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resumo do aratti - terceira prova

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Resumo Histologia – prova III (aratti cândido simões)
Capítulo 18 – Pele e anexos
	A pele apresenta-se constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme. Dependendo da espessura da epiderme a pele pode ser classificada como pele espessa (localizada nas mãos e nos pés) ou pele fina (no restante do corpo).
	Abaixo da derme localiza-se a hipoderme (tecido celular subcutâneo) que não faz parte da pele, apenas lhe serve de união aos órgãos adjacentes. A hipoderme é um tecido conjuntivo frouxo que pode conter muitas células adiposas, constituindo o panículo adiposo.
	A pele tem varias funções. Dentre elas estão: proteção contra a desidratação e contra o atrito, devido à camada córnea; apresenta muitas terminações nervosas sensitivas que repassa informações do ambiente ao SNC; colabora com a termorregulação por meio da presença de vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas e tecido adiposo; proteção contra a radiação, devido à presença de melanina, um pigmento produzido e acumulado na epiderme; e na pele se forma a vitamina D3 pela ação da radiação ultravioleta.
EPIDERME
	É constituída por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. As células mais abundantes são os queratinócitos, entretanto existem ainda outras células: os melanócitos (responsáveis pela síntese de melanina), as células de Langerhans e as de Merkel.
	A epiderme pode ser dividida em cinco camadas: basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea.
	Camada Basal
Constituída por células prismáticas ou cubóides repousando sobre a membrana basal que separa a epiderme da derme. Pode também ser chamada de camada germinativa, por apresentar muitas células-tronco. Apresenta intensa atividade mitótica e juntamente com a camada espinhosa é responsável pela renovação da epiderme.
	Camada Espinhosa
Formada por células cubóides ou ligeiramente achatadas, núcleo central e citoplasma com curtas expansões que contem feixes de filamentos de queratina (tonofilamentos). Os filamentos de queratina e os desmossomos têm importante papel na manutenção da coesão entre as células da epiderme, na resistência ao atrito e na nutrição tecidual, uma vez que a vascularização é inexistente.
	Camada Granulosa
Formada por células poligonais achatadas, núcleo central e citoplasma carregado de grânulos de querato-hialina, que não são envolvidos por membrana. Existem ainda os grânulos lamelares, que são envoltos por membrana, e sua secreção lipídica é liberada no espaço intercelular dessa camada contribuindo para formar uma barreira contra a penetração de substâncias e contra a desidratação.
	Camada Lúcida
Constituída por uma delgada camada de células achatadas cujos núcleos e organelas foram digeridos e desapareceram. Ainda se podem ver desmossomos entre as células.
	Camada Córnea
Constituída por células achatadas, mortas e sem núcleo. O citoplasma dessas células está repleto de queratina.
	As células da camada basal apresentam queratina de baixo peso molecular, enquanto os queratinócitos mais diferenciados sintetizam queratina de alto peso molecular.
	A descrição acima corresponde à epiderme de pele espessa. Na pele fina faltam, freqüentemente, as camadas granulosa e lúcida e ela apresenta uma camada córnea muito reduzida.
	Melanócitos
A cor da pele é dependente de vários fatores. Os de maior importância são: o conteúdo de melanina e caroteno, a quantidade de vasos sanguíneos na derme e a cor do sangue nesses vasos.
Uma vez formado, os grânulos de melanina migram pelos prolongamentos dessas células e são liberados no citoplasma dos queratinócitos, onde se localizam numa posição supranuclear.
O escurecimento da pele após a exposição ao sol é decorrente inicialmente do escurecimento da melanina e à transferência de melanina para os queratinócitos, e em um segundo momento, ao aumento na síntese de melanina.
	Células de Langerhans
Localizam-se em toda a epiderme entre os queratinócitos, mas principalmente na camada espinhosa, e apresentam muitas ramificações.
São capazes de captar antígenos, processá-los e apresentá-los aos linfócitos T. Assim, elas têm uma participação importante nas reações imunitárias cutâneas.
