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1 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
Ana Claudia Campos – Direito Administrativo 
Curso Teórico de Direito Administrativo 
 
 
SERVIÇOS PÚBLICOS: CONCEITO, ELEMENTOS CONSTITUTIVOS, FORMAS DE PRESTAÇÃO E MEIOS DE 
EXECUÇÃO. DELEGAÇÃO: CONCESSÃO, PERMISSÃO E AUTORIZAÇÃO. CLASSIFICAÇÃO. PRINCÍPIOS. 
 
 
 
} FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL: 
 
 Art. 175, CF/88: Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão 
ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
 
} PRINCÍPIOS: 
} 1. Generalidade; 
} 2. Modicidade tarifária; 
} 3. Eficiência; 
} 4. Segurança; 
} 5. Atualidade; 
} 6. Cortesia; 
} 7. Regularidade; 
} 8. Continuidade; 
 
} CLASSIFICAÇÃO: 
 
v SERVIÇOS PÚBLICOS PROPRIAMENTE DITOS. 
 São os essenciais à sobrevivência da comunidade e do próprio Estado. São privativos do 
Poder Público e não podem ser delegados. Ex: serviço de polícia, saneamento básico, defesa nacional. 
 
v SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA 
 São os que são convenientes à comunidade, mas não essenciais, e o Poder Público pode 
prestá-los diretamente ou por terceiros (delegados), mediante remuneração. Ex: fornecimento de gás, de 
energia elétrica, telefone, de transporte coletivo. 
 
v SERVIÇOS PRÓPRIOS DO ESTADO 
 São os que relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público. Aqui, o Estado é o titular 
e o prestador do serviço (não admite delegação), que é gratuito ou com baixa remuneração. Ex: serviço de 
polícia, de saúde pública. 
 
v SERVIÇOS IMPRÓPRIOS DO ESTADO 
 São os de utilidade pública, que não afetam substancialmente as necessidades da comunidade, isto 
é, não são essenciais. A Administração presta-os diretamente ou por entidades descentralizadas, ou os delega 
 
 
2 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
a terceiros por concessão, permissão ou autorização. Ex: serviço de transporte coletivo, conservação de 
estradas, de fornecimento de gás. 
 
v SERVIÇOS UTI UNIVERSI OU GERAIS 
 São os prestados à coletividade em geral, sem ter um usuário determinado. Ex: polícia, 
iluminação pública, conservação de vias públicas. 
 
v SERVIÇOS UTI SINGULI OU INDIVIDUAIS 
 São os que têm usuário determinado. Sua utilização é mensurável. São remunerados por 
tarifa. Ex: telefone, água, energia elétrica domiciliares. 
 
v SERVIÇO ADMINISTRATIVO: 
 São os executados pela Administração para atender às suas necessidades internas. Ex: 
imprensa oficial. 
 
v SERVIÇO INDUSTRIAL: 
 São os que produzem renda mediante uma remuneração pela utilidade usada ou consumida. 
Ex: venda de refeições a preços populares por uma empresa pública municipal. 
 
 
 
} FORMAS DE EXTINÇÃO DA CONCESSÃO: 
 
} 1. ADVENTO DO TERMO CONTRATUAL; 
} 2. ANULAÇÃO; 
} 3. FALÊNCIA; 
} 4. ENCAMPAÇÃO; 
} 5. CADUCIDADE; 
} 6. RESCISÃO. 
 
 
 
 
3 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
} 1. (FAURGS/TJ-RS/2016) Quando se trata de concessão do serviço público, a retomada do serviço 
pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei 
autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, é denominada 
 
a) intervenção. 
b) rescisão. 
c) caducidade. 
d) encampação. 
e) declaração de inidoneidade. 
 
} 2. (CESPE/PC-PE2016) Assinale a opção correta a respeito dos serviços públicos. 
 
a) Os serviços públicos gerais (ou uti universi) são indivisíveis e devem ser mantidos por impostos. 
b) Os serviços públicos individuais (ou uti singuli) não são mensuráveis relativamente aos seus 
destinatários. 
c) O serviço público desconcentrado é aquele em que o poder público transfere sua titularidade, ou, 
simplesmente, sua execução, por outorga ou delegação. 
d) Os serviços de utilidade pública não admitem delegação. 
e) Os serviços públicos propriamente ditos admitem delegação. 
 
