Agregados e aglomerantes (Apresentação)

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CONSTRUÇÕES RURAIS
 TECNOLOGIA DE MATERIAIS DE 
CONSTRUÇÕES
Agregados e Aglomerantes
AGREGADOS
 MATERIAL GRANULAR, SEM FORMA E 
VOLUME DEFINIDOS, INERTE E
 INERTE: ATIVIDADE QUÍMICA PRATICAMENTE 
NULA
 USO:
 BASE PARA CALÇAMENTO
 ADICIONADAS AO SOLO PARA PAVIMENTAÇÃO
 ARGAMASSAS, CONCRETOS, ETC...
AGREGADOS
 FINALIDADE NAS ARGAMASSAS:
 BAIXAR CUSTO
 MELHORAR TRABALHABILIDADE
 ACELERAR A SECAGEM
 DIMINUIR RETRAÇÃO
 RESISTIR A ESFORÇOS: MECÂNICOS E 
INTEMPERISMO
AGREGADOS
 NATURAIS:
 AREIA
 PEDREGULHO
 CASCALHO
 SEIXO ROLADO...
 ARTIFICAIS:
 BRITA
 AREIA ARTIFICIAL
 ESCÓRIA DE 
SIDERURGIA
 ARGILA 
EXPANDIDA...
AGREGADOS
 DE ACORDO COM A DIMENSÃO:
 GRAÚDO: 
 RETIDOS NA PENEIRA DE 4,8mm
 SEIXO ROLADO, BRITA...
 MIÚDO: 
 PASSAM NA PENEIRA DE 4,8mm E FICAM 
RETIDOS NA DE 0,075mm
 AREIA...
BRITAS
 ORIGEM: ROCHA BRITADA E 
SELECIONADA DE ACORDO COM SUA 
DIMENSÃO MÉDIA
CLASSIFICAÇÃO DIMENSÃO (mm)
0 ou PEDRISCO 4,8 a 9,5
1 9,5 a 19
2 19 a 25
3 25 a 38
4 38 a 76
PEDRA DE MÃO 76 a 250
BRITAS
 ROCHAS UTILIZADAS: 
 GRANITO
 BASALTO
 GNAISSE
 CALCÁRIO
 QUARTIZITO
 ARENITO...
MELHORES 
MAIS ESTÁVEIS
BRITAS - UTILIZAÇÃO
 CONCRETO ARMADO: 
 GRANULOMETRIA: MÁXIMO 1/3 DA 
MENOR DIMENSÃO DA PEÇA A 
CONCRETAR
 MAIS UTILIZADAS: BRITA 1 e 2
BRITAS - UTILIZAÇÃO
 OUTROS USOS: 
 PÁTIO DE ESTACIONAMENTO
 TERRAÇOS: ISOLANTE TÉRMICO
 PEDRA DE MÃO: CONCRETO CICLÓPICO 
E CALÇAMENTOS
 LASTRO DE VIAS FÉRREAS...
BRITAS 
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS
 AUSÊNCIA DE: 
 MATÉRIA ORGÂNICA
 ARGILA
 SAIS
 RESISTÊNCIA: NO MÍNIMO IGUAL À 
COMPRESSÃO REQUERIDA DO CONCRETO
 DURABILIDADE
BRITAS 
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS
 BRITA: FORMA ANGULOSA
 MAIOR ADERÊNCIA
 MAIOR RESISTÊNCIA
 MENOR TRABALHABILIDADE
 SEIXO: FORMA ARREDONDADA
 BOA TRABALHABILIDADE – MOVIMENTO 
FACILITADO
SEIXO ROLADO
 LEITO DE RIOS
 DEVE SER LAVADO PARA USO EM 
CONCRETOS
 RESULTA EM CONCRETO COM BOA 
RESISTÊNCIA, PORÉM INFERIOR AO 
CONCRETO COM BRITA
AREIA
 FORMADA DA DESAGREGAÇÃO DE 
ROCHAS
 GRANULOMETRIA:
 AREIA GROSSA
 AREIA MÉDIA
 AREIA FINA
 ORIGEM:
 AREIA DE RIO
 AREIA DE SOLO (BARRANCO)
AREIA
 NÃO DEVEM CONTER:
 SAIS: AREIA DE PRAIA
 ÓLEOS E GRAXAS
 MATÉRIA ORGÂNICA
 BARRO
 OUTROS DETRITOS
AREIA
 SAIS:
