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Apostila CPA20 2017 Atualizada

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Curso Preparatório Certificação CPA-20
CEBESA
Curso Preparatório Certificação Profissional ANBIMA série CPA-20
(atualização Março/2017)
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Curso Preparatório Certificação CPA-20
Índice
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Curso Preparatório Certificação CPA-20
AVISOS IMPORTANTES
Objetivo do Curso: englobar o conteúdo exigido no exame online de CERTIFICAÇÃO CPA-20 ANBIMA.
Conforme ARTIGO 59 do Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas Para o Programa de Educação Continuada, isenta-se a INSTITUIÇÃO ANBIMA de qualquer responsabilidade, utilização, elaboração, bem como publicação ou qualquer meio de divulgação deste curso.
Serão apresentados de maneira clara e objetiva todos os tópicos para a devida preparação na certificação ao aluno.
Segundo a Anbima, autorizada pela CVM, a CERTIFICAÇÃO CPA-20 se faz necessária a profissionais que desempenham atividades de comercialização e distribuição de produtos de investimento diretamente junto a investidores alta renda, bem como aos gerentes de agências que atendam aos segmentos private, corporate, investidores institucionais, e a profissionais que atendam aos mesmos segmentos em centrais de atendimento.o objetivo é com que você, aluno, tenha sucesso na certificação, obtendo no mínimo 70% de aproveitamento para estar apto a atuar com produtos de investimento do mercado financeiro.
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PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO CONTINUADA ANBIMA
A ANBIMA é a principal entidade representante das instituições financeiras que atuam no mercado financeiro brasileiro, certificando profissionais para atuação com produtos financeiros junto ao público investidor em geral.
Em conformidade com a Resolução 3.158 e 3.309 do Conselho Monetário Nacional houve, por meio de autorização da CVM e por iniciativa da ANBIMA (união da ANDIMA e da antiga ANBID) em conjunto com a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos), estabelecimento de exame de certificação (objeto deste curso preparatório) destinado a elevar significativamente a qualidade no conhecimento e propagação do mercado financeiro e seus produtos de investimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Neste curso serão abordados os módulos abaixo relacionados (percentual de composição do conteúdo no Exame de Certificação CPA 10):
1º Módulo: Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (até 10%); 2º Módulo: Compliance Legal, Ética e API (até 25%);
3º Módulo: Princípios Básicos de Economia, Finanças (até 10%);
4º Módulo: Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos (até 25%); 5º Módulo: Fundos de Investimentos (até 25%);
6º Módulo: Previdência Complementar Aberta: PGBL E VGBL (até 10%); 7º Módulo: Mensuração, Gestão de Performance e Risco (até 25%).
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Módulo 1 – Sistema
Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (até 10%)
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Órgãos de Regulação, Autoregulação e Fiscalização
Conceito de Sistema Financeiro Nacional
Conjunto de instituições públicas e privadas. O SFN se divide em dois grupos: Normativo e Operativo. Possui como principais objetivos viabilizar, intermediar, regular e coordenar a relação geral nos mercados financeiros entre os Agentes Poupadores (Superavitários em Recursos) e os Agentes Tomadores (Deficitários em Recursos).
Órgãos Normativos e Supervisores
CMN – Conselho Monetário Nacional
(Min. Fazenda / Min. Planejamento / Presidente Bacen)
Normatizar a constituição e regulamento das instituições financeiras;
Determinar/Estabelecer a Política Economica em geral
Aprovar as emissões de papel moeda (R$ - reais);
Estabelecer as medidas e políticas necessárias para o equilíbrio econômico (Redesconto e Compulsório);
*****DEFINE A META DE INFLAÇÃO – IPCA*****
BACEN – Banco Central do Brasil
Autarquia Federal. Principal órgão executor da economia onde sua principal função é de praticar as disposições da legislação em curso do CMN.
Controlar o Crédito!
Executar as políticas econômicas estabelecidas no CMN (Fiscal, Monetária e Cambial);
Efetuar as emissões de papel moeda (R$ - reais);
Compra e venda de Títulos Públicos Federais (Open Market);
Fiscalizar as Instituições Financeiras
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CMN x BACEN (competências)
CMN é um órgão unicamente NORMATIVO, Verbos: Determinar, Disciplinar, Limitar, Definir, Estabelecer e Regular.
BACEN é o órgão executor da POLÍTICA ECONÔMICA. Verbos:
Regular, administrar, emitir, receber, autorizar, fiscalizar, controlar e exercer.
CVM – Comissão de Valores Mobiliários
A CVM é uma autarquia subordinada ao Ministério da Fazenda. Trata-se de órgão normativo que executa as diretrizes definidas para o mercado de valores mobiliários. Neste mercado, são negociados diversos - Valores Mobiliários e Títulos – tais como: Ações, Debêntures e Fundos de Investimento (cotas). Os principais objetivos da CVM são:
Medidas de incentivo aos investimentos junto ao mercado de valores mobiliários;
Regular e coordenar o funcionamento das bolsas de valores;
Garantir a legalidade e procedimentos transparentes na negociação dos títulos e valores mobiliários;
Fiscalização de emissão de títulos, ofertas de distribuição, registro, e demais atividades de negociação utilizadas nas Bolsas pelas firmas de capital aberto (S/A’s) e Corretoras e Distribuidoras de Valores Mobiliários.
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Organograma Normativo - Sistema Financeiro Nacional
CMN
Min. Planej / Min. Fazenda / Pres. Bacen
BACEN
(Executa – Fiscaliza – Regula – Cumpre) normas definidas para as Instituições Financeiras.
Ampara Clientes
CVM
(Fiscaliza – Regula) S/A’s, Bolsas, Agentes Financeiros (Corretoras). Protege Investidores.
Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP
Órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados; é composto pelo Ministro da Fazenda (Presidente), representante do Ministério da Justiça, representante do Ministério da Previdência Social, Superintendente da Superintendência de Seguros Privados, representante do Banco Central do Brasil e representante da Comissão de Valores Mobiliários. Dentre as funções do CNSP estão: regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como a aplicação das penalidades previstas; fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro; estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações e disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor.
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) – Supervisor
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguro, previdência privada aberta e capitalização. Dentre suas atribuições estão: fiscalizar a
constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; cumprir e fazer
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cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
Conselho Nacional de Previdencia Complementar - CNPC
Órgão com a função de regular o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar. O CNPC é presidido pelo ministro da Previdência Social e composto por representantes da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC), da Casa Civil da Presidência da República, dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, das entidades fechadas de previdência complementar, dos patrocinadores e instituidores de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar e dos participantes e assistidos de planos de benefícios das referidas entidades.
Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC (Supervisor)
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). A Previc atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, observando, inclusive, as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar. O Decreto nº 7.123, de 03 de março de 2010, dispõe sobre a organização e o funcionamento do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e dá outras providências.
Anbima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Autorregulação)
Órgão de classe – União das IF’s – AUTORREGULAÇÃO
Representa os interesses das instituições participantes (SIGNATÁRIAS).
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Autorregula suas atividades com normas mais rigorosas e detalhadas que as determinadas pela CVM, estabelecendo códigos próprios de regulação.
Promove a busca pela educação e informação de investidores e profissionais de mercado.
Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para o Programa de Certificação Continuada: http://www.anbima.com.br/data/files/92/36/9F/4D/9B7675106582A275862C16A8/Codigo_ Certificacao_20150620_1_.pdf
CPA-10 se destina a certificar Profissionais das instituições participantes que atuam na prospecção ou venda de produtos de investimento diretamente junto ao investidor, inclusive em agências bancárias ou Plataformas de Atendimento.;
CPA-20 se destina a certificar Profissionais das instituições participantes que atuam na prospecção, venda de produtos de investimento ou manutenção de carteira de investimentos diretamente junto a investidores atendidos nos segmentos Varejo Alta Renda, Private Banking, Corporate e Investidores Institucionais.
