalterada nossa forma de ser, convertendo a experiência de estar vivo numa abstração segura e conveniente. (Spangenberg, 1996, p. 112 apud KIYAN, 2006, p. 150). A seguir, será apresentado os conceitos fundamentais da Gestalt-Terapia de Frederick Perls para melhor compreensão de tal abordagem: 3.1.Homeostase A homeostase é quando o indivíduo buscar manter um equilíbrio do seu organismo, satisfazendo suas necessidades diante de circunstâncias diversas. É um processo de auto regulação contínua, já que as necessidades perturbam o nosso organismoo tempo todo. (Perls, 1973 apud KIYAN, 2006). O homem irá retirar recursos para a satisfação dessas necessidades na sua relação com o mundo em que vive. Além disso, irá se deparar com necessidades fixas, as quais são essenciais para a manutenção dessa homeostase, e necessidades variáveis que irão depender das circunstâncias que o indivíduo irá enfrentar. De acordo com Andrade (2007), o organismo tende a equilibrar-se e a desequilibrar-se devido ao surgimento de novas necessidades perante o indivíduo. 3.2.Figura e Fundo Diante de tantas necessidades à serem satisfeitas, o organismo do indivíduo busca equilibrar todos eles elaborando uma hierarquização, onde as necessidades dominantes irão ocupar o lugar de figura, de algo mais fundamental, e as demais irão ocupar lugar de fundo, como segundo plano. Quando funcionando de maneira plena, o indivíduo “fecha a Gestalt” das determinadas necessidades. Como diria Perls: Para que o indivíduo satisfaça suas necessidades, feche a Gestalt, passe para outro assunto, deve ser capaz de manipular a si próprio e ao seu meio pois mesmo as necessidades puramente fisiológicas só podem ser satisfeitas mediante a interação do organismo com o meio. (1973, p. 24 apud KIYAN, 2006, p. 153). De acordo com Ponciano (1985, p. 72 apud KIYAN, 2006, p. 153), “a figura não é uma parte isolada do fundo, ela existe no fundo. O fundo revela a figura, permite à figura surgir [...]”. Logo, percebe-se uma relação recíproca entre figura e fundo, onde um não existe sem o outro, e um não aparece sem a presença do outro. O indivíduo irá sempre hierarquizar suas necessidades afim de não se sobrecarregar, podendo lidar da melhor maneira possível com suas satisfações. 3.3.Awareness Awareness é uma forma de experienciar. É o processo de estar em vigilante contato com o evento mais importante do campo organismo meio, com pleno suporte sensório- motor-emocional-cognitivo-energético. Um contínuo de awareness, fluido e não interrompido, leva a uma descoberta, uma apreensão imediata da unidade óbvia de elementos isolados no campo. Através desse contato, novos “todos” são criados [...]. (Yontef, 1984, p. 29 apud KIYAN, 2006, p. 154). Awareness na Gestalt-Terapia será entendido mais como uma consciência de saber o que se faz no momento em que se faz. Tal consciência irá se dar sempre no aqui e agora, como já dito anteriormente, mesmo que o conteúdo esteja distante no passado ou no futuro. Segundo Andrade (2007, p. 147), awareness é “ter consciência da própria consciência, é olhar o próprio olhar e, como tal, é um momento de transcendência”; é quando o indivíduo, de forma total e integral, se dá conta de algo. 3.4.Contato e Fuga Segundo Perls (1973 apud KIYAN, 2006), o contato e a fuga são opostos dialéticos que utilizamos na relação com o campo-organismo-meio. Se assemelham ao comportamento de atração e repulsão, que visam saciar as necessidades do organismo. Tais comportamentos só poderão ser determinados baseados na awareness da circunstância. Por exemplo: “se ao encontrar um animal feroz numa floresta o indivíduo empreende uma fuga, não seria adequado supor que seja indício de comportamento neurótico, mas antes indício de um comportamento perfeitamente saudável [...]”