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Resumo da Disciplina de Atletismo I

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Programa da Disciplina de Atletismo I: 
Histórico do Atletismo, classificação e divisão das provas atleticas 
Corridas de velocidade 
Corridas de revezamento
Corrida com barreiras
Marcha atlética
Corridas de meio fundo e fundo
1.IAAF: Associação Internacional das federações de Atletismo 
2.CBAt: Confederação brasileira de atletismo
3.FARG: Federação atlética Riograndense
1 → Provas de Pista
	Corridas
	Marcha Atlética
2 → Provas de Campo
	Saltos
	Lançamentos
	Arremesso
Provas Oficiais: As provas oficiais do atletismo são aquelas para as quais a IAAF reconhece recordes mundiais
1.Prova de pista (corridas)
2.Provas de marcha atlética
3.Provas de campo
4.Provas combinadas
5.Corridas de rua
6.Cross Contry
7.Corridas em montanha
Provas de Pista: 
CORRIDAS:
	1. Corridas de velocidade
	2. Corridas de meio fundo
	3. Corridas de fundo
Provas de Campo:
	Tipo de prova
	Masculino
	Feminino
	SALTOS
	Em altura, com vara, em distância e triplo
	iguais
	ARREMESSO
	Peso
	iguais
	LANÇAMENTO
	Disco, dardo, martelo
	iguais
Classificação das Corridas:
Quanto a extensão do percurso
1. Corrida de velocidade
	100m rasos
	200m rasos
	400m rasos
	100m com barreiras
	110m com barreiras	
	400m com barreiras
	4x100m rasos
	4x400m rasos
2. Corridas de meio fundo
	800m rasos
	1500m rasos
3. Corridas de fundo
	3.000m rasos
	5.000m rasos
	10.0000m rasos 
	3.000m com obstáculos
	corridas rústicas
	maratona
Quanto a natureza do terreno
1. Rasas: São corridas sem obstáculos na pista
	100m
	200m
	400m
	4x100m
	800m
	1.500m
	3.000m
	5.000m
	10.000m
2. Com obstáculos:
	100m com barreiras
	110m com barreiras
	400m com barreira
	3.000m com obstáculos
3. Rústica: São realizadas em terrenos variados
	Rústica
	Cross-Country
	Maratona
Quanto a organização
1. Balizadas: são provas realizadas em raias marcadas, são elas:
	100m rasos
	200m rasos
	400m rasos
	100m com barreiras
	110m com barreiras	
	400m com barreiras
	4x100m rasos
	4x400m rasos: onde o primeiro corredor realizar o seu percurso em raia marcada e o segundo apenas até o final da primeira curva, quando a corrida passa a ser realizada em raia livre, e os 800m rasos até o final da primeira curva.
2. Não balizadas:
	1.500m rasos
	3.000m rasos
	5.000m rasos
	10.000m rasos
	3.000m com obstáculos
	PROVAS COMBINADAS
	Femininas
	HEPTALTO
	DECALTO
	Masculinas
	PENTALTO
	DECALTO
Pentatlo
Salto em distância
Lançamento de dardo
200m
Lançamento de Disco
1.500m rasos 
Decatlo
1. Primeiro dia:
100m
salto em distância
Arremesso de peso
Salto em altura
400m
2. Segundo dia:
110m com barreiras
lançamento de disco
salto com vara
lançamento de dardo
1.500m
Heptatlo
100m com barreiras
Salto em altura
arremesso de peso
200m
Salto em distância
Lançamento de dardo
800m
Decatlo
1. Primeiro dia:
100m
lançamento de disco
salto com vara
lançamento de dardo
400m
2. Segundo dia:
100m com barreiras
salto em distância
arremesso de peso
salto em altura
1500m
PISTA ATLÉTICA → Fazer um desenho.
Saída nas provas de corrida:
Nas provas de corrida, deve-se dar uma boa atenção especias a saída. Uma boa saída coloca o corredor logo nas primeiras passadas em uma boa vantagem na prova.