CEA se destina a certificar Profissionais das instituições participantes que assessoram os gerentes de contas de investidores pessoas físicas em investimentos, podendo indicar produtos de investimento.
CGA se destina a certificar Profissionais das instituições participantes que desempenham atividades de gestão profissional de recursos de terceiros.
Intermediários Financeiros (Subsistema Operativo)
Viabilizam a transferência de recursos dos Agentes Superavitários (poupadores) aos Agentes Deficitários (captadores) da economia. As Instituições Financeiras realizam “operações ativas” (ex: empréstimos, financiamentos, CDC) e/ou “operações passivas” (poupança, CDB, aplicações).
Bancos Comerciais
São as instituições financeiras mais comuns do sistema financeiro operativo. Realizam a intermediação financeira quando adquirem recursos financeiros numa ponta, e
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em outra, lançam empréstimos de curto a médio prazo destinados a pessoas físicas e jurídicas (comerciais, de serviços e da indústria). Captam $$ recursos por meio de depósitos à vista em contas correntes; à prazo em CDB (Certificado de Depósito Bancário) ou RDB (Recibo de Depósito Bancário). Ofertam $$ recursos através de empréstimos gerando moeda escritural, na forma de operações de ativos financeiros como CDC (Crédito Direto ao Consumidor)
Bancos de Investimento
Instituições Financeiras que ofertam crédito em prazo médio a longo (mínimo de 1 ano) por meio de financiamentos e capital de giro. Pela Resolução 2624/99, estas IF’s podem ter contas correntes, desde que não tenham remuneração, não ofertem depósitos a vista, nem serviços com emissão de cheques pelos Titulares.
**NÃO POSSUEM CONTAS CORRENTES C/ CHEQUES**
Bancos Múltiplos
Efetuam a conjunção de diversas carteiras em um mesmo conglomerado financeiro. Trata-se de uma mesma instituição que possui mais de um CNPJ com diferentes (CARTEIRAS) atividades de intermediação. Algumas carteiras principais são: comercial, investimento, crédito imobiliário, crédito, financiamento e investimento, desenvolvimento e leasing.
SEMPRE CAI NO EXAME!
LEMBRE-SE QUE, PARA SER DENOMINADA COMO BANCO MÚLTIPLO, A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEVE POSSUIR PELO MENOS (2) CARTEIRAS DISTINTAS, SENDO UMA DELAS OBRIGATORIAMENTE, OU COMERCIAL OU DE INVESTIMENTO!
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Bolsa de Valores: BM&F Bovespa
Instituição Financeira na forma de sociedade anônima, resultante da fusão em 2008 da Bolsa de Mercadorias e Futuros (antiga BM&F) com a Bolsa de Valores de São Paulo. Fiscalizada pela CVM, a Bolsa de Valores coordena diversas operações no mercado de balcão organizado à vista ou futuro de compra e venda de: ações, derivativos, commodities, entre outros títulos e contratos.
Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários
São as instituições financeiras do sistema operativo, fiscalizadas pela CVM, que operam no mercado acionário de bolsas de valores e mercadorias. Efetuam a compra, venda e distribuição de ações, títulos e valores mobiliários, e derivativos diversos (contratos, mini-índices, opções). Funções:
Emitir ordens de própria titularidade;
Atuar em operações de câmbio;
Gerir fundos de investimento.
Homebroker – serviço de compra e venda de ações on line, via internet, pelo próprio titular.
Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
Instituições Financeiras que facilitam a liquidez dos mercados. Possuem como finalidade a intermediação de valores mobiliários. Também são fiscalizadas pela CVM, e até 2009, se distinguiam das corretoras por não poderem operar no recinto das bolsas de valores. Por decisão do BACEN e da CVM as distribuidoras já podem atuar nos mercados organizados das Bolsas. Funções:
Participar de ofertas públicas de ações;
Operar nos mercados financeiro e de capitais por conta e ordem de terceiros;
Intermediar operações de câmbio.
Tipos de Investidores
Investidor Profissional
Conforme Instrução CVM 554, consideram-se investidores profissionais:
instituições financeiras e demais autorizadas pelo BACEN;
companhias seguradoras e sociedades de capitalização;
entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
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pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio;
fundos e clubes com carteira gerida
por profissional autorizado pela CVM;
agentes de investimento, administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios;
investidores não-residentes
Investidor Qualificado
Conforme Instrução CVM 554, consideram-se investidores qualificados:
Investidores profissionais;
pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio;
clubes de investimento geridos por investidores qualificados.
Investidor Não-Residente
Considera-se investidor não residente, individual ou coletivo, as pessoas físicas ou jurídicas, os fundos ou outras entidades de investimento coletivo, com residência, sede ou domicílio no exterior. As movimentações financeiras com o exterior, decorrentes das aplicações de não-residentes somente podem ser efetuadas mediante câmbio.
O investidor não-residente deve:
Constituir um representante legal no Brasil;
Obter registro junto à Comissão de Valores Mobiliários.
Nomear instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central, caso não seja instituição financeira.
Registrar os recursos financeiros oriundos das aplicações no Banco Central do Brasil, na forma da regulamentação.
Compete ao representante constituído:
Responder pelo Investidor Não-Residente junto à CVM e Bacen.
Manter atualizados os registros do não-residente.
Comunicar imediatamente ao Banco Central do Brasil e à Comissão de Valores Mobiliários o cancelamento do contrato de representação observadas as respectivas competências, e a ocorrência de qualquer irregularidade de seu conhecimento.
Os ativos financeiros e os valores mobiliários negociados devem:
ser registrados, custodiados ou mantidos em conta de depósito em instituição ou entidade autorizada à prestação desses serviços pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários; ou
estar devidamente registrados em sistemas de registro, liquidação e custódia reconhecidos pelo Banco Central do Brasil ou autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários, em suas respectivas esferas de competência.
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Ficam vedadas quaisquer transferências ou cessões de titularidade, no exterior, de investimentos ou de títulos e valores mobiliários pertencentes a investidor não residente.
EFPC – Entidade Fechada de Previdência Complementar
São os fundos de pensão, constituídos como Fundações, sem fins lucrativos, o propósito de formar planos privados de ofertas de rendas, de pecúlio (indenizações) e benefícios semelhantes como os da previdência social, mediante aportes de seus participantes e de seus empregadores. São INVESTIDORES PROFISSIONAIS. Dependem de prévia autorização do Conselho Nacional de Previdência Complementar, vinculado ao Governo Federal, através da PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar. A EFPC deve definir a política de investimento para a aplicação dos recursos de cada plano por ela administrado. Os recursos das carteiras de investimentos das EFPC devem ser alocados em:
RENDA FIXA (art.18 Res. CMN 3792)
os títulos da dívida pública mobiliária federal;
os títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais;
os títulos e valores mobiliários de renda fixa de emissão ou coobrigação de instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen;
os depósitos em poupança em instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen;
os títulos e valores mobiliários de renda fixa de emissão de companhias abertas, incluídas as Notas de Crédito à Exportação (NCE) e Cédulas de Crédito à Exportação (CCE);
as obrigações de organismos multilaterais emitidas no País;
os certificados de recebíveis de emissão de companhias securitizadoras;
as cotas de fundos de investimento em direitos creditórios e as cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento em direitos creditórios;
as debêntures de infraestrutura emitidas na forma disposta no art. 2º da Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011, por sociedade por ações, aberta ou fechada, cuja oferta pública tenha sido registrada na CVM, ou que tenha sido objeto de dispensa, e que possuam garantia de títulos públicos federais que representem pelo menos trinta por cento do principal na data de vencimento dos compromissos estipulados na escritura de emissão, observadas as normas da CVM; e
as cotas de fundos de investimento admitidas à negociação no mercado secundário por intermédio de bolsa de valores, na forma regulamentada pela CVM, cujas carteiras visem refletir as variações e rentabilidade de índices de referência de renda fixa e que apresentem prazo médio de repactuação igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias, (Fundo de Índice de Renda Fixa), conforme regulamentação estabelecida pela CVM.
