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Anatomia do Sistema Urinário

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OMF I Anatomia Lucas Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
▪ É composto pelos rins, ureteres, bexiga e uretra. 
▪ Os ureteres conduzem a urina dos rins para a 
bexiga urinaria, que é um reservatório 
temporário para a urina. 
▪ A uretra é uma estrutura que conduz a urina da 
bexiga para fora do corpo. 
▪ A função global do sistema urinário consiste em 
manter o volume e a composição dos líquidos 
corporais dentro dos limites normais. 
▪ Responsável por livrar o corpo de produtos 
residuais que se acumulam como resultado do 
metabolismo celular. 
▪ Mantem o volume liquido adequado, regulando 
a quantidade de água excretada pela urina. 
▪ Regulação das concentrações de vários 
eletrólitos nos líquidos corporais e a 
manutenção do pH normal no sangue. 
▪ O sistema urinário controla ainda a produção de 
células sanguíneos vermelhas pela secreção do 
hormônio eritropoietina. 
▪ Auxilia na regulação da pressão arterial pela 
secreção da enzima renina, que ativa a 
angiotensina II para aumentar a pressão 
sanguínea. 
▪ É o sistema responsável pela filtração do sangue 
e consequentemente formação da urina com 
sua posterior eliminação. 
 
 
Rins 
▪ Órgãos pares localizados na cavidade abdominal 
(direita e esquerda da coluna vertebral). 
▪ Encontram-se situados no retroperitônio, por 
trás da membrana do peritônio que reveste a 
parede abdominal. 
▪ Situam no tecido conjuntivo extraperitoneal 
imediatamente lateral à coluna vertebral entre 
a T11 e T12 e a nível de L3. Sendo o rim direito 
levemente mais inferior devido à sua relação 
com o fígado. 
▪ Cada rim apresenta, em geral, 11cm de 
comprimento, 6cm de largura e 3cm de 
dimensão anteroposterior (espessura). 
▪ Pesa, em média, 150g em homens e 135g em 
mulheres. 
 
▪ A face anterior do rim direito relaciona-se com 
uma pequena parte do polo superior recoberta 
pela glândula suprarrenal direita; a parte 
superior da face anterior está em contato com o 
fígado, separada pelo peritônio. 
▪ Medialmente, a parte descendente do duodeno 
está em contato com o rim; 
▪ A parte lateral do polo inferior do rim está 
diretamente associado à flexura direita do colo. 
▪ A parte medial do polo inferior do rim é 
recoberta por um segmento do intestino 
delgado intraperitoneal. 
▪ A face anterior do rim esquerdo se relaciona 
com várias estruturas: uma parte do lado média 
do polo superior é recoberta pela glândula 
suprarrenal esquerda; o restando do polo 
superior é recoberto pelo estômago e baço 
intraperitoneais; o pâncreas retroperitoneal 
cobre a parte média do rim. 
▪ O lado lateral da metade inferior do rim é 
recoberto pela flexura esquerda do colo e pelo 
início do colo descendente; 
▪ O lado medial da metade inferior do rim é 
recoberto pelas partes do jejuno 
intraperitoneal. 
 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva 
 
 
 os rins direito e esquerdo 
relacionam-se com estruturas similares. 
▪ Superiormente está o diafragma e na direção 
medial para lateral estão os músculos psoas 
maior, quadrado lombar e transverso do 
abdome. 
▪ O polo superior do rim direito é anterior à 
costela XII, enquanto que no rim esquerdo é 
anterior às costelas XI e XII. 
▪ Posteriormente passam vasos e nervos 
subcostais e os nervos ílio-hipogástrico e 
ilioinguinal. 
 
 
▪ Cápsula fibrosa: Camada de tecido conjuntivo, 
brilhante, esbranquiçado e transparente que 
atua envolvendo todo o rim. Essa cápsula é 
continuo com o ureter. Serve como barreira 
contra traumatismo e ajuda a manter a forma do 
rim. 
▪ Cápsula adiposa: Massa de tecido adiposo que 
circunda a cápsula fibrosa e protege o rim contra 
traumas e ancora-o firmemente na cavidade 
abdominal. 
▪ As duas capsulas ajudam a manter o rim em sua 
posição e protegem contra traumas. 
o Gordura perirrenal: 
o Fáscia renal: Camada fina de tecido 
conjuntivo denso não modelado que ancora 
o rim às estruturas vizinhas e à parede 
abdominal. É extraperitoneal e envolve a 
cápsula adiposa. 
o Gordura pararrenal: Camada fina de corpo 
adiposo que completa a gordura e as fáscias 
associadas ao rim. Acumula-se posterior e 
lateralmente a cada um dos rins. 
 
