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Resumo Tecido Epitelial, Pele e Anexos

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Introdução:
Características e organização
· Formado por células que revestem superfícies e secretam moléculas
· Pouca MEC (matriz extra celular)
Principais funções do tecido epitelial
· Revestimento de superfícies internas ou externas de órgãos ou do corpo como um todo
· Pele
· Secreção
· Células de epitélios de revestimento
· Células epiteliais que se reúnem para construir estruturas especializadas
· Glândulas
· Proteção, absorção de íons e de moléculas
· Rins e intestinos
· Percepção de estímulos
· Neuroepitélio, olfatório e gustativo 
· Tudo que entra ou sai do corpo deve atravessar um folheto epitelial
· Algumas células epiteliais, como as mioepiteliais são capazes de contração
Principais características das células epiteliais
· Células poliédricas (muitas faces)
· Células justapostas (pouca substância extracelular)
· Presença de junções intercelulares
· Permitem a organização em folhetos que revestem a superfície externa e as cavidades do corpo ou que se organizem em unidades secretoras
· Forma variável
· Células colunares altas até células pavimentosas (achatadas)
· Núcleo variável que acompanha a forma das células
· Esférico, alongado ou elíptico
· Células cuboides = Núcleos esféricos
· Células pavimentosas = Núcleos achatados
· Lâmina própria: Termo utilizado para os epitélios que revestem as cavidades de órgãos ocos (digestivo, respiratório e urinário)
· Porção basal ou polo basal: Porção da célula epitelial voltada para o tecido conjuntivo
· Porção apical ou polo apical: Extremidade oposta, ou seja, a porção epitelial voltada para uma cavidade ou espaço
· Superfície livre: Superfície desta região
· Superfícies laterais: Se confrontam com células adjacentes
· Superfícies basolaterais: Forma a base das células
Lâminas basais e membranas basais:
· Lâmina basal: delgada lâmina de moléculas, visível ao microscópio eletrônico, formada por redes de fibrilas (lâmina densa)
· Principal componente: Colágeno tipo IV, glicoproteínas (laminina, entactina e proteoglicanos).
· Prende-se ao tecido conjuntivo por meio de fibrilas de ancoragem constituídas de colágeno tipo VII
· Principais funções: 
· Promover a adesão das células epiteliais ao tecido conjuntivo adjacente
· Filtrar moléculas
· Influenciar a polaridade das células
· Regular a proliferação e a diferenciação celular pelo fato de se ligarem a fatores de crescimento
· Influir no metabolismo celular
· Organizar as proteínas nas membranas plasmáticas de células adjacentes, afetando a transdução de sinais através dessas membranas
· Servir como caminho e suporte para migração de células
Linha azul – membrana celular
Obs – células vizinhas, uma ao lado da outra
ESQUERDA - Junções celulares – formadas por proteínas conexinas GAP junções comunicantes. Esse alinhamento forma um canal que permite a passagem de pequenas moléculas de uma célula para a outra. APENAS PARA SUBSTÂNCIAS BEM PEQUENAS. É bem presente no tecido muscular.
MEIO - espaço intercelular aumentou – bolinhas laranjas são filamentos de actina, componentes do citoesqueleto + caderina de uma célula se prendendo a caderina da outra célula. É a Zônula de adesão ou junção de aderência.
MEIO PARA DIREITA – bolinhas amarelas – zônulas de oclusão ou junção apertada – ocorre um fechamento do espaço intercelular. A zônula de oclusão veda o espaço intercelular, cria compartimento entre células vizinhas e são muito importantes para criar barreiras.
DIREITA – espaço intercelular aparece, proteínas transmembrana prendendo uma célula à membrana da célula vizinha. Essa linha vermelha é uma placa proteica. Os cabelinhos laranja são filamentos de queratina. Desmossomos tem a função de prender/fazer a junção celular. É muito presente na epiderme (pele). Novamente as caderinas fazendo a junção das células vizinhas. Tem a presença de Cálcio. Desmossomos torna a região um pouco mais rígida.
