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Instalações Hidrossanitárias e de Gás

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Universidade Federal da Paraíba – UFPB 
Centro de Tecnologia – CT 
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental – DECA 
 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS E DE GÁS 
 
 - APOSTILA - 
 
 
 
 
 
 
Prof. Gilson Barbosa Athayde Júnior 
 
 
 
 
 
 
 
Monitores que participaram da elaboração (digitação e diagramação) 
 
Celso Gabriel Barroso Filho 
Fabiana Lima Onofre 
Genival Hermano Guedes Guerra 
Nara Juliana Vieira de Farias 
 
 
 
 
 
 
João Pessoa 
2015 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
Gilson B Athayde Jr 
1
Capitulo I – Água Fria 
 
O termo “água fria” é usado para se referir à água na temperatura ambiente, diferenciando-se portanto 
da “água quente”, a qual é aquecida e fornecida numa temperatura superior à temperatura ambiente. 
A presença da água numa residência é extremamente importante. Ela é utilizada na higienização 
pessoal e do ambiente, ingestão, preparo de alimentos, limpeza de utensílios culinários e lavagem de 
roupas dentre outros, além de combate a incêndio. 
Por ser utilizada para ingestão a água deve ser potável, ou seja, apresentar parâmetros de qualidade 
em consonância com os padrões de potabilidade, que atualmente no Brasil, são regidos pela Portaria 
2914/2011 do Ministério da Saúde. 
Uma instalação predial de água fria pode ser definida como o conjunto de tubos, conexões, acessórios, 
reservatórios e peças e aparelhos de utilização que permitem o suprimento, medição, armazenamento, 
distribuição e utilização da água na edificação. 
No Brasil, o projeto de instalações prediais de água fria é regido pela NBR 5626 da ABNT, cujo última 
edição é de 1998. 
 
 
Partes componentes de uma instalação predial de água fria 
 
As instalações de água fria se iniciam com o ramal 
predial, que pode ser definido como o trecho da 
tubulação compreendido entre a rede pública (ou 
privada) da concessionária de serviços de água local e 
o hidrômetro. A ligação entre a rede externa de 
distribuição de água e o ramal predial é geralmente 
efetuada por meio de uma peça denominada colar (Fig. 
1.1). 
O ramal predial é dimensionado pela concessionária 
de água. Após o hidrômetro, a tubulação passa a 
receber o nome de alimentador predial, tendo esta 
parte como ponto final a válvula do flutuador do 
reservatório inferior ou superior, conforme o caso. Há 
ainda os casos em que não existem o hidrômetro ou os 
reservatórios. Neste caso, o alimentador estende-se 
até à primeira derivação, e o ponto onde termina o 
ramal predial e começa o alimentador predial é definido 
 
Fig 1.1: Colar para ligação predial de água fria 
(Fonte: TIGRE (2008) 
pela concessionária local. Em algumas localidades, o ramal predial é conhecido como ramal externo e o 
alimentador predial como ramal interno de alimentação. 
Os reservatórios são componentes da instalação destinados a reservar água (reservatórios inferior e 
superior), bem como a conferir pressão à rede predial de distribuição de água (apenas o superior). 
No caso da existência dos reservatórios inferior e superior, intercalado entre os mesmos, existem o 
conjunto elevatório e as tubulações de sucção e de recalque. O conjunto elevatório é o conjunto motor-
bomba, destinado a elevar a água do reservatório inferior para o superior. A tubulação de sucção é a que 
antecede o conjunto motor-bomba, e conduz a água do reservatório inferior até à bomba, e a tubulação 
de recalque é aquela que vem após a bomba, indo até o reservatório superior. 
Após o reservatório superior, encontra-se o barrilete, que interliga o reservatório às colunas de 
distribuição. A utilização do barrilete evita que o reservatório superior seja perfurado em vários pontos, 
em quantidade correspondente ao número de colunas de distribuição existentes na edificação. As 
colunas de distribuição são os tubos, de disposição predominantemente vertical, que interligam o 
barrilete aos ramais nos diversos pavimentos da edificação. Subsequentemente às colunas, vem os 
ramais, que levam a água até os sub-ramais, os quais terminam no ponto de utilização, onde se encontra 
a peça de utilização. 
Existem ainda, ligados aos reservatórios superiores, as tubulações de aviso, de extravasão e de limpeza. 
A tubulação de aviso é aquela destinada a alertar os usuários que o nível da água no interior do 
reservatório alcançou um nível superior ao máximo previsto, e deve ser dirigida para desaguar em local 
habitualmente observável. A tubulação de extravasão é a tubulação destinada a escoar o eventual 
excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento. E a tubulação de 
limpeza se destina ao esvaziamento do reservatório, para permitir sua limpeza e manutenção. 
A Figura 1.2 mostra esquematicamente as varias partes componentes de uma instalaçõa predial de água 
fria. 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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Gilson B Athayde Jr 
2
 
 
 
 
Figura 1.2: Partes componentes de uma instalação predial de água fria 
 
 
Classificação do sistema quanto ao modo de distribuição 
 
a) Distribuição direta 
 
É aquela em que a água é 
distribuída diretamente a partir da 
rede pública de distribuição, sem a 
interposição de reservatórios. É 
adotada quando existe regularidade 
no fornecimento de água e quando a 
pressão na rede pública de 
distribuição é suficiente para fazer a 
água chegar aos pontos de 
utilização com vazão e pressão 
adequadas ao funcionamento das 
peças. 
No Brasil, como ocorrem faltas de 
água com frequência baixa, 
moderada ou mesmo alta, 
dependendo da localidade, a 
distribuição direta é muito pouco 
utilizada. Além disso, como a 
pressão na rede pública de 
distribuição pode ser de até um 
mínimo de 100 kPa (10 m.c.a.), em 
edificações com altura superior a 10 
m (cerca de 3 pavimentos) esta 
forma de distribuição não pode ou 
não deve ser adotada. 
 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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3
 
Figura 1.3: Sistema de distribuição direta 
 
 
b) Distribuição indireta 
 
É aquela em que a água é 
distribuída a partir de um 
reservatório superior. É adotada 
quando ocorrem faltas d’água ou no 
caso de edificações de grande 
altura, onde a pressão na rede de 
distribuição pública não é suficiente 
para fazer a água chegar aos pontos 
mais elevados. Neste último caso se 
faz necessário um reservatório 
inferior, além do superior, e um 
conjunto elevatório. 
 
 
 
Figura 1.4: Sistema de distribuição indireta, sem bombeamento 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.5: Sistema de distribuição indireta, com bombeamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4
 
 
 
 
 
 
c) Distribuição mista 
 
É aquela em que parte do sistemaé 
alimentado de forma direta e parte é 
alimentado de forma indireta. No 
Brasil, ocorre bastante esta forma de 
distribuição, com predominância da 
distribuição indireta perante a direta. 
É o caso em que a torneira do jardim 
de uma residência é alimentada de 
forma direta e o restante das peças 
de forma indireta. 
 
 
 
Figura 1.6: Sistema de distribuição mista 
 
d) Distribuição com sistema 
hidropneumático 
 
É aquela em que se utiliza um 
equipamento para pressurização da 
rede predial, sem haver a 
necessidade do reservatório superior 
para conferir tal pressão. Caso não 
ocorram faltas de água, o 
reservatório inferior também não é 
necessário. Este sistema ainda é 
muito pouco utilizado no Brasil. Sua 
vantagem é que pode-se eliminar os 
reservatórios. Como desvantagem, 
apresenta a necessidade de 
manutenção especializada e gerador 
para o caso de falta de energia 
elétrica. 
 
 
Figura 1.7: Sistema de distribuição hidropneumático 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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5
Do ponto de vista da manutenção da 
qualidade da água, a distribuição 
direta ou com sistema 
hidropneumático (sem reservatórios) 
deve ser preferida, pois os 
reservatórios consistem em pontos 
de vulnerabilidade da qualidade da 
água. Esta vulnerabilidade está 
associada a estagnação da água, 
com volatilização do cloro residual, 
bem como com a intrusão de insetos 
e mesmo pequenos animais no 
interior do reservatório, caso o 
mesmo não esteja com tampa bem 
ajustada ao reservatório. 
 
 
 Figura 1.8: Tanque de pressão 
 
Estimativa de vazões 
 
Para efeito de dimensionamento da tubulação, as vazões encontradas em uma instalação predial de água fria 
podem ser as seguintes: 
 
• vazão média diária; 
• vazão máxima possível e 
• vazão máxima provável. 
 
a) Vazão média diária 
O consumo médio diário (CD) é o volume de água que, em média, é utilizado em um intervalo de tempo de 24 horas. 
O mesmo varia em função da natureza da edificação, ou seja, se a mesma é residencial, comercial ou industrial, 
dentre outros, e no caso de edificações residenciais, com o poder aquisitivo dos moradores. A tabela 1.1 traz um 
indicativo do consumo médio diário em algumas edificações, enquanto que a tabela 1.2 taz estes consumos para o 
setor industrial. Para a estimativa do número de habitantes em edificações residenciais, considera-se 2 pessoas por 
dormitório social (opicionalmente pode-se considerar 1 possoa por dormitório social se este for menor que 8 m2) e 1 
pessoa por dormitório de serviço. Para edificações públicas e comerciais, na falta de outra indicação, pode-se utilizar 
os valores apresentados na Tabela 1.3. 
86400
d
MD
CQ = Eq. 1 
 
QMD: vazão média diária (l/s) 
CD: consumo médio diário (l/d) 
 
A vazão média diária é usada para dimensionamento do alimentador predial, dos reservatórios e indiretamente para 
o conjunto motor-bomba e tubulações de sucção e recalque. 
 
 
b) Vazão máxima possível 
A vazão máxima possível é a vazão instantânea decorrente do uso simultâneo de todos aparelhos 
existentes na edificação. Nota-se que esta vazão não está diretamente relacionada ao número de 
habitantes, mas sim à quantidade e tipos de aparelhos existentes. Esta vazão normalmente não ocorre 
em edifícios residenciais, mas pode ocorrer em situações em que todos os aparelhos possam ser 
utilizados simultaneamente, como no caso de banheiros coletivos de acesso ao público. Apenas nesta 
última situação é que é empregada para dimensionamento de tubulação. 
 
