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Obesidade Obesidade Acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo, regionalizado ou em todo o corpo, desencadeado por uma série de fatores (ambientais, endócrino- metabólicos, psicológicos e genéticos). OLIVEIRA, R. J. Saúde e atividade física. Rio de Janeiro: Shape, 2005. Obesidade Formas Exógena: Reflete o excesso de gordura corporal decorrente do desequilíbrio energético entre ingestão e gasto calórico, e equivale a 90% dos casos da obesidade; Endógena: Decorrente de causas hormonais, provenientes de alterações do metabolismo tireoidano, gonodal, hipotálamo-hipofisário, de tumores e de síndromes genéticas, equivale a 10% dos casos; OLIVEIRA, R. J. Saúde e atividade física. Rio de Janeiro: Shape, 2005. Obesidade Classificação Conforme a época do aparecimento: Infantil, do adulto jovem, gestacional ou da meia idade; Pela característica celular do tecido adiposo: Forma hipertrófica, forma hiperplásica ou mista; Pela categoria etiológica: Genética, endócrina, hipotalâmica, alimentar ou por inatividade física. MONTE et al. Endocrinologia para a pediatria. Atheneu, São Paulo, 1998. Obesidade Na área científica há concordância quanto ao fato de que a obesidade ocorre quando a ingesta calórica cronicamente excede o gasto energético; Normalmente o excesso de peso corporal e a obesidade são estabelecidos a partir do Índice de Massa Corporal (IMC): IMC = Peso Corporal (kg)/ Estatura (m2); Atualmente a obesidade é tida como uma epidemia; WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva, 1998. Sedentarismo e peso corporal Balança energética Ingestão Gasto Ingestão > Gasto Aumento do peso corporal Gasto > Ingestão Diminuição do peso corporal Ingestão = Gasto Manutenção do peso corporal Source: Behavioral Risk Factor Surveillance System (CDC, 2002) 1991 1995 2002 Tendência da Obesidade nos EUA 1991-2002 No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% ≥25% (IMC ≥30) Prevalência sobrepeso/obesidade na região nordeste e sudeste do Brasil = 37%. Obesidade + Gordura corporal estocada + Gordura circulante (colesterol, TG) Hiperlipidemia + Risco de doenças cardiovasculares (GOLDSTONE et al., J Clin Endocrinol Metab, 86 (9): 4330-4338, 2001 ) Diminuição do peso corporal - Dislipidemias, glicemia e das DCV (STEWART, JAMA, 288(13): 1622-31, 2002 ) (FONTAINE et al., JAMA, 289: 187-193, 2003 ). Obesidade: Obesidade Disposição centrípeta de gordura corporal maior incidência de diabetes, hipertensão e alterações desfavoráveis no perfil de lipoproteínas plasmáticas. (FREEDMAN et al., Circulation, 81: 1498-506, 1990 ); (TAYLOR et al., Am J Clin Nutr, 67: 44-49, 1998 ). Obesidade A realização de atividade física regularmente é um dos poucos fatores que podem prevenir o ganho de peso. O condicionamento físico obtido através de atividade física e exercícios físicos, reduz a mortalidade e a morbidade, mesmo nos indivíduos que se mantêm obesos. (JEBB; MOORE, Med Sci Sport Exerc, 31 (11): 534-541, 1999 ). Exercício Físico e Obesidade Exercício Físico e Obesidade Alguns estudos Dentro das rotinas de exercícios físicos, o procedimento mais indicado para promover impacto positivo no controle da massa corporal consiste na participação de esforços físicos que envolvam a utilização de grandes grupos musculares (Exercícios aeróbicos principalmente), desde que realizados em média e longa duração, em ritmo constante e de intensidade moderada; OBS: gasto energético durante a atividade WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva, 1998. Exercício Físico e Obesidade O metabolismo de carboidrato é priorizado em relação ao metabolismo de gordura, na medida em que o exercício físico se torna mais intenso; A utilização de gordura aumenta ao longo do tempo da realização do exercício físico (maior quantidade de gordura é metabolizada após 30 minutos); WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva, 1998. Exercício Físico e Obesidade A Taxa Metabólica em Repouso (TMR) é o número de calorias gasta para manter o corpo durante as condições de repouso: Está relacionada à proporção do tamanho do corpo; Diminui com a idade; No músculo é mais ativa metabolicamente do que na gordura; OLIVEIRA, R. J. Saúde e atividade física. Rio de Janeiro: Shape, 2005. Exercício Físico e Obesidade Outros estudos Em atividades de alta intensidade, o gasto calórico (atividade + pós-atividade) é de 50% a mais no mesmo período de tempo quando comparadas às de moderada/ baixa