§ 1º Os títulos ou valores mobiliários de emissores não relacionados nos incisos deste artigo somente podem ser adquiridos se observadas as seguintes condições:
com coobrigação de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Bacen;
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com cobertura de seguro que não exclua cobertura de eventos relacionados a casos fortuitos ou de força maior e que garanta o pagamento de indenização no prazo máximo de 15 (quinze) dias após o vencimento do título ou valor mobiliário;
com coobrigação de instituição financeira, no caso de cédula de crédito imobiliário (CCI); ou
com emissão de armazém certificado, no caso de warrant agropecuário (WA).
§ 2º Os títulos e valores mobiliários recebidos como lastro em operações compromissadas são classificados no segmento de renda fixa e devem ser considerados no cômputo dos limites estabelecidos nesta Resolução
RENDA VARIÁVEL (art.19 Res. CMN 3792)
as ações de emissão de companhias abertas e os correspondentes bônus de subscrição, recibos de subscrição e certificados de depósito;
as cotas de fundos de índice, referenciado em cesta de ações de companhias abertas, admitidas à negociação em bolsa de valores;
os títulos e valores mobiliários de emissão de sociedades de propósito específico (SPE), com ou sem registro na CVM, excetuando-se as debêntures de infraestrutura mencionadas no inciso IX do art. 18;
as debêntures com participação nos lucros;
os certificados de potencial adicional de construção (CEPAC), de que trata o art. 34 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001;
os certificados de Reduções Certificadas de Emissão (RCE) ou de créditos de carbono do mercado voluntário, admitidos à negociação em bolsa de valores, de mercadorias e futuros ou mercado de balcão organizado, ou registrados em sistema de registro, custódia ou liquidação financeira devidamente autorizado pelo Bacen ou pela CVM, nas suas respectivas áreas de competência; e
os certificados representativos de ouro físico no padrão negociado em bolsa de mercadorias e de futuros.
Parágrafo único. A SPE, mencionada no inciso III deste artigo, deve:
ser constituída para financiamento de novos projetos;
ser constituída para financiamento de novos projetos, incluindo aqueles decorrentes de concessões e permissões de serviços públicos;
ter prazo de duração determinado e fixado na data de sua constituição;
ter suas atividades restritas àquelas previstas no objeto social definido na data de sua constituição
Embora seja considerado Investidor Profissional, o Fundo de Previdência deverá respeitar os critérios aplicados aos Fundos de Varejo caso exista taxa de performance (COBRANÇA SEMESTRAL / LINHA DE ÁGUA E MÍN 100% BENCHMARK). Podem ainda realizar investimentos estruturados, investimentos no exterior, investimentos em imóveis e financiar seus participantes.
Itens VEDADOS às EFPC:
Aquisição de ações de companhias sem registro na CVM (exceto as que integram o Novo Mercado, Nível 2 ou Bovespa Mais da BM&FBovespa, salvo se estas tiverem realizado sua primeira distribuição
pública em data anterior a 29 de maio de 2001).
Utilização de estratégia de alavancagem em derivativos.
Efetuar operações day trade.
Concessão de operações de crédito aos patrocinadores.
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Módulo 2 – Compliance
Legal, Ética e API (até 25%)
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Risco de Imagem e Risco Legal
2.1.1	Risco de Imagem
Pode-se conceituar risco de imagem como risco de reputação. É gerado quando a opinião pública responde de forma negativa a algum fato envolvendo a organização. Trata- se da possibilidade de resposta negativa do mercado frente alguma noticia ou fato que desabone o bom conceito da organização. Alguns dos exemplos de ocorrências que arriscam a reputação das companhias são:
Situação financeira questionável;
Falta de compromisso com a governança corporativa ou responsabilidade social;
Suspeitas de fraudes ou participação em má gestão do dinheiro público.
Obs: a ausência do procedimento de marcação a mercado da carteira dos Fundos de Investimento também coloca em risco a imagem das Instituições.
Algumas das conseqüências deste risco são:
Queda do valor de mercado das ações em Bolsa
Em Bancos, aversão a risco e rejeições a depósitos, gerando falta de liquidez ao mercado financeiro
Redução de negócios e perda de clientes.
2.1.2	Risco Legal
Risco (jurídico) de perda pela dificuldade de conseguir cobrar legalmente as cláusulas de um contrato. Engloba os riscos gerados de formalizações com pendências, incorretas ou de documentação escassa, ausência de poderes aos procuradores da contraparte para manter o compromisso, desconhecimento de algum fato envolvido relevante de Direito.
Controles Internos – Resolução CMN 2.554/98
O Conselho Monetário Nacional estabeleceu que as instituições financeiras e demais autorizadas a funcionar pelo BACEN devem possuir sistemas internos de controle e compliance para as atividades desenvolvidas, a fim de mantê-las em conformidade com
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os procedimentos pré-definidos e normas legais aplicáveis. Estes controles internos são definidos pela Diretoria das Instituições Financeiras, e devem compreender:
Definição das responsabilidades dentro da instituição;
Segregação das atividades a fim de evitar o conflito de interesses na organização;
Existência de adequados canais de comunicação que assegurem o acesso confiável às informações;
Monitoramento e medidas necessárias e cabíveis em desvios.
Os relatórios devem estar disponíveis ao Banco Central do Brasil por um período de 5 anos.
Segregação de Atividades (Chinese Wall) e procedimentos para evitar conflitos de interesses.
Uma das medidas utilizadas pelas Instituições a fim de ser evitado o conflito de interesses é a separação das atividades das organizações em departamentos ou diretorias diferentes, ou até mesmo a separação das áreas em empresas distintas. Esta prática se denomina “muralha da China”. As resoluções que determinam esta separação são (2451, 2486 e 2616).
Política de Segurança da Informação
Os colaboradores das Instituições Financeiras não devem expor nenhuma informação da Empresa ou de seus Clientes sem o seu prévio consentimento, salvo sob determinação da justiça, inclusive, mas não limitado a, defender-se contra acusações de má prática de sua parte e/ou em relação a uma disputa civil entre o Agente Certificado e o cliente.
Este principio vai ao encontro da Lei Complementar nº105/01 que trata do Sigilo Bancário.
Das atividades de Política de Informação:
Procedimentos que garantam a segurança física dos dados;
Procedimentos que garantam a correta classificação das informações (Confidenciais, Uso Interno, Pública);
Controles e níveis de acesso a fim de manter a segurança, integridade e confidencialidade das informações.
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Prevenção à Lavagem de Dinheiro
Dos crimes precedentes
(Lei 9613/98) - antiga
 	Tráfico de drogas
 	Terrorismo e seu financiamento
 	Contrabando e tráfico de armas
 	Corrupção
 	Seqüestro
 	Crime contra o sistema financeiro
 	Praticado por organização criminosa (quadrilha)
(Lei 12683/12) - nova
“Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de INFRAÇÃO PENAL.”
***Prestem atenção. Dentre os crimes acima (lei 9613), furto ou assalto (apenas 1 delinqüente) não estava qualificado como crime precedente. Se a prova estiver atualizada, a nova lei que rege a lavagem é a 12.683/12 deste ano, onde qualquer crime que gere infração penal poderá ser considerado como precedente de lavagem de dinheiro.