· Especializações da superfície basolateral das células epiteliais 
· Interdigitações:
· Estruturas associadas à membrana plasmática que contribuem para a coesão e a comunicação entre as células
· Muito abundantes nos epitélios
· Junções intercelulares/Junções de oclusão
· Presente nas membranas laterais de muitas células epiteliais
· Adesão e vedação 
· Previne o fluxo de materiais pelo espaço intercelular
· Junções podem ser classificadas em:
· Junções de adesão
· Zônulas de adesão, hemidesmossomos e desmossomos
· Junções impermeáveis (zônulas de oclusão)
· Junções comunicantes (junções GAP)
· Junções estreitas ou zônulas de oclusão: 
· Junções mais apicais, isto é, mais próximas da superfície apical da célula
Junções intercelulares/Junções de adesão:
· Zônula de adesão
· Inserção de filamentos de actina em placas contidas no citoplasma adjacente à membrana de junção
· Fazem parte da trama terminal
· Desmossomo ou mácula de adesão
· Encontrados entre as membranas de células musculares cardíacas
· Formato de disco
· Placa de ancoragem: 
· Presente no lado interno (citoplasmático) da membrana do desmossomo
· Composta por pelo menos 12 proteínas
· Hemidesmossomos:
· Encontrados na região de contato entre alguns tipos de células epiteliais e sua lâmina basal
· Tem a estrutura de metade de um desmossomo e prendem a célula epitelial à lâmina basal
Junções intercelulares/Junções comunicantes (junções gap):
· Podem existir em qualquer local das membranas laterais das células epiteliais
· São caracterizadas pela grande proximidade das membranas de células adjacentes
· As junções comunicantes possibilitam o intercâmbio de moléculas, como as de sinalização (AMP, GMP cíclicos, íons e alguns hormônios).
· Participam das contrações do músculo cardíaco
Especializações da superfície apical das células epiteliais
· Aumentar a superfície ou mover partículas
Microvilos ou microvilosidades:
· Pequenas projeções do citoplasma, em formato de dedos
· Podem ser longas ou curtas
· Presente em células que exercem intensa absorção, como as do epitélio de revestimento do intestino delgado e dos túbulos proximais dos rins
· Compostos internamente por filamentos de actina
Estereocílios:
· Prolongamentos longos e imóveis, que, na verdade, são microvilos longos e ramificados.
· NÃO confundir com os verdadeiros cílios Prolongamentos móveis
· Aumentam a área de superfície da célula
· Facilita o movimento de moléculas para dentro e para fora da célula
Cílios e flagelos: 
· Prolongamentos dotados de motilidade, encontrados na superfície de alguns tipos de células epiteliais
Tipos de epitélios
· Epitélios de revestimento:
· Células se dispõem em folhetos que cobrem a superfície externa do corpo ou que revestem as cavidades internas
· O epitélio não está apenas apoiado no tecido conjuntivo, mas sim PRESO. Em algumas doenças genéticas e também em traumas, o epitélio se desprende do tecido conjuntivo.
· Exemplo: lúmen de vasos sanguíneos, lúmen de órgãos ocos, tubos de diversos calibres. *Endotélio
· É classificado de acordo com o número de camadas:
· Epitélio simples: 1 camada
· Pavimentoso: Achatadas como ladrilhos. Seus núcleos são alongados.
· Cúbico
· Prismático
· Colunar
· Cilíndrico
· Epitélios estratificados: mais de 1 camada
· Cúbico
· Encontrado em curtos trechos de ductos excretores de glândulas
· Prismático
· Encontrado na conjuntiva do olho
· Pavimentoso ou de transição
· Se distribuem em camadas
· Essas células descamam, sendo substituídas pelas células que continuamente migram da base para a superfície
· Encontrado em cavidades úmidas, como a boca, o esôfago e a vagina.
· Também é denominado epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
· Na superfície da pele, cuja superfície é seca, é revestida por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado
· Reveste a bexiga urinária, o ureter e a porção inicial da uretra
· Varia com o estado de distensão ou relaxamento do órgão
· Quando a bexiga está mais vazia, as células mais externas do epitélio são frequentemente globosas e de superfície convexa
· Quando a bexiga está cheia, o número de camadas parece diminuir e o epitélio se torna mais delgado e muitas células superficiaistornam-se achatadas
· Epitélio pseudoestratificado: parece mais de uma, mas é apenas 1 camada. Todas as células estão apoiadas na mesma lâmina basal, mas nem todas alcançam a superfície do epitélio. Com isso, a posição dos núcleos é variável
· Exemplo: Epitélio pseudoestratificado prismático ciliado que reveste as passagens respiratórias mais calibrosas desde o nariz até os brônquios
· Encontrado também no epidídimo
· Epitélios glandulares:
· Células especializadas na atividade de secreção
· Sintetizam, armazenam e eliminam proteínas (pâncreas), lipídios (a adrenal e as sebáceas) ou complexos de carboidrato e proteínas (glândulas salivares).
