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Resumo e anotações do quarto – Antonio Alcir da Silva Arruda 11ª SEMANA - Aula: A ordem neoliberal global e as reestruturações e desigualdades do território brasileiro no século XXI. TEXTO 1: Capítulo XIV “Uma ordem espacial: e economia política do território” do livro: SANTOS, M., SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. (pp.289-307)./ Dinãmicas regionais recentes no Brasil, rede urbana, movimentos migratórios, industrias agropecuárias, serviços, destruição da mata atlântica Acumulação fordista -> globalização e mundialização Intensificação das redes e dos fluxos globais a partir da década de 90, onde houve quebra de barreiras provocando uma circulação de mercados num espaço de tempo reduzido. Quebra de entraves instituídas pelas reservas de mercado Abertura para a internacionalização das economias nacionais Desregulamentações Consenso de Washington – FMI, Banco Mundial apontam o novo regime de acumulação paera a américa latina; regime de acumulação financeirasobrepujando por exemplo o capital produtivo. - fusão de órgão públucos - abertura de mercados, Collor Chamado de neoliberalismo -> liberação da economia para o mercado -> mercado auto regulado sem a intervenção do Estado. A competição é um principio regulador da economia e também da sociedade segundo Pieere dardot/ Claval para a definir a característica do que é chamado de neoliberalismo. A razão neoliberal normatiza a sociedade subjetivamente exemplo Curriculum Lattes. (competição intelectual) - Natureza anti-democrática – direito privado em evidência. - Nova forma de governar os homens de forma subjetiva LIVRO: David Harvey – produção pós moderna, fala sobre o fordismo na acumulação flexível que é uma pequena produção, ajustada a demanda, redução do número de trabalhadores, terceirização, just in time. Década de 20 a 80 - . FORDISMO que possui as características: - O Fordismo visava o bem estar social - Consumo em massa - Inovação tecnológica - Trabalho fragmentado e simplificado - Linha de montagem - Fluxo continuo e progressivo das peças - Taylorismo -> que possui as seguintes características - otimização do trabalho - racionalização do trabalho para o aumento da produtividade win10 Underline win10 Underline win10 Underline win10 Highlight Anos 90 - Reestruturação produtiva -> mudança de passagem do fordismo para a acumulação flexível que é chamada de pós fordismo Globlaização -> O termo surge nas escolas de administração de empresas norte americanas. E é ligado aos processos econômicos de internacionalização do mercado (viés econômicos) Aldeia global -> liberalização das relações econômicas Mundialização - Um processo mais amplo de padronização de usos de costumes, da forma de governo, que está articulado ao processo de globalização econômica. Essa mundialização abrange produtos , mas tambe´m costumes e modo de vida. Diferenciação entre países – ao mesmo tempo é uma barreira e uma possibilidade para a expansão dos capitais. BRASIL – reestruturação produtiva e também a desconcentração industrial ( apartir de 1980m – 1990). Não foi obra apenas da globalização, mas da ação planejadora do Estado (importante) Plano de metas PND I e PND II Políticas territoriais Novos sujeitos surgem e direcionam o papel do Estado representados pelo narcotráfico, ongs etc Milton santos -> O período de globalização Estado mais corporações vão constituir as novas políticas do território - O espaço é um recurso para as novas empresas driblarem as crises e possuem incentivos do Estado para que isso aconteça, ou seja, muda a lógica da ocupação espacial. Milton santos pensa a escala do território como um desafio nacional. Pesquisar o Brasil é complexo; é mais fácil pensar o regional ou o local, mas não o nacional. - Os capitais financeiros internacionais aplicados em países são volúveis ( dinâmicos) ou seja são capitais de curto prazo que vão e vem conforme os interesses. Novas regionalizações para estabelecer políticas públicas -> mesorregiões (137) onde o processo social é determinante para a classificação, mas também o quadro natural e a infraestrutura fazem parte da classificação. Microregiões (508) -> a estrutura de produção e a interação espacial (rede de influência= localidades centrais) são determinantes para classificar uma área como microrregião. Setores censitários – área delimitada com aproximadamente 1000 habitantes que um agente censitário cobre para efetuar o censo. Milton santos – propôs 4 regiões -> grandes complexos regionaispós 1980 baseaods na divisão do trabalho e na tecnologia (papel da ciência) -amazonia – ocupação recente- limitado, -centro oeste – ocupação