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AD1 PORTUGUES INSTRUMENTAL

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Faculdade de Educação – UERJ / CEDERJ 
Licenciatura em Pedagogia 
Língua Portuguesa Instrumental 
Coordenadora: Professora Helena Feres Hawad 
Avaliação a Distância 1 – 2016.2 
 
Esta proposta de trabalho foi elaborada com a colaboração do tutor presencial do polo Magé, professor 
Carlos Henrique dos Santos, a quem agradecemos as contribuições. 
 
 
Nesta Avaliação a Distância, você vai escrever um artigo jornalístico de opinião sobre 
a seguinte questão: 
 
Os professores devem ser proibidos de expressar opiniões pessoais e posições 
ideológicas em sala de aula, conforme propõe o movimento “Escola sem partido”? 
 
Qualquer que seja sua posição sobre o tema, selecione e elabore argumentos para 
sustentá-la. Imagine seu texto como um artigo de opinião que pudesse ser publicado em uma 
revista ou jornal. 
 
 
Antes de escrever o trabalho, é indispensável estudar a aula 11, que trata da 
argumentação (entre outros tipos textuais). 
 
Também como preparação para o trabalho, você talvez considere útil ler alguns 
exemplos de artigos de opinião. Além dos que podem ser encontrados em bons jornais e revistas 
recentes, você ainda dispõe dos seguintes exemplos na sala de aula da disciplina (entre os 
materiais de enriquecimento da Unidade 1): 
 
 O direito de buscar a felicidade 
 Vegetarianismo radical 
 Games violentos não fazem mal 
 Ou você ou a cobaia 
 
 
A presente proposta de trabalho inclui, em anexo, um texto para que você possa se 
inteirar melhor do contexto do tema proposto. Trata-se de parte de uma reportagem publicada 
no jornal O Dia. Na sala de aula virtual, você encontra um link para ler a reportagem na íntegra, 
além de dois outros links sobre o assunto. Esses materiais são sugeridos para facilitar e 
enriquecer suas reflexões. Se quiser, pode fazer referência a eles em seu trabalho. 
 
Você ainda pode enriquecer seu trabalho por meio de consulta a outras fontes de 
informação, muitas das quais é possível encontrar na internet. Mas tenha muito cuidado: em 
nenhuma hipótese você deverá copiar os textos que ler – nem mesmo o texto anexo a esta 
proposta. Se uma citação for necessária para melhor fundamentar suas ideias, use aspas e 
indique a fonte. No entanto, seu texto não pode ser composto, no todo ou em sua maior 
parte, apenas de citações, ainda que as fontes sejam corretamente indicadas. 
 
 
 
 
Observe as seguintes especificações sobre a apresentação de seu trabalho: 
 
 Apresente o texto digitado em fonte Times New Roman 12 ou Arial 11 (como preferir), 
em espaço 1,5, alinhamento justificado, impresso com tinta preta sobre papel branco. Se não 
puder digitar e imprimir, faça o trabalho manuscrito, com caneta azul ou preta, em folha de 
papel almaço pautada. Nesse caso, certifique-se de que a caligrafia seja facilmente legível. 
O texto digitado deve ter no mínimo 20 e no máximo 35 linhas. O texto manuscrito 
deve ter no mínimo 30 e no máximo 45 linhas. 
Em qualquer dos casos, o trabalho deve ser precedido de um cabeçalho, para o qual você 
pode usar o seguinte modelo: 
 
EDU-UERJ – Pedagogia / CEDERJ 
Polo: --- 
Disciplina: Língua Portuguesa Instrumental 
Avaliação a Distância 1 
Data: 
Aluno/a: --- 
 
ATENÇÃO: A disciplina Língua Portuguesa Instrumental não faz exigência de capa 
para as ADs. Se houver exigência de capa em seu polo, informe-se na secretaria sobre como 
consegui-la. 
 
Entregue seu trabalho no polo até 16/8/16. Caso prefira enviá-lo pelo correio, lembre 
que você deve fazer isso no mínimo 5 dias antes dessa data. A disciplina Língua Portuguesa 
Instrumental não aceita ADs pela plataforma. 
 
 Critérios de avaliação 
O valor total do trabalho é de dez pontos, que serão assim atribuídos: 
 1. Capricho com a apresentação (observância da formatação gráfica e da extensão 
estipuladas acima, limpeza e cuidado com o aspecto físico do trabalho, existência de um 
cabeçalho adequado) – 1,0 ponto 
 2. Coerência com a proposta (atendimento aos detalhes da proposta de trabalho, 
conforme especificados acima, incluindo a observância do gênero textual pedido) – 2,0 pontos 
 3. Correção ortográfica e gramatical (pontuação, ortografia, concordância, regência, 
colocação, estruturação das frases, seleção vocabular, adequação de registro) – 3,0 pontos 
 4. Conteúdo e desenvolvimento (originalidade das ideias; aprofundamento, 
detalhamento e organização das ideias; qualidade da argumentação; clareza de expressão; 
coerência interna e externa; coesão textual) – 4,0 pontos 
 
(LEMBRETE: Na disciplina Língua Portuguesa Instrumental, as ADs têm peso 2, e as 
APs têm peso 8.) 
 