	Células de Merkel
Localizam-se na parte profunda da epiderme, apoiadas na membrana basal e presas aos queratinócitos por meio de desmossomos.
São mecano-receptores e estão predominantemente na pele espessa.
DERME
	É o tecido conjuntivo onde se apóia a epiderme e une a pele à hipoderme. Sua superfície externa é irregular apresentando saliências, as papilas dérmicas, que acompanham as reentrâncias correspondentes da epiderme. Essas papilas aumentam a superfície de contato entre a derme e a epiderme, reforçando a união entre essas duas camadas. Elas estão mais presentes nas zonas sujeitas a pressão e atrito.
	A derme é subdividida em duas camadas: a papilar (superficial) e a reticular (mais profunda).
	A camada papilar é delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo que forma as papilas dérmicas.
	A camada reticular é mais espessa, constituída de tecido conjuntivo denso. Ambas as camadas apresentam muitas fibras do sistema elástico. Além dos vasos e dos nervos também são encontrados na derme estruturas derivadas da epiderme: folículo piloso, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas.
HIPODERME
	Formada por tecido conjuntivo frouxo, que une de modo pouco firme a derme aos órgãos adjacentes. É a camada responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas nas quais se apóia. Não faz parte da pele.
VASOS DA PELE
	Os vasos arteriais que suprem a pele formam dois plexos: um que se situa entre a derme e a hipoderme e o outro entre as camadas papilar e reticular da derme. Desse último partem finos ramos para as papilas dérmicas. Cada papila tem uma única alça vascular, com um ramo arterial ascendente e um venoso descendente.
PÊLOS (queratina condensada)
	 São estruturas delgadas e queratinizadas, que se desenvolvem a partir da epiderme. Estão presentes em praticamente todas as regiões da pele, com exceção dos locais de pele espessa.
	Cada pêlo se origina de uma invaginação da epiderme, o folículo piloso, que no pêlo em desenvolvimento apresenta uma dilatação, o bulbo piloso, em cujo centro se observa uma papila dérmica. As células que recobrem a papila dérmica formam a raiz do pêlo, de onde emerge o eixo do pêlo. A partir da raiz do pêlo surge a medula do pêlo, o córtex do pêlo e mais externamente a cutícula do pêlo. Por último, as células epiteliais mais periféricas formam duas bainhas (uma interna e outra externa) que envolvem o eixo do pêlo em sua porção inicial.
	Dispostos obliquamente e inseridos de um lado na bainha e do outro na camada papilar da derme localizam-se os músculos eretores dos pêlos, cuja contração provoca o eriçamento do pêlo.
UNHAS (queratina compactada)
	São placas de células queratinizadas. Sua porção proximal é chamada de raiz da unha. Uma pele que se dobra sobre a raiz da unha com suas camadas usuais da epiderme apresenta uma camada córnea que forma a cutícula da unha. É na raiz da unha que se observa a sua formação, graças a um processo de proliferação e diferenciação das células epiteliais aí colocadas.
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
	Situam-se na derme e seus ductos geralmente desembocam nos folículos pilosos, porém nos lábios, glande e pequenos lábios da vagina os ductos se abrem diretamente na superfície da pele. Na palma das mãos e na planta dos pés não existem glândulas sebáceas.
	São alveolares e geralmente vários alvéolos desembocam em um ducto curto. Os alvéolos são formados por uma camada externa de células epiteliais achatadas que se apóiam sobre uma membrana basal.
	Qualquer distúrbio no fluxo da secreção para a superfície da epiderme pode causar uma inflamação crônica nos ductos obstruídos, denominada acne.
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
	São tubulosas simples enoveladas, cujos ductos se abrem na superfície da pele. Os ductos não se ramificam e têm menor diâmetrodo que a porção secretora, que se encontra na derme.