periférica, Nordeste – povoamento antigo – manchas de urbanização, Sudeste e sul – concentrada. Roberto lobato Correi dividiu em 3 regiões – amazonia – concentrada (sul,sudeste,MT e GO) e Nordeste com quase todos os estados. win10 Underline win10 Underline win10 Highlight win10 Highlight win10 Underline Berta Becker dividiu em três regiões mas não respeitou os limites dos estados. A partir de 1980 – Processo de desregulamentação do território. O Estado deixa de ser regulador mas se transforma em suporte. Rui Moreira – gestão privada do espaço -. Empresas e seus princípios de territorialidade vão moldar as interações das políticas territoriais. Fronteira biotecnológica: -> fronteira agrícola, mineral, energética, biotecnológica, capital sudeste Polos mineroindustriais, agroinduistria iririgada e indústria não duráveis – açúcar, têxtil (mais intensificada no nordeste), algodão. Complexo agroindustrial – região da modernização, sojicultora, maquinas agrícolas, latifúndio. Poligono industrial – redistribuição industrial da RMSPpara o interior dos estados do sul e sudeste com a migração de industrias não duráveis e fixação de indústria de bens duráveis e de capital ( mais conectada com o mercosul) Estrategia de desenvolvimento terriotiral atual -> ferrovias para fazer a integração– maptoba ferrovia – transposição do rio são Francisco é planejamento. Dar suporte a dinamização econômica Desenvolvimento territorial e regional a que preço social e para quem? Que aponta para o político. TEXTO 2: “A redivisão e a rerregionalização do trabalho e das trocas” do livro: MOREIRA, R. A formação espacial brasileira. (pp.262-277). Leitura do texto: Capítulo I “A questão: o uso do território” do livro: SANTOS, M., SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. (pp.19-22). Clelio Campolina Diniz CEDEPLAR Dimensões regionais Essa eflexão associada a análise de indicadores territoriais, leva a discussão sobre as políticas territoriais e sua indissociabilidade das políticas urbanas 1980 – mudança no padrão migratório no Brasil Padrão migratório até 1980 -> migração campo cidade e migração voltada às áreas de fronteira agrícola. - pensar 2 elementos -> urbanização e processos migratórios para entender o o deslocamento das atividades econômicas. Depois de 1980 – novo padrão migratório 90 – redirecionamento dos fluxos migratórios para as cidades médias. Aumento da importância dos deslocamentos de curta duração e distãncias menores ( redução das migraç~ioes inter regionais, mas migração no eixo nordeste sudeste onde se mantém importante. A atratividade d migração para São Paulo sofre redução. - esgotamento da fronteira agrícola - arranjos populacionais -. Nova forma de regionalizar – agrupamento de dois ou mais municípios onde há forte integração populacional devido aos movimentos pendulares para trabalhoe estudo. Região norte -? 5% PIB 45% área geogra´fica 8% população -> PIN anos 80 e recentemente fronteira agrícola com fortes impactos negativos do ponto de vista ambiental - conflitos com indígenas; - grandes projetos hidreeletricos Nordeste: 18% área 28% população 14% PIB - baixos níveis de desenvolvimento econômico e social – esta havendo uma recuperação econômica representada por: Turismo nas cidades litorâneas – fronteira agrícola MAPTOBA através do agronegócio – agricultura irrigada – ferrovias facilitadoras do escoamento – atividades portuárias – na Bahia o polo petroquímico de Camaçari e a indústria automobilitica FORD Em MAPITOBA – 20% e´representada por terras idigenas, reserva natural ou quilombolas e isso representa CONFLITO Região Sudeste – 11% área – 42% população - 55% PIB – região relativamente heterogênea embora seja a mais rica – maior concentração econômica do pais em contraste com a concentração de pobreza. Região Sul – 7% área – 14% população e 17% PIB – Os estados de RS e PR expulsam populalçção em função da limitação de terra. Centro oeste – É a mais dinâmica área de produção agropecuária do país. “ parte-se do entendimento de que é objetivo da administração pública e da sociedade a busca da redução das desigualdades econômicas e sociais no território e de se aproveitar o potencial produtivo que as diferenças naturais e históricas e culturais proporcionam para a construção de um projeto nacional de desenvolvimento [..] DINIZ, 2013 p7 “ Desenvolvimento sócio espacial – mudança para melhor das relações sociais e do espaço por ela produzido simultaneamente. O planejamento não é algo exclusivo do Estado. As regiões são expressões espaciais e territoriais concretas do Estado nação. - Entender como espaço social, não só o espaço econômico e político. É necessário que haja esse entendimento para