De dentro para fora: Capsula renal → Gordura 
perirrenal → Fáscia renal → Gordura pararrenal. . 
 
Obs.: Ptose Renal – É a “queda” do rim para a 
cavidade pélvica devido a degeneração da cápsula 
adiposa dos rins. 
 
 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva 
▪ Face anterior: lisa e abaulada. (veia na frente) 
▪ Face posterior: lisa e plana. 
▪ Margem medial: côncava em sua porção média, 
sendo essa concavidade o hilo renal. 
o Hilo renal: corresponde a fenda que serve 
de passagem para estruturas arteriais, 
venosas e ureter (forma o pedículo renal). O 
hilo é continuo com o seio renal. O hilo 
transmite, anteroposteriormente, as 
estruturas: Veia renal, Artéria renal, Pelve 
renal (dilatação do ureter) e Artéria renal 
acessória. 
o Pedículo renal: conjunto de elementos 
anatômicos que atravessam o hilo renal, 
sendo constituídos das seguintes estruturas: 
artéria renal, veia renal e ureter. 
▪ Margem lateral: convexa 
▪ Polo superior: aloja a glândula suprarrenal 
▪ Polo inferior 
 
 
 
 
Obs.: Aterosclerose ou doença obstrutiva renal - 
Artéria renal com luz parcialmente obstruída, 
obstrução do fluxo sanguíneo do rim. 
▪ Córtex renal, que se encontra mais 
externamente. É uma faixa continua de tecido 
mais claro que envolve completamente a 
medula renal. 
▪ Medula renal, se encontra mais internamente. 
o Pirâmides renais: correspondem à própria 
medula renal, sendo percorrida por túbulos 
coletores do glomérulo renal. As bases das 
pirâmides renais apontam para o exterior do 
rim, em direção ao córtex renal e o ápice se 
projeta para dentro em direção ao seio 
renal. 
o Papila renal: corresponde ao ápice das 
pirâmides renais sendo envolvidas pelo 
cálice menor. 
▪ Coluna renal, são projeções do córtex 
localizadas entre as porções da medula renal. 
▪ Seio renal: Consiste na extensão do hilo para o 
interior do rim, onde está alojada a pelve renal. 
Cavidade interna do rim e abriga todas as 
estruturas: 
o Cálice menor (7-14), recebem a urina e 
representam as partes proximais do tubo 
que dará origem ao ureter. Recebe a urina 
produzida pelo néfron. 
o Cálice maior: formado pela união dos cálices 
menores (2-3) e conduzem a urina para a 
pelve renal. 
o Pelve renal: formado pela união dos cálices 
maiores. Sua extremidade é afilada e 
continuada pelo ureter. 
 
Obs.: O sistema pielocaliciano é formado pelo 
conjunto de cálices, pelve e ureter. 
 
 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva 
▪ Os rins recebem, em condições normais cerca de 
21% do Debito cardíaco. 
▪ Uma única e grande artéria renal, ramo lateral 
da parte abdominal da aorta, supre cada rim. 
▪ Surgem imediatamente inferiores à origem da 
artéria mesentérica superior, entre as vertebras 
L1 e L2. 
▪ A artéria renal esquerda, surge pouco superior à 
direita e a artéria renal direita é mais longa e 
passa posteriormente à veia cava inferior. 
▪ As artérias renais acessórias originam-se da face 
lateral da parte abdominal da aorta, seja acima 
ou abaixo das artérias renais primarias. 
 
