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EDITORA JUSPODIVM 
 
ERRATA 
 
Manuais para Concursos 
Curso de Direito Processual Penal – 12ª edição 
Autores: Nestor Távora e Rosmar Rodrigues Alencar 
 
 
 
P. 899: Item “2.6. Uso de força e emprego de algemas” (Capítulo IX – Prisões): 
 
Substituir o parágrafo: 
[...] 
O art. 199 da LEP remete a disciplina do uso de algemas a decreto federal, 
ainda inexistente, restando a advertência que estas só podem ser utilizadas quando 
estritamente necessárias pelas circunstâncias, não podendo simbolizar verdadeiras 
pulseiras de prata para desmoralizar aqueles que são presos, principalmente quando 
em trânsito perante as câmeras ou nas audiências, dando ensejo à caracterização do 
abuso de autoridade. 
[...] 
Pelos parágrafos: 
[...] 
O art. 199, da LEP, remete a disciplina do uso de algemas a decreto federal. 
Depois de mais de vinte anos sem o atendimento de tal regulamentação, foi emitido o 
Decreto nº 8.858/2016, que expressamente regulamentou aquele enunciado. Em seu 
art. 1º, anunciou as diretrizes do uso de algemas, especialmente: 
(1) o inciso III, do caput, do art. 1º, e o inciso III, do caput, do art. 5º, da 
CF/1988, que dispõem sobre a proteção e a promoção da dignidade da pessoa humana 
e sobre a proibição de submissão ao tratamento desumano e degradante; 
(2) a Resolução nº 2.010/2016, de 22 de julho de 2010, das Nações Unidas, 
sobre o tratamento de mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para 
mulheres infratoras (Regras de Bangkok); e 
(3) o Pacto de San José da Costa Rica, que determina o tratamento humanitário 
dos presos e, em especial, das mulheres em condição de vulnerabilidade. 
No art. 2º, do aludido Decreto regulamentador, ficou estatuído que o emprego 
de algemas apenas é permitido “em casos de resistência e de fundado receio de fuga 
ou de perigo à integridade física própria ou alheia, causado pelo preso ou por 
terceiros, justificada a sua excepcionalidade por escrito”. E, em arremate, o seu art. 3º, 
estabeleceu que ser proibido o emprego de algemas em mulheres presas em qualquer 
unidade do sistema penitenciário nacional durante o trabalho de parto, no trajeto da 
parturiente entre a unidade prisional e a unidade hospitalar e após o parto, durante o 
período em que se encontrar hospitalizada”. 
Como se depreende, permanece válida a advertência de que as algemas 
somente são autorizadas quando estritamente necessárias pelas circunstâncias, não 
podendo simbolizar verdadeiras pulseiras de prata para desmoralizar aqueles que são 
presos, principalmente quando em trânsito perante as câmeras ou nas audiências, 
dando ensejo à caracterização do abuso de autoridade. 
[...]

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