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ciências da natureza geral

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© Hexag Editora, 2017
Direitos desta edição: Hexag Editora Ltda. São Paulo, 2015
Todos os direitos reservados.
Autores
Caco Basileus 
Edson Yukishigue Oyama
Eduardo Shibata
Felipe Filatte
Joaquim Matheus Santiago Coelho
Larissa Beatriz Torres Ferreira
Marcos Navarro
Diretor geral
Herlan Fellini
Coordenador geral
Raphael de Souza Motta
Responsabilidade editorial
Hexag Editora
Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista
Revisora
Maria Cristina Lopes Araujo
Programação visual
Hexag Editora
Editoração eletrônica
Claudio Guilherme da Silva
Eder Carlos Bastos de Lima
Fernando Cruz Botelho de Souza
Raphael de Souza Motta
Raphael Campos Silva
Stephanie Lippi Antonio
Projeto gráfico e capa
Raphael Campos Silva
Foto da capa
pixabay (http://pixabay.com)
Impressão e acabamento
Meta Solutions
Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o 
ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição 
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre 
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo usado apenas para fins didáticos, não represen-
tando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
2017
Todos os direitos reservados por Hexag Editora Ltda.
Rua da Consolação, 954 – Higienópolis – São Paulo – SP
CEP: 01302-000
Telefone: (11) 3259-5005
www.hexag.com.br
contato@hexag.com.br
CARO ALUNO
Você está recebendo o terceiro caderno da U.T.I. (Unidade Técnica de Imersão) do Hexag Vestibulares. Este material 
tem o objetivo de verificar se você aprendeu os conteúdos estudados nos livros 5 e 6, oferecendo-lhe uma seleção 
de questões dissertativas ideais para exercitar suas memória e escrita, já que é fundamental estar sempre pronto a 
realizar as provas de 2ª fase dos vestibulares.
Além disso, este material também traz sínteses do que você observou em sala de aula, ajudando-lhe ainda 
mais a compreender os itens que, possivelmente, não tenham ficado claros e a relembrar os pontos que foram 
esquecidos. 
Aproveite para aprimorar seus conhecimentos.
Bons estudos!
Herlan Fellini
ÍNDICE
BIOLOGIA
Biologia 1 5
Biologia 2 31
Biologia 3 53
FÍSICA
Física 1 79
Física 2 99
Física 3 129
QUÍMICA
Química 1 159
Química 2 189
Química 3 215
U.T.I.
5/6
Biologia 1
7
AngiospermAs
Fruto
Após a fecundação, a flor sofre uma grande modificação. De todos os componentes que foram vistos anteriormente, 
acabam sobrando apenas o pedúnculo e o ovário. Todo o restante degenera, enquanto o ovário se desenvolve em 
fruto e em seu interior, o óvulo fecundado originará o embrião que será envolvido pelo endosperma, formando a 
semente.
O pericarpo pode acumular substâncias de reserva, são os frutos carnosos (baga ou drupa). Porém, há os 
que não apresentam substâncias acumuladas, são os frutos secos (deiscentes ou indeiscentes).
Pseudofrutos
Representados por aqueles em que a parte que se desenvolve tornando-se comestível não é o ovário, mas sim outra 
parte da flor. Assim, temos:
 § Caju – a parte suculenta é o pedúnculo floral e o fruto verdadeiro é a castanha-de-caju;
 § Maçã e pera – a parte comestível é o receptáculo floral que envolve o fruto verdadeiro.
Fruto múltiplo
 § Morango – existe um único receptáculo desenvolvido, no qual encontramos grande número de frutículos.
Infrutescência
Origina-se do desenvolvimento de uma inflorescência, ou seja, várias flores reunidas, como é o observado em cacho 
de uvas, amora, jaca e espiga de milho.
O abacaxi, por sua vez, é um caso de pseudoinfrutescência partenocárpica: comem-se dele os receptáculos 
hipertrofiados das diversas flores reunidas.
8
ClassiFiCação das angiospermas
As angiospermas estão divididas em duas subclasses, cuja principal diferença está nos cotilédones dos embriões.
Cotilédone é a folha primordial do embrião, que pode ou não apresentar as reservas do endosperma da 
semente.
Diferenças entre mono e eudicotiledôneas
A tabela apresenta alguns critérios para diferenciar monocotiledôneas de eudicotiledôneas, além do próprio nú-
mero de cotilédones.
Monocotiledôneas
Raiz Flores Caule Folha Semente Exemplos
Arroz, orquí-
dea, palmei-
ra, coqueiro, 
trigo, abacaxi, 
banana, cana-
- d e - a ç ú c a r, 
milho, grama.
Fasciculada; os 
ramos radiculares 
são equivalentes 
em tamanho.
Apresenta estrutu-
ra trimera, isto é, os 
elementos florais 
são três ou múlti-
plos de três.
Em geral, não forma 
tronco e não cresce em 
espessura. Apresenta 
caules herbáceos, col-
mos, bulbos e rizomas.
Os feixes vasculares 
são dispostos irregu-
larmente.
Costuma ser estrei-
ta, com nervuras 
paralelas e bainha 
geralmente desen-
volvida. 
Um cotilédone reduzi-
do, sem reserva.
Eudicotiledôneas
Raiz Flores Caule Folha Semente Exemplos
Beterraba, fei-
jão, café, soja, 
alface, amen-
doim, eucalipto
Pivotante ou axial.
Têm raiz em eixo 
principal.
Têm estrutura te-
trâmera ou pen-
tâmera, isto é, os 
elementos florais 
são em número 
de quatro ou cin-
co, ou múltiplos 
desses números.
Normalmente com cres-
cimento em espessura. 
São comuns caules le-
nhosos.
Os feixes vasculares dis-
postos em círculo.
Em muitas espécies for-
mam-se troncos.
Geralmente é lar-
ga, com nervuras 
reticuladas e bai-
nha quase sempre 
reduzida.
Dois cotilédones 
com ou sem reserva
9
morfofisiologiA vegetAl
teCidos vegetais
Meristema
O tecido meristemático é o responsável pelo crescimento e desenvolvimento de um vegetal. As células desse tecido 
são vivas, indiferenciadas, pequenas, de parede fina, contêm vários vacúolos pequenos pelo citoplasma e apresen-
tam capacidade de sofrer divisões sucessivas.
Os meristemas são responsáveis pela formação dos diversos tecidos que formam o corpo de um vegetal. 
Há dois tipos deles: 
 § meristemas primários ou apicais, responsáveis pelo crescimento em comprimento e representados pela 
protoderme, pelo procâmbio e pelo meristema fundamental; e
 § meristemas secundários ou laterais, responsáveis pelo crescimento em espessura e representados pelo 
câmbio e pelo felogênio. 
Caule
estrutura
primária
Caule
estrutura
secundária
Câmbio
vascular Felogênio
Feixe liberolenhoso
Lenho
Epiderme
Parênquima
Líber
Procâmbio
Meristema fundamental
Protoderma
Meristemas primários:
Meristema apical
Meristemas
secundários}
Epiderme
É o tecido mais externo dos órgãos vegetais em estrutura primária, sendo substituída pela periderme em órgãos 
com crescimento secundário. Geralmente é composta por uma única camada de células vivas, vacuoladas, perfeita-
mente justapostas e sem espaços intercelulares.
Suas funções incluem revestimento, proteção, restrição contra perda de água, trocas gasosas pelos estôma-
tos e absorção de água e sais minerais através de pelos radiculares ou pelos absorventes. 
 Solo
Pelos
radiculares
Epiderme
10
Os tricomas são tipos especiais de células epidérmicas com estrutura e funções diversas. Algumas de suas 
funções: evitar a perda de água por transpiração, auxiliar na defesa contra predadores, redução da incidência lumi-
nosa e produção de substâncias para prender insetos ou atrair polinizadores.
 
Tricomas
Súber ou cortiça
É um tecido formado por células justapostas e mortas devido a suberificação (deposição de suberina) de suas pare-
des celulares. O súber exerce proteção e substitui a epiderme no caule e na raiz, quando do crescimento secundário.
Colênquima, esclerênquima e parênquima
São tecidos simples, presentes no corpo primário da planta e originados a partir do meristema fundamental.
 § Colênquima: tecido flexível, localizado mais externamente no corpo do vegetal e encontrado em estrutu-
ras jovens, como o pecíolo de folhas, extremidade do caule,raízes, frutos e flores. Suas células são vivas e 
apresentam paredes com reforço de celulose.
 § Esclerênquima: é um tecido mais rígido que o colênquima, encontrado em diferentes locais do corpo de 
uma planta. Suas células são mortas devido a deposição de lignina.
 § Parênquima: relacionado com as mais variadas funções no vegetal, entre elas, o armazenamento de subs-
tâncias, fotossíntese, secreção e transporte. Pode ser dividido em três tipos:
 § parênquima de preenchimento
 § parênquima de reserva – aerífero e aquífero
 § parênquima clorofiliano
Os dois tipos de parênquimas clorofilianos mais comuns encontrados no mesofilo foliar são: o parênquima 
clorofiliano paliçádico, cujas células alongadas se apresentam dispostas perpendicularmente à epiderme e o 
parênquima clorofiliano lacunoso, cujas células, de formato irregular, se dispõem de maneira a deixar numerosos 
espaços intercelulares.
 
Xilema
Floema
Feixe
vascular
Estômatos
CO2 O2
Células-guarda
Epiderme
inferior
Parênquima
lacunoso
Parênquima
paliçádico
Epiderme
superior
Cutícula
Desenho esquemático de um corte transversal de uma folha
11
raiz
Raiz, caule e folha são os órgãos vegetativos de uma planta. 
A principal função da raiz é a absorção dos nutrientes minerais, sendo que, no solo, também é responsável 
pela fixação do vegetal ao substrato.
Uma raiz padrão possui partes bem definidas:
zona de ramos secundários
ou zona suberosa
zona
pilífera
zona de
alongamento celular
ou de distensão
região meristemática
ou zona de
multiplicação celular
coifa
O sistema radicular pode se apresentar basicamente em dois tipos: pivotante, com uma raiz principal, ou 
fasciculado, sem raiz principal, que tem seus ramos equivalentes em tamanho e crescendo em todas as direções.
As raízes distribuem-se amplamente pelo solo, mas há algumas plantas que possuem raízes aéreas e outras 
que possuem raízes submersas. Alguns tipos de raízes também desempenham outras funções:
 § raízes tuberosas;
 § raízes respiratórias ou pneumatóforos;
 § raízes sugadoras ou haustórios. 
