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TRIBUTÁRIO

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4º Bimestre
28 de setembro de 2017.
Extinção de Crédito Tributário (artigo 156, CTN)
-Artigo 156, CTN
-Crédito = direito de exigir pagamento (obrigação principal)
- Obrigações acessórias só extingue com o seu cumprimento, pode ser exigido a qualquer tempo.
- Obrigação principal = muitas formas de extinguir (abaixo)
- Obrigação acessória = cumprimento
1- Pagamento:
- Cumprimento da obrigação
- Maneira natural de extinção, supõe, tem objetivo de ser cumprida
- Porém, nem todos pagam, CTN cria outras formas de extinção
1.1 Requisitos:
- Para ter efeito, tem que seguir um ritual (quem paga mal, paga duas vezes)
-Tempo: para cumprir (prazo: juros, correção)
- Forma: maneira de pagar (depósito, em dinheiro)
- Valor: liquidez (todo o valor pedido)
Não se cumpre os requisitos, não é obrigado a receber
Direito civil = direito disponível pode aceitar e presume-se a extinção (novação) 
Não presume se for de forma expressa a não quitação
Direito tributário = lei/ indisponível mas em razão da necessidade, é obrigado a receber mesmo se não cumpre os requisitos, mas não presume e a extinção, continua inadimplente mesmo pelo pagamento parcial.
Pagamento - Integral (requisitos)extingue
 - Parcial (não tem requisitos) não extingue, mas recebe
 Ex: preencheu guia com o código de INSS e não do IR, Fazenda recebe, mas continua inadimplente, pois pegou errado, continua correndo juros, multa e correção do IR.
Obs: lançamento por homologação = pagamento antecipado
 Não é o própria devedor que extingue, extingue com a manifestação do credor (expressa ou tácita).
- O pagamento fica sob condição suspensiva (evento futuro e incerto)
- O efeito (extinção) fica suspenso até que aconteça a homologação
- O pagamento não extingue, a homologação extingue (até 5 anos após)
21 de setembro de 2017
1.2- Repetição de indébito
Quando há erro no pagamento por pagar a mais (se pagar a menos, não extingue e cobra a diferença) 
Direito civil = disponível se pagou a mais pode pedir o excesso em alguns casos (outros casos não pode : salário, pensão, dívida prescrita)
Direito tributário = indisponível/lei O Estado também tem que seguir a lei e cobrar da forma certa, se recebe a mais não seguiu a lei e o ato é ilegal.
Mesmo que o contribuinte tenha pagado voluntariamente, sua vontade não sobrepõe a lei (ex: calculou o IR errado, pagou a mais, errou no cálculo, mas continua ilegal)
- Vontade não convalida ilegalidade
-Toda vez que contribuinte pagou a mais tem o direito de cobrar a diferença, mesmo que pague sabendo que é indevido (paga para liberar o caminhão com mercadorias)
- Pede o dinheiro de volta
Obs: pode exigir o dinheiro de volta, mas não pode pedir em dobro, pede em dobro só se há má-fé;
- Direito civil: dobro só se o credor pediu a mais em juízo com dolo
- CDC: dobro se o fornecedor aqui em má fé
- Direito Tributário: o Estado só cobra por execução fiscal, é obrigado a cobrar por esse meio, então não há má-fé do Estado, o Estado pode estar em erro (achou que a cobrança era devide) , mas presume a boa-fé
- Conclusão: recebe só o que pagou a mais com correção monetária.
Obs: lançamento por homologação: o contribuinte apura tudo e paga, o Estado só recebe, portanto, não pratica ato ilícito e não configura inadimplência (mora), por isso, não pode pedir juros e multa, só correção monetária.
- Não apenas no lançamento por homologação, em todos só recebe a correção.
Obs: Governo FHC – Tributo federal não é devolvido em dinheiro
Na repetição de indébito federal você recebe crédito e não dinheiro, usa o crédito para fazer compensação com os débitos (desconta de outro imposto que tem que pagar)
- Pessoa física (restituição de IR) ou jurídica.
-Exceção: só recebe em dinheiro se a PJ já foi liquidada (já pagou todo)
Obs: União – Lei que veda a cessão de créditos
- Não pode ceder para terceiros, o crédito é seu, mas você dá ou vende para a outras pessoas;
- Crédito tributário da União não pode ceder
- Credito tributário estatual ou municipal pode ceder (ICMS em empresas exportadoras)
Londrina, 27 de setembro de 2017.
