Buscar

PATOLOGIAS HIPOCINESIAS (1) (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 119 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 119 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 119 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Obesidade 
 
 
 
 
 
 Obesidade 
Acúmulo excessivo de 
gordura no tecido adiposo, 
regionalizado ou em todo o 
corpo, desencadeado por 
uma série de fatores 
(ambientais, endócrino-
metabólicos, psicológicos e 
genéticos). 
OLIVEIRA, R. J. Saúde e atividade física. Rio de Janeiro: Shape, 2005. 
 
 
 
 
 
 Obesidade 
Formas 
 
Exógena: Reflete o excesso de gordura corporal 
decorrente do desequilíbrio energético entre ingestão e 
gasto calórico, e equivale a 90% dos casos da obesidade; 
 
Endógena: Decorrente de causas hormonais, 
provenientes de alterações do metabolismo tireoidano, 
gonodal, hipotálamo-hipofisário, de tumores e de 
síndromes genéticas, equivale a 10% dos casos; 
OLIVEIRA, R. J. Saúde e atividade física. Rio de Janeiro: Shape, 2005. 
 
 
 
 
 
 Obesidade 
Classificação 
 
Conforme a época do aparecimento: Infantil, do adulto 
jovem, gestacional ou da meia idade; 
 
Pela característica celular do tecido adiposo: Forma 
hipertrófica, forma hiperplásica ou mista; 
 
Pela categoria etiológica: Genética, endócrina, 
hipotalâmica, alimentar ou por inatividade física. 
MONTE et al. Endocrinologia para a pediatria. Atheneu, São Paulo, 1998. 
 
 
 
 
 
 Obesidade 
Na área científica há concordância quanto ao fato de que 
a obesidade ocorre quando a ingesta calórica cronicamente 
excede o gasto energético; 
 
 
 
Normalmente o excesso de peso corporal e a obesidade 
são estabelecidos a partir do Índice de Massa Corporal 
(IMC): IMC = Peso Corporal (kg)/ Estatura (m2); 
 
 
 
Atualmente a obesidade é tida como uma epidemia; 
WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva, 1998. 
 
 
Sedentarismo e peso corporal 
Balança energética 
Ingestão Gasto 
Ingestão > Gasto 
Aumento do peso corporal 
Gasto > Ingestão 
Diminuição do peso corporal 
Ingestão = Gasto 
Manutenção do peso corporal 
Source: Behavioral Risk Factor 
Surveillance System (CDC, 2002) 
1991 1995 
2002 
Tendência da Obesidade nos EUA 1991-2002 
No Data <10% 10%–14% 15%–19% 20%–24% ≥25% 
(IMC ≥30) 
Prevalência 
sobrepeso/obesidade 
na região nordeste e 
sudeste do Brasil = 
37%. 
Obesidade 
+ Gordura corporal estocada + Gordura circulante (colesterol, TG) 
Hiperlipidemia + Risco de doenças cardiovasculares 
(GOLDSTONE et al., J Clin Endocrinol Metab, 86 (9): 4330-4338, 2001 ) 
Diminuição do peso corporal - Dislipidemias, glicemia e das DCV 
(STEWART, JAMA, 288(13): 1622-31, 2002 ) 
(FONTAINE et al., JAMA, 289: 187-193, 2003 ). 
 
Obesidade: 
Obesidade 
 Disposição centrípeta de 
gordura corporal maior 
incidência de diabetes, 
hipertensão e alterações 
desfavoráveis no perfil de 
lipoproteínas plasmáticas. 
 
(FREEDMAN et al., Circulation, 81: 1498-506, 1990 ); 
(TAYLOR et al., Am J Clin Nutr, 67: 44-49, 1998 ). 
Obesidade 
 
 A realização de atividade física regularmente é um dos 
poucos fatores que podem prevenir o ganho de peso. 
 
 O condicionamento físico obtido através de atividade 
física e exercícios físicos, reduz a mortalidade e a 
morbidade, mesmo nos indivíduos que se mantêm 
obesos. 
(JEBB; MOORE, Med Sci Sport Exerc, 31 (11): 534-541, 1999 ). 
Exercício Físico e Obesidade 
 
 
 
 
 
 
Exercício Físico e Obesidade 
Alguns estudos 
 
Dentro das rotinas de exercícios físicos, o procedimento 
mais indicado para promover impacto positivo no controle 
da massa corporal consiste na participação de esforços 
físicos que envolvam a utilização de grandes grupos 
musculares (Exercícios aeróbicos principalmente), desde 
que realizados em média e longa duração, em ritmo 
constante e de intensidade moderada; 
 
OBS: gasto energético durante a atividade 
WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva, 1998. 
 
 
 
 
 
 
Exercício Físico e Obesidade 
O metabolismo de carboidrato é priorizado em relação 
ao metabolismo de gordura, na medida em que o exercício 
físico se torna mais intenso; 
 
A utilização de gordura aumenta ao longo do tempo da 
realização do exercício físico (maior quantidade de gordura 
é metabolizada após 30 minutos); 
WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva, 1998. 
 
 
 
 
 
 
Exercício Físico e Obesidade 
A Taxa Metabólica em Repouso (TMR) é o número de 
calorias gasta para manter o corpo durante as condições de 
repouso: 
 
Está relacionada à proporção do tamanho do corpo; 
 
Diminui com a idade; 
 
No músculo é mais ativa metabolicamente do que na 
gordura; 
 
 OLIVEIRA, R. J. Saúde e atividade física. Rio de Janeiro: Shape, 2005. 
 