 HIGROSCÓPICO
 CORROSÃO DA FERRAGEM
 MATÉRIA ORGÂNICA: PREJUDICA AS 
REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO
 RETARDAMENTO DE PEGA
 ENDURECIMENTO LENTO
 BAIXA RESISTÊNCIA INICIAL
 TRINCAS
AREIA PARA CONCRETO
 AREIA DE RIO (LAVADA)
 ESPECIALMENTE PARA CONCRETO 
ARMADO: AREIA GROSSA, GRÃOS 
ANGULOSOS E GRANDES
 LIMPA: NÃO DEVE FAZER POEIRA OU 
SUJAR AS MÃOS
 UMIDADE
 AREIA SECA: 1,50 kg/dm3
 AREIA ÚMIDA: 1,20 kg/dm3
 UMIDADE SUPERFICIAL: “INCHAMENTO”
AREIA PARA ALVENARIA
 NO EMBOÇO, PRIMEIRA CAMADA DA 
ALVENARIA, AREIA MÉDIA
 NO REBOCO, REVESTIMENTO FINAL, 
AREIA FINA
 PARA ASSENTAR TIJOLOS E EMBOÇO, 
ACEITA-SE PEQUENA QUANTIDADE DE 
ARGILA
REVESTIMENTO
SAIBRO
 COMPONENTE DE ARGAMASSAS PARA 
ALVENARIA E REVESTIMENTO
 NÃO DEVE SER UTILIZADO PARA PAREDES 
EXTERNAS
 AÇÃO DA CHUVA E RADIAÇÃO SOLAR 
PODE PROVOCAR TRINCAS
AGLOMERANTES
 PRODUTOS ATIVOS PARA ARGAMASSAS E 
CONCRETOS
 PRINCIPAIS:
 CAL
 GESSO
 CIMENTO
 PÓ QUE MISTURADO À ÁGUA SOFRE 
PROCESSO DE ENDURECIMENTO POR 
SECAGEM E REAÇÕES QUÍMICAS
 PELA SECAGEM, OS AGLOMERANTES 
ADEREM-SE ÀS SUPERFÍCIES
ENDURECIMENTO DE 
AGLOMERANTE
 FASE DE PEGA
 PERÍODO INICIAL DE SOLIDIFICAÇÃO DA 
PASTA, COM PERDA DA PLASTICIDADE
 FASE DE ENDURECIMENTO
 CONTINUA A ENDURECER APÓS A PEGA, 
AUMENTANDO A RESISTÊNCIA AO 
LONGO DO TEMPO
 PODE DURAR ANOS
 RETRAÇÃO:
 DIMINUIÇÃO DO VOLUME COM O 
ENDURECIMENTO
CLASSIFICAÇÃO 
AGLOMERANTES
QUIMICAMENTE 
INERTES
QUIMICAMENTE 
ATIVOS
AÉREOS HIDRÁULICOS
CLASSIFICAÇÃO 
AGLOMERANTES
 INERTES: 
 ENDURECEM POR SIMPLES SECAGEM
ARGILA
 ATIVOS: 
 ENDURECEM POR REAÇÕES QUÍMICAS
CAL HIDRATADA
GESSO
CIMENTO PORTLAND
CLASSIFICAÇÃO 
AGLOMERANTES ATIVOS
 ATIVOS - AÉREOS: 
 NÃO RESISTEM À ÁGUA DEPOIS DE 
ENDURECIDOS
 DEVEM SER EMPREGADOS SOMENTE 
AO AR
CAL HIDRATADA
GESSO
CLASSIFICAÇÃO 
AGLOMERANTES ATIVOS
 ATIVOS - HIDRÁULICOS: 
 RESISTEM À ÁÇÃO DA ÁGUA DEPOIS DE 
ENDURECIDOS
 ENDURECEM PELA AÇÃO DA ÁGUA
CAL HIDRÁULICA
CIMENTO PORTLAND
CAL
 ORIGEM: CALCINAÇÃO DE ROCHAS 
CALCÁRIAS
 TIPOS:
 HIDRATADA, AÉREA OU COMUM, 
 HIDRÁULICA
CAL VIRGEM
 OBTIDA A PARTIR DE ROCHA CALCÁRIA 
(CALCÍTICA) POR CALCINAÇÃO NA 
TEMPERATURA DE 850 A 1200ºC
CaCO3 + CALOR = CaO + CO2
 NÃO É UTILIZADA EM CONSTRUÇÕES
 ANTES DO USO DEVE-SE FAZER A 
EXTINÇÃO OU HIDRATAÇÃO – PELO 
MENOS 48 HORAS
CAL HIDRATADA
 ADIÇÃO DE ÁGUA, 2 a 3:1 EM VOLUME