 
▪ No hilo renal, cada artéria renal se divide nos 
ramos anterior e posterior. Os ramos que 
irrigam os segmentos são chamados de artérias 
sementares. 
o O ramo anterior supre os segmentos apical, 
superior, médio e inferior. 
o O ramo posterior supre apenas o segmento 
posterior. 
o Linha de Brodel: acidente anatômico que se 
situa na face posterior do rim e trata-se de 
um plano avascular entre o segmento 
posterior, medialmente, e os segmentos 
superior e médio, sendo um local apropriado 
para incisão cirúrgica na retira da cálculos 
renais. 
▪ As artérias segmentares, após suprir o seio 
renal, divide-se em ramos lobares. 
▪ As artérias lobares dividem-se em duas ou três 
artérias interlobares, que passam através das 
colunas renais, entre as pirâmides. 
▪ A artéria interlobar, na base da pirâmide sofre 
divisão formando as artérias arqueadas. 
▪ As artériasarqueadas seguem um percurso 
paralelo a superfície do rim, entre as pirâmides 
e o córtex. 
▪ As artérias renais não se anastomosam com as 
artérias arqueadas adjacentes, porém emitem 
ramos que passam radialmente em direção à 
superfície dos rins, denominados artérias 
interlobulares. 
▪ As arteríolas aferentes das artérias 
interlobulares passam para os capilares dos 
glomérulos e unem-se para formam as arteríolas 
eferentes. 
▪ As arteríolas eferentes formam o plexo capilar 
peritubular. 
▪ Os capilares drenam nas veias interlobulares e, 
em seguida, nas veias interlobares, que seguem 
o percurso ao longo das artérias 
correspondentes. 
▪ Veias interlobulares drenam para veias 
arqueadas que drenam para as veias 
interlobares, que passam para o seio renal e 
unem-se para formar a veia renal. 
▪ As veias renais direita e esquerda são anteriores 
às artérias renais e drenam na veia cava inferior. 
▪ A drenagem linfática de cada rim é para os 
linfonodos aórticos laterais (lombares) ao redor 
da origem da artéria renal. Além dos Linfonodos 
ilíacos externos e ilíacos internados. 
 
Segmentos arteriais: Cada segmento renal 
apresenta uma artéria de irrigação. Logo a retirada 
de um desses segmentos não prejudica o 
funcionamento dos outros segmentos. 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva 
 
 
 
 
▪ Cada rim é inervado pelo plexo renal de nervos 
que alcançam o rim ao longo da artéria renal. 
▪ O plexo renal consiste em fibras simpáticas e 
parassimpáticas. 
o Fibras simpáticas: originam-se dos 
segmentos espinais T10-L1 
o Fibras parassimpáticas: Derivam de ambos 
os nervos vagos que é o maior nervo 
craniano com origem na parte de trás do 
bulbo raquidiano e sai do crânio pelo forame 
jugular, descendo pelo pescoço e tórax até 
terminar no estômago. 
 
 
 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva 
Detalhes no resumo de fisio renal 
 
 
Os distúrbios do desenvolvimento são responsáveis 
por uma variedade de anomalias e anormalidades 
renais. 
Rim em ferradura: os dois rins estão conectados 
Rins ectópicos: origina-se da falta de migração do 
rim na vida embrionária da pelve até a sua posição 
definitiva 
Rins policísticos: rins repletos de cistos 
Rins extranumerários: rins a mais 
Ectopia renal simples: um dos rins situado num 
ponto em que não deveria estar 
Hidronefrose: disfunção no fluxo da urina que a faz 
ficar acumulada no rim (é tóxica para ele e o faz 
degenerar) 
Litíase renal: cálculo renal 
Hemodiálise – é submetida a pacientes com 
insuficiência/falência renal. A máquina faz uma 
diálise, filtrando o sangue. 
 
 
 
 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva 
Ureter 
▪ Os ureteres são tubos musculo membranáceos 
que transportam a urina dos rins para a bexiga 
urinária. 
▪ São contínuos superiormente com a pelve renal 
em forma de funil. 
▪ Cada ureter mede entre 25 e 30 cm, com 3 mm 
de diâmetro normalmente. 
▪ A urina é propelida do rim para bexiga pelas 
contrações peristálticas do musculo liso da 
parede do ureter. 
▪ A pelve renal estreita-se à medida que passa 
inferiormente através do hilo renal e torna-se 
contínua com o ureter na junção ureteropélvica. 
▪ Os ureteres descem retroperitonealmente 
sobre a face medial do músculo psoas maior. 
▪ Os ureteres cruzam o final da artéria ilíaca 
comum ou o início das artérias ilíacas externas e 
continuam seu trajeto para a bexiga urinaria. 
Possui três partes: 
o Parte abdominal 
o Parte pélvica 
o Parte vesical ou intramural 
Apresenta três pontos de estreitamentos da luz, o 
que pode facilitar o alojamento de cálculos renais: 
o O primeiro ponto de constrição está 
localizado na junção ureteropélvica. 
o O segundo ponto está no local onde os 
ureteres cruzam os vasos ilíacos comuns na 
borda pélvica. 
o O terceiro ponto está no local onde os 
ureteres penetram a parede da bexiga 
urinária. 
 