 
 
 
 
 
Exercício Físico e Obesidade 
Outros estudos 
 
Em atividades de alta intensidade, o gasto calórico 
(atividade + pós-atividade) é de 50% a mais no mesmo 
período de tempo quando comparadas às de moderada/ 
baixa intensidade, devido ao aumento da TMR (que pode 
persistir até 12 horas após a atividade); 
 
OBS: O gasto energético não pode ser considerado 
somente durante a atividade. 
WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva, 1998. 
 
 
 
 
 
 
Exercício Físico e Obesidade 
A melhor prescrição para perda de peso através da 
prescrição de exercícios físicos é um equilíbrio entre 
duração e intensidade dos esforços físicos, de acordo com 
o nível de condicionamento físico de cada indivíduo; 
WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva, 1998. 
Hipertensão Arterial Sistêmica 
 
 
 
 
 
 
Hipertensão Arterial Sistêmica 
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS): É uma doença 
crônica, com poucas manifestações clínicas, onde os níveis 
de pressão sangüínea apresentam-se elevados, causando 
alterações vasculares em todo o organismo, tendo como 
conseqüência o desenvolvimento das cardiopatias e AVC. 
VII Joint National Committee (JNC-7), 2003 
 
 
 
 
Classificação para o diagnóstico da hipertensão arterial > 18 anos de idade 
IV Diretriz SBH, 2004. 
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) 
Ótima < 120 < 80 
Normal < 130 < 85 
Limítrofe 130 – 139 ou 85-89 
Hipertensão 
Estágio 1 (leve) 140-159 90-99 
Est. 2 (moderada) 160-179 100-109 
Est. 3 (grave) ≥ 180 ≥ 110 
Sistólica isolada ≥ 140 ≤ 90 
Hipertensão Arterial Sistêmica 
IV Diretriz SBH, 2004. 
O valor mais alto de PA sistólica ou 
diastólica estabelece o diagnóstico. 
 
Quando as pressões sistólica e diastólica 
situam-se em categorias diferentes, a maior 
PA medida é utilizada para classificação do 
estágio 
Hipertensão Arterial Sistêmica 
 
 
 
 
 
 A HAS é um dos mais importantes fatores de risco para 
o desenvolvimento das doenças cardiovasculares: 
Associada a cerca de 40% das 
mortes por Acidente Vascular 
Cerebral (AVC) 
 
Associada a 25% das mortes 
por Doença Arterial Coronariana 
(DAC) 
VI Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation and treatment of High Blood Pressure, 
1997. 
Hipertensão Arterial Sistêmica 
 
 
 
 
 
 
Calcula-se que pelo menos 50 
milhões de norte-americanos são 
hipertensos. 
 
Estudos brasileiros têm 
mostrado prevalência de 14 a 
47,9 em diferentes regiões. 
BRANDÃO, BRANDÃO e cols. Revista Soc. Cardiol. Estado de São Paulo, 1: 7-19, 2003. 
Hipertensão Arterial Sistêmica 
 
 
 
 
 
 
Prevalência em algumas cidades 
 
São Paulo (1986) - 15 a 59 anos 
=11% de hipertensão; 
 
 Porto Alegre (1987) - 15 a 64 
anos = 15% de hipertensão; 
 
 Rio de Janeiro (1992) - maior 
que 20 anos = 25% de hipertensão 
BRANDÃO, BRANDÃO e cols. Revista Soc. Cardiol. Estado de São Paulo, 1: 7-19, 2003. 
Hipertensão Arterial Sistêmica 
 
 
 
 
 
 
Exercício Agudo X Exercício Crônico 
 
 Ainda não se conhece o exato mecanismo da melhora 
clínica da aplicação de exercício físico em pacientes 
hipertensos, embora seja bem evidente o benefício. 
 
 Exercício físico reduz a resistência vascular periférica 
devido atenuação da atividade nervosa simpática, 
diminuindo por conseqüência os níveis de pressão arterial 
sistólica e diastólica. 
 
GRASSI et al., Hypertension, 23: 294-301, 1994. 
Exercício Físico e Hipertensão Arterial 
 
 
 
 
 
 
 Tipo e intensidade de Exercícios Físicos para Hipertensos 
 
 
 Basicamente exercício dinâmico ( caminhada, corrida, 
bicicleta, etc); 
 
 OBS: contra-indicação para os exercícios de resistência 
muscular com o objetivo de aumento de massa muscular. 
I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. 
Exercício Físico e Hipertensão Arterial 
 
 
 
 
 
 
 Tipo e intensidade de Exercícios Físicos para Hipertensos 
 
 
 Inicia-se com cargas leves: 55 a 65% do VO2 máx. 
 60 a 70% da FC máx. 
 
 O incremento da intensidade da carga de exercício se faz a 
cada 4 a 6 semanas, de forma progressiva até atingir 65 a 75 
% do VO2 máx. 
I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. 
Exercício Físico e Hipertensão Arterial 
 
 
 
 
 
 
 Tipo e intensidade de Exercícios Físicos para Hipertensos 
 
 
 A escala de Borg também pode ser útil para mediar a 
intensidade ao esforço. 
 