intensidade, devido ao aumento da TMR (que pode persistir até 12 horas após a atividade); OBS: O gasto energético não pode ser considerado somente durante a atividade. WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva, 1998. Exercício Físico e Obesidade A melhor prescrição para perda de peso através da prescrição de exercícios físicos é um equilíbrio entre duração e intensidade dos esforços físicos, de acordo com o nível de condicionamento físico de cada indivíduo; WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva, 1998. Hipertensão Arterial Sistêmica Hipertensão Arterial Sistêmica Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS): É uma doença crônica, com poucas manifestações clínicas, onde os níveis de pressão sangüínea apresentam-se elevados, causando alterações vasculares em todo o organismo, tendo como conseqüência o desenvolvimento das cardiopatias e AVC. VII Joint National Committee (JNC-7), 2003 Classificação para o diagnóstico da hipertensão arterial > 18 anos de idade IV Diretriz SBH, 2004. Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe 130 – 139 ou 85-89 Hipertensão Estágio 1 (leve) 140-159 90-99 Est. 2 (moderada) 160-179 100-109 Est. 3 (grave) ≥ 180 ≥ 110 Sistólica isolada ≥ 140 ≤ 90 Hipertensão Arterial Sistêmica IV Diretriz SBH, 2004. O valor mais alto de PA sistólica ou diastólica estabelece o diagnóstico. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior PA medida é utilizada para classificação do estágio Hipertensão Arterial Sistêmica A HAS é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares: Associada a cerca de 40% das mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC) Associada a 25% das mortes por Doença Arterial Coronariana (DAC) VI Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation and treatment of High Blood Pressure, 1997. Hipertensão Arterial Sistêmica Calcula-se que pelo menos 50 milhões de norte-americanos são hipertensos. Estudos brasileiros têm mostrado prevalência de 14 a 47,9 em diferentes regiões. BRANDÃO, BRANDÃO e cols. Revista Soc. Cardiol. Estado de São Paulo, 1: 7-19, 2003. Hipertensão Arterial Sistêmica Prevalência em algumas cidades São Paulo (1986) - 15 a 59 anos =11% de hipertensão; Porto Alegre (1987) - 15 a 64 anos = 15% de hipertensão; Rio de Janeiro (1992) - maior que 20 anos = 25% de hipertensão BRANDÃO, BRANDÃO e cols. Revista Soc. Cardiol. Estado de São Paulo, 1: 7-19, 2003. Hipertensão Arterial Sistêmica Exercício Agudo X Exercício Crônico Ainda não se conhece o exato mecanismo da melhora clínica da aplicação de exercício físico em pacientes hipertensos, embora seja bem evidente o benefício. Exercício físico reduz a resistência vascular periférica devido atenuação da atividade nervosa simpática, diminuindo por conseqüência os níveis de pressão arterial sistólica e diastólica. GRASSI et al., Hypertension, 23: 294-301, 1994. Exercício Físico e Hipertensão Arterial Tipo e intensidade de Exercícios Físicos para Hipertensos Basicamente exercício dinâmico ( caminhada, corrida, bicicleta, etc); OBS: contra-indicação para os exercícios de resistência muscular com o objetivo de aumento de massa muscular. I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. Exercício Físico e Hipertensão Arterial Tipo e intensidade de Exercícios Físicos para Hipertensos Inicia-se com cargas leves: 55 a 65% do VO2 máx. 60 a 70% da FC máx. O incremento da intensidade da carga de exercício se faz a cada 4 a 6 semanas, de forma progressiva até atingir 65 a 75 % do VO2 máx. I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. Exercício Físico e Hipertensão Arterial Tipo e intensidade de Exercícios Físicos para Hipertensos A escala de Borg também pode ser útil para mediar a intensidade ao esforço. Um índice de percepção entre 12 e 14 é usualmente a faixa de esforço desejável para a prescrição. BORG. Med Sci Sports Exerc, 14: 377-387,1982 Exercício Físico e Hipertensão Arterial 6 7 Muito, muito leve 8 9 Muito leve 10 11 Regularmente leve 12 13 Algo pesado 14 15 Pesado 16 17 Muito pesado 18 19 Muito, muito pesado 20 Exaustivo Escala Subjetiva de Esforço - BORG Tipo e intensidade de Exercícios Físicos para Hipertensos Em exercícios de resistência muscular, sempre utilizá-los de forma associada ao exercício dinâmico, devendo ter a seleção de pesos ou resistência baseada na capacidade de se realizar facilmente 10 a 15 repetições num Índice de Percepção ao Esforço (IPE) entre 12 e 14 ou então calculado entre 30 a 50% da força