Obs.: Calculo renal – Os cálculos são agregados 
policristalinos de cálcio, fosfato, oxalato, urato e 
outros sais solúveis dentro de uma matriz orgânica. 
A urina torna-se saturada com esses sais, e 
pequenas variações no pH fazem com que os sais 
precipitem. O paciente apresenta dor que irradia da 
região infraescapular (lombar) até a virilha e 
hematúria (sangue na urina). 
 
Apresentam três camadas de tecido que formam 
suas paredes. 
▪ A camada mais profunda, a túnica mucosa, tem 
epitélio de transição e uma lâmina própria 
subjacente de tecido conjuntivo areolar com 
uma quantidade considerável de colágeno, 
fibras elásticas e tecido linfático. O epitélio de 
transição é capaz de se distender. O muco 
secretado pelas células caliciformes da túnica 
mucosa impede que as células entrem em 
contato com a urina, cuja concentração de 
soluto e cujo pH podem diferir drasticamente do 
citosol das células que formam a parede dos 
ureteres 
▪ O revestimento intermediário, a túnica 
muscular, é constituído por camadas 
longitudinais internas e circulares externas de 
fibras musculares lisas. Contém uma camada 
externa de fibras musculares longitudinais e o 
peristaltismo é a principal função da túnica 
muscular. 
▪ O revestimento superficial dos ureteres é a 
túnica adventícia, uma camada de tecido 
conjuntivo areolar que contém vasos 
sanguíneos, vasos linfáticos e nervos que 
suprem a túnica muscular e a túnica mucosa. A 
túnica adventícia mescla-se a áreas de tecido 
conjuntivo e mantém os ureteres em posição. 
 
 
 
▪ Ureter direito: faz relação com a segunda 
porção do duodeno, cruza com a raiz do 
mesentérico e faz relação com os vasos 
gonadais. 
▪ Ureter esquerdo: faz relação com os vasos 
gonadais e com o sigmoide (intestino grosso) 
 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva 
 
o Relações na pelve masculina: 
Artéria iliaca interna 
Artéria umbilical 
Vasos e nervos obturatorios 
Prea retrovesical 
Ligamento lateral da bexiga 
Ducto deferente 
Parede da bexiga 
 
o Relações na pelve feminina: 
Bifurcação da arteria iliaca 
Vasos ováricos 
Borda livre do ovário 
Prega retrouterina 
Nervos e vasos do útero, bexiga e vagina. 
Ligamento largo do útero a arteria uterina. 
 
▪ Os ureteres recebem ramos artérias dos vasos 
adjacentes quando passam para a bexiga 
urinaria 
▪ As artérias que atingem os ureteres dividem-se 
em ramos ascendentes e descendentes e 
formam anastomoses longitudinais. 
▪ As artérias renais suprem a extremidade 
superior. 
▪ A parte média recebe ramos da parte abdominal 
da aorta, das artérias testiculares ou ováricas e 
das artérias ilíacas comuns. 
▪ Na cavidade pélvica são supridos por ramos das 
artérias ilíacas internas. 
 
▪ A drenagem linfática segue o padrão do 
suprimento arterial. 
o A parte superior drena para os linfonodos 
aórticos laterais (lombares); 
o A parte media drena para linfonodos 
associados a vasos ilíacos comuns; 
o A parte inferior drena para linfonodos 
associados aos vasos ilíacos externos e 
internos. 
 
▪ A inervação do ureter se dá a partir dos plexos 
renal, aórtico, hipogástrico superior e 
hipogástrico inferior através dos nervos que 
acompanham os vasos sanguíneos. 
 
 
 
 
Bexiga 
▪ Reservatório cujo tamanho, posição e relações 
variam de acordo com o conteúdo, estado das 
vísceras vizinhas, idade e sexo. 
▪ Órgão responsável pelo reservatório temporário 
da urina. 
▪ Quando vazia, localiza-se inteiramente na pelve 
menor, mas quando se distende, expande-se 
anterossuperiormente na cavidade abdominal. 
o No homem: situada por trás do espaço 
retropúbico e por diante do reto. 
o Na mulher: situado por trás do espaço 
retropúbico e por diante do útero. 
 
