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www.euvoupassar.com.br 
 
Curso de Direito Penal para PF/PRF 
Matéria: Direito Penal – Professor: Demétrio Dantas 
 
SIMULADO 01 
 
01. No homicídio praticado para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime, incide 
a qualificadora, ainda que o outro crime esteja prescrito. 
 
02. Ocorre homicídio privilegiado quando o agente comete o crime sob o domínio de violenta emoção, logo em 
seguida a injusta agressão da vítima. Nessa situação, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. 
 
03. Devido à relação de parentesco existente entre vítima e réu, alguém que mate o próprio pai após grave discussão 
praticará crime de homicídio qualificado. 
 
04. Incide a qualificadora relativa ao recurso que impossibilita ou dificulta a defesa da vítima tanto sobre o ataque 
praticado nas costas quanto no praticado pelas costas. 
 
05. existe a possibilidade da coexistência entre o homicídio praticado por motivo de relevante valor moral e o 
homicídio praticado com emprego de veneno. 
 
06. Com relação ao motivo torpe, a vingança pode ou não configurar a qualificadora, a depender da causa que a 
originou. 
 
07. A qualificadora relativa ao emprego de tortura foi tacitamente revogada pela lei específica que previu o crime de 
tortura com resultado morte. 
 
08. Na tentativa perfeita ou acabada de homicídio o agente esgota o processo de execução desse crime, fazendo tudo 
o que podia para matar, exaurindo sua capacidade de vulneração da vítima. 
 
09. As circunstâncias legais contidas na figura típica do homicídio privilegiado são de natureza subjetiva. 
 
10. O latrocínio (roubo qualificado com resultado morte) é uma modalidade especial de homicídio. 
 
11. A multiplicidade de golpes de arma branca contra a vítima não qualifica, por si só, o crime de homicídio pelo 
emprego de meio cruel. 
 
 
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12. No delito de infanticídio incide a agravante prevista na parte geral do CP consistente no fato de a vítima ser 
descendente da parturiente. 
 
13. Por ausência de previsão legal, não se admite a aplicação do instituto do perdão judicial ao delito de lesão 
corporal, ainda que culposa. 
 
14. O agente que toma conhecimento do estupro de sua filha e, sob a influência de violenta emoção, no dia seguinte 
encomenda a terceiro, a morte do estuprador - fato que se concretiza posteriormente - , pratica o denominado 
homicídio privilegiado, previsto no § 1°, do art. 121, do Código Penal. 
 
15. Plínio, imediatamente após a comemoração de seu aniversário de dezessete anos de idade, ingeriu considerável 
quantidade de bebida alcoólica e, sem autorização, ou sequer ciência de seus pais, conduziu, em velocidade 
correspondente a mais de três vezes a velocidade da via, veículo automotor. Após perder o controle do veículo, Plínio 
colidiu frontalmente com um poste de iluminação pública, e esse incidente resultou na morte de sua namorada, Cida, 
de dezenove anos de idade, que estava sentada no banco de passageiros. Nessa situação, segundo a atual 
jurisprudência do STJ, caso Plínio fosse maior de dezoito anos, Plínio seria imputável e até mesmo punível, em tese, a 
título de homicídio por dolo eventual. 
 
16. Considere que Maria, de vinte e cinco anos de idade, instigue e auxilie Mariana, de vinte e dois anos de idade, a 
suicidar-se, fornecendo- lhe frasco de veneno, e que Mariana ingira a substância e logo a seguir a vomite 
espontaneamente, sem sofrer qualquer sequela. Nessa situação, se denunciada, Maria responderá por instigação e 
auxílio a suicídio e, se condenada, terá direito à diminuição da pena em dois terços. 
 
17. De acordo com o Código Penal, no crime de homicídio e lesão corporal, a pena é aumentada de um terço se o 
crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de 
extermínio. 
 
18. o homicídio simples, em determinada situação, pode ser classificado como crime hediondo. 
 
19. O aborto se consuma com a expulsão do feto. 
 
20. Uma determinada pessoa decide agredir fisicamente 
seu desafeto, conseguindo causar- lhe diversos ferimentos. Contudo, durante o entrevero, muda o seu intento e 
decide matá-lo, disparando com uma arma de fogo contra a vítima, sem conseguir acertá-la. Responderá por lesões 
corporais consumadas e homicídio tentado. 
 
