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APS Unip 1 semestre biomedicina

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Tema 01 –Eletrocardiograma
H.F., 42 anos, sexo feminino, branca, apresentou alterações no eletrocardiograma(ECG),indicando insuficiência do miocárdio. Entre os dados da anamnese, a paciente relatou o uso crônico de diuréticos, dores musculares e frequentes episódios de câimbras noturnas. Analisando o caso acima, responda:
a) Descreva o potencial de ação cardíaco.
O potencial de ação do músculo cardíaco se caracteriza pela despolarização da membrana, ou seja, o acúmulo de cargas positivas no seu interior e de cargas negativas no seu exterior, resultando assim, em um potencial elétrico de +35mV. Quando o músculo cardíaco está em potencial de ação, estará contraído, exercendo sua função de bombeamento do sangue.
b) Explique o princípio de detecção do potencial de ação cardíaco pelo ECG.
O nodo sinoatrial, localizado na junção da veia cava com átrio direito, é responsável pelo inicio do batimento cardíaco, distribuindo energia elétrica ao coração através de fibras de condição atriais, conduzindo estimulo ao miocárdio no ventrículo direito e esquerdo, batendo os dois lados no mesmo ritmo. 
O nodo sinoatrial é conectado ao nodo atrioventricular, que ao receber estimulo do S.A, é retardado para que no momento de contração do átrio o ventrículo encha de sangue.
O feixe de His sai do nodo sinoatrial e pelo septo interventricular se ramifica em dois, o direito e o esquerdo continua a se ramificar varias vezes até as fibras de Purkinje que dá impulso até os ventrículos e se contraem ao mesmo tempo.
O potencial de ação corresponde à contração do músculo cardíaco, devido à despolarização da membrana celular. A passagem do potencial elétrico pelo músculo cardíaco pode ser verificada pelo ECG.
c) Descreva o registro do ECG em um indivíduo normal (sem anormalidades cardíacas).
O eletrocardiograma que é o registro das variações do potencial elétrico do meio intracelular decorrentes da atividade cardíaca. O potencial elétrico é verificado pela inserção de um voltímetro no meio intracelular decorrentes da atividade cardíaca. O ECG consiste de ondas características (P, Q, R, S e T). 
Onda P – Corresponde à contração dos átrios, que empurram o sangue para os ventrículos.
Complexo QRS – Corresponde a contração dos ventrículos, que empurram o sangue para os pulmões e o resto do corpo.
Segmento ST – Corresponde ao tempo entre o fim da contração ventricular e o começo da onda T.
Onda T – Corresponde ao período de repouso dos ventrículos.
d) Qual o possível motivo da alteração no ECG? Justifique sua resposta.
Fibrilação Atrial - É caracterizada pelo ritmo de batimentos rápido e irregular dos átrios do coração.
Flutter Atrial - Ao contrário da fibrilação atrial, a atividade elétrica atrial é coordenada. Assim, os átrios se contraem, mas em uma frequência muito rápida (250 a 350 vezes por minuto). Essa frequência é demasiado rápida para permitir que cada impulso seja conduzido através do nódulo atrioventricular para os ventrículos.
Fibrilação Ventricular - É uma arritmia cardíaca grave em que não existe sincronização de contração entre as fibras musculares cardíacas. Ao invés de se contraírem e relaxarem alternativamente, como é normal, os ventrículos apenas fazem contrações rápidas e fracas (tremulações), produzidas por múltiplos impulsos elétricos, originários de vários pontos do ventrículo, que assim se tornam incapazes de promover a circulação normal do sangue. Na fibrilação ventricular, o comando para os batimentos cardíacos que normalmente começam no nodo sinusal do átrio direito, passam a se originar de diversos pontos dos ventrículos.
Flutter Ventricular - Define a taquiarritmia na qual a frequência ventricular encontra-se muito elevada e cujas ondas adquirem um aspecto peculiar. 
Os mecanismos eletrofisiológicos envolvidos no FV são os mesmos da taquicardia ventricular, ou seja, circuitos de reentrada do impulso nas fibras de Parking ou a presença de foco ectópico ventricular com velocidade de disparo muito elevada.
Extra-sístole Ventricular – O ventrículo se contrai de maneira prematura, ou seja, antes de se encher de sangue.
Isquemia Miocárdica - Transtorno da função cardíaca causado pelo insuficiente fluxo de sangue condutor de oxigênio ao músculo cardíaco (miocárdio).
TEMA 02 – Biofísica da visão 
Analise os três casos clínicos a seguir:
Caso 01: R.L., 35 anos, sexo masculino, branco, procurou um oftalmologista relatando fortes dores de cabeça, ardência nos olhos, dificuldade de dirigir a noite e vermelhidão nos olhos. O paciente não relata uso de lente ocular corretiva. Em avaliação clinica foi identificado uma deformação da curvatura da córnea. Em relação ao caso acima, responda:
Caso 02: K.M. 10 anos, sexo feminino, refere que está com dificuldade para enxergar de longe. As imagens , segundo ela , parecem “embaçadas” e “sem definição” e, quanto mais longe o objeto, maior a dificuldade de K.M. sente ara enxerga-lo.
Caso 03: L.M., 45 anos, começa a notar que, no último ano, para conseguir ler, precisa afastar os braços para conseguir focar a imagem. Nega qualquer problema de visão anterior.