Tipos de saídas
1. Saída baixa ou agachada: Nas corridas até 400m com uso de blocos de partida
2. Saída alta ou em pé: Mas corridas acima de 400m sem uso de blocos de partida
Colocação dos blocos de partida:
1.Saída na reta: os blocos são colocados dentro da raia
2.Saída na curva: Os blocos são colocados na parte externa da raia, apontando tangencialmente para a linha interna da raia (em diagonal)
Comando dos árbitros de partida:
1. Saída baixa:
	As suas marcas/aos seus lugares
	Prontos
	Disparo do tiro
2. Saída alta:
	As suas marcas/aos seus lugares
	Disparo da pistola
→ Posição do corpo no comando – As Suas Marcas – 
1.Mãos colocadas no limite da linha de partida
2.Polegares separados e apontados para dentro
3.Cotovelos estendidos 
4.Ombros situados na vertical dos polegares
5.Não sentar nos calcanhares
6.Dois pés bem apoiadas no bloco de partida
7.Ponta do pé encostada no solo
8.O joelho da perna traseira deve estar apoiado no solo
9.A cabeça no eixo do tronco sem flexão ou extensão de pescoço
10.Pélvis em retroversão
→ Posição do corpo no comando – Prontos – 
1.O joelho da perna traseira abandona o solo
2.Eleva-se a pélvis, o que ocasiona a elevação do quadril a um ponto situado acima dos ombros
3.A linha vertical baixada dos ombros se adianta em relação as mãos (as vezes ultrapassa a linha de partida)
4.O ângulo da articulação do joelho dianteiro oscila entre 90 e 100 graus, e o ângulo do joelho traseiro entre 110 e 130 graus
5.Peso do corpo suportado principalmente pelos membros superiores e pé dianteiro.
6.Cabeça no prolongamento da coluna, olhar dirigido a um ponto situado a 40/60 cm da linha de partida.
7.Tensão geral do corpo, com pressão nos blocos.
→ Ação do corredor por ocasião do disparo
1.Impulso violento dos membros inferiores enquanto as mãos abandonam o solo
2.A perna de impulsão (dianteira), deverá ser totalmente estendida, estabelecendo-se uma linha reta que passa pelo tornozelo, joelho, quadril, tronco e cabeça, determinada linha de força.
3.Inicia-se o movimento imediato dos membros superiores, equilibrando a ação dos membros inferiores.
4.Deve-se evitar tomar prematuramente a posição ereta através de uma extensão da coluna cervical logo ao partir para olhar a chegada, a elevação do tronco deve ser gradual e conseguida através da elevação dos joelhos, com uma boa flexão da articulação do quadril.
CORRIDAS DE VELOCIDADE
- ????????? (comportamento de entrada) gesto técnico
- ????????? (comportamento de saida)
- ?????????? (processo de ensino- aprendizagem)
- Como melhorar? (treinamento)
→ Técnica da passada das corridas de velocidade (100m – 4x400)
- A passada da corrida divide-se em 2 fases: FASE DE APOIO E FASE DE VOO
	1.FASE DE APOIO: Divide-se em duas fases: Apoio a Frente e Impulsão
	2.FASE DE VOO: Divide-se em duas fases: BALANÇO e RECUPERAÇÃO.
FASE DE APOIO: 
1.1 Apoio à Frente
.A perna flecte para absorver o choque provocado pelo impacto com o solo, provocando uma desaceleração.
.Nessa fase o atleta deve ter como objetivo minimizar essa desaceleração, através de um apoio rápido e ativo pelo terço anterior do pé, num movimento em “grifée” ou “Ciscar”
.O atleta flete a perna o menor possível.
1.2. Impulsão
.É a única em toda a estrutura da passada que provoca uma aceleração.
.Nessa fase o atleta deve ter como objetivo exercer o máximo de força no solo durante o mínimo de tempo possível.
.Na impulsão, a coxa da perna livre paralela, ou quase ao solo.
.O atleta deve maximizar a fase de impulsão e no final dessa fase as articulações do tornozelo, joelho e anca devem estar em extensão completa. 
FASE DE VOO
2.1 . Fase do balanço
.A coxa da perna livre deve subir rapidamente à horizontal.
2.2 Fase de recuperação
.O joelho da perna de impulsão deve fletir acentuadamente num movimento curto e pendular.
.Os braços devem ter uma acção dinâmica, descontraída e coordenada com o movimento das pernas.
TRONCO E CABEÇA
.Tronco ereto, ou levemente inclinado para a frente (80 a 90 graus com a horizontal).
.Cabeça mantém no prolongamento do tronco com o pescoço descontraído.
.Mandíbula descontraida, entreabrindo-se a boca. 