	Nessas glândulas existem dois tipos de células secretoras, as células escuras e as células claras. As escuras são adjacentes ao lúmen e as claras ficam entre as escuras e as mioepiteliais. As escuras contem muitos grânulos de secreção e são ricas em RER. As claras não contem grânulos de secreção e são pobres em RER.
Capítulo 19 – Aparelho urinário
	 O aparelho urinário é formado por dois rins, dois ureteres, bexiga e a uretra. Esse aparelho contribui para manter a homeostase, produzindo urina, através do qual são eliminados diversos resíduos do metabolismo, água, eletrólitos e não-eletrólitos em excesso no meio interno. Essa função ocorre por meio de alguns processos, são eles: filtração, reabsorção (passiva ou ativa) e secreção. Além disso, os rins secretam hormônios como a renina, que participa da regulação da PA e eritropoetina, que estimula a produção de hemácias.
RIM
	O rim é constituído pela cápsula de tecido conjuntivo denso, a zona cortical e a zona medular.
	A zona medular é formada por 10 a 18 pirâmides medulares (de Malpighi), cujos vértices fazem saliência nos cálices renais. Essas saliências são as papilas. Da base de cada pirâmide saem os raios medulares, que penetram à cortical.
	Cada lobo renal é formado por uma pirâmide e pelo tecido cortical que recobre sua base e seus lados.
	Um lóbulo é constituído por um raio medular e pelo tecido cortical que lhe fica em volta, sendo delimitado pelas arteríolas interlobulares.
	Cada rim é constituído por vários néfrons (unidade funcional renal). O néfron é constituído pelo corpúsculo renal (ou de Malpighi), pelo túbulo contorcido proximal, pelas porções espessa e fina da alça de Henle e pelo túbulo contorcido distal. Os componentes dos néfrons são envoltos por uma lâmina basal, que se continua com o escasso conjuntivo dos rins.
	Corpúsculos Renais
Formados por um tufo de capilares envoltos pela cápsula de Bowman, que possui dois folhetos, um interno (ou visceral) e outro externo (ou parietal). Entre os dois folhetos existe o espaço capsular, que recebe o filtrado.
O folheto externo é constituído por epitélio simples pavimentoso, que se apóia na lâmina basal e em uma fina camada de fibras reticulares.
As células do folheto interno são chamadas de podócitos e apresentam, partindo do corpo celular, diversos prolongamentos primários que se bifurcam formando os prolongamentos secundários.
Entre os prolongamentos secundários existem espaços denominados fendas de filtração.
Os capilares glomerulares são do tipo fenestrado e sem diafragma. Há uma membrana basal entre as células endoteliais e os podócitos que reveste a superfície externa dos capilares glomerulares. Admite-se que essa membrana basal (fusão das lâminas basais do endotélio e dos podócitos) seja a principal barreira de filtração glomerular.
O filtrado glomerular tem composição semelhante a do plasma sanguíneo, porém quase não possui proteínas.
	Células Mesangiais
Localizam-se nos espaços entre os capilares, onde a lâmina basal não recobre toda a circunferência de um só capilar.
São contráteis e têm receptores para angiotensina II. A ativação desses receptores reduz o fluxo sanguíneo glomerular. Possui também receptores para fator natriurético atrial (vasodilatador).
Elas ainda dão suporte estrutural aos glomérulos, sintetizam matriz extracelular, fagocitam substâncias normais e patológicas e produzem moléculas bioativas como prostaglandinas e endotelinas (contração da musculatura lisa das arteríolas aferente e eferente do glomérulo).
	Túbulo Contorcido Proximal
Apresenta epitélio cubóide ou colunar baixo. O citoplasma apical apresenta microvilos, que formam a borda em escova. Esses apresentam canalículos que aumentam a capacidade de reabsorção de macromoléculas. Nesses canalículos se formam vesículas de pinocitose. Apresentam nas membranas baso-laterais bombas de sódio e potássio que viabilizam muitas trocas. Esse segmento absorve a totalidade da glicose e dos aminoácidos contidos no filtrado, e aproximadamente 85% da água e do sódio.