Anatomia interna
Em corte transversal, é possível observar em raízes jovens a sua estrutura primária, uma vez que ainda não cresce-
ram em diâmetro, somente em comprimento.
A estrutura primária da raiz, esquematizada a seguir, é constituída por epiderme, córtex, endoderme e 
um cilindro central formado pelo periciclo e pelos vasos de xilema e floema.
Estrutura primária da raiz
12
Os vasos floemáticos e xilemáticos alternam-se e, em muitas raízes de eudicotiledôneas, dispõem-se em 
estrela ou em cruz. Em monocotiledôneas, os vasos de xilema espalham-se na periferia e os de floema alternam-se 
entre eles; o centro radicular é ocupado por uma medula parenquimática.
eudicotiledônea monocotiledônea
medula
floema
xilema
floema
xilema
a b
Disposição dos vasos condutores em raiz de eudicotiledôneas (a) e de (b) monocotiledôneas
O córtex radicular possui proeminentes espaços intercelulares para facilitar a entrada de água e nutrientes. 
No entanto, na endoderme se nota o oposto, dada sua função de desviar o fluxo de solutos do apoplasto para o 
simplasto. As paredes das células da endoderme possuem as estrias de Caspary, reforço de suberina em forma de 
fita, impermeável.
 
endoderme
floema
xilemapericiclo
có
rte
x
estria de Caspary
epiderme
A
B
O movimento de água através da raiz é resultante de um mecanismo osmótico. A água pode seguir via simplasto (trajeto A) ou via apoplasto (trajeto B).
A estrutura secundária é representada pelo crescimento diametral ou em espessura do órgão. Nas eu-
dicotiledôneas, esse crescimento deve-se à ação dos meristemas secundários, o câmbio vascular e o felogênio. 
Observe, na sequência das figuras, a ação do câmbio vascular no crescimento em espessura das raízes de eudico-
tiledôneas lenhosas, que permite a formação progressiva de novas camadas de xilema, internamente ao câmbio, e 
de floema, externamente a ele.
13
Estrutura secundária de raiz
Caule
O caule é um órgão responsável por conectar as raízes, folhas e quando presentes, as flores. A característica exclusi-
va dos caules é a existência de gemas laterais (ou axilares), compostas de tecido embrionário (meristema), capazes 
de originar os demais tecidos componentes da planta.
Se apresenta em formatos e tamanhos muito variados, de maneira geral, pode ser aéreo ou subterrâneo.
Caules aéreos
 § Troncos, muito espessos e com ramificações variadas, os galhos;
 § Estipes, característicos de palmeiras e coqueiros, normalmente sem ramificações;
 § Colmos, dotados de nós, típicos do bambu e da cana-de-açúcar;
 § Hastes, caules bastante delgados, de hortaliças.
Caules subterrâneos
 § Rizomas
 § Tubérculos
 § Bulbos
Modificações caulinares 
As modificações caulinares mais conhecidas são gavinhas, espinhos, cladódios e filocládios.
 § Gavinhas são ramos finos, que se enrolam em espiral com a função de fixação, encontrado em plantas como 
a videira e o maracujazeiro.
 § Espinhos são ramos curtos e pontiagudos com função protetora, encontrados em algumas plantas com o 
juazeiro e a laranjeira.
 § Cladódios são os caules suculentos, achatados e clorofilados dos cactos, que assumindo a função de folha, 
realizam a fotossíntese.
 § Filocládios são ramos curtos, laminares com aspecto de folhas.
14
Classificação dos caules
Aéreos
Eretos
Tronco – caule das árvores, lenhoso, robusto
Haste – caule das ervas, verde, flexível e fino
Estipe – caule das palmeiras, cilíndrico sem meristemas secundárias
Colmo – caule das gramíneas, dividido em “gomos”
Rastejantes
Estolão – rastejante, que se alastra pelo solo
Sarmentoso – rastejante com um ponto de fixação ao solo
Trepadores Que se enrola em um suporte
Subterrâneos
Rizoma – cresce horizontalmente ao solo. Ex.: bananeiras e samambaias
Tubérculo – ramo de caule que intumesce para armazenar reservas
Bulbo – “sistema caulinar” modificado. Ex.: cebola
Xilopódio – caule subterrâneo típico de plantas do cerrado
Aquáticos Com parênquimas aeríferos que servem para respiração e flutuação
Tecidos de proteção
Os tecidos protetores, ou de revestimento, de uma traqueófita são o súber e a epiderme.
A estrutura primária do caule
Nos caules, xilema e floema não se encontram alternados e sim, agrupados formando os chamados feixes liberole-
nhosos. Nesses feixes, os vasos de floema ficam do lado de fora e os de xilema ficam do lado de dentro. 
Disposição dos vasos condutores em caule de (a) eudicotiledônea e de (b) monocotiledônea. 
Observe os detalhes dos feixes liberolenhosos.
Nas eudicotiledôneas, os feixes dispõem-se regularmente no interior do caule como se estivessem ao longo 
de uma circunferência e rodeiam uma medula parenquimática.
Nas monocotiledôneas, eles dispõem-se desorganizadamente no interior do parênquima, não existindo 
córtex nem medula definidos. 
15
A estrutura secundária do caule
O caule de muitas eudicotiledôneas é capaz de crescer em espessura, o que é possível pela ação de dois tecidos 
meristemáticos, o câmbio vascular e o felogênio. O primeiro é responsável pela elaboração de novos vasos de xi-
lema e de floema. O segundo é responsável pela elaboração anual do novo revestimento da árvore (do caule e da 
raiz), ou seja, da casca suberosa.
Folha
A realização da fotossíntese, transpiração, a eliminação e a absorção dos gases atmosféricos através dos estô-
matos, além da condução e distribuição da seiva e reserva de nutrientes são fenômenos fisiológicos de grande 
importância realizados pela folha.
Morfologia interna
Plastídeos
São pequenas estruturas contidas nas
folhas que dão as cores às folhas.
chamado cloroplasto
Cutícula
A superfície da folha contém uma camada de
cera para evitar a perda de água
Epiderme
É uma camada de células especializadas que
aparece em toda a superfície da planta
Parênquima paliçádico
Células ricas em cloroplastos e é o
primeiro lugar que ocorre a fotossíntese
As células são fotossintéticas e os
grandes espaços entreas células
permitem a difusão do dióxido de
carbono
Estômatos
Abertura nas folhas controlada
pelas células-guarda e permitem a
troca de gases com a atmosfera
O xilema transporta água e minerais
das r ransporta os
produtos da fotossíntese para toda a 
planta.
São especializações da epiderme foliar: cutícula, acúleos, pelos, hidatódios e estômatos (imagem).
Câmara subestomática Parênquima
cloro�liano
Em
corte
Vista
externa
Ostíolo Células-guarda Epiderme
inferior da folha
Esquema tridimensional de um estômato
16
A ação dos estômatos na regulação hídrica
O principal papel dos estômatos relaciona-se às trocas gasosas entre a planta e o meio. Mas estômatos abertos 
permitem a perda de água na forma de vapor: transpiração estomática. A água também é perdida por transpiração 
cuticular. Portanto, a transpiração total é a soma das duas transpirações.
Curva de fechamento
 ESTABILIZAÇÃO: FECHAMENTO DOS ESTÔMATOS
ANTES DA ESTABILIZAÇÃO: TRANSPIRAÇÃO ESTOMÁTICA E CUTICULAR
APÓS ESTABILIZAÇÃO: TRANSPIRAÇÃO CUTICULAR
DIFERENÇA
DE
PESO (g)
TEMPO (Min)
Estabilização: fechamento dos estômatos
Antes da estabilização: transpiração estomática e cuticular
Após estabilização: Transpiração cuticular
A abertura e o fechamento dos estômatos são influenciados pela umidade do ar e pela luz.
Possíveis mecanismos para abertura/fechamento dos estômatos
Ambos têm como base o mecanismo osmótico. Pode ocorrer por dois modos:
 § Concentração de amido-glicose;
 § Íons potássio.
Na prática, ambos os mecanismos ocorrem. De qualquer modo, a possibilidade de reposição da água per-
dida por transpiração tem grande impacto, ou seja, solo com disponibilidade de água indica estômatos abertos, e 
o contrário também é valido.
 § claro: fotossíntese → solução vacuolar básica (entra k+) → ganha água → estômatos abertos.
 § escuro: sem fotossíntese → solução vacuolar ácida (sai k+) → perde água → estômatos fechados.
 
Abertura e fechamento dos estômatos
Condições ambientais Comportamento do estômato
Intensidade luminosa
Alta Abre
Baixa Fecha
Concentração de CO2
Alta Fecha
Baixa Abre
Suprimento de água
Alto Abre
Baixo Fecha
17
Adaptações da folha aos diferentes ambientes
As folhas das angiospermas apresentam grande variação de estrutura, devido à disponibilidade ou não de água.
 § Caracteres hidrofíticos
 § Caracteres mesofíticos
 § Caracteres xerofíticos – geralmente, são folhas pequenas e compactadas. As folhas de xerófitas são, fre-
quentemente, espessas e coriáceas, com cutícula bem desenvolvida e grande quantidade de tricomas.
Condução de nutrientes
Absorção dos minerais
A absorção da maioria dos elementos essenciais ocorre na forma iônica, a partir da solução presente no solo.
Os elementos essenciais são classificados como macronutrientes e micronutrientes. Aqueles necessários em 
maior quantidade são os macronutrientes, representados por N, P, K, Ca, Mg e S; e os necessários em menor 
quantidade são os micronutrientes, representados por B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni e Zn. Carbono, oxigênio e hidro-
gênio também são considerados macronutrientes, mas são retirados do ar e da água, respectivamente, na forma 
de CO2 e de H2O.
A absorção de sais depende de fatores internos e externos, como aeração e temperatura.
Tecidos condutores
O xilema (lenho) conduz seiva bruta (inorgânica) da raiz às folhas, enquanto o floema (líber) conduz seiva elaborada 
(orgânica) da folha aos órgãos consumidores ou armazenadores de reserva. No caule, o floema fica disposto mais 
externamente que o xilema, praticamente colado à casca.
Xilema
Os vasos condutores de seiva inorgânica são formados por células mortas – devido à impregnação por lignina – e 
ocas. Por ser constituído de células com paredes rígidas, o xilema também participa da sustentação do vegetal. 
Existem dois tipos de células condutoras no xilema: traqueídes e elementos de vaso.
A condução da seiva inorgânica
Atribui-se a condução da seiva inorgânica a alguns mecanismos: 
 § Pressão de raiz;
 § Sucção exercida pelas folhas (transpiração – coesão – tensão); e 
 § Capilaridade.