∑
=
=
n
i
iMPOS QQ
1
 Eq. 2 
 
QMPOS : vazão máxima possível (l/s) 
Qi : vazão específica de cada aparelho (l/s) 
 
 
 
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Tabela 1.1: Consumo específico em função da natureza da edificação. 
Prédio Consumo (litros/dia) 
Serviço doméstico 
Alojamentos provisórios de obras 80 per capita 
Residências unifamiliares populares 120 a 150 per capita 
Residência unifamiliares de médio valor 150 per capita 
Residência unifamiliares de luxo 300 a 400 per capita 
Apartamentos* de médio valor 150 per capita 
Apartamentos* de médio valor 200 per capita 
Apartamentos* de luxo 300 a 400 per capita 
Serviço público 
Edifícios de escritórios 50 a 80 ocupante efetivo 
Escolas (internatos) 150 per capita 
Escolas (externatos) 50 aluno 
Escolas (semi-internatos) 100 aluno 
Ambulatórios 25 per capita 
Hospitais e casas de saúde 250 leito 
Creches 50 per capita 
Hotéis com cozinha e lavanderia 250 a 350 hóspede 
Hotéis sem cozinha e lavanderia 120 hóspede 
Lavanderias 30 kg de roupa seca 
Quartéis 150 per capita 
Restaurantes e similares 25 refeição 
Mercados 5 m2 
Cinemas e teatros 2 lugar 
Igrejas e templos 2 lugar 
Serviço industrial 
 Fábricas (uso pessoal) 70 a 80 operário 
 Fábricas com restaurante (uso pessoal) 100 operário 
 Usinas de leite 5 litro de leite 
 Matadouros (grandes animais) 300 cabeça abatida 
 Matadouros (pequenos animais) 150 cabeça abatida 
* Caso o apartamento seja dotado de medição individualizada de água, adorar os mesmos consumos Fonte: Adaptado de 
Macintyre (1990) 
 
 
Tabela 1.2: Consumo específico para o setor industrial em função da natureza da indústria. 
Indústria Unidade de Produção Necessidade hídrica a 
(m3/unidade de produção) 
Pães e massas Tonelada 1,1 – 4,2 
Suco frutas cítricas Tonelada 2 – 4 
Abatedouro Tonelada (animal vivo) 3 – 9 
Carne em conserva Tonelada 10 – 20 
Manteiga Tonelada 15 – 30 
Sabão Tonelada 1,0 – 2,1 
Beneficiamento de couro Tonelada de peles 50 – 125 
Gasolina 1000 litros 7 – 10 
Vidro Tonelada 68 
Laminação de aço Tonelada 85 
Têxtil Tonelada 1000 
Papel Tonelada 250 
Usina de açúcar Tonelada 75 
Fonte: Adaptado de CIRRA (2004) 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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7
 
Tabela 1.3:Taxa de ocupação para prédios públicos ou comerciais 
Local Taxa de ocupação 
 Bancos Uma pessoa por 5,00 m2 de área 
 Escritórios Uma pessoa por 6,00 m2 de área 
 Lojas Uma pessoa por 5,00 m2 de área 
 Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,50 m2 de área 
 Restaurantes Uma pessoa por 1,40 m2 de área 
 Teatros, cinemas e auditórios Uma cadeira para cada 0,70 m2 de área 
 Fonte: Creder (1995) 
 
 
c) Vazão máxima provável 
A vazão máxima provável é a vazão instantânea que pode ser empregada com o uso normal dos 
aparelhos. É a vazão que normalmente ocorre em edificações residenciais pelo fato de nem todos os 
aparelhos serem utilizados simultaneamente. É utilizada para o dimensionamento do barrilete, colunas e 
ramais em edificações residenciais. Os sub-ramais, por sua vez, por atenderem a uma única peça, são 
dimensionados com a vazão específica da peça. 
 
∑= pQMPRO 3,0Eq. 3 
 
QMPRO : vazão máxima provável (l/s) 
p: peso relativo das peças/aparelhos de utilização 
 
Os pesos de cada peça/aparelho são estabelecidos empiricamente e são em função da vazão específica 
e da frequência de utilização da peça/aparelho. A tabela 1.4 mostra as vazões específicas e os pesos 
relativos das peças/aparelhos mais comuns. 
 
 
Tabela 1.4: Vazão e peso relativo nos pontos de utilização identificados em função do aparelho 
sanitário e da peça de utilização 
Aparelho sanitário Peça de utilização Vazão de projeto 
(l/s) 
Peso 
relativo 
Bacia sanitária Caixa de descarga 0,15 0,3 
Bacia sanitária Válvula de descarga 1,70 32 
Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,0 
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1 
Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,1 
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,4 
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1 
Lavadora de pratos Registro de pressão 0,30 1,0 
Lavadora de roupas Registro de pressão 0,30 1,0 
Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,15 0,3 
Mictório cerâmico com sifão 
integrado 
Válvula de descarga 0,50 2,8 
Mictório cerâmico sem sifão 
integrado 
Caixa de descarga, registro de pressão 
ou válvula de descarga para mictório 
 0,15 0,3 
Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de pressão 0,15 / m de calha 0,3 
Pia Torneira ou misturador (água fria) 0,25 0,7 
Pia Torneira elétrica 0,10 0,1 
Tanque Torneira 0,25 0,7 
Torneira de jardim ou lavagem 
em geral 
Torneira 0,20 0,4 
 Fonte: NBR 5626 (ABNT,1998) 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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Dimensionamento dos componentes 
 
Para o dimensionamento geral das tubulações, utiliza-se como critério a adoção de uma velocidade 
máxima. A NBR 5626/1998 recomenda que essa velocidade nas tubulações seja no máximo 3m/s. Além 
disso, a literatura relativa ao assunto recomenda que, quando o ruído produzido pelo escoamento da 
água nas tubulações puder perturbar o sossego, a velocidade deve ser limitada também em D14 , 
onde D é o diâmetro do tubo , em m. Dessa forma, essa segunda limitação deve ser considerada em se 
tratando de edificações residenciais, escolares, hospitalares, dentre outras. 
Para o material PVC, o mais utilizado em instalações prediais de água fria (com possível exceção para a 
tubulação de recalque e sucção), a tabela 1.5 mostra as velocidades máximas e respectivas vazões 
máximas para os diâmetros comercialmente disponíveis. 
 
Tabela 1.5: Velocidades e vazões máximas em encanamentos prediais de PVC 
Diâmetros (DN) Dint Seção Vmax Qmax 1 Qmax 2 
 mm m2 m/s L/s L/s 
20 17,0 0,000227 1,83 0,414 0,681 
25 21,6 0,000336 2,06 0,754 1,099 
32 27,8 0,000607 2,33 1,417 1,821 
40 35,2 0,000973 2,63 2,556 2,919 
50 44,0 0,001521 2,94 4,465 4,562 
60 53,4 0,002240 3,00 6,719 6,719 
75 66,6 0,003484 3,00 10,451 10,451 
85 75,6 0,004489 3,00 13,467 13,467 
110 97,8 0,007512 3,00 22,537 22,537 
Qmax 1: quando a questão do ruído possa incomodar. 
Qmax 2: quando a questão do ruído puder ser negligenciada. 
 
 
a) Alimentador predial 
 
É dimensionado para a vazão média diária (QMD). O alimentador predial pode ser enterrado, aparente, 
embutido ou recoberto. A NBR 5626/1998 recomenda que, quando enterrado, o alimentador predial deve 
distar no mínimo 3 metros de qualquer fonte potencialmente poluidora, tais como fossas, sumidouros e 
valas de infiltração. A mesma norma preconiza ainda que, quando instalado na mesma vala de 
tubulações enterradas de esgoto, o alimentador deve apresentar geratriz inferior 30cm, no mínimo, 
acima da geratriz superior do tubo de esgoto, e ainda que o alimentador predial deve se situar acima do 
nível do lençol freático. Estas recomendações são no sentido de se preservar a qualidade potável da 
água. 
 