 Um índice de percepção entre 12 e 14 é usualmente a faixa 
de esforço desejável para a prescrição. 
BORG. Med Sci Sports Exerc, 14: 377-387,1982 
Exercício Físico e Hipertensão Arterial 
6 
7 Muito, muito leve 
8 
9 Muito leve 
10 
11 Regularmente leve 
12 
13 Algo pesado 
14 
15 Pesado 
16 
17 Muito pesado 
18 
19 Muito, muito pesado 
20 Exaustivo 
Escala Subjetiva de Esforço - BORG 
 
 
 
 
 
 
 Tipo e intensidade de Exercícios Físicos para Hipertensos 
 
 
 Em exercícios de resistência muscular, sempre utilizá-los de 
forma associada ao exercício dinâmico, devendo ter a seleção 
de pesos ou resistência baseada na capacidade de se realizar 
facilmente 10 a 15 repetições num Índice de Percepção ao 
Esforço (IPE) entre 12 e 14 ou então calculado entre 30 a 
50% da força voluntária máxima. 
 
 OBS: As pausas devem permitir o retorno da pressão arterial aos 
níveis iniciais. 
I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. 
Exercício Físico e Hipertensão Arterial 
 
 
 
 
 
  Tipo e intensidade de Exercícios Físicos para Hipertensos 
 
 
 Quanto ao efeito da intensidade do exercício resistido, tem 
sido verificado que para o mesmo número de repetições, 
quanto maior for a intensidade maior será o aumento da PA 
e da FC; 
 
 Contudo, se exercícios resistidos de intensidades mais 
baixas forem realizados até a fadiga, também terão 
elevações elevadas da PA devido ao maior número de 
repetições; 
I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. 
Exercício Físico e Hipertensão Arterial 
 
 
 
 
 
  Tipo e intensidade de Exercícios Físicos para Hipertensos 
 
 
 Desta forma, a resposta cardiovascular no exercício 
resistido depende tanto da intensidade quanto ao número 
de repetições e, principalmente de a fadiga concêntrica ser 
ou não atingida; 
 
 
 OBS: Atentar para não realizar “manobra de Valsalva” (≥ 
80% de 1 RM ela é inevitável) 
I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. 
Exercício Físico e Hipertensão Arterial 
 
 
 
 
 Duração e Freqüência do Exercício 
 
 
 Preconiza-se que o trabalho aeróbico seja realizado de três a 
quatro vezes por semana: 
 
Aquecimento – 10 a 15 min. 
Trabalho aeróbico – 30 a 40 min. 
Volta a calma – 10 min.(50% da carga programada) 
I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. 
Exercício Físico e Hipertensão Arterial 
 
 
 
 
 Duração e Freqüência do Exercício 
 
OBS 1: Se tiver a inclusão de trabalho resistido, o trabalho 
aeróbico poderá ser reduzido. 
 
OBS 2: Aferição da PA antes e após o treino. 
 
OBS 3: Treinamentos com freqüência menor que 2 
vezes/semana ou mais de 5 sessões, não proporcionam 
benefícios no controle da HAS. 
I Consenso nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 69 (4): 267-291, 1997. 
Exercício Físico e Hipertensão Arterial 
Tratamento Não-medicamentoso 
Recomendação individual 
Realizar exercício em intensidade moderada, estabelecida: 
a) pela respiração: sem ficar ofegante (conseguir falar 
frases compridas sem interrupção); b) pelo cansaço 
subjetivo: sentir-se moderadamente cansado no exercício; 
c) pela freqüência cardíaca (FC) medida durante o 
exercício (forma mais precisa), que deve se manter 
dentro da faixa de freqüência cardíaca de treinamento 
(FC treino). 
Recomendações segundo a SBH 2008 
Tratamento Não-medicamentoso 
Recomendação individual 
Realizar também exercícios resistidos (musculação). No 
caso dos hipertensos, devem ser feitos com sobrecarga 
de até 50 a 60% de 1 repetição máxima (1 RM – carga 
máxima que se consegue levantar uma única vez) e o 
exercício deve ser interrompido quando a velocidade de 
movimento diminuir (antes da fadiga concêntrica = 
momento que o indivíduo não consegue mais realizar o 
movimento). 
 
Recomendações segundo a SBH 2008 
 
 
 
 
 
 
Diabetes Mellitus 
 Diabetes Mellitus (DM) 
 
 Conceito: 
 
Doença metabólica caracterizada pela hiperglicemia, 
causada por “defeitos” na secreção da insulina ou na 
ação desta, ou por ambas as coisas. 
 
 
 
 
 
 
 Diabetes Mellitus (DM) 
 
 Classificação: 
 
DM tipo I : 
 Geralmente associada à destruição auto-imune das 
células pancreáticas ß (beta); 
 Torna-se clinicamente evidente geralmente antes dos 
30 anos de idade; 
 Sintomas: Glicosúria, poliúria, polidipsia, perda de 
peso; 
Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Diabetes Mellitus (DM) 
 
 Classificação: 
 
DM tipo II : 
 Este tipo de DM primariamente resulta de um estado 
de “resistência à insulina” com uma deficiência 
relativa de insulina; 
 Geralmente começa mais tardiamente (após 40 anos 
de idade); 
 Tem grande relação com obesidade e gordura 
visceral (gordura abdominal); 
Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Diabetes Mellitus (DM) 
 
 Causas: 
DM I DM II 
Hereditariedade Hereditariedade 
Estresse Obesidade 
Vírus Efeitos da dieta 
Disfunção auto-imune Sedentarismo 
Doença pancreática e hepática Estresse 
Alterações endócrinas Idade avançada 
Fármacos 
Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Diabetes Mellitus (DM) 
 
 Complicações: 
 
Agudas 
 
 Cetoacidose diabética (DM tipo I): 
 Ação insulínica → catabolismo de gorduras e 
proteínas → glicose e corpos cetônicos → Acidose 
→ taquicardia, hipotensão e choque. 
Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 DiabetesMellitus (DM) 
 