Floema
Os vasos do floema são formados por células vivas. A passagem da seiva orgânica se dá célula a célula – há placas 
crivadas nas paredes terminais de células que se tocam.
18
A condução da seiva elaborada
De modo geral, os materiais orgânicos são translocados para órgãos consumidores e de reserva, podendo haver 
inversão do movimento (isto é, dos órgãos de reserva para região em crescimento), quando necessário.
A hipótese de Münch
A hipótese mais aceita atualmente para a condução da seiva elaborada é a que foi formulada por Münch e se 
baseia na movimentação de toda a solução do floema, incluindo água e solutos. É a hipótese do arrastamento 
mecânico da solução, também chamada de hipótese do fluxo por pressão. O transporte de compostos orgânicos 
seria devido a um deslocamento rápido de moléculas de água que arrastariam, no seu movimento, as moléculas 
em solução.
Acompanhe no esquema a seguir as etapas envolvidas nesse mecanismo:
Anel de Malpighi
A retirada de um anel de casca do tronco principal leva a árvore à morte, pois, devido à morte de suas 
raízes, não recebe mais suprimento de água e sais minerais, essenciais para a fotossíntese. O espessamento do 
tronco acima do anel é relacionado ao aumento da atividade meristemática nessa região, graças ao acúmulo de 
composto orgânico.
Hormônios vegetAis
Assim como em animais, nos vegetais também há uma série de fatores que controlam fisiologicamente seu fun-
cionamento. Os hormônios vegetais ou fitormônios – substâncias orgânicas reguladoras de processos vitais, como 
o crescimento, a germinação de sementes e amadurecimento de frutos – são importantes no controle do metabo-
lismo das plantas.
19
auxinas
O AIA tem a capacidade de estimular ou inibir o crescimento, em razão disso sua ação depende da sua concentra-
ção e também da região onde se encontra. Observe o gráfico abaixo.
Gráfico da sensibilidade de diferentes estruturas de um vegetal a diferentes concentrações de AIA
 § Influenciam na dominância apical.
 § Atuam na divisão celular em caules, raízes e folhas.
 § O AIA desloca-se do lado iluminado para o não iluminado, exercendo ali o seu efeito e promovendo a cur-
vatura da região estimulada.
 § Estão envolvidas no desenvolvimento de frutos partenocárpicos.
 § A auxina sintética é utilizada como herbicida e atua somente em plantas eudicotiledôneas, as quais são 
tóxicas.
giberelinas
 § Estimulam o crescimento de caules e folhas, através da ação na divisão e no alongamento celular. 
 § Estimulam a quebra de dormência em sementes, para a germinação. 
 § Quando aplicadas a determinadas plantas podem estimular a floração e o desenvolvimento de frutos par-
tenocárpicos, como as auxinas.
CitoCininas
 § Em conjunto com as auxinas, estimulam a ocorrência de divisão celular. 
 § Esse hormônio junto à auxina ainda influencia a dominância apical, mas de modo oposto à auxina. 
 § Atrasam a senescência das folhas, ou seja, têm ação antienvelhecimento em folhas.
etileno
É o único fitormônio gasoso. 
 § Estimula o amadurecimento em frutos.
 § Também está envolvido na abscisão ou queda foliar e de frutos.
ÁCido absCísiCo
A principal função do ácido abscísico (ABA) é impedir a germinação prematura de sementes, mantendo-as dor-
mentes. Além disso também tem importante papel no estímulo ao fechamento estomatal, quando em ocasiões de 
carência de água, que estimula sua síntese.
As giberelinas quebram a dormência de sementes, enquanto o ácido abscísico as mantém dormentes.
20
movimentos vegetAis
Em resposta a estímulos, os vegetais apresentam movimentos, que, de modo geral podem ser classificados em 
tactismo, tipo de movimento com deslocamento, tropismo e nastismo, ambos movimentos sem deslocamento.
taCtismos
Movimento no qual há deslocamento, o qual acontece em gametas vegetais, como os anterozoides de briófitas e 
pteridófitas, denominado quimiotactismo. 
As euglenas,algas unicelulares, apresentam fototactismo positivo, se movendo em direção à luz.
O aerotactismo é o movimento de organismos em relação ao gás oxigênio, que pode ser observado em 
bactérias.
tropismos
São movimentos de curvatura – por crescimento – em resposta a estímulos ambientais. Quando a região da planta 
– como caule ou raiz – se aproxima do estímulo, tem-se o tropismo positivo; e, quando acontece o contrário – o 
afastamento – tem-se o tropismo negativo.
Os principais tipos de tropismo são: fototropismo, geotropismo (gravitropismo), quimiotropismo e tigmo-
tropismo. 
Fototropismo
A luz é o estímulo ambiental. De modo geral, as raízes têm fototropismo negativo e os caules fototropismo positivo.
Geotropismo
A força da gravidade é o estímulo por trás desse movimento. De modo geral, os caules apresentam geotropismo 
negativo, enquanto a raiz apresenta geotropismo positivo. 
Quimiotropismo
Ocorre em decorrência de um estímulo químico. Um exemplo de quimiotropismo é o que ocorre no crescimento do 
tubo polínico em direção ao óvulo.
Tigmotropismo
Neste movimento o estímulo é mecânico. É observado em gavinhas que se enrolam ao redor de suportes.
21
nastismos
São movimentos não orientados, apesar de também serem desencadeados por estímulos ambientais, assim inde-
pendem da direção ou origem do estímulo.
Fotonastismo
Nesse tipo de movimento, observado na abertura e fechamento de flores, a luz age como agente estimulador. 
Termonastismo
Nesse tipo de movimento a temperatura age como estimulante. 
Outros casos de nastismo
São exemplos, abertura e fechamento dos estômatos, o recolhimento dos folíolos da planta sensitiva ou dormideira 
(Mimosa pudica), o aprisionamento de insetos pelas folhas de certas plantas carnívoras, e os movimentos “de 
dormir”, comuns em leguminosas.
fotoperiodismo
A resposta dos seres vivos à periodicidade luminosa diária é denominada fotoperiodismo, e demonstra influência 
sobre processos fisiológicos dos vegetais, como a floração e a queda de folhas. No entanto, atualmente sabe-se 
que o período de duração contínua de escuro exerce maior influência na floração.
Tomando como exemplo a floração, vamos distinguir como podem ser classificadas as plantas de acordo 
com a influência do fotoperiodismo sobre elas. 
 § Plantas indiferentes
 § Plantas de dia curto e de dia longo
Planta de dia curto (PDC) (planta de noite longa) Planta de dia longo (PDL) (planta de noite curta)
22
Fitocromos
A percepção da duração do dia ou da noite nos vegetais depende da existência de pigmentos proteicos fotorrecep-
tores, os fitocromos, produzidos nas folhas ou em sementes e responsáveis por captar específicos comprimentos 
de onda. Assim, além da floração os períodos de luminosidade influenciam – estimulando ou inibindo – também 
a germinação de sementes. Por exemplo, numa planta de dia curto, um dos tipos de fitocromo atua inibindo a flo-
ração em períodos de escuridão particularmente curtos; e em uma planta de dia longo, sob as mesmas condições, 
o mesmo fitocromo que agia inibindo a floração naquelas plantas, age de maneira oposta, induzindo a floração.
23
U.t.i. - sAlA
 1. (UERJ) O padrão de movimentação das plantas é influenciado por diferentes estímulos, de natu-
reza química ou física. Considere as plantas como a dama-da-noite, que abrem suas flores apenas 
no período noturno.
Identifique o tipo de movimento vegetal que promove a abertura noturna das flores da dama-da-
-noite e indique o estímulo responsável por esse movimento.
Em relação às flores que se abrem à noite, apresente duas características morfológicas típicas res-
ponsáveis pela atração de polinizadores noturnos. 
 2. (Unicamp) Escreve James W. Wells em “Três mil milhas através do Brasil”:
“A aparência desta vegetação lembra um pomar de frutas mirrado na Inglaterra; as árvores ficam 
bem distantes uma das outras, ananicadas no tamanho, extremamente retorcidas tanto de troncos 
quanto de galhos, e a casca de muitas variedades lembra muito a cortiça; a folhagem é geralmente 
seca, dura, áspera e quebradiça; as árvores resistem igualmente ao calor, frio, seca ou chuva [...]”.
a) A que tipo de formação vegetal brasileira o texto se refere?
b) Qual é a principal causa do aspecto “ananicado” das árvores?
c) Qual é a principal causa do aspecto da casca?
d) Cite outra característica importante das plantas dessa formação vegetal que não esteja descrita no 
texto. A que se deve essa característica? 
 3. (UFTM) Foram retirados dois anéis em torno do caule de duas plantas (cana-de-açúcar e laranjei-
ra), como ilustra o esquema.
 
A cana pertence ao grupo das monocotiledôneas e a laranjeira ao grupo das eudicotiledôneas. Em 
relação às intervenções realizadas, responda:
a) Qual delas provavelmente irá morrer, a cana-de-açúcar, a laranjeira ou ambas? Explique por quê.
b) Por que as eudicotiledôneas geralmente apresentam maior espessura do caule do que as monocotile-
dôneas? 
 4. (Unesp) Um pesquisador investigou se havia diferença no número de frutos formados a partir de 
flores autofecundadas e a partir de flores submetidas à fecundação cruzada em uma determinada 
espécie de planta. Sabendo que a planta apresentava flores hermafroditas, montou três experi-
mentos.
Experimento 1: Marcou 50 botões (grupo 1), cobriu-os com tecido fino para impedir a chegada de 
insetos e acompanhou seu desenvolvimento até a formação de frutos.
Experimento 2: Marcou outros 50 botões (grupo 2), cobriu-os com tecido fino. Quando as flores se 
abriram, depositou pólen trazido de outras flores sobre os estigmas, cobriu-as novamente e acom-
panhou seu desenvolvimento até a formação de frutos.
Experimento 3: Marcou mais 50 botões (grupo 3), retirou cuidadosamente as anteras de cada um 
deles e cobriu-os com tecido fino. Quando as flores se abriram, depositou pólen trazido de outras 
flores sobre os estigmas, cobriu-as novamente e acompanhou seu desenvolvimento até a formação 
de frutos.
Concluídos os experimentos, com que grupo, 2 ou 3, os dados obtidos no experimento 1 devem ser 
comparados para se saber se há diferença no número de frutos formados a partir de flores autofe-
cundadas e a partir de flores submetidas à fecundação cruzada? Justifique.