· Glândulas mamárias secretam 3 tipos de substâncias.
· Glândulas sudoríparas: Baixa atividade sintética; secreção é constituída principalmente por substâncias transportadas do sangue ao lúmen da glândula. As moléculas a serem secretadas são armazenadas em pequenas vesículas, chamadas grânulos de secreção.
· Tipos de glândulas
· Unicelulares:
· Célula caliciforme, encontrada no revestimento do intestino delgado ou do trato respiratório
· Multicelulares:
· Glândulas exócrinas: Mantém conexão com o epitélio do qual se originaram. Essa conexão toma a forma de ductos tubulares constituídos por células epiteliais, alcançando a superfície do corpo ou uma cavidade.
· Glândulas endócrinas: A conexão com o epitélio é obliterada e reabsorvida durante o desenvolvimento, ou seja, essas glândulas não tem ductos e suas secreções são lançadas no sangue e transportadas para o seu local de ação pela circulação sanguínea.
· Diferenciam-se em 2 tipos:
· O primeiro, forma cordões anastomosados, entremeados por capilares sanguíneos.
· Exemplos: Adrenal, paratireoide, lóbulo anterior da hipófise.
· No segundo tipo, as células formam vesículas ou folículos preenchidos de material secretado.
· Exemplos: Glândula tireoide.
· Possuem sempre duas porções:
· Uma secretora constituída pelas células responsáveis pelo processo secretório 
· Outra ductos excretores que transportam a secreção eliminada pelas células.
· Glândulas simples têm apenas um ducto não ramificado, enquanto as compostas têm ductos ramificados.
· Glândulas simples podem ser tubulares (porção secretora tem formato de tubo), tubulares enoveladas, tubulares ramificadas ou acinosas (porção secretora é esférica ou arredondada).
· Glândulas compostas podem ser tubulares, acinosas ou mistas tubuloacinosas
· Alguns órgãos tem funções tanto endócrinas como exócrinas e um só tipo de célula pode funcionar de ambas as maneiras.
· Exemplo: No fígado as células que secretam a bile através de um sistema de ductos também secretam produtos na circulação sanguínea.
· Em outros órgãos, algumas células são especializadas em secreção exócrina e outras em secreção endócrina.
· Exemplo: No pâncreas, as células acinosas secretam enzimas digestivas na cavidade intestinal, enquanto as células das ilhotas de Langerhans secretam insulina e glucagon no sangue.
· Podem ser classificadas de acordo com os produtos excretados:
· Merócrinas: A secreção acumulada em grãos de secreção é liberada pela célula por meio de exocitose, sem perda de outro material celular. Exemplo: Pâncreas.
· Holócrinas: O produto da secreção é eliminado junto com toda a célula, processo que envolve a destruição das células repletas de secreção. Exemplo: Glândulas sebáceas.
· Apócrinas: Tipo intermediário, em que o produto de secreção é descarregado junto com pequenas porções do citoplasma apical. Exemplo: Glândula mamária.
· Grandes glândulas multicelulares normalmente são envolvidas por uma cápsula de tecido conjuntivo; prolongamentos da cápsula chamados septos dividem a glândula em porções menores chamadas lóbulos.
· Existem dois tipos muito comuns de glândulas multicelulares:
· Ácinos serosos:
· Pequenas porções secretoras formadas por células colunares ou piramidais.
· Lúmen bastante reduzido, o qual se continua por um ducto excretor.
· Se cora bem pela hematoxilina
· Túbulos mucosos: 
· Estruturas alongadas, tubulares, às vezes únicas, às vezes ramificadas.
· Lúmen dilatado que se continua com um ducto excretor
· Células largas, geralmente piramidais.