CaO + H2O = Ca(OH)2 + calor
 NA ARGAMASSA A ÁGUA EXCEDENTE 
EVAPORA
 O CO2 PRESENTE NA ATMOSFERA 
PENETRA NO REVESTIMENTO 
“CARBONATANDO”O MATERIAL
Ca(OH)2+CO2 = CaCO3 + H2O
 A ÁGUA AGE COMO CATALISADOR, 
DISSOLVENDO O Ca(OH)2 E O CO2
CAL HIDRATADA
 ENDURECIMENTO LENTO, DE FORA PARA 
DENTRO
 EXIGE POROSIDADE PARA PENETRAÇÃO 
DO GÁS CARBÔNICO
 POR ESSE MOTIVO ADICIONA-SE CIMENTO 
À MISTURA PARA PROMOVER A 
ADERÊNCIA E RESISTÊNCIA INICIAL
 A PINTURA DEVE SER REALIZADA APÓS 
PERÍODO DE CURA DE 30 DIAS – 
IMPERMEABILIZAÇÃO DA SUPERFÍCIE 
CAL HIDRATADA
 ENVELHECIMENTO:
 OBJETIVO: COMPLETAR A HIDRATAÇÃO
CAL VIRGEM(PEDRA)
CAL HIDRATADA 
(INDUSTRIALIZADA)
7 a 10 DIAS
24 HORAS
CAL HIDRÁULICA
 APRESENTA MAIOR PORCENTAGEM DE 
ARGILA QUE A HIDRATADA
 PEGA OCORRE NA PRESENÇA DE ÁGUA E 
NA AUSÊNCIA DE AR
 UTILIZAÇÃO:
 FABRICAÇÃO DE LADRILHOS
 ALICERCES
 VEDAÇÃO DE TRINCAS E INFILTRAÇÕES
 POUCO UTILIZADA EM CONSTRUÇÕES 
RURAIS
GESSO
 OBTIDO A PARTIR DA GIPSITA
 CaSO4.2H2O
2(CaSO4.2H2O)+ calor = 2(CaSO4.½H2O) + 
3H2O
 PÓ BRANCO MUITO FINO
 PEGA OCORRE PELA MISTURA COM ÁGUA
 ENDURECE EM 20 A 40 MINUTOS
 REGENERAÇÃO DA GIPSITA
 REAÇÃO EXOTÉRMICA
GESSO
 UTILIZADO EM REVESTIMENTOS 
INTERNOS 
 ABSORVE A UMIDADE DO AR E PERDE 
CONSISTÊNCIA
 ADORNOS PARA ARREMATES
 POUCO USO EM CONSTRUÇÕES RURAIS
CIMENTO PORTLAND
 PÓ ACINZENTADO
 AGLOMERANTE HIDRÁULICO
 MISTURA HOMOGÊNEA FINAMENTE MOÍDA 
DE 
 CLÍNQUER PORTLAND
 GESSO 
 ADIÇÕES NORMALIZADAS
 PEGA MAIS RÁPIDA QUE A CAL
CIMENTO PORTLAND
 GREGOS E ROMANOS UTILIZAVAM 
MATERIAL VULCÂNICO MISTURADO À CAL 
COMO CIMENTO
 1824: O INGLÊS JOSEPH ASPDIN 
PATENTEOU UM CIMENTO ARTIFICIAL 
OBTIDO PELA CALCINAÇÃO DE CALCÁRIO 
E ARGILA – CIMENTO PORTLAND
 O MATERIAL OBTIDO APÓS O 
ENDURECIMENTO SE ASSEMELHAVA ÀS 
PEDRAS DA ILHA DE PORTLAND, MUITO 
UTILIZADAS EM CONSTRUÇÕES
CIMENTO PORTLAND 
FABRICAÇÃO
 MATÉRIA PRIMA:
 CALCÁRIO CALCÍTICO (85 a 95%)
 ARGILA
 GESSO
 MINÉRIO DE FERRO
 QUARTIZITO (SÍLICA)
 MISTURA, MOAGEM, SECAGEM E 
HOMOGENEIZAÇÃO - “FARINHA” 
MATÉRIA PRIMA
CALCÁRIO - CaCO3 ARGILA - Al2O3
MAGNETITA - Fe2O3FILITO - SiO2
JAZIDA CALCÁRIO
MOINHO
CIMENTO PORTLAND 
FABRICAÇÃO
 CLÍNQUER
 A “FARINHA” PASSA PELO PROCESSO DE 
CLÍNQUERIZAÇÃO
 CALCINAÇÃO EM FORNO ROTATIVO À 
TEMPERATURA DE 1450ºC
 RESFRIAMENTO BRUSCO- PELOTAS
CIMENTO PORTLAND 
FABRICAÇÃO