 Complicações: 
 
Agudas 
 
 Hipoglicemia 
Níveis glicêmicos abaixo de 45 mg/dl (OBS: Uso 
descontrolado de insulina e exagero em exercícios 
físicos); 
O quadro clínico consiste em alterações sensoriais 
podendo chegar a convulsões e coma; 
Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Diabetes Mellitus (DM) 
 
 Complicações: 
 
Crônicas 
 
 Microangiopatias 
 
 Nefropatias (causa de morte elevada entre DM) 
 Retinopatias (Cegueira) 
 Neuropatias periféricas e autonômicas (Pé 
diabético) 
Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Diabetes Mellitus (DM) 
 
 Complicações: 
 
Crônicas 
 
 Macroangiopatias 
 
 Desenvolvendo processo aterosclerótico precoce e 
acelerado das artérias coronárias, cerebrais e dos M.I., 
desencadeando IAM, AVC e Gangrena de M. I. 
Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Diabetes Mellitus (DM) 
 
 Prevalência: 
 
O tipo II compreende 90% dos casos; 
 
A incidência aumenta com o avançar da idade; 
 
No Brasil: Indivíduos com 30 a 69 anos (7,5%); 
 Indivíduos com 60 a 69 anos (17,4%); 
MALERBI,B.A.; FRANCO,L.I. Prevalence of Diabetes mellitus. and imparied tolerancein urban 
Brasilian population aged 30-69 years. Diabetes Care, 15: 1509-16, 1992. 
Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
Diabetes Mellitus 
PARVEZ et al., N Engl J Med, 18:213-15, 2007 
 
 
 
 
 
 
 Diabetes Mellitus (DM) 
 
 Objetivos principais no tratamento: 
 
Alcançar o controle glicêmico; 
 
Administrar os fatores de risco para DCV; 
 
Prevenir ou reduzir a progressão de complicações 
crônicas; 
Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 Exercício Físico no tratamento do DM 
 O exercício físico regular é altamente recomendado 
para pessoas que possuem DM tipo I e tipo II; 
 
 O músculo esquelético é quantitativamente o 
tecido mais importante no corpo para a absorção 
de glicose; 
Exercício Físico e Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Exercício Físico no tratamento do DM 
 Através do exercício físico o 
controle da glicemia é melhorado 
(efeito da contração muscular, 
sobre o transporte de glicose do 
plasma para o interior das 
células). 
 
 SIXT et al., Rev Bras Med Esporte, 10 (3): 220-223, 2004. 
Exercício Físico e Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Exercício Físico no tratamento do DM 
 
 A contração muscular, mediada 
pela atividade física, aumenta as 
taxas de transcrição e de 
translação da GLUT4. 
 
 SIECK, J Appl Physiol, 93: 1-4, 2002. 
Exercício Físico e Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Exercício Físico no tratamento do DM 
 Intensidade do Exercício Físico e seleção do substrato 
 As gorduras são os substratos mais predominantes 
para os músculos durante os exercícios de baixa 
intensidade (<30% do VO2 máx.). 
 Os carboidratos são o substrato dominante no 
exercício de alta intensidade ( >70% do VO2 máx.). 
Exercício Físico e Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Exercício Físico no tratamento do DM 
 Duração do Exercício Físico 
 A duração de cada sessão de Exercícios Físicos 
deve ser de 20 a 50 minutos (de acordo com o 
número de sessões por semana), incluindo fase de 
aquecimento e alongamento (FC de 60 a 80% da 
FCM); 
Exercício Físico e Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Exercício resistido no tratamento do DM 
 Treinamento de exercício resistido aumenta a 
força e a massa muscular, causando mudanças 
rápidas no estado funcional e na composição 
corporal quando comparados aos exercícios 
aeróbicos. 
Exercício Físico e Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Exercício resistido no tratamento do DM 
 Estudos indicam que o exercício resistido melhora 
a sensibilidade à insulina com a mesma extensão 
do exercício aeróbico. 
IVY, J. L. Sports Med, 24: 321-336, 1997. 
Exercício Físico e Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Exercício resistido no tratamento do DM 
 A American Diabetes 
Association indica os 
exercícios resistidos com 
alta intensidade para DM 
com pouco tempo de 
diagnóstico. 
ZINMAN, B. et al. Diabetes Care 26 (Suppl 1): S73-S77, 2003. 
Exercício Físico e Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
 Exercício resistido no tratamento do DM 
 O ACSM recomenda treinamento resistido para 
DM2 sempre que possível. 
 “Um mínimo de 8-10 exercícios envolvendo os 
principais grupos musculares 
 10-15 repetições e combinações de volume e 
intensidade. 
ZINMAN, B. et al. Diabetes Care 26 (Suppl 1): S73-S77, 2003. 
Exercício Físico e Diabetes Mellitus 
 
 
 
 
 
 
O coração é uma bomba muscular forte que, se lhe for 
permitido, baterá aproximadamente três bilhões de vezes, 
bombeando 16 milhões de litros de sangue durante a vida 
de uma pessoa. Infelizmente, muitos corações têm seu 
trabalho abreviado por várias doenças, muitas das quais são 
causadas por um estilo de vida inadequado; 
NIEMAN, D. C. Exercício e saúde: como se prevenir de doenças usando o 
Exercício Físico como medicamento. São Paulo: Manole, 1999. 
Reabilitação Cardiovascular 
 
 
 
 
 
 
As doenças cardiovasculares são doenças do coração e de 
sues vasos sanguíneos. A doença cardiovascular não é uma 
doença única; o termo é uma denominação genérica para 
mais de 20 diferentes doenças do coração e de seus vasos; 
 
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Manual ACSM para 
valoración y prescripción del ejercicio. Barcelona: A & M, 2002. 
Reabilitação Cardiovascular 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia da doença cardiovascular 
Reabilitação Cardiovascular 
Isquêmico Hemorrágico 
Acidente Vascular Cerebral 
(AVC) 
Infarto Agudo do Miocárdio 
(IAM) 
• O grau de desenvolvimento socioeconômico e a 
mortalidade por doenças cardiovasculares estão 
correlacionadas . 
 