24
 5. (UFF) O gráfico a seguir representa curvas de transpiração de três plantas de um mesmo tipo e 
tamanho, que foram mantidas em uma estufa com temperatura constante e luminosidade natural. 
Nesse experimento, cada planta foi submetida a uma das seguintes condições de suprimento de 
água: I – muita água, somente no início da manhã e médio suprimento no resto do dia; II – pouca 
água durante todo o dia; III – amplo suprimento de água o dia todo.
a) Após a análise do gráfico, associe cada curva (A, B e C) à sua respectiva condição de suprimento de 
água (I, II e III).
b) Compare a abertura dos estômatos das plantas submetidas às condições I e III, ao meio-dia.
c) Explique, de acordo com a teoria de Dixon, como a transpiração atua no mecanismo de transporte da 
seiva bruta, em árvores de grande porte. 
 6. (UFC) Atualmente é comum haver, em muitos supermercados da cidade, verduras que foram culti-
vadas através da técnica da hidroponia, ou seja, do cultivo em soluções de nutrientes inorgânicos 
e não no solo.
Pergunta-se:
a) Como são classificados os nutrientes inorgânicos essenciais adicionados à solução? Cite 2 (dois) exem-
plos de cada grupo.
b) Por que a solução de nutrientes utilizada na hidroponia deve ser continuamente aerada? 
25
U.t.i. - e.o.
 1. (Unisa – Medicina) A figura 1 mostra uma abelha na flor de uma laranjeira e a figura 2 indica o 
local em que foi removido um anel completo de um ramo (cintamento ou anel de Malpighi) dessa 
planta.
a) Cite o nome do processo realizado pela abelha que garante a reprodução da planta. Que benefício a 
abelha obtém ao realizar tal processo?
b) Considere que a laranjeira possua todos os ramos repletos de flores e que o cintamento tenha sido 
feito no local apontado pela figura 2. Qual será o tamanhodos frutos formados acima do cintamento 
em comparação ao tamanho dos frutos dos demais ramos? Justifique sua resposta. 
 2. (Unesp) “Fruto ou Fruta? Qual a diferença, 
se é que existe alguma, entre ‘fruto’ e ‘fru-
ta’?”
A questão tem uma resposta simples: fruta 
é o fruto comestível. O que equivale a dizer 
que toda fruta é um fruto, mas nem todo 
fruto é uma fruta. A mamona, por exemplo, 
é o fruto da mamoneira. Não é uma fruta, 
pois não se pode comê-la. Já o mamão, fruto 
do mamoeiro, é obviamente uma fruta.
(Veja, 04.02.2015. Adaptado.)
O texto faz um contraponto entre o termo 
popular “fruta” e a definição botânica de 
fruto. Contudo, comete um equívoco ao afir-
mar que “toda fruta é um fruto”. Na verdade, 
frutas como a maçã e o caju não são frutos 
verdadeiros, mas pseudofrutos.
Considerando a definição botânica, explique 
o que é um fruto e porque nem toda fruta é 
um fruto. Explique, também, a importância 
dos frutos no contexto da diversificação das 
angiospermas. 
 3. (UFU) A ilustração a seguir representa, com 
um esquema tridimensional, a morfologia 
interna de uma folha. Analise-a e responda 
as questões que seguem.
Adaptado de AMABIS, J.M. & MARTHO, G.R. “Fundamentos 
de Biologia Moderna”. São Paulo: Moderna, 2003 
e Http://www.ualr.edu/~botany/leafstru
a) Qual é o nome da estrutura apontada pelo 
número 1 e a que tecido ela pertence?
b) Qual é o nome do tecido apontado pelo nú-
mero 2 e qual é a sua função? 
26
 4. (UFRJ) A soma da área superficial de todas 
as folhas encontradas em 1m2 de terreno é 
denominada SF. O gráfico a seguir apresenta 
a SF de 3 ecossistemas distintos (A, B e C). 
Nesses três ambientes, a disponibilidade de 
luz não é um fator limitante para a fotossín-
tese. 
Identifique qual dos três ecossistemas cor-
responde a um deserto, explicando a relação 
entre a SF e as características ambientais 
deste ecossistema. 
 5. (Unesp) Um professor de biologia solicitou 
a um aluno que separasse, junto com o téc-
nico de laboratório, algumas plantas mono-
cotiledôneas de um herbário (local onde se 
guardam plantas secas e etiquetadas). O alu-
no, pretendendo auxiliar o técnico, deu-lhe 
as seguintes informações:
I. a semente de milho tem dois cotilédones 
e a semente de feijão, apenas um.
II. as plantas com flores trímeras devem fi-
car juntas com as de raízes axiais.
a) Após ouvir as informações, o técnico deve 
concordar com o aluno? Justifique.
b) Cite duas características e dê dois exemplos 
de plantas dicotiledôneas diferentes daque-
las informadas pelo aluno. 
 6. (UERJ) O controle da abertura dos estôma-
tos das folhas envolve o transporte ativo de 
íons de potássio.
a) Descreva a importância do potássio no pro-
cesso de abertura dos estômatos.
b) Nomeie as células responsáveis pelo controle 
dessa abertura. 
 7. (UFScar) O grande sucesso das gimnosper-
mas e das angiospermas pode ser atribuído 
a duas importantes adaptações ao ambiente 
terrestre. Responda:
a) quais são estas duas adaptações?
b) qual dessas adaptações permitiu a classifi-
cação das fanerógamas em gimnospermas e 
angiospermas? Justifique. 
 8. (UERJ) Experimentos envolvendo a clona-
gem de animais foram recentemente divul-
gados. No entanto, ainda há uma grande 
dificuldade de obtenção de clones a partir, 
exclusivamente, do cultivo de células somá-
ticas de um organismo animal, embora estas 
células possuam o potencial genético para 
tal.
Por outro lado, a clonagem de plantas, a 
partir de culturas adequadas “in vitro” de 
células vegetais, já é executada com certa fa-
cilidade, permitindo a produção de grande 
número de plantas geneticamente idênticas, 
a partir de células somáticas de um só indi-
víduo original.
a) Indique o tipo de tecido vegetal que está em 
permanente condição de originar os demais 
tecidos vegetais e justifique sua resposta.
b) Estabeleça a diferença, quanto ao número 
de cromossomas, entre células somáticas e 
células germinativas da espécie humana. 
 9. (Unicamp) O texto a seguir se refere ao ciclo 
de vida de uma planta vascular:
“Os esporos germinam para produzir a fase 
gametofítica. Os micrósporos se tornam 
grãos polínicos e, depois do transporte para 
a micrópila do óvulo, o microgametófito con-
tinua o seu desenvolvimento na forma de 
um tubo, crescendo através do nucelo. Um 
megásporo produz um gametófito envolvido 
pela parede do nucelo e por tegumento. Os 
gametófitos produzem gametas: duas células 
espermáticas em cada tubo polínico e uma 
oosfera em cada arquegônio”.
a) A que grupo de plantas se refere o texto?
b) Que estrutura mencionada no texto permitiu 
essa conclusão?
c) Quais são os outros grupos de plantas vascu-
lares? 
 10. (Uflavras) A figura representa uma planta e 
seus órgãos vegetativos 1, 2 e 3.
1 – Citar:
a) Uma função do órgão vegetativo 1.
b) Um tecido característico deste mesmo órgão.
2 – Citar:
a) Uma função do órgão vegetativo 2.
b) Um tecido característico deste mesmo órgão 
(não repetir os citados em 1). 
27
 11. (UFRJ) Nos países de clima frio, a tempera-
tura do ar no inverno é, muitas vezes, infe-
rior a 0°C. A água do solo congela, o ar é frio 
e muito seco. Nesse período, muitas espécies 
vegetais perdem todas as folhas.
A perda das folhas evita um grande perigo 
para essas plantas.
Que problema a planta poderia sofrer caso 
não perdesse as folhas? Justifique sua res-
posta. 
 12. (Udesc) Folhas são órgãos vegetais cuja fun-
ção mais citada é a realização da fotossínte-
se. No entanto, esses órgãos podem apresen-
tar inúmeras outras funções, de acordo com 
modificações que apresentam.
Os cactos apresentam uma típica modifica-
ção foliar. De que forma a folha modificada 
apresenta-se nesse vegetal e qual a função 
que ela desempenha? 
 13. (Fac. Santa Marcelina – Medicina) A imagem 
ilustra células especiais presentes nas folhas 
dos vegetais.
a) Cite as trocas gasosas que ocorrem por meio 
do ostíolo quando se encontra aberto duran-
te certos períodos do dia.
b) Explique o motivo pelo qual as plantas aquá-
ticas podem ficar com os ostíolos abertos o 
dia inteiro, enquanto as plantas terrestres 
podem fechá-los em períodos mais quentes 
do dia. 
 14. (Uninove – Medicina) Respiração celular e 
fotossíntese são reações bioquímicas que se 
inter-relacionam em alguns seres vivos.
a) Considere os seres vivos: musgo, mosca, le-
vedura, polvo, alga parda e ameba. Quais 
destes seres vivos possuem células que po-
dem realizar respiração celular e fotossínte-
se simultaneamente?
b) Cite as organelas e as substâncias trocadas 
durante a respiração celular e fotossíntese 
destes seres vivos. 
 15. (UFES) A torta capixaba, como o próprio 
nome indica, é um prato típico do Estado 
do Espírito Santo. Serve de sugestão, para 
a preparação da torta, a seguinte lista de 
ingredientes: 150 g de bacalhau, 150 g de 
camarão, 150 g de carne de siri, 150 g de 
mexilhões cozidos, 300 g de palmito pupu-
nha, 200 g de cebola, 200 g de tomate, 50 g 
de colorau, 100 g de azeitonas, 3 dentes de 
alho picadinhos, 8 ovos, suco de 11/2 limão, 
coentro a gosto, azeite de oliva, sal a gosto. 
(Disponível em:< http://digamaria.com/2014/04/
torta-capixaba-com-bacalhau-camarao-frutos-mar-
palmito/#.U_Nd18VdWSo>. Acesso em: 18 ago. 2014). 
Levando em consideração a lista de ingre-
dientes acima, faça o que se pede. 
a) Relacione os ingredientes da torta capixaba 
provenientes do Reino Animalia com o filo a 
que cada um deles pertence. 
b) Entre os ingredientes da torta capixaba pro-
venientes do Reino Plantae, identifique os 
que representam frutos. 
c) Todos os ingredientes da torta capixaba que 
são provenientes do Reino Plantae perten-
cem às angiospermas. Explique o processo 
de dupla fecundação das angiospermas, que 
ocorre após a polinização. 