FORNO ROTATIVO
CLÍNQUER PORTLAND 
COMPOSIÇÃO
COMPOSTO FÓRMULA %
SILICATO TRICÁLCICO 18 a 66
SILICATO DICÁLCICO 11 a 53
5 a 20
4 a 14
3CaO.SiO2 
2CaO.SiO2 
ALUMINATO 
TRICÁLCICO 3CaO.Al2O3 
FERRO ALUMINATO 
TETRACÁLCICO 4CaO.Fe2O3.Al2O3 
CIMENTO PORTLANDFABRICAÇÃO
 O PRÓXIMO PASSO É A MOAGEM DO 
CLÍNQUER COM ADIÇÕES:
 GESSO (ATÉ 5%)
 CALCÁRIO
 POZOLANA
 ESCÓRIA DE SIDERURGIA
 ESSA ETAPA INFLUENCIA 
CARACTERÍSTICAS COMO HIDRATAÇÃO E 
RESISTÊNCIAS INICIAL E FINAL DO 
CIMENTO
CIMENTO PORTLAND 
FABRICAÇÃO
 MOINHO DE BOLAS
CIMENTO PORTLAND 
FABRICAÇÃO
 CLÍNQUER EM PÓ:
 REAÇÃO QUÍMICA COM ÁGUA
 INICIALMENTE PASTOSO E ENDURECE 
EM SEGUIDA
 ELEVADA RESISTÊNCIA E 
DURABILIDADE
CIMENTO PORTLAND
ADITIVOS
 GESSO (GIPSITA): 
 RETARDAR O TEMPO DE PEGA (1 HORA)
 SEM GESSO: 15 MINUTOS
 CALCÁRIO “FILLER”
 REDUZIR VAZIOS
 MELHORAR TRABALHABILIDADE
 MELHORAR ACABAMENTO
 MELHORAR RESISTÊNCIA
CIMENTO PORTLAND
ADITIVOS
 POZOLANA: 
 CINZA DE CARVÃO MINERAL OU QUEIMA 
DE ARGILAS RICAS EM ALUMÍNIO
 MAIOR RESISTÊNCIA A MEIOS 
AGRESSIVOS (ESGOTO, ÁGUA MAR)
CIMENTO PORTLAND
 ADITIVOS
 ESCÓRIA DE ALTO FORNO: 
 SUB PRODUTO DO FERRO
 GRANULADO POR RESFRIAMENTO 
BRUSCO
 LIGANTE HIDRÁULICO
 MAIOR DURABILIDADE
 MAIOR RESISTÊNCIA FINAL
CIMENTO - NOMENCLATURA
 EXEMPLO
CP II – F – 32
CIMENTO 
PORTLAND
TIPO DE 
CIMENTO
ADIÇÃO:
F – FILLER
Z – POZOLANA
E - ESCÓRIA
CLASSE DE 
RESISTÊNCIA 
AOS 28 DIAS 
(MPa)
CIMENTO PORTLAND
TIPOS
 COMUM
 COMPOSTO
 DE ALTO FORNO
 POZOLÂNICO
 DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL
 RESISTENTE A SULFATOS
 BRANCO
 BAIXO CALOR DE HIDRATAÇÃO
 PARA POÇOS PETROLÍFEROS
TIPO SIGLA
COMPOSIÇÃO (% EM MASSA)
FILLER
COMUM
CP I 100
CP I – S 99 – 95 1 – 5
COMPOSTO
CP II – E 94 – 56 6 – 34 0 – 10
CP II – Z 94 – 76 6 – 14 0 – 10
CP II – F 94 – 90 6 – 10
ALTO-FORNO CP III 65 – 25 35 – 70 0 – 5
POZOLÂNICO CP IV 85 – 45 15 – 50 0 – 5
CLÍNQUER 
+ GESSO
ESCÓRIA 
ALTO 
FORNO
POZO-
LANA
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
CIMENTO PORTLAND
PEGA
 PEGA NORMAL
 INICIA-SE DE 30' A 1h APÓS O CONTATO 
COM A ÁGUA
 REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO E HIDRÓLISE
 MISTURAR PEQUENAS QUANTIDADES
 ESTOCAR POR NO MÁXIMO 1 MÊS
 PODE INICIAR A PEGA NA EMBALAGEM: 
UMIDADE DO AR
CIMENTO PORTLAND
ARMAZENAMENTO
FIM
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