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RISCOS QUÍMICOS DISCENTES: CARLA SABRINA, EDMAÍRIS ARAÚJO, ÉVILLYN ALVES, IVAN ARAÚJO & WILLYANE FERREIRA DOCENTE: ANDREA ARAGÃO HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO BACHARELADO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA Introdução .......................................................................................................................... 3 Aerodispersóides ............................................................................................................ 6 Medidas de controle .................................................................................................... 14 Medidas de prevenção ................................................................................................ 16 Toxicidade ........................................................................................................................ 20 Etapas de um tóxico no organismo ....................................................................... 21 Ação dos vários produtos tóxicos .......................................................................... 26 Classificação dos tóxicos ............................................................................................ 27 Doenças causadas por agentes químicos ........................................................... 30 Referências ...................................................................................................................... 31 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 O que são agentes químicos? Segundo a NR9: Item 9.1.5.2 - Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe a saúde. O que é risco químico? INTRODUÇÃO 4 INTRODUÇÃO 5 O que são aerodispersóides? Aerodispersóides são uma dispersão de partículas ou líquidos no ar. Ou seja, é uma espécie de mistura de substâncias sólidas ou líquidas com o ar que respiramos. São considerados aerodispersóides aqueles em que as partículas dispersas no ar tem entre 0,5 e 200 mícrons de tamanho. Abaixo disso, entre 0,5 e 0,001 mícrons, a mistura é chamada de aerossol. AERODISPERSÓIDES 6 Poeira São partículas sólidas formadas quando um sólido é quebrado, moído ou triturado. Ex: esmerilhamento, trituração, lixamento, terraplanagem, , etc. São exemplos de poeiras a sílica, asbesto, carvão e minerais, areia em suspenção. AERODISPERSÓIDES 7 Névoa AERODISPERSÓIDES A névoa é composta por partículas no estado líquido, que são produzidas por substâncias líquidas que sofreram ruptura, se tornando pequenas partículas que acabaram por se dispersar no ar. Um exemplos de névoa é o spray. Um tipo de névoa que pode ser extremamente prejudicial a saúde do trabalhador é a ocasionada pela aplicação de agrotóxicos em uma plantação. Solventes utilizados em tinta spray, contém chumbo, que é um elemento muito perigoso e de alto risco a saúde do trabalhador. 8 Névoa 9 Neblina AERODISPÉRSÓIDES Assim como a névoa, a neblina é composta por partículas no estado líquido, mas nesse caso, essas partículas são originadas da condensação de vapores das substancias que estavam no estado líquido nas condições normais de temperatura e pressão. 10 Fumo AERODISPÉRSÓIDES Assim como a neblina, os fumos também são produzidos por condensação de vapores, porém, suas partículas são sólidas. Os fumos são originados pela volatilização de substâncias sólidas, em sua grande maioria de metais quando estão sendo fundidos. A exemplo do fumo de chumbo, quando se faz pontas de arames e fumo de zinco na galvanoplastia. 11 Gases AERODISPÉRSÓIDES São substâncias que, em condições normais de temperatura e pressão, estão no estado gasoso. Exemplo: hidrogênio, nitrogênio argônio, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbônico, dióxido de enxofre, GLP, amônia. Classificação: Gases asfixiantes - São os que provocam o efeito da asfixia, que é popularmente conhecida, ou seja, são gases que fazem reduzir os níveis de concentração do oxigênio nas células; Gases tóxicos – São os gases que possuem substâncias tóxicas. Ou seja, seu grau de periculosidade vai depender da substância, da dosagem (concentração desta no gás) e do tempo de exposição; Gases inflamáveis ou combustíveis – São os gases facilitadores de incêndios e explosões, ou seja, são gases que podem explodir ou inflamar. 12 Vapores AERODISPÉRSÓIDES Já os vapores também estão na fase gasosa, porém estes viram líquidos ou sólidos quando atingem a CNTP (condições normais de temperatura e pressão), de 25 °C e 760mmHg. Ex: vapores de álcool, acetona e gasolina. 13 Medidas de controle Sempre que forem identificados riscos potenciais à saúde, deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos químicos existentes nos ambientes de trabalho. Medidas de proteção devem ser adotadas sempre que a concentração dos agentes químicos no ar atinja a metade do valor recomendado como LT (Limite de Tolerância), valor esse denominado “nível de ação”, de acordo com a NR-15 da Portaria 3214/78. As ações devem incluir a adoção de medidas de proteção coletiva e individual, além da realização periódica de avaliações ambientais (medições) para o monitoramento da exposição, o controle médico sistemático e a informação aos trabalhadores. 14 AGENTES QUÍMICOS Valor teto Absorçãotambémp/pele Até 48 horas/semana Grau deinsalubridade a ser considerado no caso de sua caracterização ppm* mg/m3** Acetaldeído 78 140 máximo Acetato de cellosolve + 78 420 médio Acetato de etila 310 1090 mínimo Acetileno Axfixiante simples - Acetona 780 1870 mínimo Acetonitrila 30 55 máximo Ácido acético 8 20 médio Ácido cianídrico + 8 9 máximo Ácido clorídrico + 4 5,5 máximo Ácido crômico (névoa) - 0,04 Máximo Álcool etílico 780 1480 mínimo ... ... ... ... ... ... Medidas de controle Tabela 1. limites de tolerância do organismo humano exposto a agentes químicos. *Ppm – partes de vapor ou gás por milhão de partes de ar contaminado. ** mg/m3 – miligramas por metro cúbico de ar. 15 16 Medidas de prevenção Reconhecimento: conhecendo os fatores ambientais de seus postos de trabalho, para os quais devemos estudar e conhecer produtos, processos, instalações e métodos de trabalho; Evolução: medição dos fatores ambientais. Comparação de resultados e valores estabelecidos; Controle: medidas corretivas para eliminar ou reduzir os níveis de exposição aos níveis aceitáveis. 