A respeito dos casos clínicos, responda:
Descreva a formação da imagem em um individuo emétrope.
Um indivíduo que possui olho emétrope é aquele que possui olho normal. A luz atravessa à córnea, o cristalino, o humo aquoso e o humo vítrio e se dirige para a retina, que funciona como o filme fotográfico em posição invertida; a imagem formada na retina também é invertida. A imagem é enviada para o cérebro e ele coloca a imagem de forma correta.
Descreva as alterações da visão observadas nos casos 01,02 e 03 e que tipo de lente deve ser utilizada para corrigir cada uma das alterações.
Caso 1: Astigmatismo – Acontece quando uma das lentes contém irregularidades na superfície fazendo com que o globo ocular tenha dois focos. É recomendado o uso de lentes cilíndricas e esféricas.
Caso 2: Miopia – A imagem tende cair antes da retina. Pode ter várias causas, o globo ocular pode ser grande demais ou uma das lentes pode ter um poder de convergência maior do que deveria. É indicado o uso de lentes divergentes para diminuir o poder de convergência.
Caso 3: Hipermetropia – A imagem tende a cair atrás da retina, devido à forma irregular do globo ocular que pode ser muito pequeno ou ter um diâmetro ântero posterior e menos que o normal. Os objetos próximos ao olho não são vistos com clareza. Devem ser usadas lentes convergentes para aumentar o poder de convergência.
REFERÊNCIAS:
https://olhohumano.wordpress.com
Livro de Biofísica: para ciências biomédicas/(org)Jarbas Rodrigues de Oliveira .- 4 ed.- Porto Alegre – EDIPUCRS ,2014. 299 p.
http://www.hosergipe.com.br/doencasLeiaMais.php?ID_DOENCA=35 http://www.cemahospital.com.br/ametropia-miopia-hipermetropia-astigmatismo/ 9 
www.minhavida.com.br/saude/temas/astigmatismo 
www.minhavida.com.br 
www.aulas-fisica-quimica.com/8f_19.html
www.brasilescola.uol.com.br/física/defeitos-na-visao-humana.htm
www.infopedia.pt/dicionarios/termos-medicos/emétrope
www.vizibelli.com.br/miopia_astigmatismo_hipermetropia _presbiopia.html 
www.sofisica.com.br/conteudos/oticas/instrumentosoticos/acomodacaovisual.php
TEMA 03 - EPIDEMIOLOGIA
O médico sanitarista Mena Barreto explica que as chuvas arrastam o lixo despejado nas margens para dentro do afluente. A contaminação aumenta o teor de nitrogênio da água e reduz os níveis de oxigênio, tornando o ambiente propício aos transmissores de doenças. “É um grande impacto ambiental, que prejudica principalmente a vida humana. Para amenizar as alagações, é preciso que as pessoas se conscientizem das consequências de jogar lixo no igarapé”, afirmou. 
Disponível em <http://new.d24am.com/amazonia/meio-ambiente/poluicao-aguas-agrava-risco-doenca-cheias/82400>. Acesso em 16/01/2017.
De acordo com o caso exposto, responda o que se pede:
a) Cite pelo menos cinco doenças cuja incidência pode aumentar em decorrência das enchentes citadas no texto. Detalhe as formasde contágio de cada uma delas.
As doenças escolhidas foram: Hepatite A, febre tifoide, leptospirose, hepatite E e cólera.
Hepatite A:
Conceito: A hepatite A é uma doença contagiosa que gera inflamação no fígado, causada pelo vírus A (VHA), que é um vírus de RNA pertencente à família dos Picornavírus, e também é conhecida como “hepatite infecciosa”.
Transmissão: Sua transmissão é fecal-oral, ocorre por contato entre indivíduos infectados, pela ingestão de água ou alimentos contaminados com matéria fecal contendo o vírus. A pessoa infectada elimina o vírus nas fezes, podendo contaminar a água onde não existem condições adequadas de saneamento básico, as pessoas que tomarem essa água contaminada ou ingerirem alimentos crus lavados com essa água, podem se infectar, assim como ao comer marisco ou frutos do mar crus, de água poluída com esgoto. Outra forma de transmissão é decorrente falta de higiene adequada após evacuar, quando alguém infectado com o vírus manipula alimentos sem lavar as mãos após usar o banheiro. É muito frequente a contaminação entre crianças, que muitas vezes não lavam bem as mãos, pegam brinquedos que outras crianças vão pegar, e muitas vezes levam os brinquedos e as mãos à boca, dessa forma ingerindo o vírus. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a região nordeste do Brasil concentra o maior número de casos de hepatite A, seguida pela região norte.
Sinais e sintomas da hepatite A:
Fadiga
Náusea e vômitos
Dor ou desconforto abdominal, especialmente na área próxima ao fígado
Perda de apetite
Febre baixa
Urina escura
Dor muscular
Amarelamento da pele e olhos (icterícia)
Obs: A hepatite A também pode ser assintomática, benigna e ser curada espontaneamente dentro de dois meses.
Tratamento: Não existe tratamento específico disponível para a hepatite A. O próprio corpo se encarregará de livrar-se do vírus da hepatite A. A medicação receitada pelo médico será para tratar os sintomas da doença. Repouso, comer lanches ao longo do dia, evitar a ingestão de álcool e medicamentos para poupar o fígado, são essenciais para ajudar no processo de cura da doença.