 
b) Reservatórios 
 
A NBR 5626/1998 recomenda que os reservatórios sejam dimensionados para armazenar, no mínimo, o 
volume equivalente a 1 dia de consumo do edifício, sendo o valor mínimo de 500L. Esta mesma norma 
preconiza que para o volume máximo deve-se observar a garantia da potabilidade da água. Isso implica 
em que volumes muito grandes devem ser evitados para que o cloro residual não se volatilize. A 
literatura relativa ao tema sugere que o volume máximo de reservação não deve ser superior ao 
equivalente a 3 dias de consumo da edificação. Dessa forma, o volume de reservação deve está 
compreendido entre os equivalente de 1 e 3 dias de consumo. Em localidades onde ocorre muita falta de 
água, pode-se adotar o limite de 3 dias, e, em localidades com sistema de abastecimento confiável e 
regular, o limite de 1 dia pode ser adotado. 
Quando da existência de reservatórios inferior e superior, o fracionamento do volume de reservação 
deve ser o seguinte: de 60 a 70 % no reservatório inferior e o restante no superior. Para reservatórios 
com capacidade superior a 5000L, deve-se perever a sua construção em 2 compartimentos. Os 
reservatórios devem ser dotados de tubo extravasor, tubulação de aviso e tubulação de limpeza. 
A NBR 5626/1998 recomenda que, em princípio um reservatório para água potável não deve ser apoiado 
no solo, ou ser enterrado total ou parcialmente, tendo em vista o risco de contaminação proveniente do 
solo, face à permeabilidade das paredes do reservatório ou qualquer falha que implique a perda da 
estanqueidade. Nos casos em que tal exigência seja impossível de ser atendida, o reservatório deve ser 
executado dentro de compartimento próprio, que permita operações de inspeção e manutenção, 
devendo haver um afastamento, mínimo, de 60 cm entre as faces externas do reservatório (laterais, 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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fundo e cobertura) e as faces internas do compartimento. O compartimento deve ser dotado de 
drenagem por gravidade, ou bombeamento, sendo que, neste caso, a bomba hidráulica deve ser 
instalada em poço adequado e dotada de sistema elétrico que adverte em casos de falha no 
funcionamento na bomba. 
Ainda se referindo à NBR 5626/1998, o posicionamento relativo entre entrada e saída de água deve 
evitar o risco de ocorrência de zonas de estagnação dentro do reservatório. Assim, recomenda-se 
posicionar a entrada e a saída diametralmente opostas. Nos reservatórios em que há reserva de água 
para outras finalidades, como é o caso de reserva para combate a incêndios, deve haver especial 
cuidado com esta exigência. 
Outra recomendação da NBR 5626/1998 e que a extremidade da tomada de água no reservatório deve 
ser elevada em relação ao fundo deste reservatório para evitar a entrada de resíduos eventualmente 
existentes na rede predial de distribuição. A altura dessa extremidade, em relação ao fundo do 
reservatório, deve ser relacionada com o diâmetro da tubulação de tomada e com a forma de limpeza 
que será adotada ao longo da vida do reservatório. Em reservatório de pequena capacidade (por 
exemplo: para casas unifamiliares, pequenos edifícios comerciais, etc.) e de fundo plano e liso, 
recomenda-se uma altura mínima de 2 cm. No caso específico de reservatório de fibrocimento (cimento-
amianto), a NBR 5649 dispõe que a tomada de água esteja 3 cm acima da região mais profunda do 
reservatório. 
Para facilitar as operações de manutenção do reservatório, que exigem a interrupção da entrada de água 
no mesmo, a NBR 5626/1998 recomenda-seque seja instalado na tubulação de alimentação, 
externamente ao reservatório, um registro de fechamento ou outro dispositivo ou componente que 
cumpra a mesma função. 
 
c) Conjunto motor-bomba 
 
A potência do conjunto motor-bomba é dada por: 
 
η
γQHP = Eq. 4 
 
onde: 
 
P: potência (W) 
γ: peso específico da água (N/m3) 
H: altura manométrica 
η: rendimento do conjunto motor-bomba. 
 
O rendimento do conjunto motor-bomba para instalações prediais de água fria geralmente se situa na 
faixa de 30–80%. Para efeito de pré-dimensionamento, adota-se 50% e calcula-se a potência do 
conjunto. De posse da curva de rendimento do conjunto, escolhe-se o disponível mais adequado, se 
verifica o rendimento e se refaz o cálculo da potência. 
 
d) Tubulação de recalque e de sucção 
 
É dimensionado de acordo com a fórmula de Forschheimmer: 
 
Rr QXD 25,03,1= Eq. 5 
Onde, 
 
Dr = diâmetro da tubulação (m) 
X = N° de horas de bombeamento / 24h 
QR = vazão (m3/s) 
 
A vazão de recalque QR é o consumo diário Cd, em m³, dividido pelo tempo de funcionamento da 
bomba, em segundos. A NBR 5626/1998 recomenda que, para edificações residenciais X seja de no 
máximo 6/24, ou seja, 6 horas de funcionamento diário para o conjunto motor-bomba. Para a tubulação 
de sucção, adota-se o diâmetro imediatamente superior ao de recalque. 
Os tubos em PVC para instalações de água fria possuem pressão de serviço máxima de 75 m.c.a. 
Dessa forma, para edificações de grande altura faz-se necessário o uso de tubos de outros materiais, 
como aço galvanizado, CPVC e PPR (polipropileno), sendo estes dois últimos usados em instalações 
prediais de água quente. As tabelas 1.6, 1.7 e 1.8 mostram os diâmetros para estes materiais. 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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10
 
Tabela 1.6: Dimensões de tubos de aço galvanizado (NBR 5580/2013) 
Fonte: ABNT (2013) 
 
1.7: Dimensões e pressão de serviço para tubos em CPVC 
DN Dint (mm) Pressão de serviço 
máxima à 20 ºC (m.c.a) 
Pressão de serviço 
máxima à 30 ºC (m.c.a) 
Pressão de serviço 
máxima à 40 ºC (m.c.a) 
15 11,8 
 
 
 
240 
 
 
 
 
210 
 
 
 
 
185 
22 18,0 
28 23,1 
35 28,5 
42 33,7 
54 44,2 
73 59,9 
89 72,8 
114 93,6 
Fonte: TIGRE (2015) 
 
1.8: Dimensões e pressão de serviço para tubos em PPR – Linha Azul (para água fria) 
DN Dint (mm) Pressão de serviço máxima (temp. 
média 27 ºC), (m.c.a) 
32 26,0 
 
 
100 
40 32,6 
50 40,8 
63 51,4 
75 61,2 
90 73,6 
110 90,0 
Fonte: AMANCO (2015) 
 
 
e) Barrilete, colunas e ramais 
 
São pré-dimensionados com base na vazão máxima provável do trecho em questão. Após o pré-dimensionamento, 
deve-se fazer o cálculo da presão no final de cada trecho, não devendo esta pressão ser inferior a 0,5 m.c.a, 
conforme preconizado pela NBR 5626/1998. Caso ocorram pressões inferiores a este valor, deve-se adotar medidas 
no sentido de se aumentar esta pressão. Geralmente, tais medidas consistem no aumento do diâmetro do tubo, 
substituição de joelhos por curvas ou ainda a elevação do fundo do reservatório superior. Quando do aumento do 
diâmetro de um dado trecho para aumento da pressão residual, considerar a seguinte regra: um trecho de jusante 
(trecho posterior) não deve ficar com diâmetro superior a outro de montante (trecho anterior). 
Tamanho 
Nominal 
Espessura da Parede Diâmetro Externo 
Classe 
Leve 
Classe 
Média 
Classe 
Pesada Máx. Min. 
Pol mm mm mm mm mm mm 
1/8 6 1,80 2,00 2,65 10,6 9,8 
1/4 8 2,00 2,25 3,00 14,0 13,2 
3/8 10 2,00 2,25 3,00 17,5 16,7 
1/2 15 2,25 2,65 3,00 21,8 21,0 
3/4 20 2,25 2,65 3,00 27,3 26,5 
1 25 2,65 3,35 3,75 34,2 33,3 
1¼ 32 2,65 3,35 3,75 42,9 42,0 
1½ 40 3,00 3,35 3,75 48,8 47,9 
2 50 3,00 3,75 4,50 60,8 59,7 
2½ 65 3,35 3,75 4,50 76,6 75,3 
3 80 3,35 4,05 4,50 89,5 88,0 
3½ 90 3,75 4,25 5,00 102,1 100,4 
4 100 3,75 4,50 5,60 115,0 113,1 
5 125 - 5,00 5,60 140,8 138,5 
6 150 - 5,30 5,60 166,5 163,9 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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11
A NBR 5626 recomenda que, para possibilitar a manutenção de qualquer parte da rede predial de distribuição, 
dentro de um nível de conforto previamente estabelecido e considerados os custos de implantação e operação da 
instalação predial de água fria, deve ser prevista a instalação de registros de fechamento, ou de outros componentes 
ou de dispositivos que cumpram a mesma função. Particularmente, re-comenda-se o emprego de registros de 
fechamento: 
• no barrilete, posicionado no trecho que alimenta o próprio barrilete (no caso de tipo de abastecimento 
indireto posicionado em cada trecho que se liga ao reservatório); 
• na coluna de distribuição, posicionado a montante do primeiro ramal; 
• no ramal, posicionado a montante do primeiro sub-ramal. 
 
f) Sub-ramais 
 
São dimensionados considerando-se a vazão 
específica da peça/aparelho que atendem. Como 
esta vazão é sempre a mesma, a princípio o 
diâmetro são os constantes na tabela 1.9. A NBR 
5626 recomenda que para o funcionamento 
adequado das peças/aparelhos sanitários, a água 
deve ser fornecida com uma presãp mínima no 
ponto de suprimento de água. Estas pressões são 
as constantes na tabela 1.10. 
 