01. É possível, em algumas hipóteses, que o 
crime de homicídio seja qualificado e privilegiado ao mesmo tempo, e, nessa situação, o homicídio, para a doutrina e 
jurisprudência majoritárias, será crime hediondo. 
 
 
 
 
 
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SIMULADO 02 
 
02. No Código Penal brasileiro, o aborto só é punido na modalidade dolosa, não sendo possível, em nenhuma 
hipótese, punir penalmente o aborto culposo. 
 
03. Não se pune o aborto praticado por médico se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de 
consentimento da gestante ou do seu representante legal, se incapaz. 
 
04. O Código Penal brasileiro permite três formas de abortamento legal: o denominado aborto terapêutico, 
empregado para salvar a vida da gestante; o aborto eugênico, permitido para impedir a continuação da gravidez de 
fetos ou embriões com graves anomalias; e o aborto humanitário, empregado no caso de estupro. 
 
05. Não se pune o aborto praticado por médico, se há consentimento da gestante e o feto é comprovadamente 
inviável. 
 
06. O agente que imputa a alguém fato ofensivo à sua reputação comete o crime de injúria. 
 
07. Alex, em altercação com Elza, sua esposa, desconhecendo o seu estado gravídico, aplicou-lhe uma forte surra com 
socos e pontapés, deixando- a prostrada no chão. lza, em conseqüência das agressões, veio a bortar. Nesse caso, Alex 
responderá pelo crime de aborto. 
 
08. a mãe que, em estado puerperal, logo após o parto, na enfermaria do hospital, mata filho de outra pessoa 
pensando ser o próprio, responde por infanticídio e não por homicídio. 
 
09. Para a configuração da agravante da lesão corporal de natureza grave em face da incapacidade para as ocupações 
habituais por mais de trinta dias, não é necessário que a ocupação habitual seja laborativa, podendo ser assim 
compreendida qualquer atividade regulamente desempenhada pela vítima. 
 
10. o crime de roubo, praticado em concurso com adolescente ou doente mental, é insuficiente para configurar a 
causa de aumento de pena do concurso de agentes, prevista no art. 157, § 2°, inciso lI, do Código Penal. 
 
11. Na hipótese de lesão corporal culposa, o juiz poderá deixar de aplicar a pena se as consequências da infração 
atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. 
 
12. Para a caracterização do delito de abandono de incapaz, impõe-se, além da existência de transgressão da relação 
particular de assistência entre o agente e a vítima, a presença, ainda que por certo lapso temporal, de perigo concreto 
para esta, sendo prevista, para o delito, tanto a forma comissiva quanto a omissiva. 
 
13. O Código Penal Brasileiro admitea calúnia e a difamação contra os mortos, já que a ofensa feita a honra objetiva 
destes atinge, em verdade, sua memória, cuja proteção interessa sobremaneira aos seus parentes. 
 
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14. No crime de injúria, a retorsão imediata, consistente em outra injúria, é causa que sempre diminui a pena. 
15. Pratica crime contra a honra e não desacato o sujeito ativo que manda uma carta para a residência de um PRF, 
afirmando que este é o "maior apropriador do dinheiro público". 
 
16. A exceção da verdade será admitida em crime de injúria no caso de tentativa de tal delito. 
17. Considere que Paulo pratique crime contra a honra de Cezar, imputando-lhe, falsamente, fato definido como 
crime e que Adalberto, sabendo falsa a imputação, a propale e divulgue. Nessa hipótese, Adalberto incorre na mesma 
pena de Paulo. 
 
18. Responde pela prática do crime de injúria racial, disposto no § 3º do artigo 140 do Código Penal Brasileiro e não 
pelo artigo 20 da Lei nº 7.716/89 (Discriminação Racial) pessoa que ofende uma só pessoa, chamando- lhe de macaco 
e negro sujo. 
 
19. Na doutrina, distinguem-se as figuras seqüestro e cárcere privado, afirmando-se que o primeiro é o gênero do qual 
o segundo é espécie. A figura cárcere privado caracteriza- se pela manutenção de alguém em recinto fechado, sem 
amplitude de locomoção, definição esta mais restrita que a de seqüestro. 
 
20. Cláudio, com intenção de furtar, entrou no carro de Vagner, cuja porta estava destravada, e acionou o motor por 
meio de uma chave falsa na ignição do veículo, assim logrando êxito em subtrair o veículo. Nessa situação, e de 
acordo com a jurisprudência do STJ, Cláudio responde por crime de furto simples. 
 