2.3.2 Pena (leis 9613/98 e 12683/12)
Pena de 3 a 10 anos E multa. (***cuidado, na prova colocam OU, e se marcar como correta você poderá perder a questão).
Obs: Nova lei (A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.)
Princípio da Boa Fé e Transparência no inquérito de Lavagem
“§ 5o A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o AUTOR, COAUTOR OU PARTÍCIPE
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(funcionários das instituições financeiras e agentes certificados pela Anbima) colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.”
Sonegação Fiscal
Conforme a lei 9613/98, NÃO se caracteriza como crime precedente. Cuidado!
Responsabilidade pelo processo de Lavagem
Todos os envolvidos. Os agentes certificados e as instituições financeiras também.
Cuidado com algumas questões “sem ônus para as IF’s”. Isto é falso.
Fases (Ciclo da Lavagem)
1º. Colocação – inserir dinheiro do crime / infração penal no sistema financeiro, compra de bens negociáveis (apartamentos, jóias, ouro, VALORES MOBILIÁRIOS, abertura de conta com depósito de valores oriundos “dinheiro sujo”)
2º. Ocultação – efetuar movimentações para numerosas contas que em sua soma total gerem significativas quantias. A ocultação serve para distorcer o rastreamento. Diversos valores transacionados abaixo do limite estabelecido (atualmente R$ 10.000,00) que em sua habitualidade e soma total configurem uma burla deste mesmo limite.
3º. Integração – a última fase onde se consegue “esquentar o dinheiro”, pois após a ocultação estes valores que retornam podem ser utilizados para declaração de IR parecendo dinheiro “limpo”.
Indícios
Movimentação de recursos incompatível com o patrimônio/atividade do cliente;
Resistência em facilitar informações;
Numerosos depósitos em pequeno valor a um mesmo cliente;
Câmbio sem causa plausível;
Praças de fronteiras.
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Prevenção e controle Anti-Lavagem
Princípio KYC – Conheça seu Cliente (Distribuidores de Investimentos e Agentes Certificados):
Cada instituição é responsável dentro de um sistema próprio de controle anti- lavagem. Operações suspeitas acima do limite estabelecido deverão ser reportadas ao SISCOAF / SISBACEN (órgãos competentes).
O Cadastro dos clientes sempre deverá estar atualizado. Este mesmo cadastro e as transações dos clientes deverão estar armazenadas até 5 ANOS após o encerramento da conta e/ou última movimentação ocorrida.
Deverão comunicar ao COAF (Conselho de Controle de Atividades
Financeiras – órgão subordinado também ao Ministério da Fazenda) as suspeitas, ABSTENDO-SE DE DAR CIÊNCIA DE TAL ATO A QUALQUER PESSOA, inclusive àquela à qual se refira a informação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a proposta ou realização. Ou seja CUIDADO!! NUNCA DEVEREMOS INFORMAR O CLIENTE QUE ELE ESTÁ SENDO ALVO DE INVESTIGAÇÃO!
 IF’S que não observarem as regras:
“...II - multa pecuniária variável não superior:
ao dobro do valor da operação;
ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação; ou
ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);
IV - cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, operação ou funcionamento.
§ 2º A multa será aplicada sempre que as pessoas referidas no art. 9o, por culpa ou
dolo:
- não cumprirem o disposto nos incisos I a IV do art. 10;
- deixarem de atender, no prazo estabelecido, a requisição formulada nos
termos do inciso V do art. 1;...
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Valores da Comunicação Anti–Lavagem
Transações acima de R$ 10.000,00 (inclusive) e não suspeitas deverão ficar registradas internamente na instituição financeira.
Transações acima de R$ 10.000,00 (inclusive) e suspeitas deverão ficar registradas internamente, assim como enviadas ao conhecimento do SISCOAF / SISBACEN
Transações acima de R$ 100.000,00 (inclusive) independentemente de aparente idoneidade ou suspeita, deverão ser comunicadas ao SISCOAF/SISBACEN
Normas e Padrões Éticos
Informações Privilegiadas
Também conhecida como “insider information” a informação privilegiada tende a gerar benefícios somente aquele que a utiliza. Porém, esta informação utilizada em benefício próprio ou para benefício de terceiros representa prejuízo de outra parte. Diante disto, como boa conduta ética se recomenda:
Manter as informações em nível de confidencialidade até que possam ser levadas a domínio público.
Informações Relevantes sejam divulgadas como tal.
Não utilizá-las em benefício próprio ou de terceiros.
Insider Trading
É vedada pela CVM a prática do “insider trading” na qual o investidor se posiciona de acordo com informações privilegiadas a fim de obter ganhos em benefício próprio ou de terceiros. Por exemplo, se o alto executivo de uma companhia XYZ sabe que ela está prestes a ser adquirida por sua concorrente. Isto é um fato que irá elevar os preços da XYZ, pelo aumento da procura e alta dos papéis. Este executivo vende ou revela esta informação a um grupo de amigos, recomendando a compra destes papéis.
Front Running
Prática relacionada também a informações de cunho confidenciais, na qual são utilizadas em benefício próprio ou de terceiros.
Por exemplo, um operador recebe uma ordem de compra de volume expressivo, que gera alta de preços deste ativo, porém se antecipa e adquire estes ativos antes de sua
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solicitação. Irá se beneficiar pela alta de preços. Esta prática também é vedada conforme as normas da CVM.
Confidencialidade
O Agente Certificado não deve expor nenhuma informação do cliente sem o seu prévio consentimento, salvo sob determinação da justiça, inclusive, mas não limitado a, defender-se contra acusações de má prática de sua parte e/ou em relação a uma disputa civil entre o Agente Certificado e o cliente. Este principio vai ao encontro da Lei Complementar nº105/01 que trata do Sigilo Bancário.
Objetividade e Conflito de Interesses
Objetividade pressupõe prudência e imparcialidade. O Profissional de finanças deve ser objetivo na prestação de serviços profissionais aos clientes., tendo como foco a necessidade do cliente. Na oferta diária e recomendações de carteiras e produtos de investimentos é exigido do profissional que este seja imparcial. Trata-se de uma qualidade essencial a qualquer profissional. Isoladamente ao serviço prestado ou da competência aplicada em seu trabalho, deve-se agir de acordo com o interesse do cliente. O profissional não deve:
Tolerar o conflito de interesses nas negociações;
Ofertar produtos que não atendam a vontade do cliente.
Evitar possuir atividades paralelas
Realizar suas operações financeiras de forma aberta
API (Código Anbima / Inst. CVM 539)
Análise de Perfil do Investidor é o processo de diagnóstico dos investidores, estabelecido de acordo com critérios próprios, e controles internos. Obrigatório API para produtos de investimentos conforme regulamentação em vigor (Inst. CVM 539). Todos os clientes que solicitarem aplicações iniciais nos produtos de investimentos, exceto Poupança e Previdência, serão submetidos ao processo de Análise de Perfil do Investidor (API). Não se aplica a pessoa jurídica considerada investidor qualificado (ou profissional). API Simplificado é opcional apenas para os Produtos Automáticos (operações compromissadas ou fundos com resgates automáticos). Realizado através de questionário,
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traz informações suficientes para estabelecer o Perfil de Investidor – Princípio do Suitability (adequação devida dos investimentos). As instituições participantes têm responsabilidade integral e não delegável pela aplicação do processo de API, regularmente num prazo que não exceda 24 meses (validade), contendo:
Coleta de Informações: descrição detalhada do mecanismo de coleta das informações junto ao Investidor para definição de perfil;
Classificação do Perfil: descrição detalhada dos critérios utilizados para a classificação de perfil do Investidor;
Classificação dos Produtos de Investimento: descrição detalhada dos critérios utilizados para a classificação de cada Produto de Investimento;
Comunicação com o Investidor: descrição detalhada dos meios, forma e periodicidade de comunicação utilizada entre a Instituição participante e o Investidor para: a. Divulgação do seu perfil de risco após coleta das informações; e b. Divulgação referente ao desenquadramento identificado entre o perfil do Investidor e seus investimentos;
Procedimento Operacional: descrição detalhada dos procedimentos utilizados para a aferição periódica entre o perfil do Investidor e seus investimentos;
Atualização do Perfil do Investidor: descrição detalhada dos critérios utilizados para atualização do perfil do Investidor, incluindo a forma como a instituição dará ciência a este de tal atualização.