AÇÃO DOS BRAÇOS
.Movimenta-se a frente mantendo uma flexão entre o braço e antebraço de 80 a 85 graus.
.Para frente, movimento com uma leve convergência sem ultrapassar o plano sagital.
.Mãos soltas ou encurvadas com o polegar assentado com leveza sobre o indicador e os demais dedos dobrando-se levemente por debaixo destes. 
→ Considerações sobre o posicionamento da corrida em curva:
.A amplitude do movimento do braço e perna direita será um pouco maior;
.O pé direito atacará o solo pelo seu
bordo anterior;
.O ombro direito estará mais adiantado que o esquerdo.
RECORDES MUNDIAIS:
100m – 9,58 s – Usain Bolt – 2009
200m – 19,19 s – Usain Bolt – 2009
400m – Michael Johnson – 1999
800m – 1:41 min – David Rudisha – 2010
RECORDES OLÍMPICOS
100m – 9,69 s – Usain Bolt – 2008 (beijing)
200m – 19,30 s – Usain Bolt – 2008 (beijing)
400m – 43,49 – Michael Johnson – 1996 (atlanta)
800m – 1:42.58 – Vebjoern Rodal – 1996 (atlanta)
CORRIDAS DE REVEZAMENTO
Consiste em percorrer certa distância por etapas, sendo cada etapa coberta por um corredor, que são substituídos na pista pela passagem de um bastão de um para outro, passagem esta, feita dentro de uma “zona de passagem”.
Provas oficiais olimpicas: 4x100 e 4x400
Corridas de revezamento: considerações históricas
.Em 1963, criação da zona de aceleração, 10 metros antes da zona de transmissão.
.Em 1962, a passagem do bastão começou a ser efetuada dentro da zona de 20 metros.
.Em 1912 em estocolmo foram realizadas as provas de 4x100 e 4x400m.
.Em 1908 nos Jogos Olímpicos de Londres foi praticado o revezamento combinado, onde a distãncia percorrida pelos atletas não era sempre a mesma 200m (2); 400m e 800m; extinta em 1912.
Passagem do bastão
1.Descendente ou francês: é o mais usado, nessa passagem o receptor do bastão, ao ouvir o sinal do corredor que está de posse do mesmo, estende o braço para trás com a palma da mão voltada paea cima, os dedos unidos com exceção do polegar que se afasta dos demais. O bastão é colocado através de um movimento de cima para baixo, e pela extremidade livre do mesmo. 
→ Vantagem: É o estilo que cria maior distância livre entre os corredores.
→ Desvantagem: Devido a elevação do braço para trás, o ciclo de braço na passagem é alterado.
2.Ascendente ou alemão: O corredor que vai receber o bastão coloca o braço para trás, porém mais próximo do corpo com a palma da mão voltada paea trpasm os dedos unidos com exceção do polegar que fica aberto e apontado para baixo. Nesta forma o bastão é colocado na mão do receptor através de um movimento de baixo para cima, pelo companheiro que fez a passagem.
→ vantagem: não quebra o ciclo do movimento dos braços.
→ desvantagem: devido as mãos ficarem muito próximas na passagem, há o perigo do bastão cair.
*importante observar que nesse tipo de passagem o receptor deve se posicionar de maneira a ter lugar para dois na raia (caso o passador ao executar sua missão ultrapasse o receptor).
Métodos para o desenvolvimento dos revezamentos
1. Método uniforme: é caracterizado pela troca de mãos, para que todos os corredores realizem a corrida com o bastão na mesma mão.
2. Método alternado: é o mais usado, o bastão é conduzido na mesma mão que o recebeu, tornando-se necessário algumas medidas para a disposição dos corredores na raia, ou seja, se o bastão é transportado na mão direita, o receptor deve posicionar-se na parte externa da raia, e receber com a mão esquerda, passando ao seguinte na sua mão direita, e este posicionamento na parte interna da raia, e assim sucessivamente (D-E-D-E)
Formas de passagem do bastão
1.Passagem não visual ou “as cegas”: É usada no revezamento 4x100m. Visa uma realização extremamente rápida nas passagens do bastão. Recebe esta denominação porque no momento em que está se realizando a passagem, o corredor que receb o bastão o faz sem olhar para trás, assim são economizadas frações de segundos que irão refletir positivamente no resultado final. Nesta passagem, a maior responsabilidade é de quem vai passar o bastão.