que o planejamento não se torn autoritário e acentue a desigualdade. - pensar o desenviolvimento territorial ou desenviolviemnto regional como desenvolvimento da sociedade. Isso parece óbvio mas falta muito na visão do Estado e da sociedade. win10 Highlight win10 Highlight win10 Highlight win10 Highlight win10 Highlight 13ª SEMANA Aula: A retomada do planejamento territorial regional? TEXTO: “A PNDR e o Planejamento regional brasileiro no início do século XXI”. SILVA, S. A. da. Texto para Discussão / Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, Brasília: Rio de Janeiro: 2015. Disponível em http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2150.pdf (pp.8-42). Produção do espaço agrário em MT – vinculado a expansão da fronteira agrícola dos anos 70 redimensionada. Dinâmica sócio espacial. Sócio econômica; sócio politica; sócio ambiental; sócio cultural, tudo isso representa o negocio chamado de AGRONEGOCIO. Duas temporalidasdes – para se pensar a economia e a formação territorial de Mato grosso. O agronegócio aponta processos, revela a ação forte do Estado em suas políticas de planejamento territorial e os capitais agroindustriais e financeiros nacionais e internacionais. Novo espaço tempo: commodities agrícolas sobretudo soja, muilho algodão e carnes processadas. Até 1970 – MT vivia de mineração de ouro- Cuiabá , chapada dos guimaraes, vila bela da santíssima trindade, Poconé, nossa senhora do livramento. Pós 1970 - Integração de mato grosso a aeconomia brasileira e mundial através dos projetos de colonização na fronteira agrícola / agronegócio. Outros ciclos até 1970: Ciclo dos diamantes – sec XIX e XX Expansão da pecuária SEC XIX até inicio SEC XX Erva mate no atual Mato Grosso, Ponta Porã, Porto Murtinho , Dourados- sec XIX e XX Borracha – Norte de MT Sec XIX Engenhos/usina de açúcar Sec XIX Poaia – Séc XX Agriculturas de subsistência. Cada ciclo desses resta uma rede de cidades com suas centralidades. Sec XVIII até 1970 –n Economia intermitente por ciclos que configuram rede de caminhos e cidades, mas de forma fragmentada. Longo perído com história LENTA, a história da ocupação do espaço matogrossensse. Após 1970 – O ritmo de crescimento se intensifica, devido as políticas federais de colonização, privatização, valorizaçãqo e expropriação do agronegócio. Conceito do agronegócio – Agrobussines – 1957 – John Davis e Ray Goldberg Se define como “ o somatório das operações de produção e distribuição de produtos agrícola e a relação do setor das atividades agrárias com outros setores da economia, sobretudo a indústria e as finanças” O agronegócio tem como premissa o aumento da produtividade agrícola e a integração com outros setores da economia – Usa de novas tecnologias (mecanização, armazenamento, colheita, pesquisa etc.) – Baseada essencialmente na monocultura. O estado tem um forte papel em sua estruturação ( incentivos fiscais e financiamentos) e vinculação intensiva aos capitais internacionais. Essa integração abrange capitais, financeiro, maas também espacial. Olhar critico ao agronegócio - Concentração (monopolitização da terra, devido a produção em larga escala para que os cultivos possam ser mecanizados e assim poder aumentar a produtividade e possa ter preços competitivos. Uso de altos recursos hídricos Agrotóxicos Subordina outras formas de produção como a agricultura familiar 9 ex: produção de tabaco para a indústria de cigarros Souza Cruz) Modernização conservadora – meios de produção se modernizam mas as relações de trabalho se mantém. Produção de paisagem homogênea e monótona Destrui~]ao de biomas. A Julia Adão faz uma regionalização: Centro oeste – foi alvo de estratégia territorial dos governos de Getulio marcha para oeste), JK,(plano de metas – cinco anos em cinco) militares (PIN – integrar para não entregar) Projetos de colonização através das frentes de expansão, frentes pioneiras e fronteiras A migração pós 1970 se intensificou. A temperatura, pluviosidade, topografia plana favorecem o agronegócio. O agronegóciom é bom para o Brasil mas não é bom para a população. - Valoricao sem precedentes da terra. O URBANO -> NOVA MUTUM ( TRANSFORMAÇÃO URBANA MODDIFICADA EM POUCOS ANOS) Em 1991 – 63% da população era rural, em 2010 apenas 8,8% da população era rural A população urbana cresce propocionamente a produção de commodities Poder político – Governo, órgão e instituições públicas locais e regionais influenciados pelos interesses hegemônicos dos grande atores compostos pelas grandes corporações, famílias mais abastadas do agronegócio e proprietários da terra. O agronegócio é um paradigma de desenviolvimento.
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