Controles Internos: descrição detalhada dos controles/mecanismos adotados para o processo de API com o objetivo de assegurar a efetividade dos procedimentos estabelecidos pelas instituições participantes.
É vedado às instituições participantes recomendar Produtos de Investimento quando o perfil do investidor não seja adequado ao produto, ou as informações do perfil estejam desatualizadas. Em caso de desenquadramento do perfil a instituição deve:
Alertar o Investidor acerca da ausência ou desatualização de perfil ou da sua inadequação, com a indicação das causas da divergência; e
Obter declaração expressa do Investidor de que ele deseja manter a decisão de investimento neste produto, mesmo estando ciente da ausência, desatualização ou inadequação de perfil.
Perfis Diagnosticados:
Conservador: investidor que procura garantia e segurança acima de tudo em seus investimentos. Perfil voltado para aplicações em renda fixa e baixa volatilidade.
Moderado: investidor que pretende obter maiores ganhos e suporta risco calculado para superar a inflação e obter retornos em taxas reais. Este perfil indica adquirir fundos de renda fixa, multimercados, podendo destinar pequena parte em fundos de ações.
Agressivo: investidor que busca maximizar ganhos no médio e longo prazo, apesar de um risco mais acentuado que esteja correndo. Este perfil indica que se pode destinar um maior percentual da carteira em fundos multimercados e fundos de ações.
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Suitability: Sugestão de investimentos coerente e adequada ao perfil do investidor. Deverá ser readequada caso haja disparidade. Se um investidor conservador quiser investir em fundos com produtos alavancados de renda variável, o profissional certificado deve informar as conseqüências desta escolha por escrito, a fim deste investidor julgar melhor sua opção frente a atual carteira mantida.
Fatores Dominantes de Suitability ao Investidor
Ciclo de Vida, Conhecimento de Mercado, Objetivo e Horizonte de Investimento
De uma maneira geral existem três fases que enquadram um investidor:
Até 35 anos é a fase de acumulação de reservas, onde deseja guardar para aumentar suas reservas ou adquirir algum bem (carro, imóvel, etc...)
De 36 a 60 anos é a fase da consolidação (estabilidade), já pensa nos estudos dos filhos e começa a pensar na aposentadoria.
Acima de 60 anos que é a fase do consumo.
Quanto maior a idade do investidor, menor sua tolerância a riscos. O efeito do suitability é eficaz até mesmo dentro de um mesmo mercado, como a bolsa de valores, bastando para isso que se escolha empresas de diferentes setores e que sejam afetadas por diferentes fatores econômicos, internacionais, etc. Para investimentos de longo prazo, os ativos devem ser alocados seguindo-se as demais restrições estabelecidas pelo cliente, como:
necessidade de indexação (a um índice de inflação, ao dólar, aos juros de mercado)
vínculo de risco de crédito (apenas títulos do governo, diversificação de outros papéis em instituições com o rating mínimo aceito pelo cliente)
metas financeiras estabelecidas (ter atingido um patrimônio de um determinado montante ou pagar uma dívida específica)
Estes objetivos e metas, bem como os riscos associados devem ficar muito claros aos investidores para evitar insatisfação com os resultados alcançados. Também se leva em conta:
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histórico de investimento: se o cliente sempre aplicou de uma determinada forma, pode demonstrar um perfil mais conservador (não fica confortável ao experimentar aplicações diferentes)
conhecimento de mercado: quem conhece o mercado compreende melhor as sugestões tecnicamente corretas. No entanto muitos investidores aparentam entender os mecanismos do mercado financeiro e na verdade não o conhecem (até eles mesmos pensam que conhecem). A troca de informações mais técnicas, ajuda a identificar o nível de conhecimento que o investidor possui.
restrições momentâneas: em função de momentos de mercado ou momento de vida do cliente, o investidor pode se declarar conservador (não pretende assumir riscos momentaneamente)
Finanças Pessoais
Serve como um guia, para ajudar a encontrar maneiras para poupar dinheiro, e cumprir os nossos objetivos financeiros pessoais. “As contas que assustam mais, são sempre as menores, porque nunca temos verdadeiramente a noção de quanto gastamos”. Ou seja, se gastar todos os dias 10 reais, chegará a uma conta de 300 reais no final do mês. O orçamento deve ser elaborado por um período de um ano, para evitarmos que algumas despesas e ou receitas não sejam contempladas, como aquelas que ocorrem apenas em determinados períodos do ano. As despesas e receitas têm de ser listadas, analisadas e avaliadas mensalmente, para verificar possíveis desvios e rota ou despesas extras não contempladas no plano original.
Fluxo de Caixa - é o mecanismo que permite um perfeito monitoramento das entradas e saídas de recursos previstos ou não, no orçamento. Possibilita a identificação das sobras e faltas no caixa, possibilitando planejar melhor suas ações futuras e acompanhar o seu desempenho dentro do orçado. O orçamento é considerado um instrumento que permite o Planejamento Financeiro Pessoal mostrar uma visão com o horizonte de tempo maior (um ano pro exemplo), enquanto o Fluxo de Caixa para ser acompanhado no curto prazo, pois os seus dados são praticamente diários.
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Índice de Endividamento – Cálculo que utiliza o fluxo de caixa.
1. Calcula-se a renda:
Basta pegar o salário líquido (descontado INSS e IR) e acrescentar o 13º proporcional (multiplicar o salário por 13 e dividir por 12). Somar demais rendas líquidas (como aluguéis)
2. Soma-se as dívidas
Ponha no papel as parcelas de compromissos financeiros que são pagas mensalmente. Financiamento de imóvel ou carro? Empréstimo consignado? Some as parcelas de cada um.
3. Calcula-se o índice
Divida o total das parcelas pela renda líquida e multiplique o resultado por 100. Esse será o percentual da renda mensal dedicada ao pagamento das dívidas.
Como entender este índice:
Até 30% ou um terço da renda – Parcela administrável pela maioria da população. Entre 30% e 35% – Importante trabalhar para reduzir as dívidas, mantendo-as dentro do máximo administrável anterior;
Entre 35% e 40% – O aperto financeiro não permite nehuma mudança estrutural ou nas receitas, o que é perigoso. É necessário reduzir as dívidas imediatamente, ou corre-se o risco de inadimplência e problemas em caso de emergências;
Acima de 40% – Com quase metade da renda comprometida, fica quase impossível honrar todos os compromissos financeiros e o efeito “bola de neve” dos empréstimos e financiamentos pode transformar a situação em um verdadeiro caos.
Ativos – compostos pelos bens de um indivíduo como (imóveis, aplicações financeiras, valores em espécie e em conta corrente, ações judiciais transitadas e julgadas com valores a auferir, veículos e empresas das quais o indivíduo tenha participação)
Passivos – conjunto das obrigações de um indivíduo, tais como (empréstimos, financiamentos, compras parceladas e demais obrigações de curto ou longo prazo). Os custos fixos e variáveis mensais não são contemplados nesta análise, pois tratam-se de despesas.
Patrimônio Líquido – valor ou equivalente financeiro dos ativos do indivíduo, descontando o valor total de suas dívidas (passivo).