voluntária máxima. OBS: As pausas devem permitir o retorno da pressão arterial aos níveis iniciais. I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. Exercício Físico e Hipertensão Arterial Tipo e intensidade de Exercícios Físicos para Hipertensos Quanto ao efeito da intensidade do exercício resistido, tem sido verificado que para o mesmo número de repetições, quanto maior for a intensidade maior será o aumento da PA e da FC; Contudo, se exercícios resistidos de intensidades mais baixas forem realizados até a fadiga, também terão elevações elevadas da PA devido ao maior número de repetições; I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. Exercício Físico e Hipertensão Arterial Tipo e intensidade de Exercícios Físicos para Hipertensos Desta forma, a resposta cardiovascular no exercício resistido depende tanto da intensidade quanto ao número de repetições e, principalmente de a fadiga concêntrica ser ou não atingida; OBS: Atentar para não realizar “manobra de Valsalva” (≥ 80% de 1 RM ela é inevitável) I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. Exercício Físico e Hipertensão Arterial Duração e Freqüência do Exercício Preconiza-se que o trabalho aeróbico seja realizado de três a quatro vezes por semana: Aquecimento – 10 a 15 min. Trabalho aeróbico – 30 a 40 min. Volta a calma – 10 min.(50% da carga programada) I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. Exercício Físico e Hipertensão Arterial Duração e Freqüência do Exercício OBS 1: Se tiver a inclusão de trabalho resistido, o trabalho aeróbico poderá ser reduzido. OBS 2: Aferição da PA antes e após o treino. OBS 3: Treinamentos com freqüência menor que 2 vezes/semana ou mais de 5 sessões, não proporcionam benefícios no controle da HAS. I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. Exercício Físico e Hipertensão Arterial Tratamento Não-medicamentoso Recomendação individual Realizar exercício em intensidade moderada, estabelecida: a) pela respiração: sem ficar ofegante (conseguir falar frases compridas sem interrupção); b) pelo cansaço subjetivo: sentir-se moderadamente cansado no exercício; c) pela freqüência cardíaca (FC) medida durante o exercício (forma mais precisa), que deve se manter dentro da faixa de freqüência cardíaca de treinamento (FC treino). Recomendações segundo a SBH 2008 Tratamento Não-medicamentoso Recomendação individual Realizar também exercícios resistidos (musculação). No caso dos hipertensos, devem ser feitos com sobrecarga de até 50 a 60% de 1 repetição máxima (1 RM – carga máxima que se consegue levantar uma única vez) e o exercício deve ser interrompido quando a velocidade de movimento diminuir (antes da fadiga concêntrica = momento que o indivíduo não consegue mais realizar o movimento). Recomendações segundo a SBH 2008 Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus (DM) Conceito: Doença metabólica caracterizada pela hiperglicemia, causada por “defeitos” na secreção da insulina ou na ação desta, ou por ambas as coisas. Diabetes Mellitus (DM) Classificação: DM tipo I : Geralmente associada à destruição auto-imune das células pancreáticas ß (beta); Torna-se clinicamente evidente geralmente antes dos 30 anos de idade; Sintomas: Glicosúria, poliúria, polidipsia, perda de peso; Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus (DM) Classificação: DM tipo II : Este tipo de DM primariamente resulta de um estado de “resistência à insulina” com uma deficiência relativa de insulina; Geralmente começa mais tardiamente (após 40 anos de idade); Tem grande relação com obesidade e gordura visceral (gordura abdominal); Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus (DM) Causas: DM I DM II Hereditariedade Hereditariedade Estresse Obesidade Vírus Efeitos da dieta Disfunção auto-imune Sedentarismo Doença pancreática e hepática Estresse Alterações endócrinas Idade avançada Fármacos Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus (DM) Complicações: Agudas Cetoacidose diabética (DM tipo I): Ação insulínica → catabolismo de gorduras e proteínas → glicose e corpos cetônicos → Acidose → taquicardia, hipotensão e choque. Diabetes Mellitus DiabetesMellitus (DM) Complicações: Agudas Hipoglicemia Níveis glicêmicos abaixo de 45 mg/dl (OBS: Uso descontrolado de insulina e exagero em exercícios físicos); O quadro clínico consiste em alterações sensoriais podendo chegar a convulsões e coma; Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus (DM) Complicações: Crônicas Microangiopatias Nefropatias (causa de morte elevada entre DM) Retinopatias (Cegueira) Neuropatias periféricas e autonômicas (Pé diabético) Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus (DM) Complicações: Crônicas Macroangiopatias Desenvolvendo processo aterosclerótico precoce e acelerado das artérias coronárias, cerebrais e dos M.I., desencadeando IAM, AVC e Gangrena de M. I. Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus (DM) Prevalência: O tipo II compreende 90% dos casos; A incidência aumenta com o avançar da idade; No Brasil: Indivíduos com 30 a 69 anos (7,5%); Indivíduos com 60 a 69 anos (17,4%); MALERBI,B.A.; FRANCO,L.I. Prevalence of Diabetes mellitus. and imparied tolerancein urban Brasilian population aged 30-69 years. Diabetes Care, 15: 1509-16, 1992. Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus PARVEZ et al., N Engl J Med, 18:213-15, 2007 Diabetes Mellitus (DM) Objetivos principais no tratamento: Alcançar o controle glicêmico; Administrar os fatores de risco para DCV; Prevenir ou reduzir a progressão de complicações crônicas; Diabetes Mellitus Exercício Físico no tratamento do DM O exercício físico regular é altamente recomendado para pessoas que possuem DM tipo I e tipo II; O músculo esquelético é quantitativamente o tecido mais importante no corpo para a absorção de glicose; Exercício Físico e Diabetes Mellitus Exercício Físico no tratamento do DM Através do exercício físico o controle da glicemia é melhorado (efeito da contração muscular, sobre o transporte de glicose do plasma para o interior das células). SIXT et al., Rev Bras Med Esporte, 10 (3): 220-223, 2004. Exercício Físico e Diabetes Mellitus Exercício Físico no tratamento do DM A contração muscular, mediada pela atividade física, aumenta as taxas de transcrição e de translação da GLUT4. SIECK, J Appl Physiol, 93: 1-4, 2002. Exercício Físico e Diabetes Mellitus Exercício Físico no tratamento do DM Intensidade do Exercício Físico e seleção do substrato As gorduras são os substratos mais predominantes para os músculos durante os exercícios de baixa intensidade (<30% do VO2 máx.). Os carboidratos são o substrato dominante no exercício de alta intensidade ( >70% do VO2 máx.). Exercício Físico e Diabetes Mellitus Exercício Físico no tratamento do DM Duração do Exercício Físico A duração de cada sessão de Exercícios Físicos deve ser de 20 a 50 minutos (de acordo com o número de sessões por semana), incluindo fase de aquecimento e alongamento (FC de 60 a 80% da FCM); Exercício Físico e Diabetes Mellitus Exercício resistido no tratamento do DM Treinamento de exercício resistido aumenta a força e a massa muscular, causando mudanças rápidas no estado funcional e na composição corporal quando comparados aos exercícios aeróbicos. Exercício Físico e Diabetes Mellitus Exercício resistido no tratamento do DM Estudos indicam que o exercício resistido melhora a sensibilidade à insulina com a mesma extensão do exercício aeróbico. IVY, J. L. Sports Med, 24: 321-336, 1997. Exercício Físico e Diabetes Mellitus Exercício resistido no tratamento do DM A American Diabetes Association indica os exercícios resistidos com alta intensidade para DM com pouco tempo de diagnóstico. ZINMAN, B. et al. Diabetes Care 26 (Suppl 1): S73-S77, 2003. Exercício Físico e Diabetes Mellitus Exercício resistido no tratamento do DM O ACSM recomenda treinamento resistido para DM2 sempre que possível. “Um mínimo de 8-10 exercícios envolvendo os principais grupos musculares 10-15 repetições e combinações de volume e intensidade. ZINMAN, B. et al. Diabetes Care 26 (Suppl 1): S73-S77, 2003. Exercício Físico e Diabetes Mellitus O coração é uma bomba muscular forte que, se lhe for permitido, baterá aproximadamente três bilhões de vezes, bombeando 16 milhões de litros de sangue durante a vida de uma pessoa. Infelizmente, muitos corações têm seu trabalho abreviado por várias doenças, muitas das quais são causadas por um estilo de vida inadequado; NIEMAN, D. C. Exercício e saúde: como se prevenir de doenças usando o Exercício Físico como medicamento. São Paulo: Manole, 1999. Reabilitação Cardiovascular As doenças cardiovasculares são doenças do coração e de sues vasos sanguíneos. A doença cardiovascular não é uma doença única; o termo é uma denominação genérica para mais de 20 diferentes doenças do coração e de seus vasos; AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Manual ACSM para valoración y prescripción del ejercicio. Barcelona: A & M, 2002. Reabilitação Cardiovascular Fisiopatologia da doença cardiovascular Reabilitação Cardiovascular Isquêmico Hemorrágico Acidente Vascular Cerebral (AVC) Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) • O grau de desenvolvimento socioeconômico e a mortalidade por doenças cardiovasculares estão correlacionadas . •As doenças constituem a principal causa de morte, destacando-se entre elas a doença isquêmica do coração e as doenças cerebrovasculares. Estes dados são semelhantes aos dos países desenvolvidos.