Prevenção: Vacinação, evitar carne e peixe crus ou mal cozidos, ter cuidado com frutas que possam ter sido lavadas em água contaminada, não comprar frutas vendidas na rua, ter higiene pessoal e saneamento básico.
Febre Tifoide:
Conceito: A febre tifoide é uma doença infecciosa causada pela bactéria Salmonella typhi, é uma doença aguda na qual apresenta constante febre, alterações intestinais, aumento das vísceras e, se não tratada, pode levar à óbito.
Causa: A principal forma de contágio é pela ingestão de água e alimentos contaminados, ocorre com mais frequência em países onde o saneamento é precário ou inexistente, no Brasil, a febre tifoide ocorre sob a forma endêmica, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Os alimentos e a água, são contaminados através do contato com urina ou fezes humanas contendo a bactéria. Pode ocorrer um contágio direto pela mão levada à boca em situações de mão suja de fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus contaminados.
Sintomas: Ocorrem casos de pessoas que são portadoras crônicas, mas assintomáticas da Salmonella, e podem transmiti-la nas fezes, o que dificulta o controle da doença. O período de incubação varia entre oito e 14 dias. Os sintomas começam de forma superficial, vão se intensificando nas três primeiras semanas depois do contágio e só começam a regredir na quarta semana.
Os sintomas característicos da doença são febre prolongada, alterações intestinais que vão da constipação (esforço excessivo para evacuar) à diarreia com sangue, cefaleia (dor de cabeça), falta de apetite, mal-estar, prostração, aumento do fígado e baço, distensão e dores abdominais, náuseas e vômitos. Em alguns casos, aparecem manchas rosadas no tórax e abdômen conhecidas por roseola tífica. Sem tratamento, podem surgir complicações graves, como hemorragias abdominais e perfuração do intestino, com risco do quadro evoluir para, coma e morte.
Como a Bactéria atua no indivíduo: O ácido gástrico é o primeiro que reage contra a salmonela, mas a bactéria normalmente resiste a esse ataque e se dirige ao intestino delgado, onde invade a parede intestinal e alcança a circulação sanguínea. A salmonela pode entrar em qualquer órgão e se multiplicar no interior das células de defesa. Normalmente, a salmonela invade o fígado, o baço, a medula óssea, a vesícula e o intestino.
Tratamento: O tratamento da febre tifoide inclui a administração de antibióticos (clorafenicol, ampicilina e quinolonas, entre outros) e a reidratação do paciente, e deve começar logo que levantada a possibilidade da infecção. 
Repouso, dieta leve, ingestão maior de líquidos são medidas de suporte importantes durante a vigência da infecção e também no período em que se está recuperando da doença. Na infância, velhice, e gestação, os doentes são mais vulneráveis a complicações.
O acompanhamento pode ser realizado ambulatoriamente, mas no menor sinal de agravamento do quadro, o indivíduo deve ser encaminhado para o atendimento médico-hospitalar.
Leptospirose:
Leptospirose é uma infecção aguda grave, provocada por uma bactéria do gênero Leptospira, que é transmitida para os seres humanos pelo contato com urina por diferentes animais infectados, como: roedores, suínos, caninos, bovinos e também pelo contato com água contaminada pela bactéria, o micro organismo poderá penetrar através de lesões na pele. Esse micro-organismo geralmente sobrevive nos rins de animais infectados, não provocando sintomas e podem sobreviver no meio ambiente por até seis meses. No Brasil, os ratos urbanos são os principais animais que transmitem a doença, devido ao grande número de populações que vivem em aglomerados urbanos sem infraestrutura sanitária e com um grande número de roedores, a leptospirose se torna um grande problema no Brasil.
Hepatite E:
A hepatite E é uma doença infecciosa causada por um RNA-vírus, o vírus E (HEV), da família caliciviridae, de tamanho aproximado de 32 nm a 34 nm. O contato com o vírus até o início dos sintomas é de 15 a 60 dias.
Considera-se como uma hepatite benigna e autolimitada, exceto em casos de gravidez.
O ser humano parece ser o hospedeiro natural do vírus da hepatite E, embora haja possibilidade de um reservatório animal, o vírus já foi isolado em porcos e ratos, e seja possível a infecção experimental de macacos. A transmissão do vírus ocorre principalmente através da ingestão de água contaminada, o que o pode determinar a ocorrência de casos isolados e epidemias. As epidemias em geral acometem mais adolescentes e adultos jovens entre 15 e 40 anos. A transmissão entre as pessoas que residem no mesmo domicílio é incomum. O período de transmissibilidade ainda não está bem definido. Sabe-se que 30 dias após uma pessoa ser infectada, desenvolvendo ou não as manifestações da doença, o vírus passa a ser eliminado nas fezes por cerca de duas semanas.
Existem registros de epidemias na Índia, Paquistão, Rússia, China, África Central, Nordeste da África, Peru e México, e chega a ser responsável por 20% a 30% das hepatites virais agudas. 
Na Europa Ocidental e nos Estados Unidos, menos que 2% da população tem evidência sorológica de infecção pelo vírus E. Nesses lugares, os casos de hepatite E são menos frequentes e, em geral, ocorrem em viajantes que retornam de áreas endêmicas.
Ainda não existem vacinas contra a hepatite E, e nem estudos que comprovem a eficácia do uso profilático de imunoglobulina.