Tabela 1.9: Diâmetro mínimo (em PVC) dos 
sub-ramais de agua fria 
Aparelho sanitário DN 
 
Aquecedor de baixa pressão 20 
Aquecedor de alta pressão 20 
Vaso sanitário com caixa de descarga 20 
Vaso sanitário com válvula de descarga 50 
Banheira 20 
Bebedouro 20 
Bidê 20 
Chuveiro 20 
Filtro de pressão 20 
Lavatório 20 
Máquina de lavar roupa 20 
Máquina de lavar louça 20 
Mictório auto-aspirante 25 
Mictório de descarga descontínua 20 
Pia de despejo 20 
Pia de cozinha 20 
Tanque de lavar roupa 20 
Torneira de jardim 20 
 
 
Tabela 1.10: Pressão dinâmica mínima nos pontos de em função do aparelho sanitário e da peça de 
utilização 
 Aparelho sanitário Peça de utilização Pressão dinâmica 
mínima (kPa) 
 Bacia sanitária Caixa de descarga 5 
 Bacia sanitária Válvula de descarga 15 
 Banheira Misturador (água fria) 10 
 Bebedouro Registro de pressão 10 
 Bidê Misturador (água fria) 10 
 Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 10 
 Chuveiro elétrico Registro de pressão 10 
 Lavadora de pratos Registro de pressão 10 
 Lavadora de roupas Registro de pressão 10 
 Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 10 
 Mictório cerâmico com sifão integrado Válvula de descarga 10 
 Mictório cerâmico sem sifão integrado Caixa de descarga, registro de pressão ou 
válvula de descarga para mictório 
 10 
 Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de pressão 10 
 Pia Torneira ou misturador (água fria) 10 
 Pia Torneira elétrica 10 
 Tanque Torneira 10 
 Torneira de jardim ou lavagem em geral Torneira 10 
Fonte: NBR 5626/1998 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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12
 
Estimativas de pressão e determinação das perdas de carga 
 
Como se faz necessário o cálculo das pressões nos vários pontos da rede predial de distribuição de 
água, deve-se efetuar o cálculo das perdas de carga nos vários trechos. A NBR 5626/1998 recomenda 
para o cálculo da perda de carga distribuída a utilização da fórmula fórmula universal (Darcy-Weisbach) 
apresentada na Eq. 6, ou através da formula prática de Fair-Whipple-Hsiao, apresentada nas Eq. 7 
(tubos hidraulicamente rugosos: aço carbono galvanizado ou não) e Eq. 8 (tubos hidraulicamente lisos: 
PVC, cobre, ligas de cobre). 
 
gD
vfJ
2
2
= Eq. 6 
 
onde, 
 J = perda de carga unitária (m/m) 
 f = coeficiente de atrito 
 v = velocidade de escoamento (m/s) 
 D = diâmetro (m) 
 g = aceleração da gravidade (m/s2) 
 
 
88,488,15108,19 −= DQxJ
 Eq. 7 
 
75,475,151069,8 −= DQxJ
 Eq. 8 
 
com, 
 J = perda de carga unitária (m/m) 
 Q = vazão (L/s) 
 D = diâmetro do tubo (mm) 
 
 
Para estimativa das perdas de carga localizadas, a NBR 5626/1998 recomenda o processo dos 
comprimentos equivalentes, sugerindo os valores constantes nas tabelas 1.11 e 1.12. 
 
 
Para estimativa da perda de carga em hidrômetros, a NBR 5626/1998 recomenda a Eq. 9. 
 
 
2
36








=∆
MÁXQ
Qh
 Eq. 9 
 
 
∆ h: perda de carga no hidrômetro (kPa) 
Q: vazão estimada na seção considerada (L/s) 
QMÁX: vazão máxima especificada para o hidrômetro (m3/h) 
 
 
Os hidrômetros de uso residencial/comercial são fabricados com as seguintes capacidades (vazão 
máxima): 1,5, 3, 5, 7, 10, 20, 30 m3/h.
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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13
 
Tabela 1.11: Comprimentos equivalentes a perdas localizadas, em metros de canalização retilínea de PVC rígido 
 
Fonte: Adaptado de Macintyre (1990) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DN 
J
O
E
L
H
O
 
9
0
°
 
J
O
E
L
H
O
 
4
5
°
 
C
U
R
V
A
 
9
0
°
 
C
U
R
V
A
 
4
5
°
 
T
Ê
 
P
A
S
S
A
G
E
M
 
D
I
R
E
T
A
 
T
E
 
9
0
°
 
S
A
I
D
A
 
D
E
 
L
A
D
O
 
T
E
 
9
0
°
 
S
A
I
D
A
 
B
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T
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L
 
E
N
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R
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E
G
I
S
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R
O
 
A
N
G
U
L
O
 
A
B
E
R
T
O
 
15 1,1 0,4 0,4 0,2 0,7 2,3 2,3 0,3 0,9 0,8 8,1 2,5 3,6 11,1 0,1 5,9 
20 1,2 0,5 0,5 0,3 0,8 2,4 2,4 0,4 1,0 0,9 9,5 2,7 4,1 11,4 0,2 6,1 
25 1,5 0,7 0,6 0,4 0,9 3,1 3,1 0,5 1,2 1,3 13,3 3,8 5,8 15,0 0,3 8,4 
32 2,0 1,0 0,7 0,5 1,5 4,6 4,6 0,6 1,8 1,4 15,5 4,9 7,4 22,0 0,4 10,5 
40 3,2 1,3 1,2 0,6 2,2 7,3 7,3 1,0 2,3 3,2 18,3 6,8 9,1 35,8 0,7 17,0 
50 3,4 1,5 1,3 0,7 2,3 7,6 7,6 1,5 2,8 3,3 23,7 7,1 10,8 37,9 0,8 18,5 
60 3,7 1,7 1,4 0,8 2,4 7,8 7,8 1,6 3,3 3,5 25,0 8,2 12,5 38,0 0,9 19,0 
75 3,9 1,8 1,5 0,9 2,5 8,0 8,0 2,0 3,7 3,7 26,8 9,3 14,2 40,0 0,9 20,0 
85 4,1 1,8 1,5 0,9 2,5 8,1 8,1 2,1 3,8 3,8 27,5 9,8 15,0 41,0 0,9 21,0 
110 4,3 1,9 1,6 1,0 2,6 8,3 8,3 2,2 4,0 3,9 28,6 10,4 16,0 42,3 1,0 22,1 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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14
Tabela 1.12: Comprimentos equivalentes a perdas localizadas, em metros de canalização retilínea de aço galvanizado 
 
 
Fonte: Adaptado de Macintyre (1990)
Diâmetro 
Nominal D 
C
O
T
O
V
E
L
O
 
9
0
°
 
R
A
I
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C
O
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°
 
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°
 
R
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2
 
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P
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A
D
O
 
mm 
(ref) 
pol 
15 1/2 0,3 0,4 0,5 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 0,4 0,1 4,9 2,6 0,3 1,0 1,0 3,6 0,4 1,1 1,6 
20 3/4 0,4 0,6 0,7 0,3 0,3 0,4 0,2 0,2 0,5 0,1 6,7 3,6 0,4 1,4 1,4 5,6 0,5 1,6 2,4 
25 1 0,5 0,7 0,8 0,4 0,3 0,5 0,2 0,3 0,7 0,2 8,2 4,6 0,5 1,7 1,7 7,3 0,7 2,1 3,2 
32 1 1/4 0,7 0,9 1,1 0,5 0,4 0,6 0,3 0,4 0,9 0,2 11,3 5,6 0,7 2,3 2,3 10 0,9 2,7 4,0 
40 1 1/2 0,9 1,1 1,3 0,6 0,5 0,7 0,3 0,5 1,0 0,3 13,4 6,7 0,9 2,8 2,8 11 1,0 3,2 4,8 
50 2 1,1 1,4 1,7 0,8 0,6 0,9 0,4 0,7 1,5 0,4 17,4 8,5 1,1 3,5 3,5 14 1,5 4,2 6,4 
65 2 1/2 1,3 1,7 2,0 0,9 0,8 1,0 0,5 0,9 1,9 0,4 21 10 1,3 4,3 4,3 17 1,9 5,2 8,1 
80 3 1,6 2,1 2,5 1,2 1,0 1,3 0,6 1,1 2,2 0,5 26 13 1,6 5,2 5,2 20 2,2 6,3 9,7 
90 3 1/2 1,8 2,4 2,9 1,31,1 1,4 0,6 1,3 2,7 0,6 30 15 1,8 5,9 5,9 21 2,7 7,3 11,4 
100 4 2,1 2,8 3,4 1,5 1,3 1,6 0,7 1,6 3,2 0,7 34 17 2,1 6,7 6,7 23 3,2 8,4 12,9 
125 5 2,7 3,7 4,2 1,9 1,6 2,1 0,9 2,0 4,0 0,9 43 21 2,7 8,4 8,4 30 4,0 10,4 16,1 
150 6 3,4 4,3 4,9 2,3 1,9 2,5 1,1 2,5 5,0 1,1 51 26 3,4 10,0 10,0 39 5,0 12,5 19,3 
200 8 4,3 5,5 6,4 3,0 2,4 3,3 1,5 3,5 6,0 1,4 67 34 4,3 13,0 13,0 52 6,0 16 25 
250 10 5,5 6,7 7,9 3,8 3,0 4,1 1,8 4,5 7,5 1,7 85 43 5,5 16,0 16,0 65 7,5 20 32 
300 12 6,1 7,9 9,5 4,6 3,6 4,8 2,2 5,5 9,0 2,1 102 51 6,1 19,0 19,0 78 9,0 24 38 
350 14 7,3 9,5 10,5 5,3 4,4 5,4 2,5 6,2 11,0 2,4 120 60 7,3 22,0 22,0 90 11 28 45 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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15
O caso de edificações altas 
 
A pressão estática máxima admissivel na rede predial de água 
fria é de 40 m.c.a., conforme recomenda a NBR 5626/1998. 
Sendo assim, em edificações nas quais o desnivel geométrico 
entre o nível máximo de água no reservatório superior e o mais 
baixo ponto de suprimento de água superar 40 m, deve-se 
tomar medidas no sentido de se reduzir a pressão nos pontos 
tem a pressão superior ao valor citado. Atualmente são 
bastante utilizadas as válvulas redutoras de pressão, sendo as 
mais modernas bastante compactas (Figura 1.8), podendo ser 
instaladas na própria coluna de distribuição em shafts. Outro 
modelo é mostrado na figura 1.9. Tais dispositivos possuem 
mecanismo de regulação da pressão de saída. 
 