(MARINS & CAMPOS, 1988) Reabilitação Cardiovascular •No Brasil 50 % das mortes por doenças coronarianas , no sexo masculino, acontece no grupo etário menor de 65 anos, em outros países aproximadamente 25 %. •Óbitos em homens entre 35 e 44 anos é três maior que nos estados unidos. •No Brasil as doenças cardiovasculares é a principal causa de morte em idosos e também em adultos jovens . Reabilitação Cardiovascular FATORES DE RISCO PODEM SER DIVIDIDOS EM DOIS GRUPOS: • IMODIFICÁVEIS: idade, sexo, carga genética ou predisposição familiar. • MODIFICAVEIS: tabagismos, diabetes,hipertensão arterial, dislipidemia colesterol elevado, obesidade, sedentarismo e estresse. Reabilitação Cardiovascular • ESTRESSES : não agi diretamente , mas sim como coadjuvante. podendo agravar o tabagismo, aumentar a ingestão de alimentos predisposto à obesidade. • TABAGISMO: esta associado ao desenvolvimentos precoce da doença cardiovascular. principal causa de morte por infarto em jovens. Reabilitação Cardiovascular • DIABETES: 2 a 3 vezes maior risco que os não diabéticos. Diabetes do tipo II é capaz de desencadear, por si só, doenças vasculares importante. . pode causar comprometimento renal, hipertensão arterial e insuficiência renal. • HIPERTENSÃO ARTERIAL: é o fator de risco isolado que mais contribui para mortalidade cardiovascular. Reabilitação Cardiovascular• OBESIDADE: mortalidade 12 vezes maior aos não obesos entres 25 e 34 anos e seis vezes superior com idade entre 35 e 44 anos. • SEDENTARISMO: aumento da mortalidade por todas as causas. Estudo comprovam que indivíduos ativos tem menor tendência a desenvolver doenças crônicas. Reabilitação Cardiovascular Estudos recentes têm demonstrado que a prevalência das doenças do coração são maiores entre pessoas que se envolvem somente em trabalho sedentário; AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Manual ACSM para valoración y prescripción del ejercicio. Barcelona: A & M, 2002. Reabilitação Cardiovascular Como também, do lado oposto, pessoas que são fisicamente ativas em seu tempo livre têm uma redução no risco de adquirirem doenças do coração, por gastarem um maior número significativo de calorias por semana em exercícios ou esportes; AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Manual ACSM para valoración y prescripción del ejercicio. Barcelona: A & M, 2002. Reabilitação Cardiovascular Vários relatórios da Organização Mundial de Saúde demonstraram os incontroversos liames entre saúde e desenvolvimento econômico e registraram as crescentes necessidades de cuidados com doenças crônicas, entre elas as doenças cardiovasculares; ATLAS CORAÇÕES DO BRASIL, 2005 Reabilitação Cardiovascular Reabilitação Cardiovascular É o conjunto de atividades necessárias para dar aos pacientes com doença cardiovascular a melhor condição possível - física, mental e social, para que se reintegrem por si só na comunidade de forma a mais normal possível; OMS, 1969 Deve ser realizada por equipe multiprofissional: Médicos Fisioterapeutas Enfermeiros Professores de Educação Física Nutricionistas Psicólogos Reabilitação Cardiovascular Habitualmente a RCV é realizada de duas maneiras: Reabilitação Supervisionada – Clínica especializada sob supervisão direta do médico; Reabilitação Não Supervisionada (RNS) – Nível ambulatorial, domiciliar, sob supervisão à distância; OBS: Para esta segunda, utiliza-se mais a nomenclatura Reabilitação Semi-Supervisionada. Reabilitação Cardiovascular OLIVEIRA; SALVETTI. Rev SOCESP, 6:31-39, 1996 Prescrevem-se exercícios aeróbicos moderados, abrangendo grandes grupos musculares: tronco, membros superiores e inferiores; Aconselha-se evitar esforços isométricos, exercícios em apnéia (manobra de Valsalva), exercícios abruptos ou de intensidade não controlável; Dá-se preferência à respiração rítmica com respiração pelo nariz e expiração pela boca; Reabilitação Cardiovascular OLIVEIRA; Artes Médicas; pag. 60-63, 2001 GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol; 