01. Na hipótese do empregado subtrair um objeto do seu empregador, restará sempre configurado o furto qualificado 
pelo abuso de confiança. 
 
SIMULADO 03 
 
02. Para o supremo tribunal federal, é possível falar em tentativa de latrocínio quando a vitima morre, e o sujeito ativo 
não consegue subtrair os seus bens. 
 
03. No delito de furto, se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de 
reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 
 
04. O agente que emprega fraude para alterar o medidor de energia elétrica comete o crime de furto de energia 
elétrica. 
 
05. A presença de sistema eletrônico de vigilância em estabelecimento comercial torna crime impossível a tentativa de 
furto de um produto desse estabelecimento, por absoluta ineficácia do meio, conforme entendimento consolidado do 
STJ. 
 
 
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06. No delito de furto, é necessária a realização de pericia para a caracterização da qualificadora do rompimento de 
obstáculo, salvo em caso de ausência de vestígios, quando a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. 
 
07. Constatando-se que João, de vinte e dois anos de idade, ao matar seus genitores e cinco irmãos a facadas, não 
possuía plena capacidade de determinar-se de acordo com esse entendimento, em razão de perturbação em sua 
personalidade, deve ser-lhe aplicada medida de segurança. 
 
08. No furto com fraude, o comportamento ardiloso, insidioso do agente é utilizado para facilitar a subtração dos bens 
pertencentes à vitima; no crime de estelionato, o artificio, o ardil, o engodo sao utilizados pelo agente para que, 
Induzida ou mantida em erro, a própria vitima possa entregar-lhe a vantagem ilícita. Há, portanto, dissenso da vitima 
no primeiro caso e consenso, no segundo. 
 
09. a diferença entre o furto mediante fraude e estelionato reside na forma pela qual o agente se apropria da coisa, 
pois enquanto no primeiro a vitima não percebe que a coisa lhe está sendo retirada, no segundo é a própria vitima 
que entrega a coisa ao agente. 
 
10. Alfredo ingressou em um táxi de Otoni, indicando-lhe, como destino, longínquo subúrbio. Durante o percurso, 
Alfredo voltou-se para o motorista, apontando-lhe um revólver e determinando a entrega, imediata, de toda a féria 
do dia. Otoni, diante da ameaça, entregou todo o dinheiro amealhado no dia. Nesse caso, Alfredo responderá pelo 
crime de roubo qualificado, com o emprego de arma de fogo. 
 
11. O roubo nada mais é do que um furto associado a outras figuras típicas, como as originárias do emprego de 
violência ou grave ameaça. 
 
12. Só responde por crime de latrocínio o agente que porta e dispara arma de fogo, ainda que a prévia intenção de 
matar a vitima, como meio à subtração patrimonial, tenha sido compartilhada com os demais co-autores. 
 
13. Para a consumação do crime de extorsão, incluído entre os delitos patrimoniais, é imprescindível a obtenção, pelo 
agente, de indevida vantagem econômica para si ou para outrem. 
 
14. o emprego de "revólver de brinquedo" é o bastante para configurar a causa de aumento da pena prevista no inciso 
1 do § 2.° do art. 157 do CP (emprego de arma). 
 
15. Um Individuo, mediante violência e grave ameaça exercida com o emprego de um revólver municiado, exigiu que a 
vitima preenchesse e assinasse um cheque no valor de R$ 4 mil, entregando-o posteriormente para ser sacado no 
banco. Nessa situação, o Individuo praticou um crime de roubo, com a causa de aumento de pena devido ao emprego 
de arma. 
 
16. Considere a seguinte situação hipotética. - João entregou a Manoel certa quantia em dinheiro para que, em prazo 
determinado, a entregasse a uma terceira pessoa. Ao fim do prazo, Manoel se apossou do montante, tendo se 
utilizado do dinheiro para gastos pessoais. Nessa situação, a conduta de Manoel caracteriza o crime de apropriação 
indébita. 
 
17. Responde por receptação dolosa o agente que, agindo com identidade de propósitos com o furtador, oculta em 
sua residência, para assegurar a consumação do crime, os produtos subtraídos para proveito de ambos. 
 
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18. O crime de receptação é chamado de crime acessório ou parasitário, porque o seu reconhecimento depende da 
ocorrência de um crime anterior. 
19. A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa. 
 