A infecção pelo vírus da hepatite E pode ou não resultar em doença. As manifestações, quando surgem, podem ocorrer de 15 a 60 dias após o contato com o vírus (período de incubação). A evolução da doença em geral é benigna, com icterícia, mal estar, perda do apetite, febre baixa, dor abdominal, náuseas, vômitos e urina escura. Menos comumente podem surgir diarreia e dor nas articulações. As grávidas, principalmente no último trimestre de gestação, têm risco maior de evolução para hepatitefulminante, com alto índice de letalidade (20%).
A confirmação do diagnóstico de hepatite E não tem importância para tratamento da pessoa doente, porém, é fundamental para a diferenciação com outros tipos de hepatite. A confirmação é feita através de exames sorológicos. 
A hepatite E não tem tratamento específico. As medidas terapêuticas visam  reduzir a intensidade dos sintomas. No período inicial da doença está indicado repouso relativo, e a volta às atividades deve ser gradual. As bebidas alcoólicas devem ser abolidas. Os alimentos podem ser ingeridos de acordo com o apetite e a aceitação da pessoa, não havendo necessidade de dietas. A recuperação é completa, e o vírus é totalmente eliminado do organismo. Não há desenvolvimento de doença hepática crônica ou estado de portador crônico do vírus.
Cólera:
A cólera é uma doença infectocontagiosa do intestino delgado geralmente transmitida por meio de alimento ou água contaminados.
Causas : Uma bactéria chamada Vibrio cholerae é a responsável por causar a infecção de cólera. Essa bactéria, conhecida popularmente como Vibrião colérica, libera uma toxina chamada CTX, que se liga às paredes intestinais, onde ela interfere diretamente no fluxo normal de sódio e cloreto do organismo. Essa alteração faz com que o corpo secrete grandes quantidades de água, levando à diarreia e a uma rápida perda de fluidos e de sais importantes, os chamados eletrólitos.
Transmissão: A transmissão de cólera é fecal-oral e se dá basicamente por meio de água e alimentos contaminados pelas fezes ou pela manipulação de alimentos por pessoas infectadas. A infecção pela bactéria costuma acontecer após uma pessoa consumir água, frutos do mar, frutas e legumes crus e alguns grãos contaminados, como arroz e milho, por exemplo.
b) Pesquise, no Datasus, a incidência dessas doenças na região onde você mora. Em seguida, verifique se o número de casos aumenta nos meses mais chuvosos.
Hepatite A: 
Para o Brasil, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) possui estimativa de infecção pelo HAV de aproximadamente 130 casos novos por 100 mil habitantes ao ano e de que mais de 90% da população maior de 20 anos tenha tido exposição ao vírus. Dados de 2010. Em 2014 foram registrados 13 casos da doença. Desde janeiro de 2015, oito casos foram comprovados e 11 estão em análise. Ele esclareceu que não se trata de epidemia, e sim de surto, caracterizado pelo aumento do número de casos, mais do que o esperado, em determinada área. Em 2015, o Brasil teve 16.120 casos de hepatites virais. A incidência da hepatite A, no Brasil, aumenta em períodos chuvosos.
Febre Tifoide:
Febre tifóide no Brasil: 
Casos confirmados, por local de transmissão: 1996 - 2005
	Região
	1996
	1997
	1998
	1999
	2000
	2001
	2002
	2003
	2004
	2005
	Total
	Norte
	306
	475
	245
	264
	413
	323
	500
	410
	323
	157
	3.416
	Nordeste
	982
	460
	219
	449
	416
	346
	297
	419
	216
	200
	4.004
	Sudeste
	22
	34
	29
	21
	32
	17
	23
	21
	23
	35
	257
	Sul
	21
	20
	20
	19
	12
	19
	25
	20
	10
	5
	171
	Centro-Oeste
	27
	7
	10
	4
	8
	0
	6
	3
	3
	0
	68
	Ignorado
	0
	0
	0
	0
	5
	0
	0
	0
	 0
	 0
	5
	Total
	1.358
	996
	523
	757
	886
	705
	851
	873
	575
	397
	7.921
(Fonte da tabela informativa: Cives UFRJ)
A incidência de febre tifoide aumenta nos períodos chuvosos.
Leptospirose:
A incidência de leptospirose no ano de 2012 no Brasil foi de 3.238 casos confirmados, na região Sudeste foi de 1.322, já no estado de São Paulo foi de 780 casos. Nos meses chuvosos a doença se torna epidêmica, pois com o aumento das enchentes, elevará proporcionalmente o número de animais infectados.
Hepatite E:
No Brasil não existem relatos de epidemias causadas pelo vírus da hepatite E os dados disponíveis são escassos e incompletos, embora demonstrem a ocorrência da infecção. A infecção foi detectada em vários estados brasileiros, através de métodos sorológicos. Na Bahia, em 1993, em 701 pessoas, detectou-se  reatividade para o vírus da hepatite E em 2% de doadores de sangue. No Mato Grosso e São Paulo a reatividade  para o vírus da hepatite E foi de 3,3% e 4,9% respectivamente. Em 1996, no Rio de Janeiro, a ocorrência da infecção pelo vírus da hepatite E  foi demonstrada, em 17 (7,1%) de 238 pessoas, a maioria com idade acima de 12 anos. Em épocas de chuva a proliferação da doença aumenta.