69: 267-292, 1997 As sessões compreendem: a) Aquecimento/ alongamento (6 a 15 minutos); b) Resistência aeróbica (esteira, bicicleta, 15 a 30 minutos); c) Desaquecimento/ alongamento/ relaxamento (5 a 10 minutos) Reabilitação Cardiovascular OLIVEIRA; Artes Médicas; 60-63, 2001 GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol; 69: 267-292, 1997 Devido à idade, sedentarismo e afecções associadas, recomenda-se treinar inicialmente os pacientes na faixa de 40 a 60% do VO2 máx (58 a 72% da FC pico); Na RS a intensidade do exercício pode chegar a 85% do VO2 máx, caso progridam adequadamente a este nível; Em RNS, mantém-se o paciente na faixa de 40 a 60% do VO2 máx Reabilitação Cardiovascular FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and Training; 104: 1694 – 1740, 2001 Os exercícios mais empregados são a marcha, a corrida e exercícios em ergômetros (esteira rolante, cicloergômetros e ergômetros de braços; Exercícios resistidos leves podem ser realizados por pacientes em treinamento a algum tempo; Reabilitação Cardiovascular OLIVEIRA; Artes Médicas, 2001 GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol, 1997 Treinamento Resistido Provoca durante sua execução uma sobrecarga ao sistema cardiovascular. O controle dessa sobrecarga pode ser feito interrompendo o exercício quando a velocidade de movimento diminuir ou se observar apnéia do executante, além de programar períodos de pausa suficiente para que a PA retorne aos valores basais. Reabilitação Cardiovascular Treinamento Resistido Nunca deve ser utilizado como forma única de condicionamento para cardiopatas, embora deva ser utilizado como complemento do treinamento aeróbico; Geralmente os cardiopatas são idosos e sedentários, apresentando força e resistência muscular reduzida. Reabilitação Cardiovascular Treinamento Resistido Recomendação do Colégio Americano de Ciências do Esporte para cardiopatas: Como complemento do trabalho aeróbico; Baixa intensidade (± 50% de 1 RM); 8 a 10 exercícios; Uma série 10 a 15 repetições ( até a fadiga moderada) Reabilitação Cardiovascular Treinamento Resistido Recomendação do Colégio Americano de Ciências do Esporte para cardiopatas: Podem ser feitos na forma de circuitos Utilizando-se: - Pesos de mão - Equipamentos - Elásticos, etc. Reabilitação Cardiovascular Atividades esportivas recreativas, não competitivas são opcionais e aumentam a aderência; Ex; Voleibol praticado com a rede na altura da estatura dos pacientes, devendo ocorrer rodízio entre os jogadores. Sendo proibido cortadas, bloqueios, mergulhos e andar para trás. Futebol, Natação, Tênis, Basquetebol e Musculação não são permitidos; Reabilitação Cardiovascular FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and Training; 104: 1694 – 1740, 2001 Durante o exercício devem-se manter em níveis adequados a PAS (< 200 mmHg) e PAD (<105 mmHg), evitando-se sobrecarga circulatória; Em alguns casos, a prescrição pode ser feita pela percepção do esforço, utilizando-se a escala de Borg nos limites de 12 a 16. Reabilitação Cardiovascular GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol, 1997 FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and Training; 104: 1694 – 1740, 2001 O horário ideal para a prática de exercícios não está estabelecido; Na verdade os pacientes devem exercitar-se no horário mais adequado às suas possibilidades; Reabilitação Cardiovascular GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol, 1997 FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and Training; 104: 1694 – 1740, 2001 Exercícios excessivos trazem distúrbios vasculares e ortopédicos; Sinais e sintomas de overtrainning incluem: Incapacidade de completar a sessão; Angina; Disritimias cardíacas; Taquicardia ou bradicardia desproporcionais; Dispnéia persistente por mais de 10 minutos pós-sessão; Reabilitação Cardiovascular GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol, 1997 FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and Training; 104: 1694 – 1740, 2001 Sinais e sintomas de overtrainning incluem: Incapacidade de falar durante o treino; Cefaléia; Tonturas; Confusão mental; Palidez; Náuseas; Vômitos. Reabilitação Cardiovascular GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol, 1997 FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and Training; 104: 1694 – 1740, 2001 A longo prazo surgem fadiga, insônia, dor, mal-estar articular e dores nas costas; Em RNS, os pacientes devem ser aconselhados a retornos