 
 Figura 1.8: Válvula redutora de pressão 
 
 
 
 
 
Figura 1.9. Válvula Redutora de Pressão (VALLOY) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
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16
 
Medição individualizada de água em apartamentos 
 
 
È crescente no Brasil a adoção de medição individualizada de água em apartamentos, sendo as 
principais vantagens apontadas em relação ao sistema de medição coletivo as seguintes (COELHO E 
MYNARD, 1999): 
 
 
• Os consumidores pagam apenas pelo que consomem, e não pelo que os outros venham 
também a consumir, resultando em uma conta mais justa; 
• Redução do consumo de água, pelo uso mais racional do recurso (ver Figura 1.11); 
• Maior possibilidade de detecção de vazamentos; 
• Redução da inadinplencia e aumento no faturamento para às concessionarias de água; 
 
 
 
Os hidrômetros podem ser 
colocados junto a cada unidade 
consumidora (apartamento), ou 
centralizados em local de fácil 
acesso para o leiturista, 
geralmente no pavimento térreo. 
Do ponto de vista de projeto, a 
primeira opção é mais vantajosa, 
pois evita que a água percorra um 
longo caminho entre o reservatório 
superior e as unidades 
consumidora, passando pelo 
medidores localizados no térreo. 
São de aplicação bastante util, 
neste caso, a utilização de 
hidrômetros que possibilitem a 
medição remota, seja por cabo ou 
por sinal de rádio (Figura 1.10). 
 
 
 Figura 1.10: Hidrômetro unijato magnético com saida de sinal - LAO 
 
Souza (2012) comparou o cosumo 
per capita de água em edifícios 
com (176 L/hab.dia) e sem (236 
L/hab.dia) medição individualizada 
de água. A diferença foi de 25% 
para menos nos efifícios com 
medição individualizada de água. 
 
 Figura 1.11: Média do consumo per capita dos edifícios com medição 
individualizada e coletiva de água (Fonte: Souza, 2012) 
 
 
As concesionárias de água geralmente possuem regulamentos específicos para a medição 
individualizada de água em apartamentos. No caso da Paraíba, ver a Instrução Normativa 17/2005 da 
CAGEPA (em anexo). 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
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17
Roteiro de cálculo 
 
Como sugestão para roteiro de cálculo, apresenta-se a tabela 1.13. 
 
Coluna 1: demominação dos trechos 
Coluna 2: somatório dos pesos das peças/aparelhos atendidos pos aquele trecho (tabela 1.4) 
Coluna 3: vazão do trecho (Eq. 3 para barrilete, colunas e ramais e tabela 1.4 para sub-ramais) 
Coluna 4: DN da tubulação do trecho (tabela 1.5) 
Coluna 5: diâmetro interno da tubulação do trecho (tabela 1.5) 
Coluna 6: velocidade média da agua no tracho (calculada pela equação da continuidade Q = A.v) 
Coluna 7: perda de caga no trecho (calculada por uma das Eqs. 6, 7 ou 8) 
Coluna 8: comprimento real da trecho (leitura direta na planta) 
Coluna 9: comprimento equivalente das singularidades (tabelas 1.11 e 1.12) 
Coluna 10: comprimento total (soma das células correspondentes da coluna 8 com a 9) 
Coluna 11: perda de carga (multiplicação das células correspondentes das colunas 7 e 10) 
Coluna 12: pressão disponível à montante do trecho (nula para o barrilete e igual a pressão final do trecho precedente 
Coluna 13: diferença de cotas de montante e jusante do trecho (leitura direta em esquema vertical) 
Coluna 14: pressão disponível residual no final do trecho (pressão de inicio de trecho mais a diferença de cota e menos a perda de carga) 
Coluna 15: pressão requerida no ponto (para efeito de comparação com a coluna 14) 
 
 
Tabela 1.13: roteiro de cálculo para dimensionamento do barrilete, colunas, ramais e sub-ramais de agua fria. 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 
Trecho Σp Vazao Diâmetro D interno Velocidade Perda Comprimento Comprimento Comprimento Perda Pressao Diferenca Presao Pressao 
 de carga real equivalente total de carga disponível de cota disponivel requerida 
 unitaria singularidades montante m-j residual 
 (acumulados) (l/s) (mm) (mm) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (mca) (mca) (m) (mca) (mca) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
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18
 
Exercício resolvido: 
 
Dimensionar o sistema água fria do edifício hipotético apresentado em anexo. 
 
 
Figura 1.11: planta baixa do pavimento tipo 
 
 
Informações adicionais: 
 
• 10 pavimentos-tipo mais pilotis (distância piso-à-piso de 3,00m) 
• Tubulação em PVC 
• 150L/hab.dia (padrão médio) 
 
Consumo diário 
 
diaLCd /120001504210 =×××= 
 
a) Alimentador predial 
 
sLQMD /139,086400
12000
== 
 
Entrando-se com esta vazão naTabela 1.5 (para Q1MAX) tem-se que o diâmetro de 20 mm atende à situação. 
 
DN 20 
 
 
b) Reservatórios 
 
2,
00
 
4.
00
 
4,50 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
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19
Para fins de resolução deste exercício, adotar reservação de 2 dias 
 
VT = 2 x 12000 = 24000L 
 
VRI = (0,6 x 24000) = 14400 L (2 compartimentos) 
VRs = (0,4 x 24000 + 9600) = 19200 L (2 compartimentos) 
 
A parcela de 9600 L alocada no reservatório superior, se refere à reserva técnica de incêndia (RTI) que será 
abordada no capítulo II 
 
Considerando ambos os reservatórios inferior e superior de seção horizontal retangular de 2x4m, locado 
conforme a Figura 1.12. 
 
Figura 1.12: locação dos reservatório inferior e superior 
 
 
Assim, para o reservatório inferior, temos uma altura molhada h1 de: 
 
mh 39,2
55,37,1
4,14
1 =
×
= 
 
E para o reservatório superior, temos h2 de: 
 
mh 18,3
55,37,1
2,19
2 =
×
= 
 
 
 
 
 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
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20
 
 
 
 
 
Figura 1.13: Esquema do reservatório inferior 
 
 
Figura 1.14: Esquema do reservatório superior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2,
39
 
0,
31
 
3,
00
 
3,
18
 
0,
32
 
3,
80
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
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21
c) Diâmetro de recalque 
 
È encontrado pela fórmula de Forschheimmer 
 
RR QXD 25,03,1= 
 
Onde, 
 
DR = diâmetro da tubulação (m) 
h
hX adotado 24
6
= de funcionamento 
 
QR = vazão (m3/s) 
 
smQhmQhLQQ RRRR /1056,5/2/20006
12000 343 −×=⇒=⇒=⇒= 
 
 



=
=
==
mmDN
mmDN
mmmD
S
R
R 32
25
7,210217,0 
 
DNrecalque = 25 
DNsucção = 32 (adotado como o imediatamente superior ao de recalque) 
 
 
4) Potência do conjunto elevatório 
 
η
γ HQ
Pot R
××
= 
 
Adotar η = 50% (geralmente varia de 30 a 80%) 
 
HrHgrHsHgsH
smQ
mN
R
∆++∆+=
×=
=×=
− /1056,5
/979081,9998
34
3γ
 
 
Para as altura geométricas de sucção e recalque, ver figura 1.15. As perdas de carga unitárias foram 
calculadas através da fórmula de Fair-Whipple-Hsiao. 
 
 
 
η é o rendimento do conjunto motor-bomba 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
Gilson B Athayde Jr 
22
 
Figura 1.15: Esquema vertical das tubulações de recalque e sucção 
3,
00
 
3,
80
 
2,
75
 
 
 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
Gilson B Athayde Jr 
23
 
Na sucção, além do comprimento real, de 3 m, foram considerados os comprimentos equivalentes das 
seguintes singularidades (Tabela 1.11 para DN 32): 
 
1 Válvula de pé com crivo = 15,5 m 
1 Cotovelo = 2,0 m 
2 Registros de fechamento tipo gaveta (2 x 0,4) = 0,8 m 
1 T de passagem direta = 1,5 m 
 
mHsHs
hshfHs SS
01,1)5,18,025,1575,3()8,27(
)1056,5(1069,8
75,4
75,115
=∆⇒++++××××=∆
+=∆
−
 
 
No recalque, além do comprimento real de 40,8 m foram considerados os comprimentos equivalentes das 
seguintes singularidades (Tabela 1.11 para DN 25): 
 
2 Registros de fechamento tipo gaveta (2 x 0,3) = 0,6 m 
2 Joelhos de 45º (2 x 0,7)= 1,4 m 
1 Válvula de retensão do tipo pesado = 5,8 m 
2 cotovelos (2 x 1,5) = 3,0 m 
1 Tê de saída lateral = 3,1 m 
1 saída de canalização = 1,3 m 
 
 
 
[ ] mHrHr
hsrhfrHr
10,83,11,30,38,54,16,06,41)6,21(
)1056,5(1069,8
75,4
75,115
=∆⇒++++++××××=∆
+=∆
−
 
 
 
mHH 66,5210,88,4001,175,2 =⇒+++= 
 
WxPot 28,573
5,0
66,521056,59790 4
=
××
=
−
 
 
Pot = 0,780CV = 1 CV 
 
 
Assim, existindo no mercado um conjunto motor-bomba de 1 de CV e que apresente rendimento maior ou 
igual a 50% para a vazão e altura manométrica em questão, este atenderá à situação. 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
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24
4) Barrilete 
 
 
Para o dimensionamento de barrilete, vamos considerar a situação mais desfavorável em termos de 
pressão. Vamos considerar que um dos registros de fechamento nos dois ramos do barrilete esteja fechado 
(por exemplo, o da direita) e o outro aberto (o da esquerda). 
Como temos 4 saídas para este barrilete, vamos considerar a mais afastada do ponto A, ou seja, a 
localizada em B. Assim, dimensionaremos o trecho AB com a vazão máxima provável para a totalidade das 
peças/aparelhos do prédio. 
 