· Citoplasma pouco corado, em azul claro
Biologia dos tecidos epiteliais
A área de contato entre o epitélio e a lâmina própria pode ser aumentada pela existência de uma interface irregular entre os dois tecidos, sob forma de evaginações do conjuntivo, chamadas papilas.
Polaridade:
Se a distribuição de organelas no citoplasma apoiada na lâmina basal for diferente das organelas livres no citoplasma, significa que partes dessa célula podem ter diferentes funções.
Inervação:
Terminações nervosas provenientes de plexos nervosos originários da lâmina própria.
Renovação das células epiteliais:
· São continuamente renovadas por atividade mitótica
· Taxa de renovação variável
· Rápida no epitélio intestinal, substituída a cada semana
· Lenta no fígado e pâncreas
· Em tecidos epiteliais de revestimento estratificados e pseudoestratificados as mitoses ocorrem na camada basal do epitélio, a camada mais interna à lâmina basal, onde se encontram as células-tronco desses epitélios. 
· As novas células migram continuamente para a superfície ao mesmo tempo que as superficiais descamam.
Controle da atividade glandular: 
· Normalmente, as glândulas são sensíveis tanto ao controle nervoso como ao endócrino, sendo que geralmente um mecanismo predomina sobre o outro.
Alguns tipos característicos de células epiteliais:
· Células que transportam íons
· Células que transportam por pinocitose
· Células serosas
· Células secretoras de muco
· Sistema neuroendócrino difuso
· Células mioepiteliais
· Células secretoras de esteroides
Pele e Anexos
Pele = Epiderme (epitelial, de origem ectodérmica) + Derme (conjuntiva, de origem mesodérmica)
Dividida em: Espessa e fina.
· Espessa: 
· Encontrada na palma das mãos, na planta dos pés e em algumas articulações
· É a melhor lâmina para estudar a epiderme
 Camada córnea: É a mais superficial, anucleada (os núcleos são as bolinhas roxas coradas por hematoxilina). É formada por células mortas e por queratina. Além disso, outra característica dela é a ausência de desmossomos, por isso sofre esfoliação facilmente, já que não há desmossomos para prender uma célula à outra. Por conta disso, nos cortes histológicos aparecem “defeitos”, que não existem in vivo, apenas aparecem por conta da manipulação da lâmina. 
 
 Camada Lúcida (essa roxinha clara a esquerda da linha roxa escura). Essa é considerada morta (lembrando que essa denominação é incorreta, uma vez que a célula morre por apoptose ou necrose). Essa camada é o início do processo de perda do núcleo, mas já é considerada anucleada. 
Obs: A linha roxa escura é a GRANULOSA, que possui grânulos no seu citoplasma, que são acúmulos de queratina. A LÚCIDA está imediatamente superficial.
 Camada Espinhosa: Possui nucléolos proeminentes e as células não estão tão achatadas. Se unem através de desmossomos, dando esse aspecto espinhoso.
 Camada Basal ou Germinativa.: Formada por uma ÚNICA fileira de células com o núcleo mais esférico. É essa fileira de células na parte roxinha. É a principal área de mitose para a renovação da epiderme. 
· Fina:
 Camada córnea: Muito fina. É essa linha roxinha ali, com essa parte branca/vazia entre as outras camadas.
O que é preciso visualizar na lâmina de pele fina? Três estruturas: Folículo piloso, glândulas sebáceas e melanócitos. Vou mostra-las mais embaixo no resumo.
· Restante do corpo
· Camada córnea muito reduzida
· Frequentemente faltam as camadas granulosa e lúcida
Abaixo disso, temos a hipoderme ou tecido celular subcutâneo, que NÃO faz parte da pele, apenas lhe serve de união com os órgãos subjacentes. Essa porção é de tecido conjuntivo frouxo que pode conter células adiposas, constituindo o panículo adiposo.
· Epiderme contém camada queratinizada, que protege o organismo contra desidratação e atrito
· Contém vasos sanguíneos, glândulas e tecido adiposo, contribuindo para a termorregulação
· Contribui para a excreçãode várias substâncias
· Possui terminações nervosas sensoriais, enviando informações para o SNC.