periódicos, bem como em caso de aparecimento de sintomas, a suspender de imediato as atividades e procurar assistência médica; Reabilitação Cardiovascular GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol, 1997 FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and Training; 104: 1694 – 1740, 2001 RCV tem sido considerada procedimento seguro: Na RS o risco de parada cardio-respiratória oscila entre 1/100.000 a 1/120.000 pacientes horas, e em geral essas paradas foram reversíveis; Na RNS, apesar de poucos estudos, descreveu-se risco de parada cardio-respiratória de 1/70000; Reabilitação Cardiovascular FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and Training; 104: 1694 – 1740, 2001 Muitos estudos demonstram claramente que os pacientes cardíacos que se exercitam regularmente melhoram seu condicionamento aeróbio. O VO2max aumenta em média 20%, de acordo com a maioria dos estudos, e os sintomas anginosos frequentemente desaparecem ou levam mais tempo para se manifestarem durante uma determinada carga de exercícios; Reabilitação Cardiovascular AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Manual ACSM para valoración y prescripción del ejercicio. Barcelona: A & M, 2002. A inatividade física e baixo nível de condicionamento físico têm sido considerados fatores de risco para mortalidade prematura tão importante quanto fumo, dislipidemia e hipertensão arterial ; Reabilitação Cardiovascular GUIMARÃES, G. V.; CIOLAC, E. G. Rev. Soc. Cardiol. Estado de São Paulo, v. 14, 4: 659-70, 2004. Osteoporose: Síndrome caracterizada por uma diminuição da massa óssea e diminuição da microarquitetura do tecido ósseo, levando a um aumento na fragilidade óssea e susceptibilidade a fraturas. Exercício Físico e Osteoporose Osteoporose: Locais mais comuns de fraturas: - Vértebras - Região distal do rádio - Região proximal do fêmur Exercício Físico e Osteoporose Osteoporose: Uma vez que a população brasileira está ficando mais velha, estima-se que em 2020 15 milhões de pessoas estejam propensos a desenvolver a doença; É a principal responsável pela alta incidência de fraturas em mulheres na pós-menopausa e nos idosos de ambos os sexos; Exercício Físico e Osteoporose Osteoporose: Em termos de mortalidade, as fraturas de colo de fêmur originam uma redução de tempo de vida na ordem de 20%, ocorrendo a maioria das mortes nos primeiros seis meses após o episódio de fratura; Exercício Físico e Osteoporose Fatores de risco associados à fratura osteoporótica: Genética (50% do pico de massa óssea é determinada geneticamente); Densidade mineral óssea (quanto ↓, ↑ o risco de fratura); Peso corporal (↓ peso corporal = risco aumentado de fratura); Tabagismo (relação negativa entre tabagismo e DMO); Exercício Físico e Osteoporose Fatores de risco associados à fratura osteoporótica: Etilismo (o consumo de grandes quantidades de álcool pode ser deletério para o esqueleto) Nutrição (Ingesta pobre em cálcio e vitamina D está associada a uma DMO mais baixa); Deficiência de hormônios sexuais (mulheres com amenorréia secundária, pós menopausa = ↑ fraturas) Exercício Físico e Osteoporose Mecanismo de resposta do tecido ósseo ao Exercício Físico Quando uma força é aplicada ao osso, este é temporariamente deformado; As respostas do osso às cargas mecânicas é imediata e envolve uma reação celular e tecidual (osteoblastos); Exercício Físico e Osteoporose Programa de Exercícios Físicos para prevenção e tratamento coadjuvante da osteoporose: Exercícios resistidos e com suporte do peso corporal são os mais benéficos para prevenir e tratar a osteoporose (contribuem para preservação ou aumento da massa óssea); Exercício Físico e Osteoporose Programa de Exercícios Físicos para prevenção e tratamento coadjuvante da osteoporose: Os exercícios regulares citados, também trazem o fortalecimento muscular e melhoram a coordenação e o equilíbrio, auxiliando na prevenção de quedas; Ex: Musculação; Subir escadas; Step; Dança; outras atividades que exigem um trabalho muscular contra a gravidade, sem adicionar estresse muito alto aos ossos. Exercício Físico e Osteoporose CÂNCER E EXERCÍCIO FÍSICO Câncer Existem mais de cem tipos diferentes de tumores malignos, 50% deles afetam as mamas, pulmões, intestinos e útero, sendo a segunda causa de morte em países desenvolvidos, um em cada quatro humanos terá câncer durante a vida. O corpo adulto tem cerca de cinco trilhões de células que nascem, multiplicam-se e morrem em períodos bem determinados, marcados por processos reguladores complexos intra e extra-celulares. Algumas destas células podem escapar desses mecanismos e começar a crescer e dividir sem controle... Câncer ...