•As doenças constituem a principal causa de morte, 
destacando-se entre elas a doença isquêmica do coração e as 
doenças cerebrovasculares. Estes dados são semelhantes aos 
dos países desenvolvidos.(MARINS & CAMPOS, 1988) 
 
 
Reabilitação Cardiovascular 
•No Brasil 50 % das mortes por doenças coronarianas , 
no sexo masculino, acontece no grupo etário menor de 65 
anos, em outros países aproximadamente 25 %. 
•Óbitos em homens entre 35 e 44 anos é três maior que 
nos estados unidos. 
•No Brasil as doenças cardiovasculares é a principal causa 
de morte em idosos e também em adultos jovens . 
Reabilitação Cardiovascular 
FATORES DE RISCO 
PODEM SER DIVIDIDOS EM DOIS GRUPOS: 
 
• IMODIFICÁVEIS: idade, sexo, carga genética ou 
predisposição familiar. 
 
• MODIFICAVEIS: tabagismos, diabetes,hipertensão 
arterial, dislipidemia colesterol elevado, obesidade, 
sedentarismo e estresse. 
Reabilitação Cardiovascular 
• ESTRESSES : não agi diretamente , mas sim como 
coadjuvante. podendo agravar o tabagismo, aumentar a 
ingestão de alimentos predisposto à obesidade. 
• TABAGISMO: esta associado ao desenvolvimentos 
precoce da doença cardiovascular. principal causa de 
morte por infarto em jovens. 
Reabilitação Cardiovascular 
• DIABETES: 2 a 3 vezes maior risco que os não 
diabéticos. Diabetes do tipo II é capaz de desencadear, por 
si só, doenças vasculares importante. . pode causar 
comprometimento renal, hipertensão arterial e insuficiência 
renal. 
• HIPERTENSÃO ARTERIAL: é o fator de risco isolado 
que mais contribui para mortalidade cardiovascular. 
Reabilitação Cardiovascular• OBESIDADE: mortalidade 12 vezes maior aos não 
obesos entres 25 e 34 anos e seis vezes superior com 
idade entre 35 e 44 anos. 
 
 
• SEDENTARISMO: aumento da mortalidade por todas 
as causas. Estudo comprovam que indivíduos ativos 
tem menor tendência a desenvolver doenças crônicas. 
Reabilitação Cardiovascular 
 
 
 
 
Estudos recentes têm 
demonstrado que a prevalência 
das doenças do coração são 
maiores entre pessoas que se 
envolvem somente em trabalho 
sedentário; 
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Manual ACSM para 
valoración y prescripción del ejercicio. Barcelona: A & M, 2002. 
Reabilitação Cardiovascular 
 
 
 
 
 
 
Como também, do lado oposto, 
pessoas que são fisicamente ativas 
em seu tempo livre têm uma redução 
no risco de adquirirem doenças do 
coração, por gastarem um maior 
número significativo de calorias por 
semana em exercícios ou esportes; 
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Manual ACSM para 
valoración y prescripción del ejercicio. Barcelona: A & M, 2002. 
Reabilitação Cardiovascular 
 
 
 
 
 
 
Vários relatórios da Organização 
Mundial de Saúde demonstraram os 
incontroversos liames entre saúde e 
desenvolvimento econômico e 
registraram as crescentes 
necessidades de cuidados com 
doenças crônicas, entre elas as 
doenças cardiovasculares; 
ATLAS CORAÇÕES DO BRASIL, 2005 
Reabilitação Cardiovascular 
 
 
 
 
 
 
Reabilitação Cardiovascular 
É o conjunto de atividades necessárias para dar aos 
pacientes com doença cardiovascular a melhor condição 
possível - física, mental e social, para que se reintegrem 
por si só na comunidade de forma a mais normal possível; 
OMS, 1969 
 
 
 
 
 
 
Deve ser realizada por equipe multiprofissional: 
 
 Médicos 
 Fisioterapeutas 
 Enfermeiros 
 Professores de Educação Física 
 Nutricionistas 
 Psicólogos 
Reabilitação Cardiovascular 
 
 
 
 
 
 
Habitualmente a RCV é realizada de duas maneiras: 
 
 Reabilitação Supervisionada – Clínica especializada sob 
supervisão direta do médico; 
 
Reabilitação Não Supervisionada (RNS) – Nível 
ambulatorial, domiciliar, sob supervisão à distância; 
 
OBS: Para esta segunda, utiliza-se mais a nomenclatura 
Reabilitação Semi-Supervisionada. 
Reabilitação Cardiovascular 
OLIVEIRA; SALVETTI. Rev SOCESP, 6:31-39, 1996 
 
 
 
 
 
 
Prescrevem-se exercícios aeróbicos moderados, 
abrangendo grandes grupos musculares: tronco, membros 
superiores e inferiores; 
 
Aconselha-se evitar esforços isométricos, exercícios em 
apnéia (manobra de Valsalva), exercícios abruptos ou de 
intensidade não controlável; 
 