Cólera:
Taxa de Incidência de cólera (em 100 mil) Brasil e Grandes Regiões, 1991, 1996 e 1999.
Regiões 1991 1996 1999
Brasil 0,6 2,5
Região Norte 0,7 -
Região Nordeste 2,1 7,9
Região Sudeste 0,0 0,0
Região Sul 0,0 1,9
Região Centro-Oeste 0,0 -
Fonte: Funasa/Cenepi. Base de dados do SINAN.
Após quase cem anos de ausência, a cólera foi reintroduzida no Brasil em 1991, propagando-se rapidamente nas regiões Norte e Nordeste e causando surtos isolados nas demais regiões. A incidência atingiu o ápice em 1993, quando foram detectados 60.340 casos. A partir de 1995 reduziu-se significativamente, tendendo a limitar-se às regiões Nordeste e Norte, onde prevalecem condições socioeconômicas menos satisfatórias.O coeficiente de incidência da cólera no Brasil, em 1997, foi de 1,9 casos por 100 mil habitantes. Nesse ano, a ocorrência de casos limitou-se às regiões Norte e Nordeste respectivamente, 0,4 por 100 mil habitantes, na região Norte, e 6,6 por 100 mil habitantes, na região Nordeste. Contudo,na Região Sudeste não tem nenhum caso registrado.
c) Quais as providências que devem ser tomadas para evitar/amenizar o quadro descrito acima?
Providências em relação à Hepatite A:
Instalação de placas com mensagens educativas e de sensibilização quanto a boas práticas de higiene e educação ambiental, além da proibição de circulação de animais na praia, projeto adequado de saneamento básico, tratar o esgoto (que não deve ser despejado nos rios), lavar bem os alimentos e ferver a água utilizada para consumo.
Providências em relação à Febre Tifoide:
Prevenções e Recomendações:
- Lavar as mãos, especialmente depois de ter usado o banheiro, antes das refeições e quando for consumir algum alimento.
 -Informar-se sobre medidas de proteção que devem ser tomadas antes de viajar para lugares considerados de risco da infecção pela Salmonella;
-Não consumir alimentos crus, mal cozidos, ou conservados à temperatura ambiente nem os oferecidos por ambulantes em locais considerados de risco para a febre tifoide;
-Orientações médicas sobre a vacinação contra a febre tifoide, antes de viajar para lugares com risco maior de infecção.
-A melhor forma de se prevenir contra esta doença é adotar medidas preventivas como o consumo somente de água filtrada ou fervida, cuidados com a higiene pessoal, saneamento básico, cuidado e higiene no manuseio de alimentos e evitar consumir alimentos vendidos na rua.
Leptospirose:
Algumas providências que devem ser tomadas:
- Haver medidas básicas de higiene na população;
-Tampar caixas d’água;
-Evitar pisar em enxurradas e poças d’águas;
- Utilizar luvas e botas quando entrar em contato com água suja;
-Limpar e desinfetar caixas d’água
-Observar os alimentos que tiveram contato com água de enchentes, alguns precisarão de tratamento especial e outros deverão ser descartados;
Hepatite E:
A hepatite E pode ser evitada através das medidas de proteção contra doenças transmitidas por água e alimentos. Estas medidas incluem a utilização de água clorada ou fervida e o consumo de alimentos cozidos, preparados na hora doconsumo. Devem-se lavar cuidadosamente as mãos com água e sabão antes das refeições. O consumo de bebidas e qualquer tipo de alimento adquiridos com vendedores ambulantes (de origem duvidosa) deve ser evitado.
Cólera:
A cólera é uma doença rara em países industrializados. Nesses lugares, os poucos casos que ainda são registrados são de pessoas que viajaram para áreas endêmicas ou que se alimentaram de fontes contaminadas de água e comida, principalmente as que vêm de países com altos riscos de desenvolver a doença.
Se você estiver viajando para áreas de cólera endêmica, o risco de contrair a doença é extremamente baixo se você seguir algumas precauções:
* Lavar as mãos com água e sabão frequentemente, especialmente depois de usar o banheiro e antes de manipular alimentos. Se possível, desinfete as mãos com álcool;
* Beba apenas água potável, de preferência água engarrafada;
* Alimente-se de comidas completamente cozidas e quentes;
* Evite alimentos que se come crus, como peixes e mariscos de qualquer tipo;
* Atenha-se a frutas e legumes que você pode mesmo pode preparar e descascar, como bananas, laranjas e abacates;
* Desconfie de laticínios, incluindo sorvetes, que muitas vezes podem ser feitos com leite não pasteurizado.
Referências:
http://www.copacabanarunners.net/hepatite-a.html
http://www.cives.ufrj.br/informacao/hepatite/hepA-iv.html
http://www.datasus.gov.br
http://www.cives.ufrj.br/informacao/ftifoide/ft-iv.html
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/febre-tifoide
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=469
https://drauziovarella.com.br/letras/f/febre-tifoide/
http://www.todabiologia.com/doencas/febre_tifoide.htm
https://drauziovarella.com.br/letras/l/leptospirose/
 http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/julho/14/Lepto-Diagnostico-e-Manejo-Clinico-4.pdf
http://www.cives.ufrj.br/informacao/hepatite/hepE-iv.html
http://www.roche.pt/hepatites/hepatitee/
TEMA 04 - BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES
J.C.F. 48 anos, sexo masculino, procurou pelo hospital informando dor intensa no peito ao fazer atividades associadas a esforços, assim como cansaço intenso e dificuldade de respirar em meio aos esforços. Relatou que é portador de hipertensão arterial, mas que segue tratamento com anti-hipertensivos e não observou alteração na mesma. Diante o relato do paciente, foi solicitada uma avaliação cardíaca por cintilografia do miocárdio.
a) O que é possível avaliar na cintilografia? Qual é o princípio da técnica?