· Melanina: 
· Produzido e acumulado na epiderme
· Proteção contra raios UV
· Vitamina D: Ação da radiação ultravioleta do sol sobre precursores sintetizados no organismo
· A junção entre a epiderme e a derme é irregular
· Reentrâncias
· Papilas dérmicas
· Cristas epidérmicas
· Estruturas anexas: Pelos, unhas, glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas e mamárias.
Epiderme:
· Constituída por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado
· Células mais abundantes: Queratinócitos
· Apresenta também: Melanócitos, células de Langerhans e as de Merkel
· Camada basal: Constituída por células prismáticas ou cuboides, basófilas, que repousam sobre a membrana basal que separa a epiderme da derme.
· Rica em células tronco da epiderme
· Apresenta intensa atividade mitótica
· É responsável, junto com a camada espinhosa, pela renovação da epiderme
· Tempo médio de renovação 15-30 dias. A professora Letícia disse 21 dias.
· Camada espinhosa: Formada por células cuboides, ligeiramente achatadas, de núcleo central, citoplasma com curtas expansões, unidas por desmossomos que contém feixes de filamentos de queratina.
· Nessa camada, também existem células-tronco dos queratinócitos e a maioria das mitoses ocorrem. Em menor número, na camada espinhosa.
· Camada lúcida: 
· Mais evidente na pele espessa
· É constituída por uma delgada camada de células achatadas, eosinófilas e translúcidas, cujos núcleos e organelas citoplasmáticas foram digeridos por enzimas dos lisossomos e desapareceram
· Citoplasma apresenta numerosos filamentos de queratina compactados
· Camada córnea:
· Espessura muito variável
· Constituída por células achatadas, mortas e sem núcleo
Derme
· É o tecido conjuntivo em que se apoia a epiderme e une a pele ao tecido subcutâneo ou hipoderme.
· Apresenta espessura variável de acordo com a região observada
· Superfície externa irregular, com papilas dérmicas
· É constituída por duas camadas:
· Derme papilar: Superficial, delgada, tecido conjuntivo frouxo
· 
· Derme reticular: Profunda, espessa, tecido conjuntivo denso, muitas fibras do sistema elástico
· Muitas fibras de colágeno tipo 1
· Se cora bem pela EOSINA
· 
· Contém vasos sanguíneos e linfáticos
· Contém folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas.
· Não é vascularizada, mas é muito inervada.
 Derme Papilar
 Isso aqui é um VASO. É um capilar, um tipo de vaso da microcirculação. Possui aspecto achatado.
 Corpúsculo de Meissner: Estímulos táteis sutis; Presente na região de papilas dérmicas, apenas na pele espessa; Mecanorreceptor.
 Feixe vasculonervoso: É um nervo cortado transversalmente e o restante são vasos, muito presentes na derme. Levam sensibilidade de dor, coceira etc. São difíceis de visualizar.
 Corpúsculo de Pacini: Mecanorreceptor encapsulado, também tem uma terminação nervosa. Aspecto de cebola cortada ao meio.
Hipoderme:
· Tecido conjuntivo frouxo
· Une de maneira pouco firme a derme aos órgãos adjacentes
· Responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas nas quais se apoia
· Camada variável de tecido adiposo Quando desenvolvido, constitui o panículo adiposo
Vasos e receptores sensoriais da pele:
· Vasos arteriais que suprem a pele formam dois plexos: um que se situa no limite entre a derme e a hipoderme e o outro entre as camadas reticular e papilar. Deste último plexo partem finos ramos para as papilas dérmicas. Cada papila tem uma única alça vascular, com um ramo arterial ascendente e um venoso descendente.
· Sistema linfático: Inicia-se nas papilas dérmicas como capilares de fundo cego, que convergem para um plexo entre as camadas papilar e reticular.
· Além disso, existem receptores encapsulados e não encapsulados na derme e na hipoderme. Eles também são denominados mecanorreceptores. São eles:
· Corpúsculo de Ruffini Encontrado também no tecido conjuntivo de órgãos situados nas partes profundas do corpo.
· Corpúsculo de Vater-Pacini Encontrado também no tecido conjuntivo de órgãos situados nas partes profundas do corpo. Parece uma cebola cortada ao meio.