2-Compensação: credor e devedor de uma mesma pessoa
a) Sujeito ativo: diferente de competência, pois pode delegar
- Compensação só pode ocorrer quando o crédito e o debito são do mesmo sujeito ativo
CIDE= competência da União, mas delega a agencia reguladora; IR é competência e sujeição ainda ativa da União não pode compensar CIDE com IR.
b) Natureza jurídica do crédito e do debito
- Só pode compensar se for da mesma natureza jurídica;
- Deve tributo e tem licitação com o ente, não pode compensar o crédito do serviço de licitação com o tributo devido, mesmo que de mesmo sujeito ativo.
- É possível compensar crédito e debito de gênero tributo, independente da espécie;
- Compensar taxa com imposto, IR com Contribuição Social;
- É o gênero que define a natureza jurídica
OBS: conclusão: compensa tributo com tributo de mesma sujeição ativa
3 – Remissão
- Perdão da dívida, concedida em lei especifica não é ato discricionário do gestor
- Artigo 172 – Hipóteses de concessão
 Caput: gestor cria lei e dá despacho (fiscalização se cumpre os requisitos ou não = ato vinculado)
3.1 – Hipóteses:
a) Condição econômica do sujeito passivo
- Princípio da isonomia -> capacidade contributiva = capacidade 0, paga 0.
- Lei tem que estabelecer os critérios de forma inteligente para não abranger demais ou pegar pessoas que tem capacidade.
b) Erro justificável sobre a matéria de fato;
- Faz coisa errado pensando que fez certo
- Alguém que não sabe que tem que pagar tributo, pessoas completamente alheias à concepção de Estado, comunidades isoladas (indígenas, quilombolas
- Contexto histórico do CTN, década de 60 – hoje é pouco comum, quase zero;
-Possibilidade: lei em discussão se pode ou não cobrar o tributo e não paga por isso
C) Diminuto valor do crédito
- Crédito tão pequeno que fica mais caro cobrar do que receber
- Principio da eficiência: não cobra porque vai trazer mais despesas
- Cuidado em criar a lei, porque um valor baixo pode dar despesa, mas vários valores baixos podem dar muito dinheiro.
- Vê o quando o valor vale para o ente (1 milhão para município pequeno e 1 milhão para a União) e não vê o valor individualmente. 
- Comum acontecer em crédito da União
d) Questão de equidade
- Muito raro, situação hipotética, difícil definir equidade (justiça)
-Exemplo: senhora idosa, recebe LOAS, ganha mansão de herança remissão dos tributos
- é a busca do justo
e) Condições regionais especiais
- Não aplicou, mas poderia
- Ex. Samarco/barragem enterrou o município de Bento Ribeiro, em termos formais/teóricos e ainda é dono do imóvel, mas não usufrui do bem, logo o prefeito deveria remir os IPTUS, até regularizar e ter a casa.
-EX: Casa é invadida e levada pelo mar, não cobra IPTU
-EX: Seca na Amazônia, altera atividade econômica 
Londrina 28 de setembro de 2017.
4 – Conversão de deposito em renda
- Vai discutir adm. ou judicialmente e faz o depósito integral (suspensão da exigibilidade) para não sofre os efeitos da mora, se perder ou ganhar parcialmente converte o depósito em renda para a conversão em renda e extinguir o crédito.
- Parcial = levanta o que ganhou, converte o resto.
- Ocorre de forma automática com a decisão definitiva.
-Pode ter que complementar pela correção monetária.
5 – Pagamento antecipado homologado
-Faz o pagamento, fica como causa suspensiva até a homologação (expressa ou tácita)
-Homologação = Extinção (mesmo que no futuro) 
6 – Consignação em pagamento
- Deposito integral ≠ consignação em pagamento
- Deposito: não acha que deve pagar, quer discutir, objetivo é fugir dos efeitos da mora
- Consignação: sabe que é credor, objetivo é pagar
 Hipóteses:
Não sabe quem é o credor (mas difícil acontecer, legalidade, competência)
Sabe que deve uma parte, credor que cobrar mais, consigna a parcela incontroversa (que ambos sabem que deve)
- O que consigna, a Fazendajá converte em renda e extingue essa parte
- Discute a parte controversa e pode der cobrado pela Fazenda
- Pode depositar a parte controversa para suspender a exigibilidade, será depósito e não consignação, apenas para não sofrer os efeitos da mora.
