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Poluentes Solo (1)

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PRINCIPAIS POLUENTES 
 DO SOLO 
PRINCIPAIS POLUENTES DO SOLO 
 
1.1. Solventes halogenados 
Contaminação do solo no entorno das instalações da 
Indústria Carbocloro 
Clorofórmio (CHCl3) 
 
- uso: pesticidas, solventes, anestésicos, selante dentário, cosméticos e medicamentos 
(uso banido), intermediário na produção de refrigerantes e plásticos. 
- fontes de emissão: clarificação de papel com cloro, cloração de água de abastecimento 
e residuárias, gases de veículos automotores. 
- no solo, pode vir a se tornar perigoso para humanos se alcançar 
 mananciais hídricos ou águas freáticas 
 
 
 
 
 
Dicloroetano (C2H4Cl2) 
 
- uso: processos industriais diversos, fumegantes ou solventes; 
- poucas informações sobre efeitos no solo; 
- risco de transporte até mananciais de água; 
- suspeita-se que seja carcinogênico para o homem. 
 
 
Tetracloroetileno (C2Cl4) 
- uso: solvente em limpeza a seco e limpeza de metais, anti-helmíntico de 
uso veterinário, na fumigação de grãos, na produção de fluorcarbonetos 
e nas indústrias têxteis; 
- dose diária total (ar, água, alimentos) para seres humanos é estimada 
entre 113 e 144 g d-1. 
de adesivos, 
 Tricloroetano (C2H3Cl3) 
 
- uso: solvente, desengraxante de metais, 
componente tintas, vernizes e fluidos de correção gráfica; 
para metais, limpezas têxteis e solvente em 
Tricloroetileno (C2HCl3) 
 
- usos: desengraxante 
- produção em declínio  afeta a espessura da camada de ozônio; 
 
- não é adsorvido pela matriz do solo  risco de lixiviação e 
contaminação da água subterrânea. 
processos de extração; 
 
- próximos a fontes de contaminação: 100 g kg-1; 
 
- distante das fontes de contaminação: de ng kg-1 a 70 g kg-1 
1.2. Hidrocarbonetos aromáticos 
Benzeno (C6H6) 
 
- usos: intermediário da síntese de produtos químicos e farmacêuticos, 
detergentes, pesticidas, aditivo de combustível, solventes para extração 
industrial, thinner, solventes para indústria da borracha e na 
preparação de tintas; 
- fontes: emissões na produção de derivados de petróleo; 
 
- substância volátil, mas se enterrado fica susceptível ao transporte para 
águas subterrâneas; 
- carcinogênico, tendo sido relacionado a casos de leucemia. 
Bifenilas PoliCloradas (PCB) - (Cl2H10-nCln) onde n varia de 1 a 10 
- uso: líquido anti-fogo (ex. óleo ascarel, utilizado em transformadores); 
 
- quando aquecidas, formam dibenzofuranos policlorados (PCDF’s). 
 
- baixa solubilidade e forte tendência de ser adsorvido  baixa lixiviação 
no perfil do solo; 
 
- possibilidade de quebra da estrutura por processos fotoquímicos; 
 
- lipofílicos  entram facilmente na cadeia alimentar, acumulando-se nos 
tecidos adiposos  biomagnificação na cadeia alimentar. 
 
- principal via de exposição humana: ingestão de alimentos ou 
contaminação dérmica; 
 
- grau de carcinogenicidade dos PCB’s é menor do que dos 
organoclorados, porém há riscos de morte ou danos sérios à saúde. 
Clorobenzenos 
 
- uso: síntese de pesticidas, desodorantes e como repelente de insetos; 
policloradas (PCDDs) e - incineração emissão de dibenzodioxinas 
dibenzofurano policlorados (PCDFs); 
- substâncias voláteis; 
- fortemente adsorvidos na fração orgânica do solo; 
- incineração de resíduos industriais (plásticos) e urbanos (lixo)  
emissão de particulados de dibenzodioxinas policloradas (PCDDs) e os 
dibenzofurano policlorados (PCDFs), de grande risco à saúde, podendo 
causar morte. 
 