Ato administrativo: Conceito, requisitos, atributos, classificação e espécies. Extinção do ato 
administrativo 
 
 
 
CONCEITO 
 
“Toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha 
por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor 
obrigações aos administrados ou a si própria”. 
(Hely Lopes Meirelles) 
 
“Toda manifestação expedida no exercício da função administrativa, com caráter infralegal, consistente 
na emissão de comandos complementares à lei, com a finalidade de produzir efeitos jurídicos”. 
(Alexandre Mazza) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
REQUISITOS/ELEMENTOS: 
 
1. COMPETÊNCIA 
2. FINALIDADE 
3. FORMA 
4. MOTIVO 
5. OBJETO 
 
ATRIBUTOS/CARACTERÍSTICAS: 
 
1. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE 
2. AUTOEXECUTORIEDADE 
- Exigibilidade 
- Executoriedade 
3. TIPICIDADE 
4. IMPERATIVIDADE 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
1. Quanto ao grau de liberdade: 
- ato vinculado / regrado; 
- ato discricionário. 
2. Quanto ao destinatário: 
- ato geral / regulamentar; 
- ato individual. 
3. Quanto ao alcance: 
- ato interno; 
- ato externo. 
4. Quanto ao objeto: 
- ato de império; 
- ato de gestão; 
- ato de expediente. 
5. Quanto à estrutura: 
- ato abstrato / normativo; 
- ato concreto. 
6. Quanto à formação: 
- ato simples; 
- ato composto; 
- ato complexo. 
 
ESPÉCIES: 
 
1. NORMATIVO: contêm comandos gerais e abstratos(regra) para viabilizar o cumprimento da lei. 
2. ENUNCIATIVO: certificam / atestam uma situação existente 
3. PUNITIVO: aplicam sanções 
4. ORDINATÓRIO: decorre do poder hierárquico 
5. NEGOCIAL: concordância da administarção para com a vontade do particular. 
 
 
 
 
 
 
 
5 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
ESPÉCIES: (normativo) 
 
1. Decretos (regulamentos); 
2. Regimentos; 
3. Deliberações; 
4. Resoluções; 
5. Instruções normativas. 
 
ESPÉCIES: (enunciativo) 
 
1. Certidão; 
2. Atestado; 
3. Parecer; 
4. Apostila; 
 
ESPÉCIES: (punitivo) 
 
1. Multa; 
2. Interdição de atividade; 
3. Destruição de coisas... 
 
ESPÉCIES: (ordinatório) 
 
1. Circulares; 5. Despachos; 
2. Ofícios; 6. Ordens de serviço; 
3. Portarias; 7. Instruções; 
4. Avisos; 
 
ESPÉCIES: (negocial) 
 
1. Licença; 6. Visto; 
2. Autorização; 7. Homologação; 
3. Permissão; 8. Dispensa 
4. Aprovação; 9. Renúncia 
5. Admissão; 10. Protocolo Adm. 
 
FORMAS DE EXTINÇÃO DO ATO: 
 
1. REVOGAÇÃO; 
2. ANULAÇÃO; 
3. CASSAÇÃO; 
4. CADUCIDADE 
5. CONTRAPOSIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
FORMAS DE EXTINÇÃO DO ATO: (revogação) 
 
1. ato: válido 
2. motivo da extinção: inconveniência / inoportunidade 
3. natureza: decisão discricionária 
4. competência: somente a administração 
5. alcance: atos discricionários 
6. efeito: não retroativo ( ex Nunc ) 
7. prazo para revogar: não tem (salvo, direito adquirido) 
 
FORMAS DE EXTINÇÃO DO ATO: (anulação) 
 
1. ato: inválido 
2. motivo da extinção: ilegalidade 
3. natureza: decisão vinculada 
4. competência: administração + poder judiciário 
5. alcance: atos discricionários + vinculados 
6. efeito: retroativo ( ex Tunc ) * 
7. prazo para anular: 5 anos (salvo, má-fé) 
 
!!QUESTÕES!! 
 
1. (FCC/TRT-PR/2015) Os atos emanados no exercício da função administrativa possuem atributos 
que os distinguem dos demais atos jurídicos. Nesse sentido, a Administração edita atos que 
constituem terceiros em obrigações, independentemente da vontade destes. Referido atributo é 
chamado de 
 
a) imperatividade, que após a constitucionalização do direito administrativo, que mitigou o poder 
extroverso da Administração, exige para produçãode efeitos a participação do Poder Judiciário. 
b) imperatividade, que não está presente em todos os atos emanados pela Administração, mas apenas 
naqueles que impõem obrigações. 
c) autoexecutoriedade que está presente em todos os atos emanados pela Administração, em razão do 
princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. 
d) autoexecutoriedade, que não está presente em todos os atos emanados pela Administração, mas 
apenas nos que conferem direitos aos administrados, como, por exemplo, as licenças e autorizações. 
e) presunção de legitimidade ou de veracidade, que encontra seu fundamento último na submissão da 
Administração ao princípio da legalidade, o qual autoriza a produção de efeitos sem a participação do 
Poder Judiciário. 
 