. (p. 156). O contato são as relações estabelecidas no Aqui-Agora entre o sujeito e o mundo em que vive, e é essa relação que estabelece a maneira como se vivencia os fenômenos. (CASTELLO & MORAES, 2009). De acordo com Andrade (2007), o contato para a Gestalt-Terapia é um processo básico do relacionamento do indivíduo com o mundo no qual é inserido, onde é através desse contato que o sujeito vive, sente, pensa, age, fala e experiência sua awareness no presente. 3.5.Saúde e Doença A saúde na Gestalt-Terapia não significa somente a ausência de enfermidades, ela está relacionada a um processo contínuo onde o organismo busca satisfazer suas necessidades de figura e fundo, mantendo uma homeostase constante. Tal conceito de saúde não está apenas assimilada à saúde física, a Gestalt-Terapia acredita que o equilíbrio da saúde do indivíduo deve englobar não só o físico, mas também o psíquico e o espiritual, concluindo num sujeito indivisível. Quando o processo homeostático falha, em alguma escala, quando o organismo se mantém num estado de desequilíbrio por muito tempo, e é incapaz de satisfazer suas necessidades, está doente. Quando falha o processo homeostático, o organismo morre. (Perls, 1973, p. 20 apud KIYAN, 2006, p. 157). 3.6.Ajustamento Criativo Segundo Andrade (2007), o ajustamento criativo é o que leva as necessidades do organismo do indivíduo interagirem com os estímulos do ambiente que o circula. O ajustamento criativo na Gestalt-Terapia é a capacidade que o indivíduo possui de se ajustar de maneira criativa frente à sua relação com o meio, ter a capacidade de escolher entre uma opção ou outra diante de uma determinada demanda organísmica que lhe é dada no cotidiano. Como diria Perls, Hefferline e Goodman: Dada a novidade e a variedade indefinida do ambiente, nenhum ajustamento seria possível somente por meio da auto regulação herdada e conservativa; o contato tem de ser uma transformação criativa. Por outro lado, a criatividade que não está continuamente destruindo e assimilando um ambiente dado na percepção, e resistindo à manipulação, é inútil para o organismo e permanece superficial, faltando-lhe energia [...]”. (1997, p. 211 apud KIYAN, 2006, p. 158). 3.7. Aqui - Agora Por ter como base a fenomenologia, a Gestalt-Terapia busca um trabalho focado no presente, tanto quando trabalha-se as vivências passadas, quanto as imaginações sobre o futuro. O espaço-tempo do Aqui-Agora se relacionam devido a realidade de uma constituir a outra. De acordo com Ribeiro (2006, p. 70 apud ANDRADE, 2007, p. 164), “tempo, espaço e sujeito formam uma única realidade, vista de uma única perspectiva”. Como já foi assinalado, focar no presente não significa esquecer o passado ou ignorar as proposições futuras, Perls (1988, 76 apud ANDRADE, 2006, p. 165) acredita que devemos buscar um final bem-sucedido em relação ao passado do sujeito, pois, “o cliente a cuidar de seus problemas passados, não resolvidos até o fim, porque estes finais são capazes de causar problemas na atualidade”. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS No presente trabalho, discorreu-se brevemente sobre a história de vida de Frederick Perls e sua abordagem da Gestalt-Terapia. Quando pequeno, Perls possuía um grande interesse pelo teatro, o que veio futuramente a influenciar na origem da Gestalt-Terapia. Formou-se em medicina no ano de 1920 com especialização em neuropsiquiatria e interessou-se pela psicanálise por volta de 1926, após fazer terapia com Karen Horney. Ao mudar-se para Frankfurt, Perls trabalhou com Kurt Goldstein e sua equipe, o que futuramente o levou a se relacionar com Lore Posner. Fez análise com Reich, o que o animou no exercício da psicanálise, e também influenciou em suas obras. Mudou-se para a África do Sul respondendo a uma proposta de emprego de Ernest