 16. (PUC-RJ) O arroz (Oryza sativa) é um dos 
grãos mais consumidos no mundo. Seu va-
lor nutricional está relacionado ao albume 
(endosperma), que é a reserva de nutrientes 
para o embrião da semente. Considerando 
que as células somáticas do arroz possuem24 cromossomos, quantos cromossomos po-
dem ser encontrados nas células do albume? 
Justifique sua resposta. 
 17. (PUC-RJ) As angiospermas apresentam 
muitas maneiras de reprodução e compõem 
a principal fonte de alimento dos seres hu-
manos. Nesse grupo de plantas, os órgãos se-
xuais estão presentes nas flores; e a grande 
maioria exibe reprodução sexuada. No en-
tanto, muitas se reproduzem também asse-
xuadamente; e, para algumas, a reprodução 
assexuada predomina. Descreva a importân-
cia desses dois tipos de reprodução para a 
agricultura. 
28
 18. (UFU) A figura adiante refere-se a um processo ecológico muito importante para a manutenção 
dos ecossistemas naturais e agrícolas. Analise essa figura e responda ás questões a seguir.
a) Como são denominadas as estruturas I, II e III?
b) Como o processo ilustrado na figura é denominado e qual sua consequência para a planta A?
c) Por que é importante que a estrutura II seja transportada pelo inseto entre flores de plantas diferen-
tes, em vez de ser transportada para outra flor da mesma planta?
d) Quanto à evolução das angiospermas, cite duas adaptações das flores relacionadas à atração de insetos 
que promovem o processo evidenciado na figura. 
 19. (Unifesp) A hidroponia consiste no culti-
vo de plantas com as raízes mergulhadas em 
uma solução nutritiva que circula continu-
amente por um sistema hidráulico. Nessa 
solução, além da água, existem alguns ele-
mentos químicos que são necessários para as 
plantas em quantidades relativamente gran-
des e outros que são necessários em quanti-
dades relativamente pequenas.
a) Considerando que a planta obtém energia a 
partir dos produtos da fotossíntese que rea-
liza, por que, então, é preciso uma solução 
nutritiva em suas raízes?
b) Cite um dos elementos, além da água, que 
obrigatoriamente deve estar presente nessa 
solução nutritiva e que as plantas necessi-
tam em quantidade relativamente grande. 
Explique qual sua participação na fisiologia 
da planta. 
 20. (UFES) “Boa parte da floresta Amazônica e 
das caatingas do Nordeste coincidem na sua 
latitude. Assim, a quantidade de luz que re-
cebem é semelhante. No entanto, o tipo de 
‘paisagem vegetal’ é totalmente diferente 
nas duas regiões.”
I
“O clima da região amazônica reúne as con-
dições necessárias ao desenvolvimento de 
uma vegetação exuberante. Nela destacam-
-se árvores de grande porte com a castanhei-
ra-do-pará, a seringueira e o caucho, plantas 
produtoras de madeira como o angelim, a 
sucupira, a amburana e a copaíba, etc.”
II
“A caatinga, na seca, tem uma fisionomia de 
deserto. As cactáceas como o mandacaru, a 
coroa-de-frade, o xiquexique, o facheiro são 
exemplos de sua vegetação típica. Também 
algumas bromeliáceas como a macambira. 
Todas elas apresentam várias adaptações que 
lhes permitem sobreviver na época da seca”.
a) Relacione o comportamento de abertura e 
fechamento estomático, que está represen-
tado no gráfico pelas linhas a e b, com o 
grupo de plantas citadas nos textos I e II.
 Justifique sua resposta.
b) A intensidade da fotossíntese das plantas 
representadas nas linhas a e b no gráfico é 
semelhante?
 Justifique sua resposta. 
29
 21. (UFRN) As funções exercidas pelos diferen-
tes órgãos dos vegetais se relacionam entre 
si e permitem a interação do vegetal com o 
meio.
Nessa perspectiva, explique:
a) de que modo se dá a interação entre folhas e 
raízes de um mesmo vegetal;
b) como os vegetais de mangue e os de caatin-
ga se adaptaram a seus respectivos ambien-
tes, a partir das modificações sofridas por 
suas raízes. 
 22. (Unicamp) A transpiração é importante 
para o vegetal por auxiliar no movimento de 
ascensão da água através do caule. A trans-
piração nas folhas cria uma força de sucção 
sobre a coluna contínua de água do xilema: 
à medida que esta se eleva, mais água é for-
necida à planta.
a) Indique a estrutura que permite a transpira-
ção na folha e a que permite a entrada de 
água na raiz.
b) Mencione duas maneiras pelas quais as plan-
tas evitam a transpiração.
c) Se a transpiração é importante, por que a 
planta apresenta mecanismos para evitá-la? 
 23. (Unesp) Considere as afirmações relativas à 
enxertia nos vegetais.
I. Constituiu um processo de reprodução as-
sexuada.
II. Permite a reprodução de variedades de 
plantas pouco resistentes, principalmen-
te, ao ataque de parasitas.
III. Contribui para a variabilidade genética.
a) Quais afirmações são verdadeiras?
b) Justifique sua resposta. 
 24. (UEL) Hormônios são substâncias produzi-
das por um determinado grupo de células ou 
tecidos e estimularão, inibirão ou modifica-
rão a resposta fisiológica e o desenvolvimen-
to de outras regiões do próprio organismo. 
Nas plantas, eles também são chamados de 
fitormônios e participam de diferentes fases 
do desenvolvimento vegetal.
Sobre os fitormônios, responda aos itens a 
seguir.
a) Muitas espécies de plantas ornamentais e 
frutíferas são podadas entre as estações re-
produtivas. Que tipo de resposta fitormonal 
essa poda costuma desencadear e qual a sua 
consequência?
b) Quais são os efeitos do fitormônio etileno? 
U.T.I.
5/6
Biologia 2
33
SiStema reSpiratório
Para que o pulmão realize a hematose (trocas gasosas) necessária à sobrevivência dos organismos, o ar deve 
percorrer todos os componentes do sistema respiratório:
 § Nariz;
 § Faringe;
 § Laringe;
 § Traqueia;
 § Brônquios;
 § Pulmões;
 § Bronquíolos.
Ventilação pulmonar
 § Na inspiração, ocorre a contração da musculatura respiratória, composta por:
Diafragma: se achata e desce.
Músculos intercostais: dirigem as costelas para cima e para a frente. Como consequência, amplia-se a 
caixa torácica, aumentando o seu volume interno. 
A pressão interna da caixa torácica se reduz e fica menor que a pressão atmosférica. O ar, então, penetra 
nos pulmões. 
 § Na expiração:
Músculos respiratórios relaxam;
Diafragma sobe;
Músculos intercostais fazem com que as costelas voltem à posição original. 
O volume da caixa torácica diminui e a pressão interna aumenta, forçando a saída do ar. 
O bulbo (componente do sistema nervoso central) é altamente sensível ao aumento de CO2 no sangue e à 
diminuição do pH sanguíneo decorrente do acúmulo desse gás, assim quando em situações de pouca oxigenação 
o aumento da acidez e o próprio CO2 em solução física no plasma estimulam os neurônios do centro respiratório. 
Consequentemente, impulsos nervosos seguem pelo nervo que está ligado, ao inervar o diafragma e a musculatura 
intercostal, promovendo a sua contração e a realização involuntária dos movimentos respiratórios, na tentativa de 
expulsar o CO2 e obtenção de O2.
SiStema digeStório
Digestão é o processo de transformação de moléculas de grande tamanho, por hidrólise enzimática, em unidades 
menores que possam ser absorvidas e utilizadas pelas células. De maneira geral, pode se dar em dois tipos: extra e 
intracelular. No homem e em todos os vertebrados, a digestão é extracelular e ocorre inteiramente na cavidade do 
tubo digestório composto por:
 § Boca, língua e dentes: diz-se que a digestão se inicia na boca, pois é nesse local em que se iniciam os 
movimentos mecânicos (mastigação) e processos químicos (ação da amilase/ptialina);
 § Faringe: onde se iniciam os movimentos peristálticos que continuam pelo trato digestório com a fun-
ção de empurrar o bolo alimentar em direção ao ânus; 
 § Esôfago: através de movimentos peristálticos, o esôfago empurra o alimento para o estômago;
 § Estômago: os movimentos peristálticos continuam, misturando o bolo alimentar no suco gástrico que 
contém, principalmente pepsina, enzima com capacidade de quebrar proteínas. O suco alimentar resultante 
da digestão gástrica é denominada quimo;
 § Intestino delgado: suas paredes são repletas de pregas circulares, vilosidades e microvilosidades de 
forma a aumentar a superfície de contato, pois é no intestino delgado que a absorção de nutrientes ocorre, 
34
além de outros eventos da digestão;
 § Intestino grosso: apósa absorção dos resíduos úteis pelo intestino delgado, os restos alimentares são 
enviados ao intestino grosso, misturados com grande quantidade de água e sais, que são quase totalmente 
absorvidos pelas paredes do intestino grosso;
 § Ânus.
Além dos órgãos citados, é importante lembrar dos órgãos que agem como glândulas:
 § Fígado: maior glândula do organismo. Produz a bile e armazena glicose, ferro, cobre e vitaminas;
 § Vesícula biliar: situado na face inferior do fígado, armazena a bile; 
 § Pâncreas: é considerada uma glândula mista por secretar enzimas digestivas e hormônios (insulina e 
glucagon).
SiStema urinário
O metabolismo celular dos animais decorrente da alimentação produz excretas nitrogenadas tóxicas ao organismo 
e que por esse motivo, devem ser eliminadas do corpo, buscando estabelecer a homeostase. O aparelho que per-
mite filtrar aquilo que é tóxico e o que é útil ao organismo é composto por: 
 § Dois rins;
 § Vias urinárias (formada pelas pelves renais, ureteres, bexiga urinária e uretra).
Rim e glomérulo em maior aumento.
Filtração do sangue
As artérias renais passam por ramificações sucessivas, formando arteríolas e capilares, vasos de menor calibre. A 
partir da arteríola aferente que adentra na cápsula de Bowman, forma-se um emaranhado de capilares sanguíne-
os, decorrentes de ramificações, denominado glomérulo renal ou glomérulo de Malpighi. É função do glomérulo 
realizar a filtração do sangue. Após esse processo, o sangue continua a fluir pelo néfron, graças à arteríola eferente 
que abandona a cápsula. Um conjunto de capilares, originados a partir da arteríola eferente, envolve os túbulos 
renais e a alça de Henle, possibilitando trocas entre a corrente sanguínea e o interior do túbulo néfrico. Por fim, 
esses capilares irão se unir para a formação de vênulas, que culminarão na veia renal, possibilitando o retorno do 
sangue para a circulação sistêmica contendo o que é útil ao organismo, como os íons. 