A Medicina Nuclear é uma especialidade médica relacionada à imagiologia que se ocupa das técnicas de imagem, diagnóstico e terapêutica utilizando partículas ou nuclídeos radioativos. A medicina nuclear permite observar o estado fisiológico dos tecidos de forma não invasiva, através da marcação de moléculas participantes nesses processos fisiológicos com isótopos radioactivos.
Referências: 
http://santacasaalfenas.com.br/cintilografia.html
b) Quais os radioisótopos mais utilizados? Qual o tipo de radiação emitida e o tempo de meia vida de cada um?
Principais radioisótopos usados na Medicina:
3H - Trítio(hidrogênio-3) - Determinação do conteúdo de água no corpo. Meia vida: 12,3 anos. Radiação emitida: raios beta.
11C - Carbono-11 - Varredura do cérebro com tomografia de emissão positrônica transversa (PET) para traçar o caminho da glucose. Meia vida: De 20 a 38 minutos. 
14C - Carbono-14 - Ensaios de radioimunidade. Meia vida: 5730 anos. Radiação emitida: raios beta.
24Na - Sódio-24 - Detecção de constrições e obstruções do sistema circulatório. Meia vida: 15 horas. Radiação emitida: raios beta.
32P - Fósforo-32 - Detecção de tumores oculares, câncer de pele, ou tumores pós-cirúrgicos. Meia vida: 14 dias.
51Cr - Cromo-51 - Diagnóstico de albumina, tamanho e forma da baço, disordens gastrointestinais. Meia vida: 27,7 dias.
59Fe - Ferro-59 - Mal função das juntas ósseas, diagnóstico de anemias. Meia vida: 45 dias.
60Co - Cobalto-60 - Tratamento do câncer. Meia vida: 5,26 anos. Radiação emitidas: raios beta e gama.
67Ga - Gálio-67 - Varredura do corpo inteiro para tumores. Meia vida: 3 dias.
75Se - Selênio-75 - Varredura do pâncreas. Meia vida: 119,78 dias.
81mKr - Criptônio-81m - Varredura da ventilação no pulmão. Meia vida: 210.000 anos.
85Sr - Estrôncio-85 - Varredura dos ossos para doenças, incluindo câncer. Meia vida: 64,85 dias. 
99mTc - Tecnécio-99m - Um dos mais utilizados: diagnóstico do cérebro, ossos, fígado, rins, músculos e varredura de todo o corpo. Meia vida: 6 horas. Radiação emitida: raios gama.
131I - Iodo-131 - Diagnóstico de mal funcionamento da glândula tireoide, tratamento do hipertireoidismo e câncer tireoidal. Meia vida: 8,02 dias. Radiação emitida: raios beta.
197Hg - Mercúrio-197 - Varredura dos rins. Meia vida: 2,67 dias.
153Sm - Samário-153 - Aplicado em pacientes com metástase óssea, como paliativo para a dor. Meia vida: 46,7 horas.
A meia vida de um elemento radioativo é o intervalo de tempo em que uma amostra deste elemento se reduz à metade. Este intervalo de tempo também é chamado de período de semidesintegração.
 
Relação massa – meia-vida
Referências: 
http://quimica-dicas.blogspot.com.br/2010/05/radioisotopos-na-medicina.html
http://brasilescola.uol.com.br/fisica/meiavida.htm
c) No contexto da cintilografia, explique o que são radiofármacos e dê exemplos.
Radiofármaco: É toda substância que por sua forma farmacêutica, quantidade e qualidade de radiação, pode ser utilizada no diagnóstico e terapia de várias enfermidades do corpo humano, qualquer que seja sua via de administração.
Radioisótopos para Terapia: Na terapia, o Iodo-131 é utilizado para realizar o tratamento do câncer de tireoide ou hipertireoidismo. Com emissão gama de 364 keV e meia-vida de 8 dias, o Iodo normalmente é administrado na forma de cápsulas.
Referências: 
http://abrahao-radiologia.blogspot.com.br/2011/06/os-radiofarmacos-utilizados-na-medicina.html
TEMA 05- Normas de biossegurança no laboratório clínico: doenças infectocontagiosas 
Você trabalha em um hospital como biomédico e logo no inicio da manhã uma funcionária técnica de laboratório lhe procura dizendo que se feriu com a agulha que estava na cômoda do acidente com diagnóstico de HIV positivo (ela se refere não ter visto a agulha e se feriu ao colocar a bandeja com material de coleta). Sabendo do risco envolvido na situação, responda:
Quais seriam suas condutas como biomédica e responsável imediata por este profissional? Justifique sua resposta.
Lavar imediatamente o local atingido com água e sabão nos casos de exposições percutâneas ou cutâneas. Apesar de não haver estudo que demonstre a eficácia do uso de sabão nesses casos, a utilização de antissépticos degerminantes é uma opção. Realizações de curativos conforme necessário. Orientação ao profissional que sofreu o acidente a registrar o acontecido no setor de medicina do trabalho da instituição.