Jones, e fundou o Instituto Sul-Africano de Psicanálise em Johannesburgo. Ao encontrar-se com Freud e Reich em um congresso de psicanálise em Praga, Perls se desanimou e decepcionou completamente com a psicanálise, devido a frieza com que fora tratado por seus colegas psicanalistas. Ao conhecer Paul Goodman, Perls iniciou seus trabalhos na Gestalt-Terapia, o que, infelizmente, veio a ganhar algum reconhecimento após muito tempo,ganhando força na época dos movimentos hippies, e discussões relacionadas à liberdade e à queda de tabus. Perls mudou-se para um hotel no Canadá, onde passou a viver em comunidade gestalticamente com alguns de seus discípulos. Tivemos como objetivo, fazer um apanhado geral de sua obra, dando ênfase aos seus conceitos mais importantes dentro da Gestalt-Terapia. Através de uma revisão bibliográfica, cumprimos tal objetivo ao descrever que os conceitos principais de Perls são: a homeostase, como uma auto regulação contínua do organismo; a figura e o fundo, esclarecendo a hierarquização que o organismo faz diante das tantas necessidades que o indivíduo enfrenta diariamente; Awareness, como a forma de experienciar o aqui e o agora; o Contato e a Fuga, como processo básico no relacionamento do sujeito com o meio; a Saúde e a Doença, como a não ausência de enfermidades, mas como um equilíbrio constante das necessidades do indivíduo; o Ajustamento Criativo, como a capacidade que o indivíduo possui de se adequar às diversas situações que enfrenta; e o Aqui e Agora, como espaço-tempo necessário para se realizar a terapia. Estudar a obra de Frederick Perls nos permite pensar sobre a diversidade de abordagens existentes dentro da Psicologia. Suas contribuições nos permitem compreender o prevalecimento do presente sobre o passado, pois tudo o que existe para ser trabalhado e conhecido em termos de psique, está disponível no aqui e agora. A Gestalt-Terapia compreende o indivíduo como a soma da relação campo-organismo-meio, alegando que é impossível tentar compreender o homem sem tentar compreender o ambiente no qual ele está inserido, e as relações que criou com outros indivíduos. Além disso, é apresentado a importância do processo de conscientização na Gestalt-Terapia, como base para o estabelecimento de relações e contatos de boa qualidade, responsabilizando a existência do homem, assumindo seu potencial e atingindo a auto realização. Tal contribuição se faz presente nos dias de hoje dentro da Psicologia, onde buscamos uma maior diversidade de pensamentos para a melhor compreensão da psique humana e de suas enfermidades, objetivando possuir maiores chances de alcançar bons resultados com a terapia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, C. C. A Vivência do Cliente no Processo Psicoterapêutico: Um Estudo Fenomenológico na Gestalt-Terapia. Dissertação de Mestrado em Psicologia da Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2007. Disponível em: http://tede.biblioteca.ucg.br/tde_arquivos/11/TDE-2007-05-29T114928Z- 329/Publico/Celana%20Cardoso%20Andrade.pdf Acesso em 26 de maio de 2014. CASTELLO, L. N., MORAES, K. F. B. O Estabelecimento de Contato Afetivo Durante a Gestação, Sob a Perspectiva da Gestalt-Terapia. Revista IGT na Rede, v. 6, nº 10, p. 144 de 169, 2009. Disponível em: file:///D:/MEUS%20DOCUMENTOS/FACULDADE/SANT'ANA/IGTnR-2009-253.pdf Acesso em 16 de maio de 2014. KIYAN, A. M. M. E a Gestalt Emerge: Vida e Obra de Frederick Perls. São Paulo: Editora Altana, 2006. SILVA, E. L., MENEZES, E. M. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 4. ed. rev. atual. Florianópolis: UFSC, 2005. Disponível em: http://200.17.83.38/portal/upload/com_arquivo/metodologia_da_pesquisa_e_elaboracao_de_d issertacao.pdf Acesso em 26 de maio de 2014.
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