Controle hormonal da exCreção
O hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina, produzido pelo hipotálamo, exerce um importante papel no 
controle do volume urinário. Sua função é desempenhada nas paredes dos túbulos renais, nas quais eleva a perme-
abilidade à água, promovendo, assim, a reabsorção de líquidos.
35
Excretas nitrogenadas nos diferentes grupos animais
Os animais evoluíram de forma que pudessem excretar o produto que é mais conveniente de acordo com o ambien-
te em que vive, isto é, de acordo com a quantidade de água disponível.
Animais com maior disponibilidade de água, podem excretar produtos nitrogenados bastante tóxicos, pois 
não precisam economizar água para diluir tal produto. Animais que precisam poupar água, devem converter a 
amônia até um produto menos tóxico, para que não necessite diluí-lo, poupando água para si.
SiStema nervoSo
A relação do mundo exterior com o organismo se dá graças à existência do sistema nervoso que detecta altera-
ções no mundo exterior e até mesmo perturbações e diferentes sensações no interior do próprio organismo. Tais 
informações percebidas são levadas até um centro de comando, onde devem ser processadas e interpretadas para 
gerar uma resposta. 
a Condução dos estímulos nervosos
O impulso nervoso se propaga em um único sentido: dendrito → corpo celular → axônio. 
Ao chegar às extremidades do axônio, são liberados neurotransmissores na fenda sinaptica, substâncias 
que permitem ao impulso nervoso ser transmitido a outro neurônio. Para que o impulso percorra as fibras nervosas 
com maior velocidade, a existência da bainha de mielina é fundamental, promovendo a condução saltatória, 
a qual acontece “aos pulos” na região dos nódulos da Ranvier.
Potencial de ação e sentido do impulso nervoso.
36
lei do tudo ou nada
Existem duas situações: ou o estímulo não consegue atingir o limiar de excitação e não gera impulso, ou é suficien-
te para atingir o limiar e gera impulso. Esse fenômeno obedece à chamada lei do tudo ou nada.
arCo reFlexo
Arco reflexo se caracteriza por uma rápida resposta a um estímulo, como retirar a mão de algo danoso. Desse 
processo participa a medula espinhal e neurônios. 
Três tipos básicos de neurônio podem ser reconhecidos com relação à atividade que desempenham: 
 § neurônios sensoriais; 
 § neurônios de associação (interneurônios); 
 § neurônios efetores (ou motores).
organização do sistema nervoso dos vertebrados
Dois grandes componentes fazem parte do sistema nervoso humano:
SNC: encéfalo e medula espinhal 
 § Encéfalo: cérebro, diencéfalo, cerebelo e bulbo. 
SNP: receptores, nervos e gânglios 
 § Sistema nervoso somático: ações voluntárias; 
 § Sistema nervoso autônomo: ações involuntárias; 
 § Simpático; 
 § Parassimpático.
órgãoS do Sentido
O sistema nervoso é responsável por codificar as informações levadas até ele. Os animais evoluíram de forma que 
possuíssem estruturas especializadas em perceber e codificar com bastante precisão os cinco sentidos. Algumas 
dessas estruturas especializadas são:
a. Mecanorreceptores:
 § Tato – ex.: localizados na pele.
 § Proprioceptores – ex.: localizados no músculo.
 § Pressão – ex.: localizados nos vasos.
 § Equilíbrio – ex.: labirinto, localizado no ouvido.
 § Auditivos – ex.: cóclea, localizado no ouvido.
b. Quimiorreceptores
 § Gustativos – ex.: localizados na língua (nos humanos).
 § Olfativos – ex.: localizados no epitélio nasal.
c. Termorreceptores
 § Temperatura – ex.: localizado na pele.
37
d. Eletrorreceptores
 § Corrente elétrica – ex.: localizados na pele dos peixes elétricos.
e. Fotorreceptores
 § Compostos que absorvem luz – ex.: localizados no olho.
f. Dor
 § Terminações nervosas livres – ex.: localizadas em todo o corpo.
visão
Fazem parte da estrutura ocular humana: córnea, íris, pupila, cristalino/lente, humor aquoso, humor vítreo, verno 
óptico e retina — local onde se concentram cones (sensíveis à cores) e bastonetes (sensíveis à lumino-
sidade). Ao vermos um objeto a luz é captada por fotorreceptores na retina; a luz é “convertida” em impulso 
nervoso; e então sinais são enviados para o cérebro.
olFato
O número de células olfativas varia de acordo com a espécie, justificando o ótimo olfato que os cães possuem, por 
exemplo. 
O epitélio olfativo é composto por três diferentes tipos celulares: células receptoras, células de suporte, e 
células basais. Uma parte (dendrito) do neurônio receptor está em contato com o epitélio nasal e outra parte 
(axônio) se encontra com outros axônios ligados pelo bulbo olfatório — o conjunto de axônios caracteriza o 
nervo olfativo, responsável por encaminhar ao SNC as informações relacionadas a esse sentido.
gustação
Os botões gustativos localizados em diferentes regiões da língua são responsáveis por captar as substâncias quí-
micas que dão sabor aos alimentos. Somos capazes de distinguir o amargo, o ácido, o salgado, o doce e o umami. 
audição
A orelha – órgão que se assemelha a uma concha para captar melhor as ondas sonoras – pode ser dividida em: 
 § Orelha externa: pavilhão da orelha e canal auditivo (delimitado pelo tímpano). 
 § Orelha média: contém três ossículos, o martelo, a bigorna e o estribo, atuam na amplificação do som. 
 § Orelha interna: também relacionada ao equilíbrio. Contém a cóclea. Da cóclea, a mensagem é conduzida 
pelo nervo auditivo até o cérebro.
drogaS e o SnC
Droga é qualquer substância natural ou sintética que provoca mudanças físicas ou psíquicas. As drogas podem ser 
administradas ou ingeridas de diferentes maneiras, que incluem a via oral, absorção cutânea (ou pelas mucosas), 
injeção e inalação – as duas últimas responsáveis por causar efeitos mais fortes e instantâneos, pois alcançam mais 
rápido a corrente sanguínea e consequentemente seus receptores específicos. Estes estão localizados no cérebro, 
de maneira geral.
38
Ao alcançar seu receptor alvo, essas substâncias influenciam, podendo ser:
 § Drogas agonistas: imitam ou aumentam a ação de determinado neurotransmissor, como a nicotina(pre-
sente no cigarro), uma agonista da acetilcolina, e o LSD (ácido lisérgico), um agonista da serotonina; 
 § Drogas antagonistas: bloqueiam sua, como a cafeína, uma antagonista da adenosina;
 § Bloquear ou afetar sua reabsorção: importante mecanismo que ocorre após o estímulo da membrana 
pós-sináptica. A cocaína tem esse efeito, pois bloqueia a reabsorção de norepinefrina e de dopamina, cau-
sando a continuidade de sua ação. 
A maioria dessas drogas passíveis de serem usadas de maneira abusiva é classificada como drogas psico-
trópicas ou psicoativas, pois agem no cérebro alterando o humor, o comportamento, e os processos de pensa-
mento. São comumente assim classificadas: 
 § estimulantes: como a cocaína, o crack, a nicotina, a cafeína e as anfetaminas;
 § calmantes (ou depressoras): como o álcool, barbitúricos, opioides, e os inalantes ou solventes;
 § alucinógenas (ou perturbadoras): como a maconha (THC), o LSD, a mescalina, certos tipos de cogu-
melos e o ecstasy.
SiStema endóCrino e métodoS ContraCeptivoS
O sistema endócrino é composto por glândulas endócrinas (ou anfícrinas, as quais possuem também a porção 
endócrina), hormônios e receptores de membrana específicos para determinados hormônios. 
A função primordial das glândulas é secretar hormônios no sangue para que se liguem aos seus receptores 
específicos e iniciem sua ação no metabolismo. As ações são muito variadas, dentre elas estão contração de mús-
culos, crescimento, desenvolvimento das características sexuais secundárias, entre outras. 
Além dos componentes básicos do sistema endócrino, uma região fundamental para o organismo e, parti-
cularmente, para o controle de hormônios, o hipotálamo tem a função de estimular ou inibir a secreção de hormô-
nios, função esta desempenhada pela hipófise/glândula pituitária. A hipófise é dividida em neurohipófise/hipófise 
posterior e adenohipófise/hipófise anterior.
39
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Hormônios Atuação
Crescimento – GH
(somatotrofina)
Age no crescimento de vários tecidos e órgãos, particularmente nos ossos. 
Na infância, a deficiência desse hormônio pode levar ao quadro de nanismo; 
e o excesso dele, ao gigantismo. No adulto, o excesso, provoca acromegalia 
(aumento das extremidades – mãos, pés, mandíbulas).
Adrenocorticotrófico – 
ACTH
Age na região cortical das glândulas adrenais, estimulando-as a produzirem 
os hormônios cortisol e aldosterona.
Folículo estimulante –
FSH (gonadotrofina)
Age nos ovários, estimulando o desenvolvimento dos folículos ovarianos. No 
homem, estimula a formação dos espermatozoides.
Luteinizante – LH
(gonadotrofina)
Atua nas gônadas femininas e masculinas. Nos ovários age na ruptura dos 
folículos ovarianos, que resulta na liberação do óvulo. No homem, age nos 
testículos, estimulando a síntese de testosterona.
Tireotrofina – TSH Age estimulando a síntese dos hormônios tireoidianos.
Prolactina
Atua estimulando a produção de leite pelas glândulas mamárias e a secre-
ção de progesterona pelos ovários.
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Oxitocina e Antidiurético 
(ADP) ou vasopressina
A porção posterior libera dois hormônios produzidos pelo hipotálamo: a oxi-
tocina e o hormônio antidiurético. O primeiro estimula a contração uterina 
durante o trabalho de parto e a contração dos músculos lisos das glândulas 
mamárias para expulsão do leite. O segundo, cuja sigla é ADH, atua nos duc-
tos coletores dos néfrons, promovendo a reabsorção de água e nas glându-
las sudoríparas, diminuindo a sudorese. Em elevadas concentrações provoca 
aumento da pressão sanguínea. A produção deficiente desse hormônio leva 
ao quadro de diabetes insípido.