Dá-se preferência à respiração rítmica com respiração 
pelo nariz e expiração pela boca; 
Reabilitação Cardiovascular 
OLIVEIRA; Artes Médicas; pag. 60-63, 2001 
GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol; 69: 267-292, 1997 
 
 
 
 
 
 
As sessões compreendem: 
 
a) Aquecimento/ alongamento (6 a 15 minutos); 
 
b) Resistência aeróbica (esteira, bicicleta, 15 a 30 minutos); 
 
c) Desaquecimento/ alongamento/ relaxamento (5 a 10 
minutos) 
Reabilitação Cardiovascular 
OLIVEIRA; Artes Médicas; 60-63, 2001 
GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol; 69: 267-292, 1997 
 
 
 
 
 
 
Devido à idade, sedentarismo e afecções associadas, 
recomenda-se treinar inicialmente os pacientes na faixa 
de 40 a 60% do VO2 máx (58 a 72% da FC pico); 
 
Na RS a intensidade do exercício pode chegar a 85% do 
VO2 máx, caso progridam adequadamente a este nível; 
 
 Em RNS, mantém-se o paciente na faixa de 40 a 60% 
do VO2 máx 
Reabilitação Cardiovascular 
FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and Training; 
104: 1694 – 1740, 2001 
 
 
 
 
 
 
Os exercícios mais empregados são a 
marcha, a corrida e exercícios em 
ergômetros (esteira rolante, 
cicloergômetros e ergômetros de braços; 
 
 
Exercícios resistidos leves podem ser 
realizados por pacientes em treinamento a 
algum tempo; 
Reabilitação Cardiovascular 
OLIVEIRA; Artes Médicas, 2001 
GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol, 1997 
 
 
Treinamento Resistido 
 
 Provoca durante sua execução uma sobrecarga ao 
sistema cardiovascular. 
 
O controle dessa sobrecarga pode ser feito 
interrompendo o exercício quando a velocidade de 
movimento diminuir ou se observar apnéia do 
executante, além de programar períodos de pausa 
suficiente para que a PA retorne aos valores basais. 
Reabilitação Cardiovascular 
 
 
Treinamento Resistido 
 
Nunca deve ser utilizado como forma única de 
condicionamento para cardiopatas, embora deva ser 
utilizado como complemento do treinamento 
aeróbico; 
 
Geralmente os cardiopatas são idosos e sedentários, 
apresentando força e resistência muscular reduzida. 
Reabilitação Cardiovascular 
 
 
Treinamento Resistido 
 
Recomendação do Colégio Americano de Ciências 
do Esporte para cardiopatas: 
 Como complemento do trabalho aeróbico; 
 Baixa intensidade (± 50% de 1 RM); 
 8 a 10 exercícios; 
 Uma série 
 10 a 15 repetições ( até a fadiga moderada) 
Reabilitação Cardiovascular 
 
 
Treinamento Resistido 
 
Recomendação do Colégio Americano de Ciências 
do Esporte para cardiopatas: 
 Podem ser feitos na forma de circuitos 
 Utilizando-se: 
- Pesos de mão 
- Equipamentos 
- Elásticos, etc. 
Reabilitação Cardiovascular 
 
 
 
 
 
 
Atividades esportivas recreativas, não competitivas são 
opcionais e aumentam a aderência; 
 
Ex; Voleibol praticado com a rede na altura da estatura 
dos pacientes, devendo ocorrer rodízio entre os 
jogadores. Sendo proibido cortadas, bloqueios, 
mergulhos e andar para trás. 
 
 Futebol, Natação, Tênis, Basquetebol e Musculação não 
são permitidos; 
 
Reabilitação Cardiovascular 
FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and 
Training; 104: 1694 – 1740, 2001 
 
 
 
 
 
 
Durante o exercício devem-se manter em níveis 
adequados a PAS (< 200 mmHg) e PAD (<105 mmHg), 
evitando-se sobrecarga circulatória; 
 
Em alguns casos, a prescrição pode ser feita pela 
percepção do esforço, utilizando-se a escala de Borg nos 
limites de 12 a 16. 
 
Reabilitação Cardiovascular 
GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol, 1997 
FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and Training; 
104: 1694 – 1740, 2001 
 
 
 
 
 
 
O horário ideal para a prática de exercícios não está 
estabelecido; 
 
Na verdade os pacientes devem exercitar-se no 
horário mais adequado às suas possibilidades; 
 
Reabilitação Cardiovascular 
GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol, 1997 
FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and 
Training; 104: 1694 – 1740, 2001 
 
 
 
 
 
 
Exercícios excessivos trazem distúrbios vasculares e 
ortopédicos; 
 
 Sinais e sintomas de overtrainning incluem: 
 
 Incapacidade de completar a sessão; 
Angina; 
Disritimias cardíacas; 
Taquicardia ou bradicardia desproporcionais; 
Dispnéia persistente por mais de 10 minutos pós-sessão; 
Reabilitação Cardiovascular 
GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol, 1997 
FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and 
Training; 104: 1694 – 1740, 2001 
 
 
 
 
 
 
 Sinais e sintomas de overtrainning incluem: 
 
 Incapacidade de falar durante o treino; 
Cefaléia; 
Tonturas; 
Confusão mental; Palidez; 
Náuseas; 
Vômitos. 
Reabilitação Cardiovascular 
GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol, 1997 
FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and 
Training; 104: 1694 – 1740, 2001 
 
 
 
 
 
 
A longo prazo surgem fadiga, insônia, dor, mal-estar 
articular e dores nas costas; 
 