é esse crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástases) para outras partes do corpo .... ...... Dividindo-se rapidamente, essas células acumulam-se e transformam-se TUMORES ...... E O QUE É CÂNCER? ....esses tumores podem comportar de forma benigna ou maligna, o câncer. O que faz as células cancerosas serem diferentes das demais células do organismo é: • A aquisição de características especiais como o crescimento e multiplicação sem controle; • Alterações morfoestruturais da membrana citoplasmática com perda da adesão intercelular caracterizada pela diminuição de proteínas de adesão molecular, especialmente a E-cadeina; E O QUE É CÂNCER? • Mudanças nos mecanismos seletivos de transporte pela membrana, permitindo a entrada de substâncias nocivas; • Perda dos mecanismos inibitórios do contato celular que normalmente restrigem a taxa de divisão celular; • Maior utilização da glicose e incremento do metabolismo anaeróbio com aumento da glicose e da produção de ácido lático; • Citoplasma com organelas alteradas • Secreção de proteases que permitem a invasão de tecidos vizinhos como as colagenases; • Secreção de fatores de neoformação vascular. E O QUE É CÂNCER? PULMÃO PRÓSTATA COLO DO UTERO MAMA ESTÔMAGO PRINCIPAIS TIPOS DE CÂNCER HOMENS : PELE , PRÓSTATA , PULMÃO, ESTÔMAGO E CÓLON/RETO MULHERES : PELE , MAMA , COLO DO ÚTERO , CÓLON/RETO E ESTÔMAGO . NEOPLASIAS MAIS FREQUENTES NO BRASIL Para muitos médicos e especialistas, exercícios físicos realizados de forma regular ou frequente estimulam o sistema imunológico, ajudam a prevenir doenças (doenças cardíacas) moderam o colesterol, ajudam a prevenir a obesidade, e outras coisas. Além disso, melhoram a saúde mental e ajudam a prevenir a depressão. Benefícios dos exercícios físicos Por razões pouco conhecidas, obesidadee vida sedentária aumentam a incidência de certos tipos de câncer. Combinados, os dois fatores são responsáveis por 20% dos casos de câncer de mama, 50% dos carcinomas de endométrio (camada que reveste a parte interna do útero), 25% dos tumores malignos do cólon e 37% dos adenocarcinomas de esôfago. Benefícios dos exercícios físicos Efeitos protetores dos exercícios físicos 1) Alteração na exposição e no acúmulo de estrogênio, que diminui com o exercício físico, levando a mudanças no padrão ovulatório, diminuição dos ciclos menstruais quali- quantitativamente, fatores protetores para o câncer de mama; 2) Diminuição da gordura corporal (câncer de mama e colorretal ); Efeitos protetores dos exercícios físicos 3) Melhora da resposta imune, aumento da atividade dos macrófagos e dos polimorfonucleares, aumento na expressão de moléculas de adesão celular – o exercício físico aumenta a atividade das células NK, diminuindo o risco de metástases; Efeitos protetores dos exercícios físicos 3) Melhora da resposta imune, aumento da atividade dos macrófagos e dos polimorfonucleares, aumento na expressão de moléculas de adesão celular – o exercício físico aumenta a atividade das células NK, diminuindo o risco de metástases; Efeitos protetores dos exercícios físicos 4) Melhora no estilo de vida – diminuição do peso corporal, abstenção do cigarro, maior consumo de fibras na dieta; 5) Melhora na relação psicossocial com melhor integração individual e, consequentemente, do sistema imune; Efeitos protetores dos exercícios físicos 6) Melhora na capacidade cardiorrespiratória – 75% dos pacientes que sobrevivem aos carcinomas referem fadiga extrema durante a quimio e radioterapia, com perda de peso, diminuição da massa muscular e da capacida de cardiorrespiratória; 7) Melhora na deambulação e na força muscular; 8) Aumento da atividade de enzimas antioxidantes, especialmente a superóxido – dismutase e a glutationa peroxidase; 9) Aumento na síntese da prostaglandina F2-alfa, que tem ação inibidora sobre o crescimento tumoral, e diminuição nos níveis da prostaglandina E2, que aumenta nos carcinomas de cólon; Efeitos protetores dos exercícios físicos 10) Redução do tempo da digestão, diminuindo a exposição colônica aos carcinógenos; 11) Diminuição dos níveis plasmáticos de testoterona durante exercícios fisícos extenuantes e, consequentemente, diminuição do tamanho de tumores prostáticos. Efeitos protetores dos exercícios físicos
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