17 Medidas de prevenção Proteção coletiva: ventilação e exaustão do ponto de operação, substituição do produto usado por outro menos tóxico, redução do ponto de exposição, conscientização dos riscos no ambiente, chuveiros de emergência, lava-olhos, extintores de incêndio, capelas de exaustão, entre outros; Proteção individual: fornecimento de EPI adequado a atividade executada. Ex: luvas, botas, máscaras, aventais, entre outros. Medidas de prevenção Limitação do tempo de exposição; Educação/treinamento; Práticas de trabalho adequadas; Vigilância à saúde através de exames médicos periódicos; Higiene pessoal e das roupas de trabalho; Utilização de equipamentos de proteção individual – EPI adequado a atividade executada. 18 21 Medidas de controle e prevenção Toxicidade 19 Tóxico: é a substância que introduzida no organismo pode ocasionar transtornos e até a morte; Toxicidade: é a capacidade de uma substância produzir danos aos seres vivos. Quanto maior a dose, maior será sua toxicidade; 20 Etapas de um tóxico no organismo Uma vez que os tóxicos tenham penetrado no organismo, podem suceder os seguintes processos: Absorção; Distribuição e transporte; Acumulação; Metabolismo; Eliminação. 22 Absorção É o passo do tóxico na corrente sanguínea. Este passo se realiza atravessando as membranas correspondentes por vários mecanismos: Via respiratória Via dérmica Trato digestivo Via ocular Etapas de um tóxico no organismo 23 Distribuição e transporte Acumulação Quando o tóxico passa no sangue, este o difunde para o todo o corpo e se fixa nos órgãos com os quais tem maior afinidade. Acumulando-se, os efeitos do tóxico se prolongam após cessar a exposição, devida uma liberação progressiva do produto acumulado. Os órgãos com maior capacidade de acumulação de tóxico são fígado e rins, seguidos por gorduras e ossos. Etapas de um tóxico no organismo 24 Metabolismo Os tóxicos se transformam em metabólicos, que podem ser menos tóxicos que as substâncias de partida. O fígado pode ser o órgão mais ativo no metabolismo. Etapas de um tóxico no organismo 25 Eliminação São três as principais vias de eliminação de que dispomos no organismo: Via renal: principal via, eliminando a maioria dos tóxicos; Via biliar: ao passar pelo fígado, os tóxico absorvidos sofrem transformações que facilitam sua eliminação; Via pulmonar: ocorre através da exposição do ar inspirado. Os gases eliminados são geralmente e líquidos em fase de vapor. Além das já citadas, a eliminação também pode ser feita via leite materno, suor e saliva. Etapas de um tóxico no organismo 26 Ação dos vários produtos tóxicos Efeitos simples: cada tóxico atua sobre um órgão distinto; Efeitos aditivos: vários tóxicos que atuam sobre o mesmo organismo; Efeitos potencializadores: um tóxico multiplica a ação de outros. 27 Classificação dos tóxicos Efeitos reversíveis: quando cessa a exposição ao contaminante, as alterações biológicas produzidas pelo tóxico, reduzem e o organismo recupera o estado normal, anterior ao da exposição. Efeitos irreversíveis: Não se produz a recuperação do estado normal, as mudanças não reduzem e permanecem. 28 Classificação dos efeitos Segundo o tempo de reação: Agudos – aparecem pouco depois da exposição; Crônicos – aparecem muito tempo depois da exposição a pequenas e repetidas doses do tóxico. Segundo as alterações que produzem: Corrosivos – destroem os tecidos (ácidos, bases, bromo, etc.); Irritantes – alteração a pele ou mucosas (dissolventes, amoníaco, etc.); Neumoconióticos – sólidos que se acumulam nos pulmões (pó de carvão, amianto, etc.); Asfixiantes – impedem a chegada de oxigênio nos tecidos (nitrogênio, CO, etc.); 29 Classificação dos efeitos Segundo as alterações que produzem: Narcóticos – produzem inconsciência (clorofórmio, éteres, etc.); Sensibilizantes – produzem alergias, requerem uma predisposição fisiológica do indivíduos (composto de níquel, cromo, fibras vegetais, etc.); Cancerígenos – produzem tumores malignos (amianto, benzeno, cadmio, etc.); Mutagênicos – produzem problemas hereditários (éteres de glicol, chumbo, etc.); Teratogênicos – produzem má formação no feto (radiações, ionizações, etc.); Sistêmicos – afetam a um órgão de forma seletiva (metílico, uranio, etc.). 30 Doenças causadas por agentes químicos Silicose, bagacose, berilose, asbestose, entre outras (poeira); Febre dos fundidores (fumo); Cólicas abdominais; Anemia mono ou hipocrômica; Manifestações digestivas; Estomatite; Encefalopatia aguda; Tremor intencional; Osteosclerose; Intoxicação; Ulcerações cutâneas ou das mucosas; Acidentes neurológicos agudos; Hepatite tóxica; Conjuntivites; Vertigem, amnésia, ataxia e ou ambliopia; Asma ocupacional; Câncer; Entre outros. http://segurancadotrabalhonwn.com/risco-quimico/ http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/riscos_quimicos.html http://www.epi-tuiuti.com.br/blog/saiba-quais-sao-os-principais-riscos-quimicos-ambiente-de-trabalho/ http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr15_anexoXI.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr15_anexoXIII.htm http://ehsseguranca.com.br/riscos-quimicos/ Nicolau Gomes. SGR/Trabalho 31 REFERÊNCIAS OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!
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