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www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 1 CF/88 Art. 166,§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias; II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou III - sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; LRF III - sejam relacionadas: a)...; b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. Art. 166 § 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. As emendas podem ser relativas a previsão de receita, ao texto da lei ou a autorização de despesas www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 2 previsão de receita texto da lei autorização de despesas Emenda de remanejamento é a que propõe acréscimo ou inclusão de dotações e, simultaneamente, como fonte exclusiva de recursos, a anulação equivalente de dotações constantes do projeto, exceto as da Reserva de Contingência. Emenda de apropriação é a que propõe acréscimo ou inclusão de dotações e, simultaneamente, como fonte de recursos, a anulação equivalente de valores da Reserva de Contigência de Recursos ou outras dotações definidas no Parecer Preliminar. Emenda de Cancelamento é a que propõe, exclusivamente, a redução de dotações constantes do projeto. ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao CONGRESSO NACIONAL para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não INICIADA a votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. ART. 166, § 5º - ...CONGRESSO NACIONAL ...INICIADA ...COMISSÃO MISTA, ... PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao CONGRESSO NACIONAL para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não INICIADA a votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao para propor CONGRESSO NACIONAL modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não INICIADA a votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. CMO www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 3 ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao CONGRESSO NACIONAL para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não a INICIADA votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. CONCLUÍDA ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao CONGRESSO NACIONAL para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não INICIADA a votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. CONGRESSO ART. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao CONGRESSO NACIONAL para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não INICIADA a votação, na COMISSÃO MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. DO PROJETO Art. 94. O relatório do projeto será elaborado por um único Relator. Art. 95. A proposta de modificação do projeto de lei do plano plurianual enviada pelo Presidente da República ao Congresso Nacional nos termos do art. 166, § 5º, da Constituição, somente será apreciada se recebida até o início da votação do Relatório Preliminar na CMO. Art. 96. A CMO poderá realizar audiências públicas regionais, para debater o projeto, quando de interesse de Estado ou Região Geográfica. Art. 97. Ao projeto de lei do plano plurianual, ou ao projeto que o revise, poderão ser apresentadas emendas de Comissão e de Bancada Estadual, observado, no que couber, o disposto nos arts. 44 e 47 e os seguintes limites: I - até 5 (cinco) emendas, para as Comissões Permanentes do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados; II - até 5 (cinco) emendas, para as Bancadas Estaduais do Congresso Nacional. Art. 98. Cada parlamentar poderá apresentar até 10 (dez) emendas ao projeto de lei do plano plurianual ou ao projeto que o revise. 4.320/64 www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 4 www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 5 Art. 35 do ADCT: I - o projeto do PLANO PLURIANUAL, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa; Art. 35 do ADCT: II - o projeto de LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa). Se o legislador mencionou apenas a possibilidade de sanção, fica afastada a possibilidade de rejeição, uma vez que não cabe sancionar o que foi rejeitado. O segundo argumento toma por base o disposto no artigo 57, § 2º, CF/88, segundo o qual a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 6 Art. 53. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2015 não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2014, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de: I - despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas no Anexo III, inclusive daquelas a que se refere o anexo específico previsto no art. 77 desta Lei; II - bolsas de estudo no âmbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, bolsas de residência médica e do Programa de Educação Tutorial - PET, www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 7 bolsas e auxílios educacionais dos programas de formação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, bolsas para ações de saúde da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH e Hospital de Clínicas de PortoAlegre - HCPA, bem como Bolsa-Atleta e bolsas do Programa Segundo Tempo; III - pagamento de estagiários e de