Também secreta creatinina e ácido para-amino-hipurato e penicilina.
	Alça de Henle
Tem formato de U e subdivide-se em porção fina e porção espessa.
O lúmen do segmento descendente fino é largo, uma vez que a parede da alça é formada por células achatadas.
Embora o segmento delgado descendente da alça seja totalmente permeável à água, o segmento ascendente todo é impermeável à água.
	Túbulo Contorcido Distal
Assim como o túbulo proximal, este apresenta um epitélio cúbico simples. A distinção entre os dois em um corte histológico é feito da seguinte maneira: o distal tem células menores (maior numero de núcleos em cada corte), não tem borda em escova, e suas células são menos acidófilas.
Ele encosta-se no corpúsculo de Malpighi do mesmo néfron, onde sua parede se modifica. Suas células se tornam cilíndricas, altas, com núcleos alongados e próximos uns dos outros. A essa modificação estrutural dá-se o nome de mácula densa.
A mácula densa é sensível ao conteúdo iônico e ao volume de água no fluido tubular, produzindo moléculas sinalizadoras que promovem a liberação de renina na circulação.
Na presença de aldosterona ocorre absorção de sódio e secreção de potássio, além disso, nesse local também ocorre secreção de H+ e de amônia para a urina.
	Túbulos e Ductos Coletores
Os mais delgados são revestidos por epitélio cúbico. À medida que se fundem e se aproximam das papilas, suas células ficam mais altas até ficarem cilíndricas. Ao mesmo tempo o diâmetro do tubo aumenta.
	Aparelho Justaglomerular
Próximo ao corpúsculo de Malpighi, a arteríola aferente não tem membrana elástica interna e suas células musculares apresentam-se modificadas. Essas células são chamadas de justaglomerulares (ou células JG) e tem núcleos esféricos e citoplasma carregado de grânulos de secreção.
A junção da mácula densa com as células justaglomerulares forma o aparelho justaglomerular.
As células justaglomerulares sintetizam renina (que aumenta a PA) e secretam aldosterona por intermédio do angiotensinogênio que dará origem a angiotensina II (que eleva a PA e aumenta a secreção de aldosterona pelo córtex da adrenal). A deficiência de sódio é um estímulo para a liberação de renina.
	Circulação Sanguínea
A. renal; aa. interlobares; aa. arciformes; aa. interlobulares; arteríolas aferentes; arteríolas eferentes; rede capilar peritubulares; vasos retos.
Vv. estreladas; vv. interlobulares; vv. arciformes; vv interlobares; v renal.
	Interstício
As células do interstício da cortical sintetizam 85% da eritropoetina do organismo. O restante é sintetizado pelo fígado.
Capítulo 20 – Glândulas endócrinas
	Células endócrinas comumente se unem formando glândulas endócrinas, onde geralmente se organizam em cordões celulares. Uma exceção é a tireóide cujas células se organizam em esferas chamadas folículos.
	HIPÓFISE
	Localiza-se em uma cavidade do osso esfenóide (sela turca), que é um importante ponto de referência radiológico. Ela se liga ao hipotálamo por um pedículo.
	 A hipófise apresenta origem embrionária dupla: nervosa e ectodérmica. A porção de origem nervosa se desenvolve pelo crescimento do assoalho do diencéfalo em direção caudal, mantendo contato com esse por meio de um pedículo. A porção ectodérmica se desenvolve a partir do teto da boca primitiva, que cresce cranialmente, formando a bolsa de Rathke. Em seguida uma constrição na base dessa bolsa a separa da cavidade bucal.
	Devido a sua origem embriológica, a hipófise consiste em duas glândulas: a neurohipófise e a adenohipófise.
	A neurohipófise (porção de origem nervosa) consta de uma porção volumosa, a pars nervosa, e do seu pedículo (o infundíbulo), que se continua com o hipotálamo.