IMPORTANTE – Receberão nota zero: 
 
 Trabalhos que fujam inteiramente à proposta feita. 
 Trabalhos em que se caracterize cópia integral ou parcial de outros textos de quaisquer 
fontes, inclusive de trabalhos de outros alunos e do texto anexo a esta proposta (mesmo 
com a indicação da fonte). 
 Trabalhos que sejam compostos principalmente de citações, ainda que com as devidas 
referências. 
ANEXO – Texto para enriquecimento 
 
'Escola sem partido' quer fim da 'doutrinação de esquerda' 
 
Existem hoje dois projetos, um em Brasília e outro no Rio, para impedir o debate em 
sala de aula 
LEANDRO RESENDE 
 
Rio - Imagine uma sala de aula onde o professor não pode comentar as notícias do 
dia, falar de política, ensinar a consagrada teoria da evolução das espécies, de Charles 
Darwin, ou discutir questões de gênero e de sexualidade. Esse seria o espaço ideal para o 
aprendizado, de acordo com os defensores do movimento ‘Escola Sem Partido’, que prega o 
fim da “doutrinação de esquerda” nas instituições de ensino. Projetos desta natureza tramitam 
na Câmara dos Deputados e na Câmara de Vereadores do Rio, apoiados pela guinada do 
conservadorismo e criticados por entidades de professores Brasil afora. 
Defensores do projeto creem que falta “neutralidade” e “liberdade” à educação, e 
acreditam que os alunos vêm sendo expostos à ideologia e aos valores do PT e do governo 
federal nos últimos anos. O deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) é autor do projeto que 
tramita na Câmara e está pronto para ser votado na comissão de Educação. 
“A proposta já recebeu parecer favorável. O professor não pode impor o que ele acha que é 
verdade. Queremos proibir qualquer partido político”, destacou. Segundo ele, o governo tem 
atuado no sentido de promover a imagem do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma 
Rousseff nos livros didáticos. Neles, também há o que ele chamou de “exaltação ao 
comportamento homossexual”. “Não pode discriminar, mas não pode exaltar”, opinou. 
Integrante da comissão de Educação da Câmara, a deputada Maria do Rosário (PT-
RS) não acredita que o texto será aprovado. “Temos educadores sérios aqui, que não vão se 
aproveitar do clima de divisão do país para aprovar uma ideia tão demagógica”, disse. “Não 
é adequado para um professor fazer campanha em sala. Mas deve poder ter sua opinião, 
assim como o aluno. A escola deve debater política, estimular a convivência dos diferentes”, 
resumiu a petista. 
 
No Rio, votação deve acontecer a partir de outubro 
 
Na Câmara dos Vereadores, o projeto de lei foi apresentado no ano passado por 
Carlos Bolsonaro (PP). Passou por todas as comissões, mas recebeu emendas e só deve ir 
a votação a partir do mês que vem. 
“Eles querem dizer que o José Dirceu é herói”, critica Bolsonaro, que defende um 
ensino “diferente” nas escolas do Rio. “A doutrinação é total, a gente está vendo isso aí. O pai 
deve ter o direito de levar sua insatisfação para escola, para secretaria de educação”, diz. “Se 
o menino é filho de religiosos, vai crescer pensando na história de Adão e Eva para falar sobre 
o começo da humanidade. Deve-se respeitar isso.” 
Pordiversas vezes, o vereador manifestou preocupação com o fato de que os alunos 
com ideologias diferentes possam ser hostilizados em sala de aula e defendeu gabaritos 
múltiplos. “Quem cassou o presidente em 1964 foram os deputados, não foram os militares, 
por exemplo. Isso é uma resposta válida”, afirma. 
O projeto de lei apresentado na Câmara tem como base o texto publicado no portal do 
movimento Escola Sem Partido, que foi criado em 2004 pelo advogado Miguel Nagib, em 
Brasília. 
O vereador Paulo Messina (PV) é autor de emendas ao projeto que, segundo 
Bolsonaro, torna a proposta “menos inconstitucional”. “O movimento é muito mais emocional 
que racional”, destaca. 
 
 
 
 Centenas debatem projeto na Uerj 
 
Evento na Uerj reuniu cerca de 170 pessoas para discutir o projeto ‘Escola Sem 
Partido’ na última quinta-feira. Organizado pela coordenação do Programa de Iniciação à 
Docência (Pibid), ligado à Capes e ao Ministério da Educação, a conversa reuniu educadores 
e estudantes de diversas instituições. Se no debate o clima foi ameno, nas redes sociais, onde 
foi convocado, houve ameaças. “Tenham medo, abusadores de crianças. Vocês vão se 
arrepender por mexer com nossos filhos, isso é uma promessa”, ameaçou no Facebook um 
internauta em uma das postagens. A organização chegou a pedir o reforço da segurança para 
o evento, mas não nenhum incidente foi registrado. Será realizado um debate, em outubro, 
na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) para discutir o tema. 
A Associação Brasileira do Ensino de História (Abeh)e a Associação Nacional de Pós-
Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) divulgaram notas contestando o projeto. 
Historiadora da Uerj, uma das coordenadoras do Pibid e do evento, Carina Martins 
criticou o fato de que, nas entrelinhas, o projeto de lei querer transformar os professores em 
meros “instrutores”. “O professor não é apenas um transmissor de conhecimento, isso 
contraria o que está na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lá, está 
escrito que o professor precisa preparar para cidadania, para vida profissional. Estamos 
voltando a um debate do começo do século XX, colocando os valores da família sobre o 
conhecimento científico”, opina a professora. 
Ela já participou da equipe do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do MEC, 
e afirma que o Ministério tem controle sobre a doutrinação nos livros didáticos. “Eu já vetei um 
livro com base nesse critério. O MEC está atento a ideia de que a história não pode ter apenas 
uma versão. Não significa que queremos uma escola com partido: a escola deve estimular o 
aluno a tomar partido, se envolver”, resume. 
 
 
 
O Dia. 6/92015. Disponível em 
http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2015-09-06/escola-sem-partido-quer-fim-da-doutrinacao-de-
esquerda.html

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