Existe alguma legislação que proteja o trabalhador nesse? 
O que ela determina? 
 Existe. Ela determina que o acidentado tenha direito a um seguro de trabalho, previsto na própria Constituição Federal e em varias leis, custeado pelas empresas e gerenciado pelo INSS. Que podem ser:
Auxilio- doença- Aposentadoria por invalidez- Auxilio-acidentes. Neste caso poderia ser usado o Auxilio doença se o profissional contraísse o vírus HIV ou o Auxilio-acidente se caso o vírus não penetrasse.
Auxílio-doença –“Será para o profissional que ficar incapacitado de realizar seu trabalho por mais de 15(quinze) dias consecutivos (exceto para o trabalhador avulso). O valor mensal deste auxílio é de 91% do salario-de-beneficio”.
Auxilio –acidentes –“É concedido como indenização ao empregado que após o acidente, resultar sequela, impossibilite ou reduza a capacidade para o trabalho que exercia habitualmente. Este auxílio corresponde a 50% de salário-de-beneficio”.
REFERÊNCIAS:
http://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_28_1389465781.pdfsegurançadotrabalho01.blogspot.com.br/2010/07tipos-de-riscos.html 
www.anvisa.gov.br/servicossaude/manuaissegurança_hosp.pdf 
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicações/04manual_acidentes.pdf
http://.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_07_at.pdf
http://.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_09_at.pdf
http://.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_05.pdf
http://.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_26.pdf
www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/print.php?conteudo=333 
www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigo_leitura&artigo_id=14701
TEMA 06 – NORMAS DE BIOSSEGURANÇA NO LABORATÓRIO CLÍNICO: EXPOSIÇÃO A SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
Uma técnica de laboratório de pesquisa realiza rotineiramente a dosagem de carboidratos presentes em diferentes amostras através da técnica do Fenol Sulfúrico, que utiliza ácido sulfúrico concentrado em um dos momentos da análise. Supondo que aconteça algum acidente e derramamento dessa substância em uma superfície ou bancada, responda:
Explique como se deve proceder nesse tipo de acidente.
Derramamento de ácidos:
- No caso de ácido sulfúrico derramado sobre o chão ou bancada pode ser rapidamente neutralizado com carbonato ou bicarbonato de sódio em pó.
- No caso de ácido Clorídrico derramado neutralizar com amônia, que produzirá cloreto de amônio, em forma de névoa branca.
- No caso de ácido nítrico, tomar cuidado com álcool, pois reagem violentamente.
Existe alguma legislação que proteja o trabalhador nesse caso? O que ela determina?
Sim, existe uma legislação que proteja o trabalhador no caso supracitado, de acordo com o Decreto Nº 61.784, de 28 de Novembro de 1967, segundo o Art. 3º ‘’Acidente do trabalho será aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho’’, ou seja, como citado no exemplo, supondo que houve um acidente com Fenol Sulfúrico, que utiliza ácido sulfúrico, isso irá ocasionar em uma lesão corporal, que irá causar redução ou perda da capacidade para o trabalho. Em casos de acidentes de trabalho, que resultem em incapacidade ou morte, deverão ser proporcionados os seguintes direitos: auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte, auxílio-acidente, pecúlio (reserva em dinheiro), assistência médica, reabilitação profissional, de acordo com o Art. 10.
Referências:
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/situacoes_de_emergencia_em_laboratorios_quimicos.html
https://pt.slideshare.net/afermartins/original-normas-deseguranaqanalitica
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D61784.htm
TEMA 07 - OSMOSE
Seguindo as normas de procedimento e biossegurança, um profissional de laboratório coletou 3 mL de sangue de um voluntário. A amostra de sangue foi acondicionada em tubo com anticoagulante EDTA. Logo depois, retirou-se, com pipeta Pasteur, pequena quantidade de sangue, que foi distribuído em três lâminas, denominadas A, B e C. Em seguida, adicionou-se uma gota de solução A à lâmina A, uma gota de solução B à lâmina B e uma gota de solução C à lâmina C. A concentração das soluções A, B e C são desconhecidas.
Ao final do procedimento foi efetuada a microscopia, que mostrou os seguintes resultados:
 Lâmina A Lâmina B Lâmina C
A partir do exposto, responda:
Por que foi adicionado EDTA ao tubo? Qual o mecanismo de ação do EDTA?
Foi adicionado EDTA ao tubo para evitar a coagulação sanguínea do sangue contido na amostra. EDTA ou Ácido etilenodiaminotetracético é um anticoagulante que reage através de seus dois radicais ácidos com o cálcio plasmático, formando um quelato, tornando-se um sal insolúvel, ou seja, ele irá se ligar aos íons cálcio da amostra e a cascata da coagulação será interrompida.
Descreva o que aconteceu com as hemácias nas diferentes soluções utilizadas. 
Lâmina A
Na primeira lâmina não ocorre alterações, pois tanto o meio externo quanto e interno estão com concentrações iguais. Considerado um meio Isotônico.
Lâmina B
Na segunda lâmina a célula incha, absorvendo grande quantidade de água, podendo estourar, pois sua concentração é muito maior que o meio externo que se encontra. Considerado uma solução hipotônica.