 Para 1 apartamento: 
 
• 2 WC (chuveiro elétrico, bacia sanit com cx 
acoplada, ducha, lavatório) = 2 x 1,1 = 2,2 
• 1 WCserv (bacia sanit com cx acoplada, 
ducha, lavatório) = 1,0 
• 1 Tanque de lavar roupas = 0,7 
• 1 Pia de cozinha = 0,7 
 
Total APTO. = 4,6 
 
Para o prédio, 4,6 x 20 = 92 
ou seja, 92=∑ p 
 
Assim, 
 
sLpQ MPRO /88,23,0 == ∑ 
 
Pela Tabela 1.5 (para Q1MAX), temos que 
DN = 50 
 
Cálculo da pressão residual no final do barrilete 
 
hHPP AB −∆+= 
 
∆H = desnível (diferença entre a cota do inicio e a cota 
do final do trecho, em m) 
h = perda de carga (m.c.a.) 
 
cálculo da perda de carga unitária 
 
 
 Figura 1.16: Esquema do barrilete 
75,475,151069,8 −×××= DQJ 
Unidades: 
 
J é a perda de carga unitária em m/m 
Q é a vazão em L/s 
D é o diâmetro em mm 
 
J = 0,0864 m/m 
 
mL
L
14,18
9,64,38,08,2224,2
=
+++++=
 
Foram consideradas as seguintes singularidades 
(Tabela 1.9 para DN 50): 
 
• 1 entrada de borda = 2,8 m 
• 1 registro de fechamento tipo gaveta = 0,8 m 
• 1 joelho = 3,4 m 
• 3 T de passagem direta (3 x 2,3) = 6,9 m (o T 
localizado no ponto B será computado 
quando do dimensionamento da coluna) 
 
mhh 57,114,180868,0 =⇒×= 
PB = 0+ 1,70 – 1,57 = 0,13 m.c.a. 
 
Esta pressão é menor que 0,5 m.c.a. requerida. Dessa forma, 
vamos aumentar o diâmetro do barrilete para o imediatamente 
seguinte (DN 60) e refazer o cálculo da pressão em B. 
 
 
Para DN 60 
 
J = 0,0344 m/m 
h = 0,67 m.c.a 
acmPP BB ..57,167,024,2 =⇒−= 
 
Como esta pressão é maior que a requerida (0,5 
m.c.a.), o DN 60 para o barrilete atende à situação. 
 
 
 
A 
B 
3,
18
 
0,
32
 
1,
59
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
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25
 
5) Colunas 
 
Coluna 1 
Atende ao conjunto de 10 banheiros 
das suítes e 10 banheiros sociais 
(WC sociale suíte) 
 
Cálculo do somatório dos pesos: 
 
Para 1 apartamento 
 
2 WCs (chuveiro elétrico, bacia sanit 
com cx acoplada, ducha, lavatório) 
Σp = 2 x 1,1 = 2,2 
 
Para a coluna 
 
Σp = 10 x 2,2 = 22 
 
 
Assim, o trecho AB da coluna 1 tem 
somatório de pesos igual a 22. Para 
os trechos subseqüentes, diminui-se 
o somatório do trecho anterior de 
2,2. 
 
Serão consideradas as seguintes 
singularidades: 
 
Trecho AB: 1 T de saída lateral, 1 
registro de fechamento tipo gaveta, 
2 joelhos 
 
Demais trechos: T de passagem 
direta 
 
O joelho do ponto K será computado 
quando do dimensionamento do 
respectivo ramal 
 
O dimensionamento encontra-se na 
tabela 1.14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.17: Esquema da coluna C1, que atente ao conjunto de banheiros da 
suíte e social de um dos lados do predio 
 
 
4m 
 3,5m 
A 
 
 RG 
 ΣP = 22,0 
S P = 2 ,2 
 
 1m 
 
b) 
 3m 
 B 
 
 K 
 J 
 I 
 H 
 F 
 G 
 D 
 E 
 C ΣP = 2,2 
ΣP = 2,2 
ΣP = 2,2 
ΣP = 2,2 
ΣP = 2,2 
ΣP = 2,2 
ΣP = 2,2 
ΣP = 2,2 
ΣP = 2,2 
 ΣP = 17,6 
 ΣP = 13,2 
 ΣP = 15,4 
 ΣP = 2,2 
 ΣP = 6,6 
 ΣP = 8,8 
 ΣP = 4,4 
 ΣP = 11,0 
 ΣP = 19,8 
 3m 
 3m 
 3m 
 3m 
 3m 
 3m 
 3m 
 3m 
S P = 2,2 
 
 0,5m 
 
a) 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
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26
Tabela 1.14: dimensionamento da coluna C1 (e C2) que atendem ao conjunto de banheiros da suíte e social de um dos lados do predio 
 
Identificação:colunas c1 e c2 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 
Trecho Σp Vazao Diâmetro D interno Velocidade Perda Comprimento Comprimento Comprimento Perda Pressao Diferenca Presao Pressao 
 de carga real equivalente virtual de carga disponível de cota disponivel requerida 
 unitaria singularidades (total) montante m-j residual 
 (acumulados) (l/s) (mm) (mm) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (mca) (mca) (m) (mca) (mca) 
 
ab 22,0 1,407 32 27,8 2,32 0,2185 8,5 9 17,5 3,823 1,57 4,5 2,25 0,5 
bc 19,8 1,335 32 27,8 2,20 0,1992 3 1,5 4,5 0,897 2,25 3,0 4,35 0,5 
cd 17,6 1,259 32 27,8 2,07 0,1797 3 1,5 4,5 0,809 4,35 3,0 6,54 0,5 
de 15,4 1,177 32 27,8 1,94 0,1599 3 1,5 4,5 0,720 6,54 3,0 8,82 0,5 
ef 13,2 1,090 32 27,8 1,80 0,1397 3 1,5 4,5 0,629 8,82 3,0 11,19 0,5 
fg 11,0 0,995 32 27,8 1,64 0,1191 3 1,5 4,5 0,536 11,19 3,0 13,66 0,5 
gh 8,8 0,890 32 27,8 1,47 0,0980 3 1,5 4,5 0,441 13,66 3,0 16,22 0,5 
hi 6,6 0,771 32 27,8 1,27 0,0762 3 1,5 4,5 0,343 16,22 3,0 18,87 0,5 
ij 4,4 0,629 25 21,6 1,72 0,1772 3 0,9 3,9 0,691 18,87 3,0 21,18 0,5 
jk 2,2 0,445 25 21,6 1,21 0,0966 3 0,9 3,9 0,377 21,18 3,0 23,80 0,5 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
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27
Coluna 3 
Atende ao conjunto de 10 banheiros 
da área de serviço, 10 tanques de 
lavar roupas e 10 pias de cozinha 
 
Cálculo do somatório dos pesos: 
 
Para 1 apartamento 
 
1 WC (bacia sanit com cx acoplada, 
ducha, lavatório): Σp = 1,0 
1 tanque de lavar roupa: p = 0,7 
1 pia de cozinha: p = 0,7 
 
Σp = 2,4 
 
Para a coluna 
 
Σp = 10 x 2,4 = 24 
 
 
Assim, o trecho AB da coluna 3 tem 
somatório de pesos igual a 24. Para 
os trechos subseqüentes, diminui-se 
o somatório do trecho anterior de 2,4. 
 
Serão consideradas as seguintes 
singularidades: 
 
Trecho AB: 1 T de saída lateral, 1 
registro de fechamento tipo gaveta 
 
Demais trechos: T de passagem 
direta 
 
O joelho do ponto K será computado 
quando do dimensionamento do 
respectivo ramal 
 
O dimensionamento encontra-se na 
tabela 1.15 
 
 
 
Figura 1.18: Esquema da coluna C3, que atente ao conjunto de 10 banheiros da 
área de serviço, 10 tanques de lavar roupas e 10 pias de cozinha de um dos 
lados do predio 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
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28
 
Tabela 1.15: dimensionamento da coluna C3 (e C4) que atendem ao conjunto de cozinhas, area d serviço e banheiros da área de serviço da suíte e social de um 
dos lados do prédio 
 
Identificação:coluna c3 e c4 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 
Trecho Σp Vazao Diâmetro D interno Velocidade Perda Comprimento Comprimento Comprimento Perda Pressao Diferenca Presao Pressao 
 de carga real equivalente virtual de carga disponível de cota disponivel requerida 
 unitaria singularidades (total) montante m-j residual 
 (acumulados) (l/s) (mm) (mm) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (mca) (mca) (m) (mca) (mca) 
 
ab 24,0 1,470 40 35,2 1,51 0,0768 4,5 8 12,5 0,961 1,57 4,5 5,11 0,5 
bc 21,6 1,394 32 27,8 2,30 0,2150 3 1,5 4,5 0,967 5,11 3 7,14 0,5 
cd 19,2 1,315 32 27,8 2,17 0,1939 3 1,5 4,5 0,873 7,14 3 9,27 0,5 
de 16,8 1,230 32 27,8 2,03 0,1725 3 1,5 4,5 0,776 9,27 3 11,49 0,5 
ef 14,4 1,138 32 27,8 1,88 0,1508 3 1,5 4,5 0,678 11,49 3 13,82 0,5 
fg 12,0 1,039 32 27,8 1,71 0,1285 3 1,5 4,5 0,578 13,82 3 16,24 0,5 
gh 9,6 0,930 32 27,8 1,53 0,1057 3 1,5 4,5 0,476 16,24 3 18,76 0,5 
hi 7,2 0,805 32 27,8 1,33 0,0822 3 1,5 4,5 0,370 18,76 3 21,39 0,5 
ij 4,8 0,657 25 21,6 1,79 0,1912 3 0,9 3,9 0,746 21,39 3 23,65 0,5 
jk 2,4 0,465 25 21,6 1,27 0,1042 3 0,9 3,9 0,407 23,65 3 26,24 0,5 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
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29
6) Ramais e subramais 
 