Em RNS, os pacientes devem ser aconselhados a 
retornos periódicos, bem como em caso de 
aparecimento de sintomas, a suspender de imediato 
as atividades e procurar assistência médica; 
Reabilitação Cardiovascular 
GODOY; BELLNI, PÁSSARO et al. Arq Bras Cardiol, 1997 
FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and 
Training; 104: 1694 – 1740, 2001 
 
 
 
 
 
 
RCV tem sido considerada procedimento seguro: 
 
Na RS o risco de parada cardio-respiratória oscila 
entre 1/100.000 a 1/120.000 pacientes horas, e em 
geral essas paradas foram reversíveis; 
 
Na RNS, apesar de poucos estudos, descreveu-se 
risco de parada cardio-respiratória de 1/70000; 
Reabilitação Cardiovascular 
FLETCHER; BALADY; AMSTERDAM. Exercise Standards for Testing and 
Training; 104: 1694 – 1740, 2001 
 
 
 
 
 
 
Muitos estudos demonstram claramente que os 
pacientes cardíacos que se exercitam regularmente 
melhoram seu condicionamento aeróbio. O VO2max 
aumenta em média 20%, de acordo com a maioria dos 
estudos, e os sintomas anginosos frequentemente 
desaparecem ou levam mais tempo para se manifestarem 
durante uma determinada carga de exercícios; 
Reabilitação Cardiovascular 
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Manual ACSM 
para valoración y prescripción del ejercicio. Barcelona: A & M, 2002. 
 
 
 
 
 
 
 A inatividade física e baixo nível de condicionamento 
físico têm sido considerados fatores de risco para 
mortalidade prematura tão importante quanto fumo, 
dislipidemia e hipertensão arterial ; 
Reabilitação Cardiovascular 
GUIMARÃES, G. V.; CIOLAC, E. G. Rev. Soc. Cardiol. Estado de São Paulo, v. 14, 
4: 659-70, 2004. 
 
 
Osteoporose: 
 
 Síndrome caracterizada por 
uma diminuição da massa 
óssea e diminuição da 
microarquitetura do tecido 
ósseo, levando a um aumento 
na fragilidade óssea e 
susceptibilidade a fraturas. 
Exercício Físico e Osteoporose 
 
 
Osteoporose: 
 
 Locais mais comuns de fraturas: 
 
- Vértebras 
- Região distal do rádio 
- Região proximal do fêmur 
Exercício Físico e Osteoporose 
 
 
Osteoporose: 
 
Uma vez que a população brasileira está ficando 
mais velha, estima-se que em 2020 15 milhões de 
pessoas estejam propensos a desenvolver a doença; 
 
É a principal responsável pela alta incidência de 
fraturas em mulheres na pós-menopausa e nos 
idosos de ambos os sexos; 
Exercício Físico e Osteoporose 
 
 
Osteoporose: 
 
Em termos de mortalidade, 
as fraturas de colo de fêmur 
originam uma redução de 
tempo de vida na ordem de 
20%, ocorrendo a maioria 
das mortes nos primeiros 
seis meses após o episódio 
de fratura; 
Exercício Físico e Osteoporose 
 
 
 Fatores de risco associados à fratura osteoporótica: 
 
Genética (50% do pico de massa óssea é 
determinada geneticamente); 
Densidade mineral óssea (quanto ↓, ↑ o risco de 
fratura); 
 Peso corporal (↓ peso corporal = risco aumentado 
de fratura); 
Tabagismo (relação negativa entre tabagismo e 
DMO); 
Exercício Físico e Osteoporose 
 
 
 Fatores de risco associados à fratura osteoporótica: 
 
Etilismo (o consumo de grandes quantidades de 
álcool pode ser deletério para o esqueleto) 
Nutrição (Ingesta pobre em cálcio e vitamina D está 
associada a uma DMO mais baixa); 
Deficiência de hormônios sexuais (mulheres com 
amenorréia secundária, pós menopausa = ↑ fraturas) 
Exercício Físico e Osteoporose 
 
 
Mecanismo de resposta do tecido ósseo ao 
Exercício Físico 
 
Quando uma força é aplicada ao osso, este é 
temporariamente deformado; 
 
As respostas do osso às cargas mecânicas é imediata 
e envolve uma reação celular e tecidual 
(osteoblastos); 
Exercício Físico e Osteoporose 
 
 
 Programa de Exercícios Físicos para prevenção e 
tratamento coadjuvante da osteoporose: 
 
Exercícios resistidos e com suporte do peso 
corporal são os mais benéficos para prevenir e tratar 
a osteoporose (contribuem para preservação ou 
aumento da massa óssea); 
Exercício Físico e Osteoporose 
 
 
 Programa de Exercícios Físicos para prevenção e 
tratamento coadjuvante da osteoporose: 
 
Os exercícios regulares citados, também trazem o 
fortalecimento muscular e melhoram a coordenação 
e o equilíbrio, auxiliando na prevenção de quedas; 
 
Ex: Musculação; Subir escadas; Step; Dança; outras 
atividades que exigem um trabalho muscular contra 
a gravidade, sem adicionar estresse muito alto aos 
ossos. 
Exercício Físico e Osteoporose 
CÂNCER E 
EXERCÍCIO 
FÍSICO 
Câncer 
 Existem mais de cem tipos diferentes de tumores 
malignos, 50% deles afetam as mamas, pulmões, 
intestinos e útero, sendo a segunda causa de morte em 
países desenvolvidos, um em cada quatro humanos terá 
câncer durante a vida. 
 