Estireno (C8H8(C6H5CH=CH2) 
 
- fonte: indústrias petroquímicas, escapamento de veículos, cigarro 
(concentrações variando de 18 a 48 µg cigarro-1); 
- pode causar problemas à saúde, embora não haja, até hoje, indicação 
de risco de câncer. 
Hexaclorobenzeno (C6Cl6) 
 
- uso: na manufatura de fogos pirotécnicos e de sinalização, na produção 
de alumínio, como conservante de madeira, na produção de pneus e de 
fungicidas, usados no tratamento de sementes; 
 
- fonte: emissão durante a síntese de solventes organoclorados, aplicação 
de pesticidas (uso freqüente na agricultura) e incineração inadequada de 
resíduos clorados; 
 
- baixa taxa de volatilização no solo e aterros de resíduos  pequeno 
risco de contaminação atmosférica; 
 
- baixa mobilidade no solo se corretamente disposto (aterros de resíduos 
industriais)  pequeno risco de contaminação de águas subterrâneas; 
 
- embora com carcinogenicidade menor que a proporcionada pelos 
organoclorados, estão associados a sérios riscos à saúde humana; 
- concentração média em solos não contaminados: 0,3 a 5,1 µg kg-1 e em 
áreas contaminadas: até 12.600 µg kg-1. 
Tolueno (C7H8) 
 
- uso: solvente componente da gasolina; 
 
- fontes: escapamento de veículos e indústrias que utilizem solventes no 
processo industrial; 
- pode ser adsorvido a minerais de argila (bentonita e caulinita) do solo; 
- capacidade de adsorção no solo cresce com diminuição no pH. 
 
 
Xilenos (C8H10) 
- composto com grande capacidade de volatilização  meia vida inferior 
a 4 horas. 
1.3. Pesticidas organoclorados 
Histórico, características e impactos dos pesticidas organoclorados no solo 
 
- DDT, BHC, lindano, dieldrin, Aldrin, heptacloro, clordano, endrin, mirex, 
toxafeno e outros; 
 
- utilizados intensivamente após a 2ª Guerra Mundial  “Revolução Verde; 
 
- apesar de ter seu uso banido na maior parte do mundo, são considerados 
um dos maiores poluentes para solo e água; 
 
- são, em geral, de baixa solubilidade em água e rápida e forte adsorção à 
matriz do solo; 
 
- concentração dos pesticidas organoclorados nas plantas: 
DDE > DDT > dieldrin >= toxafeno >= aldrin >= endrin >= heptachloro > lindano 
 
- são menos tóxicos que os pesticidas organofosforados, porém, mais 
persistentes  se acumulam no solo; 
- pesticidas organoclorados são, em geral, lipofílicos  acumulando-se nos 
tecidos gordurosos  biomagnificação. 
- podem causar sérios distúrbios de saúde em seres humanos e até a morte 
Aldrin (C12H8Cl6) 
- usos: combate a pragas de solo, conservante de madeira e tratamento 
de sementes; 
- produção restrita ou banida em muitos países; 
 
- Brasil: uso limitado (Portaria no. 329, de 02/09/85)  somente no 
controle de formigas; 
- pouco solúvel em água e fortemente adsorvido ao solo  resistente à 
lixiviação; 
kg-
1 
da massa - altamente tóxico aos seres humanos  dose 10 mg 
corpórea pode levar à morte; 
DDT e grupo  DDT (C14H9Cl5) DDE (C14H8Cl4) 
329, de 02/09/85)  somente em 
- uso: inseticida; 
 
- Brasil: uso limitado (Portaria no. 
campanhas de saúde pública; 
- resistentes à degradação e fortemente adsorvidos em sedimentos e solos 
década de 50 são  elevada meia-vida (aplicações efetuadas na 
detectadas até hoje); 
- efeitos teratogênicos e fetotóxicos em animais. 
Endrin (C12H8Cl6O) 
 
- uso: controle de pragas do algodão, arroz, cana de açúcar, milho e 
outras culturas, além de uso como raticida; 
- fontes: volatilização após aplicações em culturas agrícolas; 
 