20. Inácio, necessitando de dinheiro, resolveu subtrair R$ 100,00 de Teodora, sua mãe, de 61 anos de idade. Nessa 
situação, embora a conduta se enquadre no crime de furto, incide escusa absolutória, por ter sido cometido contra 
ascendente, não estando Inácio sujeito à aplicação de pena. 
 
01. A ofensividade mínima no caso do crime de falsificação de moeda, que leva à aplicação da medida 
descriminalizadora, não está diretamente ligada ao montante total contrafeito, mas sim à baixa qualidade do produto 
do crime. 
 
SIMULADO 04 
 
02. Kátia, proprietária de uma lanchonete, recebeu, de boa-fé, uma moeda falsa. Após constatar a falsidade da 
moeda, para não ficar no prejuízo, Kátia restituiu a moeda à circulação. Nessa situação, a conduta de Kátia é atípica, 
pois ela recebeu a moeda falsade boa-fé. 
 
03. Em crimes de moeda falsa, a jurisprudência predominante do STF é no sentido de reconhecer como bem penal 
tutelado não somente o valor correspondente à expressão monetária contida nas cédulas ou moedas falsas, mas a fé 
pública, a qual pode ser definida como bem intangível, que corresponde, exatamente, à confiança que a população 
deposita em sua moeda. 
 
04. Considere que um indivíduo imputável tenha fabricado maquinismo especialmente destinado a falsificação de 
moeda e que, antes da produção do falso papel-moeda, tenha sido legalmente flagrado pela polícia em posse do 
maquinário. Nessa situação, o agente responderá apenas pela tentativa do crime de moeda falsa, visto que não houve 
a efetiva falsificação. 
 
05. Petrônio, não tendo pago o IPVA de 2004, falsificou o certificado de licenciamento de seu veículo e utilizou o 
documento falsificado em diversas ocasiões. Nessa situação, há amparo na jurisprudência do STJ para se afirmar que 
Petrônio cometeu somente o crime de falsificação de documento, sendo o uso da documentação absorvido, de 
acordo com o princípio da consunção. 
 
06. considera-se equiparado a funcionário público para efeitos penais quem trabalha para empresa prestadora de 
serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. 
 
07. Comete o crime de apropriação indébita o funcionário público que toma para si valor particular de que tem a 
posse em razão do cargo. 
08. Em se tratando de corrupção passiva, a pena será aumentada se o funcionário praticar, deixar de praticar ou 
retardar ato de ofício, com infração do dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem. 
 
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09. No crime de favorecimento real, fica isento de pena o agente que, sendo ascendente, descendente, cônjuge ou 
irmão do criminoso, presta-lhe auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime. 
 
10. Em um depósito público, valendo-se de facilidades que lhe proporcionava o cargo, um servidor público subtraiu 
um toca-fitas do interior de um veículo apreendido, do qual não tinha a posse ou a detenção. Nessa situação, o 
servidor público praticou o crime de furto qualificado, com abuso de confiança. 
 
11. No peculato doloso, se o sujeito ativo do delito repara o dano antes da sentença penal definitiva, fica extinta a sua 
punibilidade. 
12. Não há possibilidade de ocorrer corrupção ativa sem a correspondente corrupção passiva. 
 
13. Nas hipóteses de peculato-desvio e peculato- apropriação, a reparação do dano pelo agente público, se 
precedente a sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; sendo- lhe posterior, reduz de metade a pena. 
 
14. Caso o denunciado por peculato culposo opte, antes do pronunciamento da sentença, por reparar o dano a que 
deu causa, sua punibilidade será extinta. 
15. No crime de concussão o Estado é o sujeito passivo principal e o particular é o sujeito passivo secundário. 
 
16. Considere que um funcionário público competente para tanto empregue, na cobrança de contribuição social 
devida, meio vexatório, não- autorizado pela lei. Nessa situação, o funcionário pratica crime de concussão. 
 
17. Deixar a autoridade policial, por indulgência, de responsabilizar agente policial que cometeu infração no exercício 
do cargo, comete prevaricação. 
18. O particular, estranho ao serviço público, pode ser responsabilizado como partícipe no crime de peculato. 
 
19. Ricardo, funcionário público, visando satisfazer interesse pessoal, deixou de responsabilizar Alex, seu subordinado, 
que cometera infração no exercício do cargo. Nessa situação, Ricardo cometeu o crime de condescendência criminosa. 
 
20. Comete crime de corrupção ativa quem oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público para 
determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. 
 
 
 
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