 
 O corpo adulto tem cerca de cinco trilhões de células que 
nascem, multiplicam-se e morrem em períodos bem 
determinados, marcados por processos reguladores 
complexos intra e extra-celulares. 
 
 Algumas destas células podem escapar desses 
mecanismos e começar a crescer e dividir sem controle... 
 
 
 
Câncer 
 ...é esse crescimento desordenado (maligno) de 
células que invadem os tecidos e órgãos, podendo 
espalhar-se (metástases) para outras partes do corpo .... 
 
 
 ...... Dividindo-se rapidamente, essas células 
acumulam-se e transformam-se TUMORES ...... 
E O QUE É CÂNCER? 
 ....esses tumores podem comportar de forma benigna 
ou maligna, o câncer. 
 
 O que faz as células cancerosas serem diferentes das 
demais células do organismo é: 
• A aquisição de características especiais como o 
crescimento e multiplicação sem controle; 
• Alterações morfoestruturais da membrana 
citoplasmática com perda da adesão intercelular 
caracterizada pela diminuição de proteínas de adesão 
molecular, especialmente a E-cadeina; 
E O QUE É CÂNCER? 
• Mudanças nos mecanismos seletivos de transporte pela 
membrana, permitindo a entrada de substâncias nocivas; 
• Perda dos mecanismos inibitórios do contato celular que 
normalmente restrigem a taxa de divisão celular; 
• Maior utilização da glicose e incremento do metabolismo 
anaeróbio com aumento da glicose e da produção de 
ácido lático; 
• Citoplasma com organelas alteradas 
• Secreção de proteases que permitem a invasão de tecidos 
vizinhos como as colagenases; 
• Secreção de fatores de neoformação vascular. 
E O QUE É CÂNCER? 
 PULMÃO 
 
 PRÓSTATA 
 
 COLO DO UTERO 
 
 MAMA 
 
 ESTÔMAGO 
 
PRINCIPAIS TIPOS DE CÂNCER 
 HOMENS : PELE , PRÓSTATA , 
PULMÃO, ESTÔMAGO E CÓLON/RETO 
 
 
 MULHERES : PELE , MAMA , COLO DO 
ÚTERO , CÓLON/RETO E ESTÔMAGO . 
NEOPLASIAS MAIS FREQUENTES NO BRASIL 
 Para muitos médicos e especialistas, exercícios físicos 
realizados de forma regular ou frequente estimulam o sistema 
imunológico, ajudam a prevenir doenças (doenças cardíacas) 
moderam o colesterol, ajudam a prevenir a obesidade, e 
outras coisas. Além disso, melhoram a saúde mental e 
ajudam a prevenir a depressão. 
 
Benefícios dos exercícios físicos 
 Por razões pouco conhecidas, obesidadee vida sedentária 
aumentam a incidência de certos tipos de câncer. 
Combinados, os dois fatores são responsáveis por 20% 
dos casos de câncer de mama, 50% dos carcinomas de 
endométrio (camada que reveste a parte interna do útero), 
25% dos tumores malignos do cólon e 37% dos 
adenocarcinomas de esôfago. 
Benefícios dos exercícios físicos 
Efeitos protetores dos exercícios 
físicos 
1) Alteração na exposição e no acúmulo de estrogênio, que 
diminui com o exercício físico, levando a mudanças no 
padrão ovulatório, diminuição dos ciclos menstruais quali-
quantitativamente, fatores protetores para o câncer de mama; 
 
2) Diminuição da gordura corporal (câncer de mama e 
colorretal ); 
Efeitos protetores dos exercícios 
físicos 
 
3) Melhora da resposta imune, aumento da atividade dos 
macrófagos e dos polimorfonucleares, aumento na expressão 
de moléculas de adesão celular – o exercício físico aumenta a 
atividade das células NK, diminuindo o risco de metástases; 
 
Efeitos protetores dos exercícios 
físicos 
3) Melhora da resposta imune, aumento da atividade dos 
macrófagos e dos polimorfonucleares, aumento na expressão 
de moléculas de adesão celular – o exercício físico aumenta a 
atividade das células NK, diminuindo o risco de metástases; 
 
Efeitos protetores dos exercícios 
físicos 
4) Melhora no estilo de vida – diminuição do peso corporal, 
abstenção do cigarro, maior consumo de fibras na dieta; 
 
5) Melhora na relação psicossocial com melhor integração 
individual e, consequentemente, do sistema imune; 
Efeitos protetores dos exercícios 
físicos 
6) Melhora na capacidade cardiorrespiratória – 75% dos 
pacientes que sobrevivem aos carcinomas referem fadiga 
extrema durante a quimio e radioterapia, com perda de peso, 
diminuição da massa muscular e da capacida de 
cardiorrespiratória; 
 
7) Melhora na deambulação e na força muscular; 
8) Aumento da atividade de enzimas antioxidantes, 
especialmente a superóxido – dismutase e a glutationa 
peroxidase; 
 
9) Aumento na síntese da prostaglandina F2-alfa, que tem 
ação inibidora sobre o crescimento tumoral, e diminuição nos 
níveis da prostaglandina E2, que aumenta nos carcinomas de 
cólon; 
Efeitos protetores dos exercícios 
físicos 
10) Redução do tempo da digestão, diminuindo a exposição 
colônica aos carcinógenos; 
 
11) Diminuição dos níveis plasmáticos de testoterona durante 
exercícios fisícos extenuantes e, consequentemente, 
diminuição do tamanho de tumores prostáticos. 
Efeitos protetores dos exercícios 
físicos

Continue navegando