- baixa volatilização quando presente no solo; 
 
- persistência no solo: meia-vida de até 12 anos; 
 
- altamente tóxico a invertebrados aquáticos, com LC50 inferior a 0,005 mg L-1; 
- não se acumula no corpo humano; 
- uso: inseticida de amplo espectro (80% da produção é usada na 
Lindano (C6H6Cl6) 
agricultura), controle de ectoparasitas em produtos veterinários e 
farmacêuticos; 
- Brasil: uso limitado (Portaria no. 329, de 02/09/85)  somente em 
campanhas de saúde pública; 
- fontes: aplicações de pesticidas e por disposição inadequada no solo;- em solos, a concentração varia de 0,001 a 0,01 mg kg-1, exceto em 
áreas de disposição; 
- meia-vida de volatilização: 200 dias. 
1.4. Compostos fenólicos 
Clorofenóis 
 
- uso: conservante de madeira, na produção de pesticidas (2,4-D) e como 
inibidor microbiano em adesivos, óleos, têxteis e produtos farmacêuticos; 
 
- fontes: derrames, tratamento de madeiras, incineração de resíduos de 
madeira e lixo municipal, degradação de pesticidas, processos de 
clarificação de polpa de celulose e papel com cloro, cloração de águas 
residuárias e águas tratadas para consumo; 
 
- conferem gosto à água; 
 
- sujeitos à degradação biológica e não biológica. 
Pentaclorofenol (C6Cl5OH) 
 
- uso: algicida, bactericida, fungicida, herbicida, inseticida, conservante 
de madeiras e cupinicida; 
- solos contaminados: 46 mg kg-1  áreas de tratamento de madeiras; 
 
- sorvidos no solo somente em condições ácidas  maior mobilidade em 
solos com pH alto; 
- quantidade sorvida à fase sólida está diretamente relacionada com o 
conteúdo de material orgânico no solo; 
- degradado por algumas espécies de fungos de madeira; 
 
- principal via de exposição é a ingestão de água e de alimentos; 
1.5. Inorgânicos 
Condições gerais de poluição do solo com contaminantes inorgânicos 
 
 
- íons podem ser retidos no solo por adsorção, complexação e quelação 
pela matéria orgânica e por adsorção ou por oclusão em carbonatos e 
óxidos de Fe, Al, e Mn; 
 
- dependendo das formas químicas e a superação da capacidade de 
retenção na fase sólida do solo, poderão ficar biodisponíveis (sujeitos 
à lixiviação ou absorção pelas plantas)  entrada na cadeia biológica; 
 
- propriedades do solo que influenciam as reações dos íons e mobilidade 
no solo: superfície específica, textura, massa específica, temperatura, 
pH, potencial redox, capacidade de troca catiônica (CTC) e aniônica 
(CTA), conteúdo de matéria orgânica, conteúdo e tipo de minerais de 
argila, concentração e tipo de metal e competição iônica. 
Alumínio 
 
- baixa solubilidade em pH entre 5,5 e 6,0; 
- pH < 4,5  grande biodisponibilidade  extremamente tóxico às plantas; 
 
- principal via de exposição humana  ingestão de alimentos e água; 
 
- baixa toxicidade aguda por alumínio metálico e seus compostos  LD50 
oral de algumas centenas a 1.000 mg de alumínio 1 kg de massa 
corpórea, por dia; 
- evidências de ser neurotóxico  Mal de Alzheimer. 
Arsênio 
raro: concentração média de 2 a 5 mg kg-
1 
na crosta - elemento 
terrestre; 
- usos: inseticidas, rodenticidas, dessecante de plantas, detergentes e na 
indústria farmacêutica e têxtil; 
- adsorção no solo é dependente do pH, conteúdo de ferro total e de 
carbonato de cálcio; 
 
- ambientes redutores: As pode ser solubilizado e biodisponibilizado; 
 
- aproximadamente 70% do arsênio ingerido é excretado pela urina, tendo 
meia vida de 10 a 30 hs. 
- pode causar câncer de pele e, em mamíferos, pode apresentar efeitos 
teratogênicos e até ser letal ao feto. 
Bário 
 