Ramal 1 (WC da suíte e WC social) 
 
 
 
 
 
0
,25
0
,70
0,
40
0,
80
CO
LU
N
A
CO
LU
N
A
0
,30
0
,70
0
,25
0,
80
1,
00
1,
00
R.G.
R.P.R.P.
A
B
C
D
E
F
G
H
I
C'
E'
G'
I'
0,10
Figura 1.19: Esquema isométrico do ramal 1
A: derivação da coluna 1 (ou 2) 
B: inicio dos subramais dos chuveiros 
C: chuveiro do banheiro social 
C´: chuveiro do banheiro da suíte 
D: inicio dos subramais das duchas 
higiênicas 
E: bacia sanitária do banheiro social 
E´: bacia sanitária do banheiro da suíte 
F: inicio dos subramais das bacias sanitárias 
G: ducha higiênica do banheiro social 
G´: ducha higiênica do banheiro da suíte 
H: início dos subramais dos lavatórios 
I: lavatório do banheiro social 
I´: lavatório do banheiro social 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
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30
Tabela 1.16: dimensionamento do ramal 1 do 10º pavimento, queatende a 1 banheiro social e 1 banheiro da suíte 
 
Para efeito do cálculo das perdas de carga, foram consideradas as seguintes singularidades: 
 
Trecho AB: 1Tlat, 1 registro de fechamento tipo gaveta, 2 joelhos 
Trecho BC: 1 Tlat, 1 registro de funcionamento tipo globo, 1 joelho 
Trecho BC´: 1 Tdir, 1 Tlat, 1 registro de funcionamento tipo globo, 2 joelhos 
Trecho BD: 2 Tdir 
Trecho DE: 1 Tlat, 1 joelho 
Trecho DE´: 1 Tdir, 1 Tlat, 2 joelhos 
Trecho DF: 2 Tdir 
Trecho FG: 1 Tlat, 1 joelho 
Trecho FG´: 1 Tdir, 1 Tlat, 2 joelhos 
Trecho FH: 2 Tdir 
Trecho HI: 1 Tlat, 1 joelho 
Trecho HI´: 1 Tdir, 3 joelhos 
 
Identificação:ramal 1 do 10° pavimento (primeira tentativa) 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 
Trecho Σp Vazao Diâmetro D interno Velocidade Perda Comprimento Comprimento Comprimento Perda Pressao Diferenca Presao Pressao 
 de carga real equivalente virtual de carga disponível de cota disponivel requerida 
 unitaria singularidades (total) montante m-j residual 
 (acumulados) (l/s) (mm) (mm) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (mca) (mca) (m) (mca) (mca) 
 
ab 2,2 0,445 25 21,6 1,21 0,0966 1,5 6,4 7,9 0,763 2,27 1 2,50 0,50 
bc - 0,100 20 17,0 0,44 0,0221 1,0 15,0 16,0 0,354 2,50 -1 1,15 1,00 
bc' - 0,100 20 17,0 0,44 0,0221 1,1 17,0 18,1 0,400 2,50 -1 1,10 1,00 
bd 2,0 0,424 25 21,6 1,16 0,0889 0,7 1,8 2,5 0,222 2,50 0 2,28 0,50 
de - 0,150 20 17,0 0,66 0,0449 0,8 3,6 4,4 0,198 2,28 0,8 2,88 0,50 
de' - 0,150 20 17,0 0,66 0,0449 0,9 5,6 6,5 0,292 2,28 0,8 2,79 0,50 
df 1,4 0,355 20 17,0 1,56 0,2029 0,3 1,6 1,9 0,385 2,28 0 1,89 0,50 
fg - 0,200 20 17,0 0,88 0,0743 0,8 3,6 4,4 0,327 1,89 0,8 2,36 1,00 
fg' - 0,200 20 17,0 0,88 0,0743 0,9 5,6 6,5 0,483 1,89 0,8 2,21 1,00 
fh 0,6 0,232 20 17,0 1,02 0,0967 0,7 1,6 2,3 0,222 1,89 0 1,67 0,50 
hi - 0,150 20 17,0 0,66 0,0449 0,4 3,6 4,0 0,180 1,67 0,4 1,89 1,00 
hi' - 0,150 20 17,0 0,66 0,0449 0,5 4,4 4,9 0,220 1,67 0,4 1,85 1,00 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
Gilson B Athayde Jr 
31
Ramal 2 (Àrea de serviço e cozinha) 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
,25
0
,25
1,
00
0,
80
1,00
0
,25
1
,50
0,
40
1,000,10
0,
80
0,
80
0,
20
CO
LU
N
A
CO
LU
N
A
A
I
B
C
D
E
F
G
H
(BS)
(DU) LV (PIA)
R.G.
R.G.
(TQ)0
,50
0
,30
0
,20
0
,85
Figura 1.20: Esquema isométrico do ramal 2
A: derivação da coluna 3 (ou 4) 
B: inicio do subramal do lavatório 
C: lavatório 
D: inicio do subramal do tanque de lavar roupas 
E: início do subramal da bacia sanitária 
F: bacia sanitária 
G: ducha higiênica 
H: tanque de lavar roupas 
I: pia de cozinha 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
Gilson B Athayde Jr 
32
 
Tabela 1.16: dimensionamento do ramal 2 do 10º pavimento, que atende a 1 área de serviço e 1 cozinha 
 
 
Para efeito do cálculo das perdas de carga, foram consideradas as seguintes singularidades: 
 
Trecho AB: 1Tlat, 1 registro de fechamento tipo gaveta, 2 joelhos 
Trecho BC: 1 Tlat, 1 joelho 
Trecho BD: 1 Tdir, 1 joelho 
Trecho DE: 1 Tlat 
Trecho EF: 1 Tdir, 1 joelho 
Trecho EG: 1 Tdir, 2 joelho 
Trecho DH: 1 Tdir, 3 joelhos 
Trecho AI: 1 Tlat, 1 registro de fechamento tipo gaveta, 4 joelhos 
 
 
Como a pressão calculada para cada ponto foi maior que a correspondente requerida, o dimensionamento pode ser aceito. Este dimensionamento se aplica ao 
ramal 2 dos demais pavimentos, pois o ganho de pressão devido à diferença de cota é muito maior que a perda de carga de 3 m de tubulação adicionais. 
 
 
Identificação: ramal 2 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 
Trecho Σp Vazao Diâmetro D interno Velocidade Perda Comprimento Comprimento Comprimento Perda Pressao Diferenca Presao Pressao 
 de carga real equivalente virtual de carga disponível de cota disponivel requerida 
 unitaria singularidades (total) montante m-j residual 
 (acumulados) (l/s) (mm) (mm) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (mca) (mca) (m) (mca) (mca) 
 
ab 1,7 0,391 20 17 1,72 0,2404 1,5 5,0 6,5 1,563 4,59 1,0 4,026 0,5 
bc - 0,150 20 17 0,66 0,0449 0,4 3,6 4,0 0,180 4,03 0,4 4,246 1,0 
bd 1,4 0,355 20 17 1,56 0,2029 2,5 2,0 4,5 0,913 4,03 0,0 3,113 0,5 
de 0,7 0,251 20 17 1,11 0,1106 0,3 2,4 2,7 0,299 3,11 0,0 2,815 0,5 
ef - 0,300 20 17 1,32 0,1511 0,8 3,6 4,4 0,665 2,81 0,8 2,950 0,5 
eg - 0,200 20 17 0,88 0,0743 1,0 3,2 4,2 0,312 2,81 0,8 3,302 1,0 
dh - 0,250 20 17 1,10 0,1098 0,8 4,4 5,2 0,571 3,11 -0,2 2,342 1,0 
ai - 0,250 20 17 1,10 0,1098 3,3 7,4 10,7 1,175 4,59 0,8 4,214 1,0 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
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Gilson B Athayde Jr 
33
Referências bibliográficas 
 
ABNT. NBR 5626. Intalação predial de água fria. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de 
Janeiro-RJ. 1998. 
 
 
BRASIL. Portaria Ministério da Saúde 2914/2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de 
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Brasília-DF. 2011. 
 
COELHO, A.C.; MAYNARD, J.C.B. Medição individualizada de água em apartamentos. Recife. 1999. 
 
MACINTYRE, A.J. Manual de instalações hidráulicas e Sanitárias. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 
1990. 
 
SOUZA, C. Estimativa de consumo e racionalização de água em edifícios residenciais na cidade de 
Joinville. Trabalho de conclusão de curso (Engenharia Civil). Universidade do Estado de Santa Catarina. 
2012. 
 
TIGRE. Ligação Predial. Disponível em: < http://www.tigre.com.br/pt/produtos_ 
linha.php?p=1&rcr_id=5&cpr_id=7&cpr_id_pai=4&lnh_id=5&ver=1. Visitado em 14/05/2012. 
 