▪ Faces: Superior, inferior e duas inferolaterais. 
▪ Colo vesical: parte mais inferior e mais fixa. 
Representa a união inferiormente das faces 
inferolaterais entre si, sendo perfurado pelo 
óstio interno da uretra. 
▪ Ápice: parte mais anterior da bexiga. 
Corresponde a união das faces inferolaterais e 
superior, sendo contínuo com o ligamento 
umbilical mediano. 
▪ Fundo: parte mais posterior da bexiga 
▪ Corpo: espaço oco entre todas as partes acima. 
 
▪ Mucosa: apresenta aspectorugoso quando 
vazia. 
▪ Trígono da bexiga: região triangular, onde a 
mucosa é lisa, sendo delimitada superior e 
posteriormente, pelos óstios ureterais, e 
anterior e inferiormente, pelo óstio interno da 
uretra. 
▪ Óstios ureterais: orifícios de desembocadura 
dos ureteres na bexiga, formam a base do 
trígono vesical. 
▪ Prega interuretérica: prega de mucosa entre os 
óstios ureterais 
▪ Óstio interno da uretra: representa o início da 
uretra e forma o ápice do trígono. 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva 
 
 
▪ Túnica mucosa (profunda): membrana mucosa 
composta de epitélio de transição e uma lâmina 
própria subjacente semelhante à dos ureteres. 
O epitélio possibilita o estiramento e as pregas 
possibilitam a expansão da bexiga urinária. 
▪ Túnica muscular (intermediária): chamada de 
musculo destrutor da bexiga. Formada por três 
camadas de fibras de musculo liso. A fibras 
circulares de uma das camadas formam o 
esfíncter interno. 
▪ Túnica adventícia (superficial): camada de 
tecido conjuntivo areolar que é continuo com a 
dos ureteres. 
 
▪ Ligamentos puboprostático medial e 
puboprostático lateral no homem 
▪ Ligamentos pubovesical e pubovesical lateral na 
mulher 
▪ Ligamento lateral no homem 
▪ Ligamento retouterino na mulher 
▪ Há 3 ligamentos que são remanescentes fetais: 
o Umbilical mediano (no feto era o úraco) 
o Umbilicais mediais (no feto era a artéria 
umbilical obliterada) 
Bexiga baixa - perdeu sustentação ligamentar 
Queda da bexiga - cistocele ou prolapso vesical 
 
 
 
▪ Face superior: alças do intestino delgado e cólon 
sigmoide (no homem) e corpo do útero (na 
mulher). 
▪ Faces inferolaterais: espaço retropúbico 
▪ Base: vesículas seminais, ductos deferentes e 
espaço retovesical (no homem) e cérvix do útero 
e parede vaginal anterior (na mulher). 
 
 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva 
▪ As principais artérias que fornecem sangue à 
bexiga são as artérias vesicais superiores e 
inferiores, que são ramos da divisão anterior das 
artérias ilíacas internas. 
▪ Irrigação para a parte inferior da bexiga: artérias 
glúteas obturadores e inferiores e artérias 
uterinas e vaginais na mulher. 
▪ As veias da bexiga não acompanham as artérias. 
Elas formam um plexo nas superfícies 
inferolaterais próximas à próstata, chamado 
plexo venoso vesical e drenam nas veias ilíacas 
internas. 
o No homem: se comunica com o plexo 
venoso prostático 
o Na mulher: se comunica com as veias da 
base do ligamento largo. 
 
▪ Os vasos linfáticos da bexiga drenam 
principalmente o interior dos linfonodos ilíacos 
externos. Alguns vasos linfáticos drenam 
também o interior dos linfonodos ilíacos 
internos, incluindo os linfonodos da fossa 
obturadora. 
 
