Buscar

trabalho de economia politica



Continue navegando


Prévia do material em texto

2º trabalho de economia politica
Aluno: Paulo Henrique de Souza		Matricula: 16.2.5856
2) 	Marx em sua obra máxima intitulada “O Capital”, nota que a mercadoria (manufatura) quando finalizada, não mantinha o seu valor real de venda, que segundo ele era determinado pela quantidade de trabalho materializado no artigo, mas sim, que esta, por sua vez adquiria uma valoração de venda irreal e infundada, como se não fosse fruto do trabalho humano e nem pudesse ser mensurado, o que ele queria denunciar com isto é que a mercadoria parecia perder sua relação com o trabalho e ganhava vida própria.
	Segundo Marx, o fetichismo é uma relação social entre pessoas mediada por coisas. O resultado é a aparência de uma relação direta entre as coisas e não entre as pessoas. As pessoas agem como coisas e as coisas, como pessoas. 
No caso da produção de mercadorias, ocorre que a troca de mercadorias é a única maneira na qual os diferentes produtores isolados de mercadorias se relacionam entre si. Dessa maneira, o valor das mercadorias é determinado de maneira independente dos produtores individuais, e cada produtor deve produzir sua mercadoria em termos de satisfação de necessidades alheias. Disso resulta que a mercadoria mesma (ou o mercado) parece determinar a vontade do produtor e não o contrário.
Marx afirma que o fetichismo da mercadoria é algo intrínseco à produção de mercadorias, já que na sociedade capitalista, o processo de produção se autonomiza com relação à vontade do ser humano. Tal autonomia desaparecerá apenas quando o ser humano controlar de maneira consciente o processo de produção, numa livre associação de indivíduos, o que só é possível de ser feito abolindo a propriedade privada dos meios de produção e transformando-os em propriedade coletiva; acabando com o caráter mercantil dos bens e preservando somente seu valor de uso. Isso significa uma revolução nas relações de produção e de distribuição dos meios de vida.
Marx também argumenta que a economia política clássica não pode sair do fetichismo da mercadoria, pois considera a produção de mercadorias como um dado natural e não como um modo de produção histórico e, portanto, transitório.
Desse fetichismo que se dá na produção e na troca de mercadorias resulta a sobrestimação teórica do processo de troca sobre o processo de produção. Daí o culto ao mercado de parte de alguns economistas, que consideram a oferta e a procura como as determinações fundamentais do preço das mercadorias.
5)	com esta passagem, marx quer dizer que a circulação de mercadorias não gera valor algum, mesmo que o dono de uma mercadoria a venda por um preço maior que o preço real, o valor em circulação continuará o mesmo.
Por exemplo: O possuidor de mercadorias A pode ser esperto o suficiente para ludibriar seus colegas B ou C de um modo que estes não possam oferecer uma retaliação, apesar de terem toda a vontade de fazê-lo. A vende vinho a B pelo valor de 40 e, na troca, compra cereais pelo valor de 50. A transformou suas 40 em 50, menos dinheiro em mais dinheiro, e sua mercadoria em capital. Observemos a transação mais detalhadamente. Antes da troca, tínhamos vinho no valor de £40 nas mãos de A, e cereais no valor de 50 nas mãos de B, o que forma um total de 90. Após a troca, temos o mesmo valor total de 90. O valor em circulação não aumentou seu tamanho em nem um átomo, mas alterou-se sua distribuição entre A e B. O que aparece como mais-valor para um lado é menos-valor para o outro; o que aparece como “mais” para um, é “menos” para outro. A mesma mudança teria ocorrido se A, sem o eufemismo formal da troca, tivesse roubado diretamente £10 de B. Está claro que a soma do valor em circulação não pode ser aumentada por nenhuma mudança em sua distribuição
6) 	neste trecho, marx critica a separação de classes imposta pelo capitalismo, que separa os homens entre capitalistas (possuidores de capital/dinheiro) e trabalhadores (ofertantes de mão de obra/trabalho por salário), e classifica esta separação como uma violação do direito natural de que todo homem é igual a outro homem. Para marx, não existe balanço no livre mercado se quem realmente trabalha e produz é o provedor de mão de obra e o mesmo ainda é considerado inferior ao possuidor do capital.