VALLOY. Disponível em: <http://www.valloy.com.br/.>. Visitado em: 14/05/2012. 
 
VIANNA, M.R. Instalações Hidráulicas Prediais. Imprimatur Artes LTDA. 3ª edição. Belo Hoizonte-MG. 
2003. 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
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Gilson B Athayde Jr 
34
 
Capítulo II – Instalações hidráulicas de combate a incêndio 
 
 
 
A água é a substância mais utilizada para combate a incêndio. Alguns motivos para tal são: 
a) elevado calor específico: um elevado calor específico significa que a água consegue trocar (neste caso, 
absorver) grande quantidade de calor por unidade de massa e variação de temperatura. 
b) bastante acessível: pode ser obtida em grandes quantidades devido aos sistemas urbanos de 
abastecimento de água, através dos hidrantes. 
c) é de baixo custo: se assim não fosse, não serviria para tal propósito. 
d) funciona como isolante: cria uma camada que isola o combustível (oxigênio existente no ar) do 
comburente. 
 
Os sistemas hidráulicos de combate e prevenção contra incêndio podem ser divididos em: 
 
1) Sistemas de hidrantes e mangotinhos; 
2) Sistemas de chuveiros automáticos.Sistemas de hidrantes e mangotinhos 
 
A NBR 13714/2000 da ABNT rege as instalações hidráulicas de combate a incêndio por hidrantes ou 
mangotinhos. Esta norma recomenda que edificações com área construída superior a 750m2 e/ou altura 
superior a 12m, devem ser protegidas por sistemas de mangotinhos ou de hidrantes, conforme o quadro 
abaixo. As vazões e outras características dos tipos de sistemas referidos na tabela 2.1 são descritas na 
tabela 2.2. 
 
 
Tabela 2.1 – Classificação dos edifícios e aplicabilidade dos sistemas 
 
Grupo Ocupação/uso Sistema Divisão Descrição Exemplos 
A Residencial 11) A-1 Habitações 
multifamiliares 
Edifícios de apartamentos em geral 
B Serviços de hospedagem 
12) B-1 Hotéis e 
assemelhados 
Hóteis, moteis, pensões, hospedarias, 
albergues, casas de cômodos 
 B-2 
Hotéis residenciais Hóteis e assemelhados, com cozinha 
própria nas apartamentos (incluem-se 
apart-hotéis, hotéis residenciais) 
C Comercial 
varejista 2 
C-1 
Comércio em geral, 
de pequeno, médio e 
grande portes 
Armarinhos, tabacarias, mercearias, 
fruteiras, butiques e outros 
Edifícios de lojas de departamentos, 
magazinesn galerias comerciais, 
supermercados em geral, mercados e 
outros 
C-2 Centros comerciais Centros de compras em geral (shopping 
centers) 
D 
Serviçoes 
profissionais, 
pessoais e 
técnicos 
12) - 
Locais para 
prestação de serviços 
Escritórios administrativos ou técnicos, 
consultórios, instituições financeiras, 
agências bancarias, lavanderias, 
reparação e manutenção de aparelhos 
eletrodomésticos, pintura de letreiros, 
repartições públicas, cabelereiros, 
laboratório de análises clínicas sem 
internação, centros profissionais e outros 
E Educacional e 
cultura física 1
2)
 - 
Escolas em geral Escolas em geral, locais de ensino, 
inclusive de artes marciais e ginásica, 
esportes coletivos, saunas, casas de 
fisioterapias, escola para excepcionais, 
creches, escolas maternais, jardins de 
infância e outros 
F 
Locais de 
reunião de 
público 
12) F-1 
Locais onde há 
objetos de valor 
inestimável 
Museus, galerias de arte 
F-2 Templos e auditórios Igrejas, sinagogas, templos e auditórios 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
Gilson B Athayde Jr 
35
em geral 
 
F-3 Centros esportivos Estádios, ginásios e piscinas cobertas 
com arquibancadas, arenas em geral 
F-4 
Clubes sociais Boates e clubes noturnos em geral, 
salões de baile, restaurantes dançantes, 
clubes sociais e assemelhados 
F-5 Locais para refeições Restaurantes, lanchonetes, bares, cafés, 
refeitórios, cantinas e outros 
23) 
F-6 Estações e terminais de passageiros 
Estações rodoferroviárias, aeroportos, 
estações de transbordo e outros 
F-7 
Locais para produção 
e apresentação de 
artes ciências 
Teatros em geral, cinemas, óperas, 
auditórios de estúdios de rádio e televisão 
e outros 
F-8 Locais para pesquisa 
e consulta 
Arquivos, bibliotecas e assemelhados 
G Serviços 
automotivos 2 - 
Garagens com ou 
sem o acesso de 
público, 
abastecimento de 
combustível, serviços 
de manutenção e 
reparo 
Garagens automáticas, coletivas, oficinas, 
borracharias, postos de combustíbeis, 
rodoviárias, etc. 
H 
Serviços de 
saúde e 
institucionais 
12) - 
Hospitais em geral Hospitais, clínicas e consultórios 
veterinários e assemelhados (inclui-se 
alojamento com ou sem adestramento), 
asilos, orfanatos, abrigos geriátricos, 
reformatórios sem celas, hospitais, casas 
de saúde, prontos-socorros, clínicas com 
internação, ambulatórios e postos de 
atendimento de urgência, postos de 
saúde e puericultura, quartéis, centrais 
policiais, hospitais psiquiátricos, 
reformatórios, prisões em geral e 
assemelhados 
 
 
 
I 
Industrial, 
atacadista e 
depósitos 
2 
I-1 
Baixo 
risco 
Locais onde as 
atividades exercidas 
e os materiais 
utilizados e/ou 
depositados 
apresentam baixo 
potencial de incêndio 
Atividades que manipulam e/ou 
depositam os materiais classificados 
como de baixo risco de incêndio,tais 
como fábricas em geral, onde os 
materiais utilizados não são combustíveis 
e os processos não envolvem a utilização 
intensiva de materiais combustíveis 
I-2 
Médio 
risco 
Locais onde as 
atividades exercidas 
e os materiais 
utilizados e/ou 
depositados 
apresentam médio 
potencial de incêndio. 
Depósitos sem 
conteúdo específico 
Atividades que manipulam e/ou 
depositam os materiais classificados 
como de médio risco de incêndio, tais 
como marcenarias, fábricas de caixas, de 
colchões, subestações, lavanderias a 
seco, estúdios de Tv, impressoras, fábrica 
de doces, heliportos, oficinas de conserto 
de veículos e outros 
3 
I-3 
Alto 
risco 
Locais onde há alto 
risco de incêndio pela 
existência de 
quantidade suficiente 
de materiais 
perigosos 
Fábricas e depósitos de explosivos, gases 
e líquidos inflamáveis, materiais oxidantes 
e outros definidos pelas normas 
brasileiras, tais como destilarias, 
refinarias (exceto petróleo, terminais e 
bases de distribuiçaõ de derivados e 
petroquímicos) e elevadores de grãos, 
tintas, borrachas e outros 
1)Ver D.2 
2)Ver D.3 
3)Ver D.4 
Fonte: NRB 13714 (ABNT 2000) 
 
Instalações hidro-sanitárias e de gás 
_______________________________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________ 
Gilson B Athayde Jr 
36
Tabela 2.2 – Tipos de sistemas 
 
Tipo Esquincho 
Mangueira 
Sáidas Vazão L/min Diâmetro 
mm 
Comprime
nto 
máximo m 
1 Regulável 25 ou 32 30 1 801) ou 1002) 
2 
Jato compacto 
mm16φ ou regulável 40 30 2 300 
3 
Jato compacto 
mm25φ ou regulável 65 30 2 900 
1)Ver D.2 
2)Ver D.3 
NOTAS 
1 Os diâmetros dos esquinchos e das mangueiras são nominais 
2 As vazões correspondem a cada saída 
Fonte: NBR 13714 (ABNT 2000) 
 
Partes componentes e critérios de projeto 
 
O sistema hidráulico de combate a incêndio por mangotinhos ou hidrantes é constituído da reserva técnica 
de incêndio, da tubulação e acessórios, de bombas (opcional) dos mangotinhos ou hidrantes, do abrigo para 
hidrante e do hidrante de passeio (ou hidrante de recalque). 
A reserva técnica de incêndio (RTI) consiste no volume de água necessário para combate do incêndio por 
um certo período inicial, após o que o Corpo de Bombeiros local deverá atuar na atividade, utilizando o 
sistema público de abastecimento de água, caminhões tanque ou fontes naturais de água. De acordo com a 
NBR 13714/2000, o tempo para o cálculo da RTI é de 60 minutos para sistemas do tipo 1 e 2, e de 30 
minutos para sistema do tipo 3, ambos para o funcionamento de 2 saídas. 
A tubulação deve ser de material resistente ao calor, sendo o material mais utilizado atualmente o aço 
galvanizado. Segundo a NBR 13714/2000, o diâmetro mínimo a ser utilizado é o DN 65 (2½”). Esta mesma 
norma faz uma ressalva de que o DN 50 pode ser utilizado desde que comprovado tecnicamente o 
desempenho hidráulico dos componentes e do sistema e que seja aprovado pelo orgão competente 
(geralmente o Corpo de Bombeiros local). A velocidade máxima da água na tubulação é de 5m/s. Este valor 
serve como critério de dimensionamento da tubulação, através da equação da continuidade.Para tubos de 
aço galvanizado, os mais emnpregados atualmente para tubulação de combate a incêndio, ver tabela 2.3. 
Tabela 2.3: Dimensões de tubos de aço galvanizado

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