▪ A inervação motora é fornecida pelas fibras 
parassimpáticas, simpáticas e somáticas. 
▪ As fibras parassimpáticas (nervos erigentes) são 
derivadas dos segmentos S2, S3 e S4 
o Motoras do músculo destrutor e inibidoras 
do esfíncter interno 
▪ As fibras simpáticas são derivadas dos 
segmentos T11 até L2. 
o Inibidoras do musculo destrutor e do motor 
do esfíncter interno. 
▪ As fibras somáticas (nervo pudendo) derivam 
dos segmentos S2, S3 e S4. 
o Motoras do esfíncter externo 
 
 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva 
Uretra 
▪ Tem a função de conduzir a urina da bexiga para 
o meio externo. 
▪ Nas mulheres a uretra é curta (cerca de 4cm), 
estende-se do óstio interno (colo da bexiga) até 
o óstio externo (vestíbulo da vagina). 
▪ O óstio externo da uretra é anterior ao óstio da 
vagina e a face posterior da uretra é ligada à 
superfície anterior da vagina. 
▪ Em seu trajeto atravessa o diafragma pélvico, 
sendo circundado pelo esfíncter externo da 
uretra. 
▪ Duas glândulas (de skene) estão associadas à 
extremidade inferior da uretra. Cada glândula 
faz a drenagem através de um ducto que se abre 
na margem lateral do óstio externo uretral. 
▪ Parte superior: Artéria vesical inferior 
▪ Parte media: Artérias vesical inferior e uterina 
▪ Parte inferior: Artéria pudenda interna 
▪ A drenagem venosa é feita pelo plexo vesical e 
veia pudenda interna. 
▪ A drenagem linfática é realizada ao longo da 
artéria pudenda interna, principalmente para os 
linfonodos ilíacos internos e ilíacos externos. 
 
▪ Parte superior: Plexo vesical e uretrovaginal 
▪ Parte inferior: Nervo pudendo 
o Componentes autônomos e sensitivos com 
funções incertas 
 
 
 
 
 
 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva 
▪ Tem a função de conduzir tanto a urina quanto 
o sêmen para o meio externo. 
▪ A uretra dos homens é longa, medindo cerca de 
20cm. 
▪ Apresenta duas angulações ao longo do trajeto. 
Começa na base da bexiga e passa inferiormente 
pela próstata atravessando o espaço profundo 
do períneo e a membrana do períneo, chegando 
à raiz do pênis. 
▪ A uretra nos homens é dividida em quatro 
partes: 
o Parte intramural: Meda cerca de 1cm. Vai da 
base da bexiga até a próstata e está 
associada a uma bainha de fibras musculares 
lisas (esfíncter interno da uretra). A 
contração do esfíncter previne o movimento 
retrogrado do sêmen para a bexiga durante 
a ejaculação. 
o Parte prostática: Mede 3/4cm e é envolvida 
pela próstata. O lúmen da uretra nessa 
região apresenta uma prega de mucosa na 
linha mediada (crista uretral) e forma em 
cada lado o seio prostático. Os óstios dos 
ductos prostáticos desaguam nos dois seios. 
De cada lado do utrículo prostático (bolsa de 
fundo cego) encontram-se os óstios dos 
ductos ejaculatórios. 
o Parte membranácea: Estreita e passaa pelo 
espaço profundo do períneo. Envolvido pelo 
musculo do esfíncter externo da uretra. 
o Parte esponjosa: Região da uretra envolta 
pelo tecido erétil (corpo esponjoso) do 
pênis. Se alarga formando um bulbo na base 
do pênis e a fossa navicular na extremidade 
do pênis. As glândulas bulbouretrais se 
abrem na região do bulbo do pênis na parte 
esponjosa da uretra. O óstio externo da 
uretra é a fenda sagital existente na 
extremidade do pênis. 
 
▪ Parte prostática: Artérias vesical inferior e retal 
média 
▪ Parte membranosa: Artéria do bulbo do pênis 
▪ Parte esponjosa: Artéria uretral e ramos das 
artérias dorsal e profunda do pênis. 
▪ A drenagem venosa é realizada pelo plexo 
venoso prostático e segue para a veia ilíaca 
interna. 
▪ A drenagem linfática é feita principalmente 
pelos linfonodos ilíacos interno e externo e 
linfonodos inguinais profundo (parte 
esponjosa). 
 
▪ Parte prostática: Plexo prostático 
▪ Parte membranosa: Nervos cavernosos do 
pênis (continuação do plexo prostático) 
▪ Parte esponjosa: Ramos do nervo pudendo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
OMF I Anatomia Lucas Silva

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