PrinCiPais glândulas do CorPo humano
 § Glândula pineal: responde a estímulos luminosos, regulando o ciclo circadiano do indivíduo. Secreta 
melatonina;
 § Glândula tireóidea/tireoidiana: apresentam iodo em sua composição e agem regulando o metabolismo 
através da secreção de T3 e T4;
 § Glândulas paratireóides: secretam o paratormônio que possui função de regular os níveis de cálcio 
circulantes, através da degradação de tecido ósseo;
 § Pâncreas: destacado pelo fato de ser anfícrina (porção endócrina e exócrina). Porção exócrina secreta 
sucos pancreáticos e a porção endócrina secreta a insulina e o glucagon;
 § Suprarrenais: localizadas acima de cada rim:
a) Medula adrenal – as principais secreções da medula adrenal são: adrenalina (epinefrina) e noradre-
nalina (norepinefrina). Suas células secretam quando recebem estímulo nervoso;
b) Córtex adrenal – as principais secreções do córtex adrenal são: cortisol (glicocorticoides) que são este-
roides de ampla ação sobre o metabolismo dos carboidratos e das proteínas; aldosterona (mineralocorti-
coides) que são essenciais para a manutenção do balanço de sódio e do volume do líquido extracelular. 
 § Timo: órgão linfoide que também atua como glândula endócrina, pois produz hormônios relacionados à 
maturação dos linfócitos T, também formados no timo. 
Controle hormonal na reProdução humana
Os hormônios sexuais ou gonadotrofinas são fundamentais para o controle do amadurecimento e o correto fun-
cionamento, como um relógio biológico dos órgãos reprodutores (gônadas); desde o nascimento, puberdade até o 
envelhecimento dos órgãos e sistemas reprodutores. 
40
No homem, o FSH estimula a espermatogênese (produção de espermatozoides) e o LH favorece a produção 
de testosterona pelo testículo. A testosterona é responsável por desenvolver as características sexuais masculinas. 
Na mulher, o FSH e o LH participam do ciclo menstrual. No organismo feminino a ação hormonal, no que 
tange a reprodução, se inicia ainda na vida intrauterina (quando os folículos ovarianos são formados num número 
limitado) e se desdobra em eventos complexos a partir da puberdade.
Neste período o estrógeno estimula o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.
Na foto estão ilustradas as estruturas do sistema reprodutor masculino e feminino.
Ciclo menstrual e sua importância
O ciclo menstrual é um processo cíclico. Seu funcionamento é diretamente dependente da secreção alternada de 
quatro principais hormônios: estrógeno e progesterona (secretados principalmente nos ovários), Hormônio Luteini-
zante (LH) e Hormônio Folículo Estimulante (FSH).
Este ciclo que dura em média, 28 dias, permite que os gametas femininos amadureçam, cria condições para 
que este gameta maduro seja fertilizado e quando fertilizado, os hormônios também criam um ambiente propício 
à implantação do embrião no útero, ou seja, deixam a camada do endométrio mais espessa. Caso não ocorra fe-
cundação, esta camada do endométrio será expelida (menstruação). 
métodos antiConCePCionais
 § Preservativo/camisinha masculina e feminina: agem como barreira física, impede também a trans-
missão de doenças sexualmente transmissíveis (DST);
 § Pílula anticoncepcional: contém hormônios sintéticos que inibem a ovulação. Não protege contra DST;
 § Dispositivo intrauterino (DIU): o DIU de cobre funciona como barreira física, impedindo que os esper-
matozoides cheguem ao ovócito. O DIU de mirena também libera hormônios, então além de funcionar como 
barreira física, também inibe a ovulação. Não protege contra DST;
 § Diafragma: funciona como barreira física, pois tampa a entrada da tuba uterina. Não protege contra DST;
 § Tabelinha/método do calendário: ausência de relações sexuais entre o casal durante o período fértil da 
mulher. Método de baixa eficácia, pois o ciclo menstrual não totalmente regulado;
 § Vasectomia: parte dos ductos deferentes é seccionada, impedindo a passagem dos espermatozoides. 
Método irreversível;
 § Laqueadura das tubas uterinas: as tubas uterinas são costuradas, impedindo que os espermatozoides 
atinjam o ovócito. Método irreversível.
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doençaS Sexualmente tranSmiSSíveiS (dStS)
As doenças que são transmitidas através de relações sexuais, são assim passadas para outros indivíduos porque o 
patógenoestá presente em quantidades consideráveis nas secreções sexuais ou ainda nas regiões íntimas. 
Prevenção
Alguns cuidados devem ser tomados para evitar o contágio. 
 § Usar materiais descartáveis ou esterelizados da maneira adequada;
 § Prevenir-se durante as relações sexuais;
 § Tomar as vacinas disponíveis, como HPV e Hepatite B;
 § Exames pré-natais em mulheres grávidas para evitar que o filho seja contagiado;
 § Controle do sangue utilizado em transfusões pelos órgãos de fiscalização.
doenças
 § Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS): retrovírus (HIV) invade o sistema imune e ataca os 
linfócitos T CD4, responsáveis pela defesa do organismo, justificando o fato de a doença ser caracterizada 
pela debilitação do sistema imune;
 § Condiloma acuminado: o papiloma vírus humano (HPV) gera infecções e verrugas na região genital de 
homens e mulheres (ataca também o útero). A vacina foi disponibilizada há pouco tempo no Brasil, inclusive 
na rede pública, para meninas de 11 a 13 anos;
 § Herpes genital: causada principalmente pelo herpes-vírus tipo 2 (HSV-2), cuja manifestação dá-se nos 
órgãos genitais com o aparecimento de vesículas (bolhas), preenchidas com líquido, que ao romperem, 
originam feridas;
42
 § Hepatite B: as hepatites C e D também podem ser transmitidas sexualmente, porém a hepatite B é consi-
derada sexualmente transmissível. O quadro pode ser assintomático. Os vírus atacam o fígado e os sintomas 
são caracterizados por cansaço, tontura, enjoo, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados 
(icterícia), urina escura e fezes claras.
 § Gonorreia: causada pela bactéria Neisseria gonorrheae. Doença caracterizada pela presença de secreção 
purulenta (corrimento) na uretra masculina ou feminina (vagina);
 § Sífilis: doença bacteriana, causada pela bactéria Treponema pallidum. A evolução da doença pode ser di-
vidida em três estágios: no primeiro deles, “cancro duro” cerca de um mês após a contaminação aparecem 
nos órgãos genitais lesão ulcerosa. O segundo estágio, com manifestação algum tempo após o cancro duro, 
inclui, dentre outros sintomas, o aparecimento de lesões cutâneas e mucosas; e no terceiro, estão incluídas 
lesões que se espalham por diversos locais do organismo, dentre eles no sistema nervoso central, resultando 
em provável cegueira, em paralisia geral ou até mesmo em morte.
 § Cancro mole: doença bacteriana causada pela Haemophilus ducreyi, o quadro inicial é caracterizado por 
pequenas lesões nos órgãos genitais e, mais tardiamente, podem rapidamente evoluir para dolorosas feridas 
cuja consistência na base é mole – daí a denominação cancro mole;
 § Tricomoníase: o causador é o protozoário Trichomonas vaginalis. Além de ser transmitida por relações se-
xuais e de mãe para filho, a doença também pode ser transmitida pelo uso comum de instalações sanitárias, 
toalhas ou roupas de cama contaminadas. Nos homens, o parasita geralmente infecta a uretra e a bexiga 
urinária, e embora na maioria dos casos essa infecção seja assintomática, ela pode provocar corrimento 
uretral e dores ao urinar; e nas mulheres, pode ocorrer inflamação na vagina, com produção de secreção 
(amarelo-esverdeada de odor fétido), bem como dores ao urinar.
43
u.t.i - Sala
 1. (UEL) Além do transporte de gases, a circulação sanguínea transporta outros solutos, calor e nu-
trientes. Cada classe de vertebrados tem um tipo muito uniforme de circulação, mas as diferenças 
entre as classes são substanciais, principalmente quando se comparam os vertebrados aquáticos 
com os terrestres.
As figuras a seguir representam dois tipos de circulação sanguínea observados em vertebrados. A 
letra V representa os ventrículos e a letra A representa os átrios. As setas indicam a direção do 
fluxo sanguíneo.
Capilares que irrigam órgãos e tecidos corporais
(Adaptado de: <http://wikiciencias.casadasciencia.org/wiki/
index.php/Sistemas_de_Transporte_nos_Animais>,
Acesso em: 31 jul. 2015.)
V
A
Aorta
Organismo X
1
Organismo Y
2
V V
A A
Aorta
Com base na figura e nos conhecimentos sobre circulação sanguínea, responda aos itens a seguir.
a) Que órgãos são representados pelos números 1 e 2?
Cite uma classe animal à qual pode pertencer o organismo X e outra à qual pode pertencer o organismo Y.
b) Que vantagens apresenta a circulação dupla completa, no organismo Y, em relação à circulação encon-
trada no organismo X? 
 2. (USF) Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são as princi-
pais causas mundiais de morte. No Brasil, 300 mil pessoas morrem anualmente, ou seja, um óbito 
a cada dois minutos é causado por esse tipo de enfermidade.
Embora fatores não modificáveis, como predisposição genética, contribuam para a ocorrência de 
tais doenças, para o cardiologista Leonardo Spencer, do Hospital do Coração do Brasil, em Brasília, 
essas estatísticas podem ser explicadas principalmente pelos maus hábitos de vida da população. 
“Alimentação não balanceada, rica em gordura saturada, aliada ao sedentarismo, ao sobrepeso, à 
hipertensão, ao diabetes e ao tabagismo, por exemplo, aumenta consideravelmente o risco de o 
indivíduo ter um problema cardíaco no futuro”.
Várias enfermidades estão no guarda-chuva das doenças cardiovasculares. O Dr. Leonardo Spencer 
enumera as 4 que mais levam a óbito no Brasil: infarto agudo do miocárdio, doença vascular peri-
férica, acidente vascular cerebral e morte súbita.
Disponível em: <http://coracaoalerta.com.br/fique-alerta/4-doencas-cardiovasculares-
que-mais-matam-pais-2/>. Acesso em: 02/10/2015, às 09h35min.
a) Como uma pessoa que apresenta predisposição genética às doenças cardiovasculares pode adotar me-
didas profiláticas contra esses males?
b) O modo de vida atual nas grandes cidades leva as pessoas a consumirem cada vez mais alimentos in-
dustrializados ricos em sódio e gordura. Cite as consequências para a saúde humana de uma dieta com 
estes compostos.
c) No esquema que segue sobre o coração, identifique os vasos numerados de 1 a 5, informando o tipo de 
sangue que circula pelo vaso indicado.