Decisões	do	Investidor	na	perspectiva	de	Finanças Comportamentais
A	decisão	do	investidor	na	perspectiva	das	Finanças Comportamentais
Finanças comportamentais e um novo entendimento sobre os mercados financeiros que emergiu em parte como uma resposta às dificuldades encontradas pelos paradigmas tradicionais. Alguns fenômenos financeiros são melhor entendidos usando modelosem que alguns agentes não são completamente racionais.
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Teoria do Prospecto: afirma que um indivíduo é avesso ao risco no campo dos ganhos, porém é propenso ao risco no campo das perdas. Com a aversão ao risco no campo dos ganhos, um indivíduo escolheria um ganho certo a um ganho de maior valor, porém provável. No entanto, quando se trata da possibilidade de perda, a escolha se inverte, ou seja, o indivíduo tende a escolher uma perda de maior valor, que seja provável, a uma perda de menor valor, porém certa. A Teoria do Prospecto é o principal pilar de estudos mais importantes das Finanças Comportamentais, onde se combina conceitos de Economia, Finanças e Psicologia, e tem o intuito de explicar a tomada de decisão dos investidores, considerando as limitações da racionalidade.
Ilusão cognitiva: cometimento de erros sistemáticos no processo de tomada de decisão dos humanos. Os indivíduos não processam de forma objetiva todas as informações para se chegar a uma decisão racional, ao invés disto, utilizam atalhos mentais ocasionando em importantes vieses de decisões.
Heurísticas: Os humanos procuram simplificar o processo de decisão e, na tentativa de tornar a tarefa mais simples e mais rápida, fazem uso de “atalhos mentais” ou regras heurísticas para tomar decisões. As decisões dos investidores passam por processo heurístico, ou seja, são criados modelos equivocados para tomar decisões complexas em um ambiente de risco e incerteza.
As principais Heurísticas (regras práticas que orientam
o julgamento e avaliação dos investidores)
Heurística é um conjunto de regras e métodos que conduzem à resolução de problemas, ou ainda, como metodologia ou algoritmo usado para resolver problemas por métodos que, embora não rigorosos, geralmente refletem o conhecimento humano e permitem obter solução satisfatória. Significam atalhos mentais utilizados pelo cérebro no intuito de facilitar a tomada de decisão, que podem levar o tomador de decisão a cometer erros de julgamento.
Heurística da disponibilidade; (decisões influenciadas por ocorrências e eventos recentes na memória do investidor)
O ser humano julga como mais provável a repetição no resultado de acontecimento que já tenha ocorrido recentemente. Relacionado ao acionamento de freqüências de um
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acontecimento pela facilidade de lembrar acontecimentos parecidos. Este tipo de heurística costuma se manifestar quando as pessoas avaliam a probabilidade de um evento pela facilidade com a qual exemplos ou acontecimentos podem ser trazidos a mente. Superestima a estatística (moda). Pode-se usar como exemplo desta heurística a probabilidade de uma pessoa ter ganhos em um determinado investimento devido a ganhos passados. Alguém pode prever a possibilidade deste ganho acontecer ao recordar a ocorrência deste tipo de aplicação entre seus conhecidos.
A heurística da disponibilidade ocorre porque os indivíduos tendem a concentrar sua atenção em um fato particular ao invés da situação completa de maneira holística, apenas porque este fato está mais presente a sua mente. Isso significa que os eventos mais prováveis são mais lembrados que os improváveis.
Heurística da representatividade; (decisões a partir de associações com estereótipos formados e desprezo à informações relevantes para a tomada de decisão)
É uma heurística baseada em estereótipos, utilizado por pessoas que tentam, de forma intuitiva, determinar um determinado acontecimento ou fato. Subestima a probabilidade (média).
Para tentar esclarecer de que forma a heurística da representatividade funciona no cérebro humano, tomem-se as seguintes seqüências de caras (K) e coroas (C) de uma moeda não-viciada.	CCCKKK	CKCKKC
Foi perguntado a grupos de alunos de programas de MBA e Aperfeiçoamento na área de Operações e Logística qual das duas seqüências é a mais provável de ocorrer e a maioria (80%) respondeu que é a segunda. A resposta correta, neste caso, é que a probabilidade de qualquer uma das seqüências ocorrer é igual. Este problema de julgamento probabilístico ocorre também nos jogos de loteria. Apesar de qualquer seqüência de seis números sorteados ter a mesma probabilidade de ocorrer, poucas pessoas apostam dinheiro em seis números 3 consecutivos, pois o cérebro humano tem dificuldades para reconhecer este tipo de seqüência como aleatória.Torna a decisão suscetível à verossimilhança com eventos passados. A regra da representatividade pode levar as pessoas a ignorarem o tamanho de uma amostra, negligenciando o conhecimento sobre o processo que gerou a base de dados, julgando probabilidades de maneira rápida. A heurística da Representatividade, freqüentemente faz com que as pessoas confundam
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bons investimentos com boas companhias e que nem sempre uma boa companhia é um bom investimento.
Ancoragem e ajuste (decisões com base em conhecimentos prévios ou preconcebidos, decisões com base em track-record)
Surge quando as pessoas fazem estimativas de uma determinada probabilidade baseadas em uma informação inicial ou ponto de partida. Este tipo de heurística pode fazer com que os investidores marquem uma “âncora” (ou informação base) mental para a tomada de decisão de compra ou venda de uma ação. Exemplos de Ancoragem podem ser observados no nosso dia a dia. Pode-se citar o exemplo de um vendedor de carros. Este
vendedor, ao apresentar um determinado carro, começa a negociação apresentando um preço alto, com o objetivo de ancorar o comprador neste preço. Desta forma, ao oferecer um desconto sobre o preço do veículo, o comprador irá analisar o preço final como um preço melhor.
Vieses comportamentais do investidor
Efeito Disposição - É um viés psicológico que faz com que os investidores tenham a tendência a manter por muito tempo carteiras de ações com desempenho baixo e venderem muito rápido, aquelas com desempenho positivo. Quanto mais recente for o ganho ou a perda com a ação, comparando a semana anterior com o mês anterior, mais forte é a propensão para vender as ganhadoras e manter as perdedoras.
Viés do Arrependimento - O arrependimento e a emoção experimentada por não ter tomado a decisão certa. É a dor associada com o sentimento responsável pela perda.
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Os investidores que sentem arrependimento intensamente. Razão pela qual os investidores evitam vender ações que caíram de preço de maneira a não finalizar o erro que eles cometeram e para não sentir a dor do arrependimento, ou vendem as ações que subiram de preço para que não sintam arrependimento por falhar em fazê-lo antes que a ação caia posteriormente. O efeito disposição e o viés do arrependimento dão prejuízo aos investidores de duas formas:
Primeiro, porque pagam mais taxas devido à disposição de vender as ganhadoras, ao invés de vender as perdedoras.
Segundo, porque tem um retorno menor em sua carteira por venderem prematuramente as ações que estão dando lucro e reterem as ações que têm mal desempenho.
Falácia dos custos afundados (perdidos) – o custo é afundado, quando não pode ser recuperado. O dinheiro investido se torna uma justificativa plausível para continuar, mesmo quando, objetivamente, não faz sentido nenhum. É considerado um comportamento mal-adaptativo que é manifestado pela grande tendência em continuar um empreendimento uma vez que tenha sido em dinheiro, esforço ou tempo. É como se um investidor de bolsa não vendesse de jeito algum a ação que mais tiver dado prejuízo.
Contabilidade Mental - o processo de codificar, categorizar e avaliar resultados financeiros. Esse viés faz com que as pessoas vejam o mesmo problema em partes separadas e avaliem as opções de resolução sem considerar o problema como um todo. Uma das conseqüências dessa contabilidade imaginária é o fato de não considerar que a interação entre essas contas mentais, afeta a construção da carteira.
