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aps setimo semestre unip

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1 -
O que é MEDIAÇÃO ? 
	É uma forma de solução de conflitos em que um terceiro neutro e imparcial auxilia as partes a conversar, refletir, entender o conflito e buscar, por elas próprias, a solução. Nesse caso, as próprias partes é que tomam a decisão, agindo o mediador como um facilitador. Nas Centrais e Câmaras de Conciliação, Mediação e Arbitragem, a mediação será feita simultaneamente com a conciliação, sobretudo quando o conflito tiver como causa preponderante problema de ordem pessoal, emocional ou psicológica (incompatibilidade de gênios, raiva, sentimento de vingança ou de intolerância e indiferença), mas sempre com assistência do conciliador até que se esgote a possibilidade de uma reaproximação afetiva das partes, sem prejuízo de este formalizar um acordo que encerre o conflito nos seus aspectos jurídico-patrimoniais. 
O que é CONCILIAÇÃO ? 
	É uma forma de solução de conflitos em que as partes, por meio da ação de um terceiro, o conciliador, chegam a um acordo, solucionando a controvérsia. Nesse caso, o conciliador terá a função de orientá-las e ajudá-las, fazendo sugestões de forma que melhor atendam aos interesses dos dois lados em conflito. Nas Centrais e Câmaras de Conciliação, Mediação e Arbitragem, a conciliação será feita simultaneamente com a mediação, sobretudo quando o conflito tiver como causa preponderante problema de ordem jurídica ou patrimonial, mas sempre com assistência do mediador até que se esgote a possibilidade de as partes celebrarem um acordo que encerre essa demanda, com a formalização do respectivo termo de transação ou compromisso arbitral. É o conciliador, pela sua formação jurídica, que a conduz até a formalização do acordo.
2-
Como já fora exposta as diferenças entre mediação e conciliação e no caso concreto apresentado  a informação é que Ginésio já tentou conversar com Sildásio e a conversa sempre acaba em discussão, a melhor forma de resolver o problema, sem precisar de inervenção do judiciário é a mediação, onde um terceiro irá avaliar o problema apresentado e indicará a melhor solução para o mesmo, sendo, claro imparcial.
Vale lembrar que, nessa fase, nada é arbitrado e depende das partes aceitar o que foi mediado ou não e que não a decição, mesmo que aceita não tem força de sentença.
Caso as partes não cheguem em um acordo, conforme lei do silêncio vigente no Estado do Rio de Janeiro, se Sildásio ouve música e televisão acima de 55 decibés Ginésio pode entrar com ação judicial para que haja arbitramento na resolução do problema
3- 
Ao chegar na mediação Ginésio relata ao mediador sobre os problemas que tem tido com Sildasio em relação ao som muito alto na hora que ele usa para descansar, já que ele trabalha como Garçom a noite e usa o dia para dormir. Ele até pensou em se mudar, mas não pode devido as condições financeiras dele. E por conta disso estra a procura de uma solução.
Já Sildasio relata que por conta da sua deficiência audivitiva e tendo a idade avançada de 85 anos acaba não tendo muita noção do som e deixa naquela altura para poder ouvir.
O mediador pergunta se Sildasio possui o aparelho auditivo e Sildasio diz não ter. Com isso tem uma lei que oferece apaelho auditivo de graça para deficientes auditivos. E Sildasio por ser idoso se encaixa nessa lei, podendo assim o estado disponibilizar o aparelho para ele.
Lei nº 3.363 de 03 de Abril de 2002
DISPÕE SOBRE AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA EM IDOSOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Art. 3º Em todos e quaisquer programas audiológicos destinados a idosos que venham a ser desenvolvidos pelo Município deverão ser observados os seguintes critérios:
I - cadastramento prévio de todos os idosos que frequentam asilos e/ou grupos de idosos com sede no município de Limeira;
II - triagem auditiva nos idosos previamente cadastrados;
III - avaliação audiológica subsequente naqueles idosos que apresentarem alteração na triagem auditiva;
IV - tomada de todas as medidas legais e administrativas necessárias para o recebimento gracioso de aparelhos auditivos dos órgãos públicos, nos três níveis de governo, para os idosos que necessitem de protetização;
V - fornecimento de aparelhos auditivos precedidos de testes, seleção e adaptação;
VI - acompanhamento médico e técnico contínuo aos idosos que receberam as próteses; e
VII - criação de programas de educação e conscientização acerca dos problemas enfrentados pelos idosos portadores de deficiência auditiva e a melhor maneira e lidar com o problema, destinados aos familiares, responsáveis e a população em geral.
4- 	
	A experiência da dramatização foi de suma importancia, uma vez que a mediação é um rito sem grande solenidade, então na altura em que estamos do curso já conseguimos entender esse instituto e fazê-lo mesmo que de forma genérica.
	Também nos forçou a, na visão de mediador, procurar soluções diversas daquelas em que estamos acostumadas, e entender que nem todo caso concreto é aquele que estamos habituados, uma vez que uma das partes trabalhava a noite e tinha um vizinho com deficiência auditiva que durante o dia, seu horário de descanso, ouvia diversos aparelhos eletrônicos com som em volume alto. Estamos habituados a casos desse tipo em festas noturnas.
	Olhar o caso concreto fez com que buscássemos alternativas pouco divulgadas, que no caso foi achar a lei número 3.363/02 que nos informa que o aparelho de surdez deve ser disponibilizado gratuitamente para idosos, resolvendo os dois problemas sem que uma lide se forme para julgamento e acabe abarrotando ainda mais o sistema, trazendo mora para a resolução não só desse problema, mas também para o de outros. 
	Assim, a experiência foi válida e o problema resolvido de forma rápida, fazendo que o prejudicado não precisse se mudar, uma vez que não tem condições, e consiga descansar para a noite de trabalho e o idoso com deficiência consiga usufruir do seu entreterimento durante o dia e também melhorar seu convivio como um todo.

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