	A adenohipófise é dividida em três porções: a primeira e mais volumosa é a pars distalis; a segunda é a porção que envolve o infundíbulo, denominada pars tuberalis; e a terceira é uma regiãointermediária entre a neurohipófise e a pars distalis, separada dessa última pela fissura restante da bolsa de Rathke, e denominada pars intermédia.
	 A glândula é revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo, contínua com a rede de fibras reticulares que suporta as células do órgão.
	Suprimento sanguíneo
É feito por dois grupos de artérias originadas da artéria carótida interna: a artéria hipofisária superior direita e esquerda (irrigam principalmente a eminência mediana e o infundíbulo) e a artéria hipofisária inferior direita e esquerda (irrigam principalmente a neurohipófise, mas envia ramos para o pedículo da hipófise).
No infundíbulo as artérias hipofisárias superiores formam um plexo capilar primário, cujas células endoteliais são fenestradas. Os capilares do plexo capilar primário se unem para formar vênulas e veias que se ramificam na adenohipófise formando um extenso plexo capilar secundário.
A importância desses plexos está na possibilidade de o hipotálamo influenciar a secreção de hormônios da adenohipófise. Há, portanto, um sistema porta-hipofisário que regula as funções da adenohipófise por meio de hormônios produzidos no hipotálamo que chegam diretamente na adenohipófise.
	Sistema hipotálamo-hipofisário
Há nesse sistema pelo menos três locais de produção de hormônios:
Núcleos de neurônios secretores localizados no hipotálamo (supra-óptico e paraventricular), que produzem hormônios que são transportados até a neuro-hipófise, onde são armazenados e posteriormente secretados.
Neurônios secretores localizados nos núcleos dorso-mediano, dorso-ventral e infundibular do hipotálamo. Os hormônios ai produzidos são transportados pelos axônios até a eminência mediana onde são armazenados e posteriormente secretados. Após sua secreção esses hormônios adentram os capilares que formam a rede capilar dessa região sendo transportados para a adenohipófise pelo primeiro trecho do sistema porta hipofisário.
Hormônios produzidos por células da pars distalis são lançados na rede capilar do segundo trecho do sistema porta hipofisário, atingindo a circulação sistêmica.
Adenohipófise
	Pars distalis
O componente principal dessa região são cordões de células epiteliais entremeadas por capilares sanguíneos.
Os hormônios aí produzidos são armazenados em grânulos.
Os poucos fibroblastos presentes secretam fibras reticulares que sustentam os cordões das células produtoras de hormônios.
O controle de sua produção e secreção é realizado por hormônios hipotalâmicos.
	Pars tuberalis
A maioria das células dessa região secreta gonadotropinas (FSH e LH) e também se organizam em cordões entremeados por capilares.
	Pars intermédia
Composta por cordões e folículos de células com pequenos grânulos de secreção, mas que não têm sua função conhecida em humanos.
Neurohipófise
	Diferentemente da adenohipófise não contem células secretoras. É composta por axônios não-mielinizados de neurônios secretores localizados nos núcleos supra-óptico e paraventricular.
	 A neurossecreção (que pode ser estudada pela técnica específica de coloração hematoxilina crômica de gomori) é transportada ao longo dos axônios e se acumula nas extremidades na pars nervosa. Seus depósitos formam estruturas conhecidas como corpos de Herring.
	A liberação de seus grânulos atinge os capilares sanguíneos fenestrados e conseqüentemente a circulação geral.
	A neurossecreção consiste em dois hormônios: a ocitocina (secretada principalmente no núcleo paraventricular) e o ADH (secretada principalmente no núcleo supra-óptico).
	Embora a neuro-hipófise seja formada basicamente por axônios de neurônios hipotalâmicos, 25% do volume dessa glândula consiste num tipo especifico de célula glial muito ramificada chamada pituícito.
	ADRENAL
	É uma glândula encapsulada e dividida em duas camadas concêntricas, a camada cortical e a camada medular.
	Essas duas camadas podem ser consideradas dois órgãos distintos, de origens embriológicas diferentes, apenas unidas anatomicamente.