Ex: Investimento em Debêntures por R$ 10.000,00 e manutenção em conta de outros R$ 10.000,00 em dinheiro por 1 ano para uma reforma.
Ao final, perda do valor das debêntures (empresa faliu). Assume-se a perda e leva os R$ 10.000,00 pra casa fazendo a reforma pela metade sem reaplicar para tentar recuperar o prejuízo.
Ao final, a debênture está no mesmo nível de preço, mas houve desembolso dos R$ 10.000,00 sem devido controle. Se permanece com a debênture sem liquidá-la, pois não se associa esse dinheiro desembolsado ao valor investido. Em ambos os casos, o valor contábil ao final do período é igual.
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Excesso de Otimismo - humor ou atitude associada a uma expectativa positiva frente ao futuro. O excesso de otimismo é prejudicial porque gera muito mais entusiasmo do que o realismo, dificultando uma avaliação adequada da realidade por parte dos investidores.
Excesso de Confiança - tendência humana de ser excessivamente confiante em seus conhecimentos, atributos e características. Quando as pessoas são excessivamente confiantes acreditam que sabem mais do que de fato sabem, ou acreditam que sua acuidade é maior do que de fato é. Isto leva os investidores a superestimar suas opiniões, habilidades e à crença de que podem se antecipar ao mercado.
Investidores com excesso de confiança:negociam em excesso; superestimam seus conhecimentos; subestimam os riscos; exageram na sua capacidade
de controlar os eventos e; têm dificuldade em assimilar novas informações.
Viés da confirmação - tipo de percepção que enfatiza idéias que confirmam nossas crenças, enquanto desvalorizam tudo que é contrário a estas crenças. É a habilidade de nos convencermos de tudo que acreditamos, independentemente dos fatos que possam alterar esta crença. Em termos financeiros, isto pode causar que procuremos somente informações que confirmem nossas decisões de investimento e que não contrariem o cenário da economia que acreditamos ser mais favorável.
Armadilha da Confirmação - Muitas decisões estão baseadas em evidências não confirmadas, mas assumidas de forma que as pessoas só enxergam fatos que as confirmam. Consiste na busca de informações que evitem conflito com aquilo que já se tem em mente. É fundamental, buscar evidências contraditórias ao invés de evidências confirmatórias, pois certamente, trarão mais benefícios para o processo de resolução de problema.
Ilusão do Controle - Percepção irreal de um evento onde evidências empíricas sugerem que a crença de controle pessoal dos agentes são maiores do que se poderia justificar. As crenças diárias dos indivíduos são baseadas em probabilidades de eventos incertos fundamentada na experiência anterior do indivíduo ou no senso comum de uma coletividade. A maioria dos agentes demonstra acreditar ter mais controle do que realmente possuem. Os indivíduos geralmente tomam suas decisões baseadas na crença de que possuem controle sobre uma situação envolvendo escolha. Mas os resultados
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associados a esta situação são determinados por probabilidades independentes de qualquer envolvimento dos indivíduos. Daí a conclusão de que o fenômeno de ilusão de controle refere-se à crença de que se podem influenciar eventos aleatórios. As pessoas supervalorizam sua influência sobre eventos de probabilidade quando lhes são dados opções de escolha.
Efeitos de estruturação-influência de investimento em função da forma como o problema é apresentado
Ao se verem diante de uma situação em que devem tomar uma decisão, as pessoas formam uma concepção a respeito das possíveis opções, resultados e probabilidades associando-as às escolhas que poderão fazer. Em parte, esta concepção é controlada pelo framing ou problema. Além disso, determinam tal concepção, as características e atos peculiares de cada pessoa.
Efeito framing - possibilidade de influenciar a decisão de um determinado indivíduo sem, contudo, distorcer ou suprimir a informação dada. O efeito framing pode ser utilizado para reverter um comportamento avesso ao risco em um comportamento propenso ao risco. Isto, graças ao fato de que as variações no ponto de referência podem determinar se um resultado será avaliado como ganho ou como perda. As escolhas dependem menos das suas características objetivas do que da forma como o problema, propriamente dito, é apresentado.
Aversão à perda: manutenção de investimentos não lucrativos e venda de investimentos com ganho certo
Este conceito diz que as pessoas não têm aversão ao risco e sim à perda. “Não se trata tanto de que as pessoas odeiam a incerteza – mas, pelo contrário, de que odeiam perder”. Existe, ainda, outra característica do comportamento humano relacionada à aversão à perda que é trabalhada pelos estudiosos das Finanças Comportamentais: o medo do arrependimento. É muito doloroso para os investidores assumirem seus erros, fazendo com que eles tenham um comportamento que não proporciona o maior lucro possível em uma operação somente para evitar reportar uma perda.
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Exemplo: indivíduos que evitam vender papéis por um preço inferior ao da compra, mantendo-os em sua carteira de investimentos por longos intervalos de tempo e comprometendo sua liquidez conscientemente, deixando de realizar melhores opções de negócios nesse período devido ao medo de arrependimento. A vergonha ou constrangimento de informar de que se realizou um mau investimento acaba por fazer com que alguns participantes do mercado façam opções somente por ações de grandes empresas ou assumam posições sempre com a maioria do mercado. Isso parece explicar, em parte, o grande medo que uma parcela considerável da população tem de aplicar em Bolsa de Valores.
O medo de sentir arrependimento pode explicar por que tantos potenciais investidores preferem oferecer a gestão de seu patrimônio a um terceiro, mesmo sem exigir uma comprovação clara de sua capacidade. Isto parece acontecer porque, em caso de erro, os investidores podem atribuir culpa a outro.
Algumas vezes, o investidor “esquece” uma ação que caiu muito de preço e vende muito rápido todas as ações com boa performance. Isso faz com que alguns investidores tenham carteiras que são verdadeiras amostras de empresas que não deram certo, ou que se denomina no mercado financeiro de “jaula de micos”. E porque fazem isto? Basicamente para sentir prazer ou se sentir inteligente ao vender um investimento com lucro e não ter de vender um investimento no qual tiveram prejuízos.
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Módulo 3 – Princípios
Básicos de Economia, Finanças (até 10%)
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Noções Gerais de Economia
PIB (Produto Interno Bruto)
Representa a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país em determinado período. O PIB Anual Brasileiro leva em consideração somente bens e serviços finais (agregados). Por exemplo, quando somamos no PIB um leite longa vida, a etapa de ordenha animal (intermediário e custos) já está embutida no preço final.
INDEPENDE DA NACIONALIDADE DOS AGENTES – Ex. Produção da Bosch e
Volkswagen no Brasil é somada no PIB!!
PIB = CIGEI
Consumo: totalidade dos bens e serviços adquiridos no consumo das famílias, entre bens duráveis, bens não-duráveis e serviços.
Investimento: totalidade adquirida pelas empresas de bens de capital e de ativos financeiros que geram recursos.
Gastos Governamentais: despesas do Estado (consumo público).
(X) Exportações: total dos produtos e serviços nacionais consumidos por outros países
Importações: total dos produtos e serviços estrangeiros consumidos no país.
BENCHMARKS: ÍNDICES E TAXAS
Palavra ÍNDICE na prova: indicará INFLAÇÃO (variação percentual do preço de produtos e serviços, em um período de tempo, que influencia o nosso poder aquisitivo de compra).
Palavra TAXA na prova: indicará JUROS (variação percentual do custo do dinheiro de quem está emprestando)
Lembre-se!
Quanto maiores os JUROS, mais caras as parcelas, menos consumo, reduzindo a INFLAÇÃO.