EX: Fazenda = 1.000 800 é incontroverso, Fazenda extingue e converte a renda
Contribuinte = 800 200 é controverso, é exigível e vai discutir
Pode depositar os 200 para suspender a exigibilidade 
 Pedidos: - consignar 800
 - Depositar 200
7) Decisões Administrativas
- Contribuinte discute adm. e ganha, tem razão, não é devedor, então extingue o crédito
8) Decisões judiciais
- Contribuinte discute jud. e ganha, não é devedor, então extingue o crédito
OBS: Nos casos de 7 e 8, as decisões precisam ser definitivas (todas as instancias) 
- Ir do administrativo para o judiciário só ocorre se o contribuinte perder
- Contra o próprio Estado não pode ir para o judicial autotutela (próprio Estado diz que errou, então não vai para judiciário) 
9) Transação
- Outra forma de pegar, mas não é livre como em direito civil, é composição/acordo
- Necessidade lei especifica, não existe nenhuma discricionariedade.
- Pode propor: anistia, parcelamento, moratória, remissão, diminuição de juros/ multa
-Em contrapartida pode exigir confissão de dívida (renúncias discussões adm. e judicial, mesmo que já exista, pede extinção) e dever de manter-se adimplente (não pode mais atrasar as dívidas)
- Se não se manter adimplente perde os benefícios
10 – Dação em pagamento
- Paga com outra coisa, de maneira adversa do que pactuou
- Foi inserida no CTN em 2001 por lei complementar
- Condições para que ocorra: - Lei específica
 - Que a dação se dê em bens imóveis 
- Não ocorre só com base no CTN, precisa de lei
- Se a lei estabelece qualquer outro bem ou prestação de serviço, essa lei é ilegal (confronta lei infraconstitucional)
- Critica: CTN define tributo como “prestação pecuniária”, exigir crédito em bem imóvel é incompatível com a própria definição de tributo, por isso não estava no CTN anteriormente.
- Exigência em dinheiro pois o Estado tem que pagar suas obrigações em dinheiro.
- Receber em qualquer outra coisa que não é dinheiro gera desequilibro orçamentário e prejuízo ao serviço público, porque não pode prestar como deveria.
- Estado não precisa de bens ou acumular riqueza, precisa prestar serviço
- Ideal : bens imóveis que servem para prestação de serviço pode pegar
- Bem do estado é afetado, não 6tem valor
- Pode desafeta e vender, mas tem que provar que não precisava, precisava de lei, vender por licitação, impõe encargos ao comprador.
04 de outubro de 2017.
DECADENCIA E PRESCRIÇÃO
 (Extinção do crédito)
1 – Objetivos: Segurança jurídica o Estado não pode resolver o problema do particular, também não pode deixar esse problema sem solução, cria uma solução pela inércia/ decurso do tempo, traz a certeza da solução (pelo exercício do direito ou decurso do tempo) e restabelece a ordem jurídica.
2- Pressupostos:
Existência de um direito
Inercia do titular do direito Inercia que se projeta no tempo
Decurso do tempo
3- Diferença
A diferença está na origem, no direito e na conduta (contrária da inércia)
Conduta define dois tipos de direitos
Direito Potestativo = decadência 
Necessidade de um fato que faça surgir um direito (precisão legal =expectativa de direito) 
O exercício do direito depende de uma conduta (compra um objeto com vício, precisa notificar o fornecedor para que ele arrume e seu direito seja exercido)
Tem um prazo para essa conduta (notificação), caso contrária não vai exercer o direito (reparação do objeto)
Direito potestativo = antes do direito tem que exercer uma conduta
Decadência = não exercer essa conduta e não poderá exercer o direito
Fato Direito Conduta 
Direito de pretensão = prescrição
- Não precisa de conduta prévia, basta exercer o direito
- Comprou o objeto com vicio, notificou, mas o fornecedor não arrumou, pode exercer o direito = exigir que arrume
	
 Fato Direito Conduta (Exigir o exercício)

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