2 3
4 5
1
AD
VD
AE
VE
44
 3. (UFU) “Em aves que voam pouco, como galinhas e perus, os músculos peitorais, que movimentam 
as asas, são formados principalmente por fibras brancas. Em aves migratórias acontece o contrário: 
os músculos peitorais são formados predominantemente por fibras vermelhas”.
Adaptado de LOPES, Sônia. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 393. v. 1.
De acordo com a descrição acima, faça o que se pede.
a) Estabeleça diferenças fisiológicas e morfológicas entre fibras musculares brancas e vermelhas.
b) Determine as principais formas de obtenção de energia pelas fibras musculares vermelhas e brancas 
durante a atividade contrátil. 
 4. (FMJ) O sistema nervoso é formado por bilhões de neurônios, que possibilitam a condução do 
impulso nervoso em um único sentido. Cada neurônio é constituído por três regiões específicas, 
sendo que apenas uma delas é envolvida pelo estrato mielínico (bainha de mielina).
a) Cite as três regiões do neurônio que permitem a propagação do impulso nervoso num sentido único. 
Qual é a vantagem da presença do estrato mielínico na condução do impulso nervoso?
b) Explique como um neurônio consegue “se comunicar” com outro neurônio sem ter contato físico. 
 5. (UFPR) A figura 1 apresenta um esquema da organização do sistema nervoso autônomo e a figura 
2 um esquema da sinapse entre o axônio de um neurônio motor e uma fibra muscular estriada 
esquelética (junção neuromuscular).
Neurônio pré-ganglionar
simpático
Neurônio pré-ganglionar
parassimpático
Neurônio pós-ganglionar
parassimpático
Neurônio pós-ganglionar
simpático
FIGURA 1 FIGURA 2
Neurotransmissor 1
Neurotransmissor 3
Fibra muscular
esquelética
Neurônio motor
somático
Neurotransmissor 2
a) Nomeie os neurotransmissores 1, 2 e 3. 
b) Qual é o efeito do neurotransmissor 3 sobre fibras musculares estriadas cardíacas? 
c) Qual é o efeito do neurotransmissor 1 sobre fibras musculares estriadascardíacas? 
 6. (Udesc) Os Jogos Paraolímpicos representam uma questão de superação de desafios e preconcei-
tos. Participam dessas competições atletas com deficiências físicas congênitas, como síndromes, 
malformação ou lesões adquiridas de forma definitiva. Uma dessas deficiências é a visual que pode 
surgir a partir do deslocamento da retina e do comprometimento do cristalino (catarata que em 
situações graves leva à cegueira).
Pergunta-se:
a) Qual a diferença entre síndrome e malformação congênita?
b) Qual a função da retina e do cristalino na visão? 
45
u.t.i. - e.o.
 1. (Unicid – Medicina) A figura representa um modelo artificial para demonstrar como ocorrem os 
movimentos respiratórios no ser humano.
Uma garrafa tem seu fundo cortado e substituído por uma borracha, no interior dela há uma bexi-
ga amarrada em um tubo oco que atravessa uma rolha acoplada à boca da garrafa.
a) A bexiga interna e a borracha do fundo da garrafa representam no experimento, respectivamente, 
quais órgãos do sistema respiratório?
b) A inspiração e expiração são controladas pelo bulbo. Qual o principal estímulo que faz com que o 
bulbo aumente a frequência respiratória? Indique como fica a pressão interna nos pulmões durante a 
expiração. 
 2. (UERJ) Os mergulhadores de profundidade rasa, ou seja, de menos de 7m, com o objetivo de 
aumentar o tempo de permanência em apneia sob a água, realizam a manobra conhecida como 
hiperventilação: inspirar rapidamente, várias vezes, a fim de remover da corrente sanguínea uma 
quantidade de CO2 maior do que o organismo é capaz de produzir. No entanto, como a concentração 
de CO2 é responsável por produzir a necessidade de respirar, essa mesma manobra pode, também, 
provocar desmaios sob a água, com risco de morte para o mergulhador que a pratica. Observe nos 
gráficos as diferentes concentrações de O2 e CO2 em duas situações de mergulho.
respiração
normal
mergulho
necessidade
urgente
de respirar
mergulho normal mergulho após hiperventilação
respiração normal hiper-
ventilação
mergulho
limite de O2
atingido;
ocorre desmaio
necessidade
urgente
de respirar
limite de O2 para ocorrência de desmaio ______ nível de O2
limite de CO2 para disparo da respiração ______ nível de CO2
zona de desmaio por falta de O2
Indique a principal estrutura do sistema nervoso central envolvida no controle involuntário da 
respiração e, também, a principal alteração do sangue detectada por essa estrutura.
Em seguida, com base nos gráficos, explique por que, ao realizarem a hiperventilação, esses mer-
gulhadores podem sofrer desmaios. 
46
 3. (Unesp) Considere os seguintes exemplos de orientação e comunicação em diferentes grupos de 
animais.
I. Os machos de vagalumes, ativos durante a noite, são capazes de localizar suas fêmeas pousadas 
na vegetação por meio de flashes de luz emitidos por elas.
II. Machos da mariposa do bicho-da-seda podem perceber a presença de uma fêmea que esteja 
emitindo feromônios a alguns quilômetros de distância e se orientar até ela.
III. Peixes são capazes de perceber a aproximação de outro organismo pelas vibrações que estes 
provocam no meio.
IV. Cascavéis, também ativas durante a noite, possuem órgãos sensoriais altamente sensíveis ao 
calor emitido por um organismo endotérmico.
V. Cascavéis projetam constantemente sua língua para fora e para dentro da boca. A língua entra 
em contato com um órgão situado no teto da boca e o animal obtém então informações sobre o 
ambiente.
a) Identifique em cada exemplo se o estímulo percebido pelos diferentes animais, para sua orientação e 
comunicação, é de natureza física ou química.
b) Que órgãos são responsáveis pela percepção do estímulo nos exemplos II, III e IV, respectivamente? 
Identifique pelo menos dois casos entre os cinco exemplos citados em que a percepção do estímulo 
pode estar relacionada com a captura de presas. 
 4. (Uninove – Medicina) A figura mostra uma representação do coração humano.
Y
X
a) Qual a importância da estrutura apontada pela seta Y? Qual cavidade cardíaca recebe sangue prove-
niente dos pulmões, por meio das veias pulmonares?
b) Qual o nome da estrutura apontada pela seta X? Explique qual a sua importância para o metabolismo 
humano. 
 5. (Fac. Santa Marcelina – Medicina) O sangue humano é formado pelo plasma, que contém água, ga-
ses, excretas, proteínas, e pelos elementos figurados, tais como eritrócitos, leucócitos e plaquetas.
a) Além dos componentes citados do plasma, há um monossacarídeo que quando em excesso, pode ser 
um indicativo de diabetes. Qual é esse monossacarídeo? Qual é a importância desse monossacarídeo 
para o metabolismo celular?
b) Dos elementos figurados, qual deles realiza a diapedese? Explique como esse processo ocorre. 
 6. (Unisa – Medicina) Os eritrócitos ou hemácias são as células que estão em maior quantidade no 
sangue de um homem saudável. São anucleadas e ricas em hemoglobina.
a) Em qual tecido de um homem adulto os eritrócitos são produzidos? Cite um órgão em que os eritrócitos 
adultos são destruídos.
b) Baixa quantidade de eritrócitos no sangue ou deficiências nas moléculas de hemoglobina podem de-
sencadear quadros anêmicos. Explique por que as pessoas anêmicas ficam frequentemente cansadas. 
47
 7. (UFG) A Figura I corresponde a uma etapa da ação da vitamina K no processo de coagulação san-
guínea, enquanto a Figura II mostra o efeito da interação entre derivados da cumarina, classe de 
medicamentos anticoagulantes orais, e da vitamina K.
Vitamina K inativa
(vit. K-O)
Figura I
Figura II
Protrombina
O2 CO2
2.3 - epoxi-redutase da vitamina KVitamina K ativa
(vit. K-H2)
derivados da cumarina
50
quantidade de derivados da cumarina
Blo
qu
eio
 da
 2,
3-
ep
ox
i-
red
uta
se
 da
 vi
tam
ina
 K 
(%
)
derivados da cumarina na
presença de vitamina k
Trombina + Ca2+ 
carboxilação
coagulação
sanguínea
Considerando o exposto e a análise das figuras, explique:
a) a ação da enzima 2,3-epoxi-redutase da vitamina K e sua importância no processo de coagulação san-
guínea;
b) o porquê da recomendação terapêutica para a diminuição do consumo de alimentos ricos em vitamina 
K em um indivíduo que está fazendo uso de derivados da cumarina. 
 8. (UFTM) A tabela mostra os resultados dos exames de sangue de três estudantes da UFTM.
Conteúdo sanguíneo Valores de referência Carlos Sérgio Camila
glóbulos vermelhos 3,9 – 5,6 milhões/mm3 4,2 3,5 5,0
leucócitos 3,8 – 11,0 mil/mm3 12,0 5,8 6,7
plaquetas 150 – 450 mil/mm3 230 350 50
Em relação aos resultados, responda:
a) Qual estudante pode apresentar quadros hemorrágicos e qual pode desenvolver uma possível infecção, 
respectivamente?
b) Qual deles pode estar anêmico? Explique por que pessoas com anemia normalmente apresentam um 
quadro de cansaço físico. 
 9. (Udesc) As complicações cardiovasculares resultam de fatores genéticos, do envelhecimento que 
provoca a constrição de vasos sanguíneos (artérias e veias), do sedentarismo, de maus hábitos 
alimentares e de drogas sociais, que provocam, como por exemplo, a arteriosclerose. Como conse-
quência dessas complicações cardiovasculares, na maioria das vezes, ocorre a alteração na pressão 
arterial e na frequência dos batimentos cardíacos. 
Pergunta-se: 
a) O que é arteriosclerose? 
b) Qual a pressão arterial de uma pessoa jovem, normal, e quantos batimentos cardíacos por minuto tem 
em média? 
c) Qual a diferença entre veias e artérias quanto às características histológicas? 
48
10. (UERJ) Cientistas produzem primeiro hambúrguer de laboratório
O primeiro hambúrguer totalmente cultivado em laboratório foi preparado e degustado durante 
uma entrevista coletiva em Londres. Cientistas transformaram células-tronco de uma vaca em 
fibras musculares esqueléticas, em quantidade suficiente para preparar um hambúrguer de 140 
gramas. Os pesquisadores disseram que a tecnologia poderia ser uma forma ecologicamente sus-
tentável de atender à demanda crescente por carne no planeta, pois sua produção

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