- uso: fluido de perfuração de poços de petróleo; 
 
- concentração natural no solo está entre 100 e 3000 mg kg-1; sendo a 
média de 500 mg kg-1; 
 
- principal via de exposição humana: ingestão de água e alimentos; 
kg-
1 
da massa corpórea  efeitos - doses baixas como 0,2 – 0,5 mg 
tóxicos em adultos. 
Cádmio 
 
- uso: galvanoplastia, produção de ligas metálicas e baterias, cerâmicas de 
vidro e alguns biocidas, pigmento de pintura, revestimentos e plásticos; 
 
- fontes: mineração, produção de metais não ferrosos, lixo urbano, 
fertilizantes fosfatados e lodo de esgoto doméstico; 
 
- as concentrações naturais no solo estão entre 0,1 e 0,4 mg kg-1, 
podendo atingir 4,5 mg kg-1, em solos derivados de rochas vulcânicas; 
 
- áreas contaminadas (processamento de metais): até 160 mg kg-1; 
 
- limitada absorção e acumulação em plantas; 
mg kg-1, podendo 
- alta sorção na argila do solo, sob condições básicas; 
 
- concentração em plantas aquáticas: abaixo de 5 
exceder 342 mg kg-1; 
- Cd pode substituir o Zn em algumas enzimas  hipertensão, problemas nos 
rins, destruição do tecido dos testículos e de glóbulos vermelhos do sangue. 
Chumbo 
efluentes, queima de 
- uso: produção de baterias, pigmentos e químicos; 
 
- fontes: incineração de resíduos, descarga de 
gasolina e resíduos metalúrgicos/sucata; 
- concentrações naturais no solo: 10 e 70 mg kg-1, próximo a estradas: 138 mg kg-
1 
 
- fortemente adsorvido à argila do solo (caulinita, óxidos de Fe e Al, etc.); 
 
- difícil dessorção do material sólido do solo  elevada força iônica e 
adsorção específica, entretanto, competição iônica pode reduzir 
adsorção; 
- pode ser metilado para diversas formas orgânicas; 
 
- principal via de exposição: ingestão de alimentos e água; 
 
- toxicidade aguda: disfunções nos rins, sistema reprodutivo, fígado, 
cérebro e sistema nervoso central, dor de cabeça e muscular, cansaço e 
irritação; 
Cobalto 
agente catalisador de - uso: manufatura de aço e ligas, usado com 
reações químicas na indústria de petróleo; 
- concentração média de 25 mg kg-
1 
na crosta terrestre, podendo 
superar 50 mg kg-1 em áreas contaminadas; 
 
- concentração relativamente baixa em vegetais: 
* 0,05 a 0,5 mg kg-1 em espécies vegetais terrestres; 
* 2 a 25 mg kg-1 em plantas aquáticas. 
Cobre 
 
- uso: componentes eletrônicos, fiação elétrica, galvanização, ligas, 
e fungicida conservante de tinta, tubulações hidráulicas, algicida 
(sulfato de cobre); 
- concentração média na crosta terrestre; 50 mg kg-1; 
- forte afinidade por argilas, óxidos de Fe e Mn, e carbonatos  baixa 
biodisponibilidade; 
- pH próximo do neutro  complexado com carbonatos, nitratos, sulfatos 
e cloretos; 
- micronutriente de plantas, animais e humanos, mas adquire propriedades 
tóxicas quando em concentrações elevadas. 
- ingestão de doses altas: irritação e corrosão da mucosa do aparelho 
digestivo, problemas hepáticos, renais e no sistema nervoso central. 
Crômio 
 
- uso: produção de ligas (aço inox), fabricação de tijolos refratários, 
tintura na indústria têxtil, fotográfica e de vidros, tratamento do couro; 
 
- concentrações normais no solo: 2 a 60 mg kg-1, podendo superar 665 
mg kg-1 em sedimentos; 
 
- concentracão em vegetais terrestres: 0,1 a 45,2 mg kg-1, com média de 
2,7 mg kg-1; 
- principal via de exposição: ingestão de alimentos e água; 
 