contratações temporárias por excepcional interesse público na forma da Lei nº IV - ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil; 8.745, de 9 de dezembro de 1993; V - formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia dos preços mínimos; VI - realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identificação biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral; VII - importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, no valor da cota fixada no exercício financeiro anterior pelo Ministério da Fazenda; VIII - concessão de financiamento ao estudante; IX - ações em andamento decorrentes de acordo de cooperação internacional com transferência de tecnologia; X - dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas na Lei Orçamentária com o Identificador de Uso 6 (IU 6); XI - investimentos e inversões financeiras no âmbito do Ministério da Educação; XII - investimento e inversões financeiras no âmbito do PAC; e XIII - despesas contratualmente assumidas no âmbito do Orçamento de Investimento. § 1º As programações não contempladas nos incisos do caput poderão ser executadas até o limite de um doze avos do valor previsto para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2015, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva Lei. DECRETAÇÃO: ordem, a determinação aprovada pela Casa Legislativa, condicionada à manifestação do Poder Executivo para tornar-se lei, mediante a SANÇÃO do Executivo. SANÇÃO consiste no ato pelo qual o Executivo concorda com a manifestação de vontade do Legislativo, objetivando forjá-la em espécie legislativa, nos termos do decreto/autógrafo, operando- se de maneira expressa, através de manifestação nos autos do competente processo, artigo 66, parte final, da Constituição Federal, ou tácita, de modo que o silêncio do Executivo, no prazo de 15 (quinze) dias, importe na SANÇÃO – SANÇÃO tácita da propositura. PROMULGAÇÃO: não passa de mera comunicação, aos destinatários da lei, de que esta foi criada com determinado conteúdo. Nesse sentido, pode-se dizer que é o meio de constatar a existência da lei; esta é perfeita antes de ser promulgada; a promulgação não faz a lei, mas os efeitos dela somente se produzem depois daquela. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 8 A diferença entre a promulgação e a publicação é que a primeira tem por objetivo dar conhecimento da existência da lei para os órgãos da administração, aos encarregados de dar a sua execução, enquanto a publicação dá conhecimento aos particulares. Pela promulgação a lei torna-se eficaz para as pessoas administrativas e pela publicação a eficácia é para o público. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 9 www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 10 www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 11 www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 12 RECEITA A Receita Orçamentária é consubstanciada no orçamento público, consignada na Lei Orçamentária, cuja especificação deverá obedecer à discriminação constante do Anexo nº 3, da Lei Federal nº 4.320/64. Nos termos do artigo 57 da Lei 4.320/64, excetuando as receitas extra-orçamentárias, serão classificadas como receitas, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no orçamento. Caso o projeto da Lei Orçamentária Anual tenha sido encaminhado e sancionado antes da criação de um novo tributo, este ao ser arrecadado no próximo exercício, mesmo não constando na LOA, deverá ser classificado como receita orçamentária. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 13 www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 14 A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em originárias e derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da receita pelo poder público. São recursos oriundos do poder que o Estado tem de exigir uma prestação pecuniária sobre bens, rendas e lucros dos particulares. (4.320/64 Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades). São as obtidas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais. Exemplos: Tributos, Empréstimos e Contribuições compulsórias, em geral, todas as receitas cuja percepção dependa de disposição legal. Segundo a doutrina, são as arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos7, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários. Distingue taxa e tarifa afirmando que a primeira é modalidade tributária enquanto que a segunda não é. A taxa é uma modalidade tributária e, portanto, submetida à força coercitiva do Estado, que a cobra independentemente da vontade do contribuinte. Está submetida às garantias constitucionais. As tarifas constituem a contraprestação contratualmente assumida de um serviço ou de uma coisa. Portanto, seus traços são nitidamente diferenciados. Em primeiro lugar, a tarifa é voluntária. A sua fixação, em regra, depende da avença entre as partes e, em última análise, encontra seus parâmetros nas próprias leis de mercado. Quanto a periodicidade as receitas públicas são classificadas em ordinária e extraordinária. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 15 Receita ordinária É a arrecadada regularmente em cada período financeiro.São as receitas periódicas previstas no orçamento público. Receita extraordinária São aquelas SEM A CARACTERÍSTICA DE CONTINUIDADE, ou seja, as que representam ingressos de caráter acidental de natureza transitória ou, pelo menos, inconstante e, não raro, excepcional. É toda a entrada ou ingressos de recursos que, a qualquer título, adentra os cofres públicos, INDEPENDENTEMENTE de haver contrapartida no passivo. Como exemplo, fianças, cauções, antecipações de receitas orçamentárias (ARO), operações de crédito, receitas tributárias, patrimoniais, empréstimos compulsórios, etc. É toda entrada ou ingresso de recursos que se incorporam ao patrimônio público SEM COMPROMISSO de devolução posterior. Por exemplo: receita tributária, patrimonial, de serviços, alienação de bens, etc. A classificação orçamentária por natureza de receita é estabelecida pelo § 4º do art. 11 da Lei no 4.320, de 1964. No âmbito da União, sua codificação é normatizada por meio de Portaria da SOF, órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A normatização da codificação válida para Estados e Municípios é feita por meio de Portaria Interministerial (SOF e STN). A classificação da receita por natureza visa a identificar a origem do recurso segundo o fato gerador. Face à necessidade de constante atualização e melhor identificação dos ingressos aos cofres públicos, o código identificador da natureza de receita é desmembrado em níveis. Assim, na elaboração do orçamento público a codificação econômica da receita orçamentária é composta dos seguintes níveis: www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 16 www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 17 A Lei nº 4.320/64, em seu artigo 11, classifica a receita orçamentária em duas categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. Art. 11, § 1º São receitas correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 18 São os ingressos provenientes da arrecadação de impostos, taxas e contribuições de melhoria. Dessa forma, é uma receita privativa das entidades investidas do poder de tributar: União, Estados, Distrito Federal e os Municípios. Reúnem-se nessa origem as contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, conforme preceitua o art. 149 da CF. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 19 São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público. Aluguéis, juros de títulos de renda, dividendos recebidos da PETROBRAS, Laudêmio, arrendamentos, foros, JUROS DE APLICAÇÃO FINANCEIRA, etc. Trata-se de receita originária, auferida pelo Estado quando atua como empresário, em posição de igualdade com o particular. Decorrem da exploração econômica, por parte do ente público, de atividades agropecuárias, tais como a venda de produtos agrícolas (grãos, tecnologias, insumos etc.), pecuários (semens, técnicas em inseminação, matrizes etc.), para reflorestamentos etc. Excetuam-se as usinas de açúcar, fábricas de polpa, de madeira, serrarias e unidades industriais com produção licenciada, que são classificadas como industriais. São provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente público, como: indústria de extração mineral, de transformação, de construção, entre outras. Decorrem da prestação de serviços por parte do ente público, tais como comércio, transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais, juros sobre empréstimos concedidos, etc. Tais serviços são remunerados mediante preço público, também chamado de tarifa. É o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja a aplicação em despesas correntes. São os ingressos correntes provenientes de outras origens, não classificáveis nas anteriores. Multas e JUROS DE MORA, indenizações e restituições, receitas de cobrança da dívida ativa (principal + acessório), alienação de bens apreendidos, produtos de depósitos abandonados de dinheiro ou objetos de valor, receitas diversas. São os ingressos de recursos financeiros oriundos de atividades operacionais ou não operacionais para aplicação em despesas operacionais, correntes ou de capital, visando ao alcance dos objetivos traçados nos programas e ações de governo. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 20 São denominados receita de capital porque são derivados da obtenção de recursos mediante a constituição de dívidas, amortização de empréstimos e financiamentos ou alienação de componentes do ativo permanente, constituindo-se em meios para atingir a finalidade fundamental do órgão ou entidade, ou mesmo, atividades não operacionais visando ao estímulo às atividades operacionais do ente. Lei 4.320/64 ART. 11, § 2º São receitas de capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente. Outras Receitas de Capital: Registram-se nesta origem receitas cuja característica não permita o enquadramento nas demais classificações da receita de capital, como: Resultado do Banco Central, Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional, Integralização do Capital Social, entre outras. www.cers.com.br TRIBUNAIS DE CONTAS - 2015 Administração Financeira e Orçamentária – Aula 05 Wilson Araújo 21
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