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Larissa Maria Miranda Santana Medicina- P3 Rins Na sua face superomedial está em contato com as glândulas suprarrenais, estando separados pelo septo facial. São retroperitoneais Possui a cápsula adiposa (gordura perirrenal) que circunda os rins e seus vasos e se estende até sua cavidade interna, seios renais. Os rins, as glândulas suprarrenais e a gordura perirrenal estão revestidos pela fáscia renal. Externamente a fáscia renal está o corpo adiposo pararrenal ( gordura pararrenal), sendo a gordura extraperitoneal. Fáscia renal está ligada a fáscia do diafragma. No hilo renal, a veia renal situa-se anteriormente à artéria renal, que é anterior a pelve renal. O seio renal é ocupado pela pelve renal, cálices, vasos e nervos. O rim possui face anterior, posterior. Margens medial e lateral. Polos superior e inferior. A pelve renal é uma dilatação da extremidade superior do ureter, ela recebe dois ou três cálices maiores e cada um desses se divide em dois ou três cálices maiores. Ureteres São ductos musculares que conduzem a urina até a bexiga. Seguem inferiormente, dos ápices das pelves, passando pela bifurcação das artérias ilíacas comuns, até chegarem na bexiga urinária. Possui três constrições: 1. Junção dos ureteres e pelves renais 2. Onde os ureteres cruzam a abertura das artérias ilíacas. 3. Durante a passagem através da parede da bexiga urinária Vasos e nervos dos rins e ureteres Artéria renal direita, é mais longa e passa posteriormente a VCI. Cada artéria divide-se perto do hilo em 5 artérias segmentares: 1. Artéria do segmento superior 2. Artéria do segmento antero superior 3. Artéria do segmento antero inferior 4. Artéria do segmento inferior 5. Artéria do segmento posterior A veia renal esquerda é mais longa, recebe sangue da veia gonadal esquerda ( testicular ou ovárica ) e veia suprarrenal e desemboca na VCI. Os ramos que irão irrigar a parte abdominal do ureter são derivados geralmente das artérias renais, as vezes podendo ser oriundos das artérias gonadais ou ilíacas comuns. As veias que irão drenar a parte abdominal do ureter vão para as veias gonadais. Plexo nervoso renal , formado por fibras nervos esplâncnicos abdominopélvico. Embriologia do Sistema Urinário O sistema urogenital origina-se do mesoderma intermediário que se estende dorsalmente no corpo do embrião. Durante o dobramento do embrião no plano horizontal este mesoderma desloca-se para uma posição ventral e perde sua ligação com os somitos. Uma elevação longitudinal desse mesoderma dá origem a crista urogenital, esta subdividindo-se em cordão nefrogênico e cordão gonadal. O sistema urinário começa a desenvolver-se antes do sistema genital. Nos embriões humanos, formam-se três conjuntos de rins : 1. Pronefro: no início da 4ª semana surge um grupo de sete a dez células na região cervical são transitórios e não funcionais, servindo apenas para que algumas de suas porções sirvam de base para a formação dos rins mesonefros. TÚBULOS PRONÉFRICOS 2. Mesonefro: Aparece no final da quarta semana, caudalmente ao pronefro rudimentar. Funciona como rim uterino até a formação do rim permanente. Possui túbulos. Possui túbulos mesonéfricos que desembocam no ducto mesonéfrico. Degenera-se no final do primeiro trimestre. 3. Metanéfro: inicia o desenvolvimento no começo da 5º semana e seu funcionamento inicia-se 4 semanas mais tarde. O rim permanente Forma-se a partir de duas fontes: 1. Divertículo metanéfrico ou broto do ureter: originado do ducto metanéfrico 2. Massa metanéfrica do mesoderma intermediário: originada da porção caudal do cordão nefrogênico. O divertículo metanéfrico ao alongar-se penetra no mesoderma metanéfrico e induz a formação da massa metanéfrica do mesoderma intermédiario. O pedículo desse broto dará origem ao ureter e a extremidade cefálica à pelve renal. Esse divertículo é primórdio dos túbulos coletores que se dividem várias vezes, as 4 primeiras gerações originam os grandes cálices e as 4 seguintes formam os pequenos cálices e as restantes formam os túbulos coletores, que nas extremidades tem células mesenquimais que formarão as vesículas metanéfricas. Essas vesículas darão origem aos túbulos metanéfricos, que terão as extremidades invaginadas por glomérulos. Mudança na localização Os rins estão juntos, colocados na pelve, ventralmente ao sacro. Com o crescimento do abdome e da pelve, eles deslocam-se para o abdome e separam-se. A migração dos rins se dá devido ao crescimento da região caudal do embrião. Inicialmente o hilo do rim estão voltado para o lado ventral, com a migração, ele rotaciona quase 90º assumindo a posição anteromedial. Anomalias Artérias renais acessórias (supranumerários) : devido a não regressão de uma ou mais artérias renais inferiores transitórias; geralmente a partir da aorta, acima ou abaixo da artéria renal principal; 25% dos rins adultos têm 2 a 4 artérias renais. Rins ectópicos (Figura 10): posição anormal, a maioria está localizada na pelve; resultam da não ascensão relativa dos rins. Rins em ferradura:O rim ferradura é formado pela fusão cruzada da linha média dos dois rins funcionando independentemente, um em cada lado da linha mediana. Eles são ligados por um istmo de parênquima renal funcionante ou por tecido fibroso. Na grande maioria dos casos, a fusão é entre as partes inferiores (90%). No restante dos casos poderá haver fusão entre ambos os polos superiores ou superiores e inferiores.
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