2. passagem visual: É usada nos revezamentos acima de 200m, nessa passagem a maior responsabilidade é do receptor.
Considerações em relação à ação do transmissor e do receptor do bastão 4x100m
1. Ação do receptor ao sair
.Trabalho acentuado de joelho e membros superiores;
.Não partir com o braço estendido e imóvel.
.A ideia é fugir do passador
.O receptor, jamais deverá procurar o bastão.
.Se não atingiu a zona de passagem, não receber.
2.Ação do transmissor
.Não diminuir a velocidade ao chegar perto do receptor.
.não passar o bastão de maneira brusca.
.Permanecer em sua raia após a passagem
.Não estender o braço sem a certeza de passar o bastão
.Depois do sinal esperar o companheiro colocar a mão.
ZONA DE PASSAGEM E SEU USO.
4x100 – 4x400: 
	A passagem do bastão é feita dentro de uma zona de 20 metros, denominada zona de passagem, ou zona de transmissão.
	O corredor que recebe o bastão pode usar uma zona opcional de 10 metros antes da zona de passagem para se colocar em posição de espera. O objetivo dessa zona é permitir ao receptor iniciar sua corrida antes, entrando em zona de passagem com uma velocidade adequada para receber o bastão.
	4x400 → A primeira passagem é feita observando a raia de cada equipe, a partir dai as demais passagens serão feitas na (s) raia (s) mais interna (s), pois a prova passa a ser em raia livre. 
Indicadores de qualidade para a escalação de uma equipe de 4x100m
.Corredores com melhores tempos nos 100m rasos;
.Verificar o tempo que o batão entrou e saiu da zona;
.Observar que o tempo do 4x100m deve ser menor que o somatório dos tempos individuais ?para os mesmos 400m??
.Se tiver que improvisar um corredor de ultima hora, geralmente se coloca na saída, pois este fará apenas uma passagem, e se não for bem, ainda há tempo de se recuperar;
.Deve-se colocar em ultimo lugar um velocista combativo e dotado de força de vontade.
.Para o segundo e terceiro lugar, devem ser escalados corredores com melhor velocidade, devido a percorrerem uma maior distância assim como serem bons passadores e receptores.
Sugestão para o treinamento da passagem do bastão:
Passagem com os atletas parados → a equipe trotando e executando a passagem → juntar a equipe e treinar 40% a 80% da velocidade máxima → fazer treinos em 40 a 50 metros → cronometrar o bastão ao cruzar pela zona (2’’ é considerado bom).
SEGUNDA PARTE
CORRIDAS COM BARREIRAS
“A criança anda, Depois corre. Andar e correr e saltar é o primeiro e mais elementar que pode fazer o homem adulto com seu corpo”
“As corridas de barreira supõe uma evolução sobre a corrida de velocidade, também a capacidade de vencer obstáculos dentro das passadas da corrida.
Esta evolução gradual supõe as seguintes variações:
-Correr bem e correr rápido;
-Adaptar a passada veloz a passagem da barreira solucionando os possíveis problemas da técnica de passagem (coordenação, equilíbrio, posição do corpo) 
-Adaptar-se a corrida com barreiras, realizando-a em uma corrida única e contínua e não a uma alternância de sprints e saltos.
*tecnicamente a barrera não se salta, se passa, descrevendo o corredor uma breve parábola, a fase de voo sobre a barreira deve durar o menor tempo possível.
PROVAS OFICIAIS:
→ Maculino: 110 m e 400m
→ Feminino: 100m e 400m
O número de barreiras sempre será 10 independente da prova. O que varia em cada prova é a altura das barreiras, a distância da saída a primeira barreira, enrre as barreiras e da ultima barreira a linha de chegada – exceto no 400m em que apenas varia a altura.
Altura das barreiras:
→ Masculino:	110m – 1,067m
→ Feminino:	100m – 0,840m
		400m – 0,914m 
		400m – 0,762m
Distância da saída a primeira barreira:
100m → 13m
110m → 13,72
400m → 45m
Entre as barreiras:
100m → 8,50m
110m → 9,14m
400m → 35m
Da ultima barreira a chegada:
100m → 10,50m
110m → 14,02m
400m → 40m
Considerações da técnica da corrida de 110m com barreiras:
A corrida é composta das seguintes fases:
	1.A saída e aproximação a primeira barreira
	2.A passagem da barreira
	3.A corrida entre as barreiras 
	4.A corrida até a chegada
1. A saída e a aproximação da primeira barreira:
- A posição de saída e a partida são praticamente iguais as corridas de velocidades rasas.