- Cr6+: forma mais tóxica aos humanos 
 
* muito solúvel  penetração nas células  forte agente oxidante; 
* pode causar dermatites, úlceras na pele, narinas, estômago e 
intestino, necroses no fígado, nefrites, câncer no trato digestivo 
e pulmões, podendo ser letal (DL50 variando de 50 a 100 mg kg-1). 
Manganês 
 
- uso: fabricação de ligas e “células-secas”; 
- concentração média de 950 mg kg-1 na crosta terrestre; 
- ciclo de oxi-redução semelhante ao do ferro; 
- oxigênio dissolvido zero  Mn2+ em solução  maior mobilidade no solo. 
aparatos 
Mercúrio 
 
- uso: biocidas e na indústria farmacêutica, fabricação de 
elétricos, polímeros sintéticos e uso na mineração do ouro; 
- concentração média de 0,08 mg kg-1 na crosta terrestre; de 0,1 a 0,5 
mg kg-1 em sedimentos e de até 5 mg kg-1 em áreas contaminadas; 
2+ 
Hg2 (mercúrio) e Hg
2
+ 
- existe em três estados: Hg0 (metálico), 
(mercúrico); 
- baixa dessorção do solo, facilitada por pH baixo, quantidade de cloretos 
e outros ligantes; 
- pode ser metilado para formas altamente solúveis e espécies tóxicas 
absorvidos e bioacumulados por plantas e animais;- principais vias de exposição: ingestão de alimentos como os peixes; 
 
- ingestão de alimentos contaminados: problemas neurológicos e efeitos 
teratogênicos. 
Níquel 
 
 
- uso: produção de ligas, galvanoplastia, fabricação de baterias (baterias 
pigmentos e Ni-Cd), componentes eletrônicos, produtos de petróleo, 
como catalisador em processos; 
- concentração média de 75 mg kg-1 na crosta terrestre; 
- em condições aeróbias e pH inferiores a 9, é complexado por 
hidróxidos, carbonatos, sulfatos e ligantes orgânicos; 
 
- forte adsorção a argilas e outras partículas finas do solo; 
 
- quando em concentrações tóxicas, pode causar efeitos mutagênicos pela 
ligação do Ni aos ácidos nucléicos, indução de câncer nasal, pulmonar, 
na laringe, rins, além de poder proporcionar efeitos teratogênicos. 
Selênio 
 
 
- uso: produção de células fotoelétricas, produção de vidro, cerâmica, 
ligas metálicas e borracha, formulações de inseticidas e remédios; 
 
- concentração média de 0,1 mg kg-1 na crosta terrestre; 
de selenatos solúveis e - condições oxidantes e alcalinas: formação 
facilmente transportados no solo; 
- principal via de exposição: alimentos; 
Vanádio 
 
- usos: produção de ligas de aço, plásticos, corantes e tintas; 
 
- concentração média de 150 mg kg-1 na crosta terrestre; 
matéria - freqüentemente associados a ácidos húmicos  afinidade pela 
orgânica do solo; 
- principal via de exposição: ingestão de alimentos; 
Zinco 
 
- usos: galvanização, fabricação de ligas e latão, baterias, fertilizantes, 
componentes de lâmpadas, televisores, aros de rodas, tintas, plásticos, 
borrachas, cosméticos e produtos farmacêuticos. 
carvão e óleo, - fontes: fonte natural, produção do metal, queima de 
fertilizantes e produção de cimento; 
- concentração de 70 mg kg-1 na crosta terrestre; 
- concentração de zinco em plantas aquáticas, em áreas não poluídas: 5 a 35 mg 
kg-1 
- em condições aeróbias e pH ácido: Zn2+ é a espécie predominante; 
- em condições anaeróbias  ZnS; 
- adsorvido a muitos ligantes orgânicos; 
- elemento essencial: ingestão de dose média de 10 a 20 mg d-1; 
- sintomas de toxicidade: vômitos, desidratação, dores de estômago, 
náuseas, desmaios e falta de coordenação muscular.

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