· Corpúsculo de Meissner
· Corpúsculo de Krause
Pelos:
 Camada córnea: Fina, é a linha roxa que está solta.
 Epiderme: Sofrendo invaginação, onde vemos esse buraco (negativo/branco) que está mostrando justamente a formação do folículo piloso, onde estaria o pelo. Durante o processamento histológico, geralmente ocorre a quebra. 
 Pelo: Internamente é possível visualiza-lo porque ficou preservado. A parte que o contorna é a bainha epitelial.
 Raiz do pelo: É onde ocorre a formação e crescimento do pelo.
 Papila conjuntiva do folículo: Estrutura em formato de lança. Possui muitas células mesenquimais (tipo de célula tronco), que estimulam o crescimento das células vizinhas. A destruição do folículo não permite a formação de novos pelos.
 Melanócito: Estrutura comprida e marrom, ali em cima dos grânulos. Os melanócitos produzem a melanina.
· Estruturas delgadas e queratinizadas, que se desenvolvem a partir de uma invaginação de epiderme. NÃO É FIBRA (tecido conjuntivo), apenas QUERATINÓCITOS.
· Cada pelo se origina de uma invaginação da epiderme, o folículo piloso, que, no pelo em fase de crescimento, apresenta-se com uma dilatação termina, o bulbo piloso, em cujo centro se observa uma papila dérmica. As células que recobrem a papila dérmica formam a raiz do pelo, de onde emerge o eixo do pelo. 
· Músculos eretores do pelo: A contração puxa o pelo para uma posição mais vertical, tornando-o eriçado.
· A cor do pelo depende dos melanócitos localizados entre a papila e o epitélio da raiz do pelo, por processo semelhante ao que ocorre na epiderme.
· O processo de queratinização na epiderme e no pelo diferem pelos seguintes aspectos: 
· Epiderme produz uma camada superficial de células mortas contendo queratina relativamente mole, com pouca adesividade e que descama continuamente. Já o pelo, possui uma estrutura compacta constituída de queratina mais dura.
· Na epiderme, o processo de diferenciação e queratinização é contínuo e tem lugar sobre toda a superfície. No pelo, é intermitente e localizado no bulbo piloso. Isso explica a ausência de pelo quando ocorre a destruição da papila.
· Na epiderme, as células se diferenciam de modo uniforme, resultando ao final desse processo, na camada córnea. Enquanto isso, as células epiteliais da raiz do pelo diferenciam-se em múltiplos tipos celulares, cada qual com as suas características. 
· Por fim, a atividade mitótica das células e dos folículos dos pelos é influenciada por hormônios androgênicos (masculinos).
Unhas: 
· Placas de células queratinizadas localizadas na superfície dorsal das falanges terminais dos dedos
· Raiz da unha: Porção proximal da unha
· Constituídas essencialmente por escamas córneas compactas, fortemente aderidas umas às outras
· É possível avaliar a oxigenação do sangue ao observar a cor dos vasos da derme, por conta da fina espessura da unha.
Glândulas da pele
· Sebáceas:
· Situam-se na derme e seus ductos, revestidos por epitélio estratificado, geralmente desembocam nos folículos pilosos.
· Não estão presentes na palma das mãos e na planta dos pés.
· O produto de secreção tem natureza lipídica
· Os núcleos das células se tornam gradualmente condensados e desaparecem. Com isso, as células mais centrais morrem e se rompem, formando a secreção sebácea.
· São holócrinas, pois a formação da secreção resulta na morte das células
· Secreção sebácea: Mistura complexa de lipídios, que contém triglicerídeos, ácidos graxos livres, colesterol e ésteres de colesterol.
· Acne: Distúrbio no fluxo da secreção para a superfície da epiderme, provocando uma inflamação crônica nos ductos obstruídos.
 
 Folículo piloso: O que emerge dele (nessa parte mais central e marrom/castanha) é o pelo, que possui algumas bainhas. O conjunto pelo + bainhas forma o folículo piloso. O pelo é formado por queratinócitos, ou seja, possui muita queratina, além de ser mais dura que a queratina presente,por exemplo, na camada córnea.