Lâmina C
Na terceira lâmina a célula enruga ao perder água, pois sua concentração é muito menor que o meio externo que se encontra. Considerando uma solução hipertônica.
c) O que é pressão osmótica? Como calculá-la?
Pressão osmótica é a pressão que deve ser aplicada sobre uma membrana semipermeável para evitar que o solvente a atravesse, ou seja, é a força contrária à osmose. A osmose é a passagem espontânea de um solvente por uma membrana semipermeável, indo de uma solução menos concentrada (ou um solvente puro) para uma solução mais concentrada (menos diluída).
No entanto, se permitirmos que esse processo continue, chegará um dado momento em que a altura da solução mais concentrada exercerá uma pressão sobre a membrana semipermeável e impedirá que a osmose ocorra. Assim, é possível impedir que a osmose sequer se inicie ao aplicar essa mesma pressão sobre a solução mais concentrada.
Relação entre a osmose e pressão osmótica em diferentes situações de concentração
Essa pressão é chamada de pressão osmótica (π) e pode ser definida como: a pressão externa que deve ser aplicada a uma solução mais concentrada para evitar a diluição (osmose).
Cálculo da pressão osmótica
O valor da pressão osmótica depende de cada solução. Quanto maior for a concentração da solução, maior será a pressão osmótica. Isso mostra que a osmose é uma propriedade coligativa*, pois é uma propriedade que não depende da natureza das partículas, mas somente da quantidade de partículas dissolvidas na solução.
O cálculo da pressão osmótica pode ser realizado pela seguinte fórmula:
π = M . R . T
M= molaridade da solução (mol/L);
R = constante universal dos gases perfeitos, que é igual a 0,082 atm . L. mol-1. K-1ou 62,3 mm Hg L. mol-1. K-1;
T = temperatura absoluta, dada em Kelvin.
d) Sabendo que o experimento foi realizado à temperatura ambiente e que o soluto utilizado não é iônico, qual é a concentração do soluto na solução A? Justifique sua resposta.
Pode-se concluir que a concentração da solução A é estável em temperatura ambiente , não alterando suas concentrações de EDTA , portanto seu uso é seguro e eficiente durante o período analisado.
Referências:
http://www.biomedicinapadrao.com.br/2014/01/entendendo-os-anticoagulantes-edta.html
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/pressao-osmotica.htm
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/calculo-pressao-osmotica.htm
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/osmose-2.htm
TEMA 8- Soluções, coloides e suspensões. 
Paracetamol ou acetaminofeno é um fármaco com propriedades analgésicas, mas sem propriedades anti-inflamatórias clinicamente significativas. Atua por inibição da cascata do ácido araquidônico, impedindo a síntese das prostaglandinas, que são mediadores celulares pró-inflamatórios responsáveis pelas várias manifestações da inflamação, inclusive a dor. Muitos medicamentos contendo essa substância apresenta a seguinte recomendação: “Agite antes de beber”. Sendo assim, esse medicamento é classificado como um tipo de dispersão.
Qual dispersão é essa? Justifique sua resposta .
A suspensão contém partículas sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as partículas não são solúveis, que quando em repouso essas partículas se depositam no fundo, por isso deve ser agitado, para que as propriedades se misturem.
Quais são os três tipos de dispersões existentes? Discorra sobre suas propriedades e dê exemplos.
As três dispersões existentes são: Soluções, Coloides e Suspensões.
Soluções: são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. Nas soluções o disperso recebe o nome de soluto e o dispersante recebe o nome desolvente. E tem tamanho médio de partícula entre 0 e 1 nanômetro.
Exemplos:
Soluções sólidas: ligas metálicas (bronze, ouro 18 quilates, latão etc.).
Soluções líquidas: açúcar dissolvido na água, água oxigenada etc.
Soluções gasosas: ar atmosférico. 
Coloides: A olho nu, achamos que coloides são soluções verdadeiras, mas, com a ajuda de um microscópio na verdade trata-se de uma mistura de heterogênea de tamanho médio de partícula entre 1 e 1000 nanômetro e elas não se separam com a força da gravidade .
Exemplos: Os tipos básicos de coloides são: sol, gel, emulsão, espumas e aerossol:
Sol: gelatina dissolvida, pasta de dente e tinta;
Sol sólido: vidro e plástico pigmentado;
Gel: gelatina, geleias, queijos, pasta de dente;
Gel sólido: rubi;
Emulsão: maionese, leite, manteiga e cremes;
Emulsão sólida: margarina e pérola;
Espumas: espuma de sabão e de combate a incêndios;
Espumas sólidas: isopor, carvão;
Aerossol líquido: neblina e sprays;
Aerossol sólido: fumaça e poeira.
Suspensões: Heterogêneas a olho nu. Observamos duas ou mais fases sendo que o tamanho médio das partículas dispersas é acima de 1000 nanômetros e é possível separar seus componentes usando processos físicos, essas partículas podem ser retiradas por um filtro.
Exemplos: granito, água e areia, água e argila etc.
REFERÊNCIA:
www.ebah.com.br/contente/ABAAAejnMAE/fazrmacotecnica-03
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/tipos-dispersoes.htm 
https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/states-of-matter-and-intermolecular-forces/mixtures-and-solutions/v/suspensions-colloids-and-solutions
https://fisica10f.wordpress.com/2008/06/08/solucoes-dispersoes-coloidais-e-suspensoes/ 
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/tipos-dispersoes.htm

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