- O corredor deve adquirir numa distância tão curta uma velocidade razoavelmente elevada.
- O número de passadas até a primeira barreira varia de 7 a 8.
O barreirista que executa 8 passos para
transpor a primeira barreira deve colocar o bloco da frente o pé impulsor, se o número de passos até a primeira barreira for 7 deve-se modificar a técnica de partida, ou seja, o pé a colocar no bloco dianteiro é o pé de ataque.
2. A passagem da barreira:
-As barreiras devem ser passadas com rapidez.
-Tomar uma distância suficientemente grande para atacar a barreira (1,90 a 2,20m) para que a perna de araque se estenda a frente e acima em linha reta – distância pequena resulta em um salto sobre a barreira e distância frande corre o risco de tocar ou derrubar a barreira.
*dois terços da passada da barreira correspondem a distância que separa a impulsão da barreira, e o terço final da barreira até a chegada ao solo. 
Considerações sobre os movimentos parciais na passagem da barreira: 
1- Extensão ativa da perna de ataque à frente e para cima em direção ao bordo da barreira.
2- Flexão do tronco para frente.
3- A perna de impulsão é puxada lateralmente em relação ao tronco, devendo o calcanhar passar perto da nádega e o hálux apontar para o lado.
4- A coxa da perna de ataque deverá estar paralela ao solo enquanto o corredor transpõe a barreira;
5- A perna de ataque ao passar a barreira deverá procurar o solo rapidamente, procurando abreviar a fase aérea.
6- A perna de impulsão é puxada rápida e ativamente para frente.
7- A recepção é efetuada no terço anterior do pé da perna de ataque.
8- Os braços movimentam-se de forma a contribuir para o equilíbrio do corpo, sendo que o braço do lado oposto a perna de ataque tem ainda a função de auxiliar na inclinação do tronco – a mão sendo levada perto do pé auxilia na inclinação do tronco.
9- Na passagem da barreira, o braço do lado da perna de ataque é quase passivo, mantendo-se fletido ao lado ou um pouco a frente do tronco, entrando em ação só depois do contato do pé da perna de ataque com o solo. 
10- O tronco inclina-se para frente, provocando a elevação do quadril e da perna traseira, também é condição essencial para a correta trajetória do centro de gravidade. 
11- Os ombros devem conservar-se tanto quanto o possível na perpendicular em relação a direção da corrida, uma torção do corpo pode desviar o corredor da direção da corrida. 
3. A corrida entre as barreiras
O ritmo de três passos entre as barreiras:
	Um corredor melhora sua velocidade nas corridas rasas, diminuindo o número de passadas e aumentando a amplitude das mesmas na distância estabelecida, nos 100m e 110m com barreiras, isto em parte é impossível, pois o regulamento coloca obstáculos a distâncias fixas, obrigando o corredor a empregar sempre o mesmo número de passadas entre as barreiras. 
	Observa-se que os três passos não são exatamente iguais, o primeiro é mais curto devido a força impulsora estar prejudicada pela recente passagem da barreira, o segundo passo é mais longo, seguido do terceiro que geralmente é um pouco mais curto que o anterior. 
4. A corrida até a chegada
Termina sempre com uma corrida de velocidade até a linha de chegada, o corredor acelera até o final aumentando ao mesmo tempo a velocidade e o comprimento das passadas.
Considerações sobre os 400m com barreiras:
-É das provas com barreiras a mais desgastante
-O ritmo da corrida, em função da forma de cada atleta, é variável nas várias partes da prova, os atletas com pouca capacidade de corrida (falta de resistência especifica) podem mudar o ritmo das passadas logo que a fadiga prematura se faz sentir na redução da velocidade e do comprimento das passadas. 
-A maioria dos corredores percorre a distância até a primeira barreira em 22 passos, muito poucos em 21 ou 23. Quando se utiliza um número par de passos a perna de impulsão é colocada no apoio dianteiro do bloco de partida. 
-Entre as barreiras, o ritmo das passadas varia de 13, 15 ou 17, sendo número ímpar, tem-se a vantagem de não implicar em mudança de funções das pernas. 
-Cada corredor deve adotar o ritmo em função de suas capacidades na corrida.

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