 Glândula sebácea: No citoplasma, existem essas bolinhas brancas, que eram ocupadas por gordura que foi removida durante o processamento histológico da lâmina. Portanto, essa parte branca representa o aspecto negativo do lipídio após a remoção. A bolinha roxa é o núcleo, que vai se degenerando a medida que o material genético é condensado, para que haja a lise e o desparecimento. Essa célula vai se abrindo para sofrer autólise e liberar seu conteúdo numa região mais próxima do folículo piloso. Ademais, na região basal dessa glândula, conseguimos ver o nucléolo.
Obs: Na pele delgada, existem tanto glândulas sebáceas como sudoríparas.
Pelo: Estrutura mais centralizada. Em volta dele, há essa bainha epitelial (essa roxa grande com o círculo rosa fino internamente), com estruturas muito parecidas com as camadas da epiderme. Externamente, há essa bainha conjuntiva (rosa, externa à roxa).
 Músculo Eretor do pelo: Indicado pelas setinhas pretas
· Sudoríparas:
· As glândulas sudoríparas merócrinas são muito numerosas e encontradas em toda a pele, tanto espessa como fina, exceto na glande
· São muito numerosas nas mãos e na planta dos pés. A pele espessa é glabra (não tem pelos). Por isso, quando ficamos nervosos, a pele das mãos e dos pés fica suada.
· Classificadas como: Tubulosas simples enoveladas 
· Os ductos se abrem na superfície da pele, não se ramificam e tem menor diâmetro que porção secretora, que se encontra na derme
· Nesse tipo de glândula, existem dois tipos de células secretoras:
· Células escuras:
· Adjacentes ao lúmen
· Muitos grânulos de secreção que contém glicoproteínas
· Citoplasma rico em RER
· Células claras
· Entre as escuras e as mioepiteliais
· Não contém grânulos de secreção
· Pobres em RER
· Muitas mitocôndrias
· O ducto da glândula abre-se na superfície e segue um curso em hélice ao atravessar a epiderme
· São importantes para a termorregulação
Folículos pilosos e glândulas sebáceas estão presentes apenas na pele fina.
As células do tecido epitelial são justapostas, por isso ficam mais roxas. Embora essas glândulas sudoríparas estejam dentro do tecido conjuntivo. Por que isso ocorre? Porque o tecido glandular, para se formar, se invagina do epitelial para o conjuntivo. É importante lembrar também que essa glândula é exócrina e possui ducto.
 Esse “caminho” roxinho é o ducto
 Esses buraquinhos redondinhos ainda são o ducto.
 Parte do ducto
 Parte final do ducto
 Lúmen, para onde vai o suor após sair das glândulas secretores
As áreas em que teve invaginação, vão ter áreas de continuidade. A continuidade é preservada se for uma glândula exócrina, se for endócrina haverá um processo de degeneração até desaparecer.
Classificação de G. sudoríparas: Simples, exócrina, tubuloenovelada, não ramificada.
Melanócitos:
Estão próximos da camada basal. Eles produzem o pigmento da pele. Os melanócitos possuem uma estrutura chamada crista neural. As células saem de lá e migram até a região em que está a pele. Existem vários sinalizadores e diferentes fatores de crescimento. Por isso, reproduzir o desenvolvimento é muito difícil, uma vez que se a sinalização celular for errada, teremos malformações.
Melanina: Proteção contra radiação UV, que pode induzir mutações e produzir câncer. A melanina é produzida nos melanócitos, mas transferida para os queratinócitos. 
Dentro dos melanócitos existe uma organela chamada melanossomo, que vai sofrer maturação e os grânulos de melanina vão caminhando pelos melanócitos e se direcionam para os queratinócitos, que fagocitam a melanina. 
Desse modo, a melanina passa a pertencer ao citoplasma do queratinócito.
 Melanócito: Faz um chapeuzinho em cima do núcleo (região supranuclear), justamente na direção em que incide a radiação UV. A melanina se acumula principalmente na camada basal e na espinhosa, já que tem mais células que vão sofrer mitose, ou seja, é preciso proteger essas células.
Obs: A agressividade de um câncer não tem a ver com a quantidade de mitoses, mas sim com a natureza da própria doença.
 Melanócito com núcleo bem perto da camada basal. A célula está VACUOLIZADA (branca). Esse é o aspecto do melanócito.
Três melanócitos bem vacuolizados.

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