2. (FCC/COPERGÁS/2016) A revogação do ato administrativo 
 
a) relaciona-se ao princípio da vinculação. 
b) pode ser decretada se houver vício de finalidade do ato. 
c) não é decretada pelo Judiciário. 
d) se dá com efeitos ex tunc. 
e) pode ser decretada se houver vício de forma do ato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
RESPONSABILIDADE 
CIVIL DO ESTADO 
 
 
 
CONCEITO: 
 
“No âmbito do direito público, temos que a responsabilidade civil da Administração Pública evidencia-se 
na obrigação que tem o Estado de indenizar os danos patrimoniais ou morais que seus agentes, atuando 
em seu nome, ou seja, na qualidade de agentes públicos, causem a esfera juridicamente tutelada dos 
particulares. Traduz-se, pois, na obrigação de reparar economicamente danos patrimoniais, e com tal 
reparação se exaure”. 
(Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo) 
 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA: 
 
1. Teoria da irresponsabilidade estatal; 
Estados Absolutistas 
“The king can do no wrong”. 
 
2. Teoria da responsabilidade subjetiva; 
Teoria da responsabilidade com culpa; 
Teoria civilista; 
requisitos: a)ato; b)dano; c)nexo causal; d)dolo ou culpa. 
 
3. Teoria da responsabilidade objetiva; 
Teoria da responsabilidade sem culpa; 
Teoria publicista; 
Fundamenta o dever de indenizar na noção do risco; 
Requisitos: a)ato; b)dano; c)nexo causal. 
 
3.1 – Teoria do risco integral. 
3.2 – Teoria do risco administrativo. 
 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA: 
 
Art. 37, §6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado 
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA: 
 
EXCLUDENTES: 
 
1. Culpa exclusiva da vítima; 
2. Força maior; 
3. Culpa de terceiro. 
 
DANOS POR OMISSÃO: 
 
“ Celso Antonio bandeira de Mello vem sustentando há vários anos que os danos por omissão se 
submetem à teoria subjetiva. Atualmente, é também o entendimento adotado pelo STF e pela doutrina 
majoritária. 
Em linhas gerais, sustenta-se que o Estado só pode ser condenado a ressarcir prejuízos atribuídos a sua 
omissão quando a legislação considera obrigatória a prática da conduta omitida. Assim a omissão que 
gera responsabilidade é aquela violadora de um dever de agir”. 
(Alexandre Mazza) 
 
 
!!QUESTÕES!! 
 
1. (FUNRIO/PROCURADOR-GO/2016) Diante da Responsabilidade Civil do Estado, a alternativa correta 
é: 
 
a) O poder público não responde em razão de suicídio de detento em presídio. 
b) As ações de reparação de danos à fazenda pública decorrentes de ilícito civil são prescritíveis. 
c) As ações de reparação de danos à fazenda pública decorrentes de ato de improbidade são prescritíveis. 
d) Na hipótese do Município ser condenado a indenizar particular por ato praticado por seu servidor, 
terá o direito de regresso independentemente de culpa, segundo a atual jurisprudência do STF. 
e) A responsabilidade de servidor público municipal por ato de improbidade exclui a responsabilidade 
funcional estatutária quando a infração ao estatuto também configurar ato de improbidade. 
 
2. (FCC/TRT-MT/2016) Considere a seguinte situação hipotética: em determinado Município do Estado 
do Mato Grosso houve grandes deslizamentos de terras provocados por fortes chuvas na região, 
causando o soterramento de casas e pessoas. O ente público foi condenado a indenizar as vítimas, 
em razão da ausência de sistema de captação de águas pluviais que, caso existisse, teria evitado o 
ocorrido. Nesse caso, a condenação está 
 
a) correta, tratando-se de típico exemplo da responsabilidade disjuntiva do Estado. 
b) incorreta, por ser hipótese de exclusão da responsabilidade em decorrência de fator da natureza. 
c) correta, haja vista a omissão estatal, aplicando-se a teoria da culpa do serviço público. 
d) correta, no entanto, a responsabilidade estatal, no caso, deve ser repartida com a da vítima. 
e) incorreta, haja vista que o Estado somente responde objetivamente, e, no caso narrado, não se aplica 
tal modalidade de responsabilidade.

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