	 O córtex surge do epitélio celomático, sendo, portanto, mesodérmico, enquanto a medula surge das células da crista neural, isto é, tem origem neuroectodérmica.
	Uma cápsula de tecido conjuntivo recobre a glândula e envia septos para seu interior. Seu estroma consiste numa rede rica de fibras reticulares que sustentam as células secretoras.
	Circulação
A glândula recebe varias artérias que formam um plexo subcapsular do qual surgem três grupos de vasos arteriais: aa. da cápsula; aa. do córtex; e aa. da medula.
Existe uma dupla irrigação da medula. Sangue arterial (aa. medulares) e sangue venoso (aa. corticais). 
	O córtex da adrenal é subdividido em três camadas: zona glomerulosa (imediatamente abaixo da cápsula composta de células piramidais organizadas em cordões); zona fasciculada (seus cordões de células poliédricas que se dispõem perpendicularmente e são chamadas de espongiócitos); e zona reticulada (entre a zona fasciculada e a medula, suas células são de formato irregular).
	As células do córtex não armazenam os seus produtos de secreção em grânulos, a maior parte de seus hormônios esteróides é sintetizada e secretada após o estímulo.
	 A zona glomerulosa secreta mineralocorticóides, principalmente aldosterona. As zonas fasciculada e reticulada secretam glicocorticóides, cortisona e cortisol.
	A medula adrenal é composta por células poliédricas organizadas em cordões ou em aglomerados arredondados, sustentados por uma rede de fibras reticulares. Além das células do parênquima, há células ganglionares parassimpáticas.
	Essas células têm abundantes grânulos de secreção limitados por membrana que contêm uma catecolamina, seja epinefrina (células com grânulos menores) ou norepinefrina (células com grânulos maiores), além de ATP, proteínas, dopamina, e peptídeos semelhantes a opiáceos.
	Ao contrario do córtex, a medula armazena seus hormônios em grânulos. Isso permite uma secreção em grandes quantidades de acordo com o grau do estímulo.
TIREÓIDE
	É uma glândula endócrina de origem endodérmica. Sintetiza os hormônios T3 e T4, que controlam a taxa do metabolismo do corpo. É constituída de dois lobos unidos por um istmo.
	Os folículos são compostos por epitélio simples e suas cavidades contem colóide. Suas células variam de achatadas a colunares. A glândula é recoberta por uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo, que envia septos para o parênquima. Os folículos são separados uns dos outros principalmente por fibras reticulares.
	Quando a altura média do epitélio folicular é baixa, a glândula é considerada hipoativa. Quando é alta, é considerada hiperativa.
	As células epiteliais dos folículos se apóiam sobre uma lâmina basal e apresentam características típicas de células que produzem, secretam, absorvem e digerem proteínas.
	Outro tipo de célula, a parafolicular (ou célula C), é encontrada fazendo parte do epitélio folicular ou formando agrupamentos isolados entre os folículos tireoidianos. Elas apresentam muitos grânulos que contém o hormônio calcitonina, sintetizado por essas células.
	O colóide é um acúmulo de produtos de secreção, composto principalmente por tireoglobulina.
	A síntese e o acúmulo de hormônios tireoidianos são feitos em quatro etapas: síntese de tireoglobulina, captação de iodeto do sangue, ativação de iodeto e iodação dos resíduos de tirosina de tireoglobulina.
PARATIREÓIDES
	Cada paratireóide é envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo, de onde partem trabéculas para o interior da glândula, que são contínuas com as fibras reticulares que sustentam o grupo de células secretoras.
	 Seu parênquima é composto por células epiteliais dispostas em cordões separados por capilares sanguíneos. Há dois tipos de células nas paratireóides: as principais e as oxífilas.
	As principais são predominantes e menores, tem forma poligonal, e são secretoras de paratormônio. As oxífilas somente aparecem por volta dos sete anos de idade nos humanos e são poligonais, porém maioresdo que as principais. Sua função é desconhecida.

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