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IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)
Índice oficial da inflação no Brasil. Calculado de forma SETORIAL pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A colheita dos dados para o cálculo se desenvolve em nove capitais. É o índice estabelecido como parâmetro para meta de inflação definida pelo CMN desde 1999.
IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado)
Índice Geral de Preços - Inflação do Aluguel IGP-M/FGV é composto pelos índices:
60% do Índice de Preços por Atacado (IPA)
30% Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
10% Índice Nacional de Custo de Construção (INCC)
Índice que mais afeta o IGP-M é o IPA
COPOM – Comitê de Política Monetária
Executa as diretrizes da Política Monetária.
Define a taxa de juros básica (TAXA SELIC META) da economia.
A cada 45 dias têm reunião.
Cumpre a meta da inflação do CMN. (Quanto maiores os JUROS, mais caras as parcelas, menos consumo, reduzindo a INFLAÇÃO.)
Taxa SELIC Meta
A taxa de juros SELIC Meta fixada na reunião
do Copom regula todas as outras taxas do Brasil. Expressas de forma anual (252 dias úteis).
Regime de Metas da Economia:
1º CMN – IPCA (anual)
2º COPOM - Taxa Selic Meta (45 dias)
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Taxa SELIC Over (diária)
Formada no financiamento interbancário para operações compromissadas de um dia, ou overnight, com garantia de TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS, listados e negociados no SELIC (COISA DO GOVERNO>TPF).
Expressa de forma anual em dias úteis – 252 dias.
Taxa DI CETIP - CDI
Os Certificados de Depósito Interbancário são Títulos Privados de emitidos pelos Bancos, nas operações de final de dia.
Empréstimos entre Bancos (prazo de 1 dia apenas), com objetivo de cobrir o caixa negativo que o banco possa vir a apresentar.
Somente entre dois BANCOS!!
Taxa Média Mensal das transações envolvendo o CDI.
Custo do dinheiro negociado entre os bancos.
Expressa de forma anual em dias úteis – 252 dias.
Chama-se CETIP, pois o CDI é Título Privado
Utilizada também como parâmetro para analisar a rentabilidade de fundos, como os DI, por exemplo.
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TAXAS REFERENCIAL e BÁSICA FINANCEIRA – TR e TBF
CALCULADAS pelo BACEN
TR – Taxa com redutor sobre a TBF.
Índice da Poupança, FGTS, Capitalização.
TBF (taxa básica financeira – média da taxa CDB’s de 20 IF’s maiores e selecionadas pelo BACEN).
Política Econômica
Política Monetária
Metas de Inflação
A meta para a inflação é determinada de acordo com o IPCA. Responsável por este cálculo é o IBGE. A opção de um Índice que reflete a variação de preços ao consumidor é habitual na maioria dos demais regimes de metas em outros países. Este regime de metas demonstra melhor correspondência para calcular o poder aquisitivo frente o aumento da renda da população.
Política Monetária Básica:
Conselho Monetário Nacional (CoMandaN) define a Meta da Inflação (IPCA).
COPOM (cumprem a inflação) e definem a Taxa Selic Meta (“Coisa do Governo”).
*Meta alcançada – IPCA dentro do viés*
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Em caso de descumprimento deste viés, o Presidente do BACEN deverá relatar o ocorrido por meio de carta aberta ao CMN - Conselho Monetário Nacional dando explicativas das causas deste descumprimento. Pronunciando quais serão as medidas tomadas para devida correção e o tempo de seu efeito, a fim de retornar à meta estabelecida.
Instrumentos utilizados na Política Monetária Depósito Compulsório
Valor recolhido diretamente ao BACEN sobre os depósitos a vista, à prazo ou poupanças das Instituições Financeiras, de acordo com percentual definido pelo CMN.
Open Market
O Open Market (mercado aberto) é a forma que o BACEN utiliza para atuar diretamente na liquidez do sistema econômico brasileiro. O open market é o mercado secundário dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional. No mercado primário (geração de caixa para o governo), o Tesouro Nacional realiza leilões toda quarta. O BACEN tem duas alternativas no mercado secundário:
1º. Comprar estes Títulos Públicos emitindo meios de pagamento em papel- moeda e aumentando a liquidez do sistema. (quantidade de $$ no Sistema Financeiro).
2º. Vender estes Títulos Públicos aos Agentes Superavitários da Economia,
“retirando” o papel-moeda anteriormente emitido.
Redesconto de Liquidez
Situação na qual o BACEN “empresta dinheiro” a uma Instituição Financeira que esta necessitando de liquidez ($). Cobra neste empréstimo a taxa de redesconto (geralmente a Selic Meta – limitadora das taxas over). Trata-se de outra medida que influencia a liquidez.
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Política Monetária x Resultados
	Expansionista (Aumento de Liquidez)
	Resultado
	
	Juros
	Consumo e Inflação
	Compulsório
	Diminuição de % recolhido nos Bancos
	REDUZ
	ELEVA
	Open Market
	Aquisição de Títulos Públicos c/ Emissão de Moeda
	REDUZ
	ELEVA
	Redesconto
	Aumento de Prazo das operações e/ou redução da taxa
	REDUZ
	ELEVA
	Contracionista (Redução de Liquidez)
	Resultado
	
	Juros
	Consumo e Inflação
	Compulsório
	Aumento de % recolhido nos Bancos
	ELEVA
	REDUZ
	Open Market
	Venda de Títulos Públicos (Recolhe moeda dos Bancos)
	ELEVA
	REDUZ
	Redesconto
	Redução de prazo das operações e/ou aumento da taxa
	ELEVA
	REDUZ
Política Fiscal
Política Fiscal é a forma como o governo efetua seu fluxo de caixa através de diversas medidas que suprem as despesas públicas. A política fiscal determina qual ajuste será feito entre suas receitas com impostos arrecadados e as despesas e gastos do setor público. *POLÍTICA FISCAL EXPANSIVA X RESTRITIVA*
Política Expansiva
Gera déficit primário, ou seja, quando os gastos superam as receitas. Essa política é adotada quando há uma diminuição de demanda em geral.
Redução de impostos e da arrecadação pública.
Elevação das despesas do governo com injeção de liquidez.
Apoio às exportações (redução da carga tributária).
Política Restritiva
Política utilizada nos casos em que o consumo e a demanda estiverem superando capacidade produtiva da economia, podendo gerar um indesejado efeito inflacionário. Gera superávit primário, quando o governo arrecada mais do que gasta. As providências tomadas neste caso seriam:
Corte de gastos do governo;
Aumento da tributação sobre os bens de consumo.
Incentivo às importações, reduzindo barreiras e tarifação.
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Política Cambial
PTAX - Taxa de Câmbio
PTAX (Reais/Dólar). Divulgada pelo BACEN e calculada pela média das negociações praticadas durante o dia, com liquidação das operações em até (D+2). As operações de câmbio devem manter registros atualizados no SISBACEN pelas instituições financeiras. A taxa de câmbio é determinada pelo mercado através do equilíbrio entre a demanda e a oferta da moeda estrangeira.
***POLÍTICA ATUAL – CÂMBIO FLUTUANTE LIVRE ou FLUTUAÇÃO SUJA ***
Cupom Cambial
Cupom Cambial =
1 + Variação da Taxa de Juros (SELIC ou DI) 1 + Variação da PTAX (Câmbio)
Utilizado pelo governo para proteger por meio de hedge em operações que estejam atreladas à variação do Dólar.
Balanço de Pagamentos e Contas Externas
São as negociações que ocorrem entre o Brasil e os outros Países. Toda a contabilização destas Contas e Transações Externas é realizada em moeda norte- americana. Duas grandes contas formam o Balanço de Pagamentos.
=	+Contas de Capitais
Balança de Pagamentos
Conta Corrente
Balança Comercial
Contas de Serviços
Transferências Unilaterais
Transações Correntes ou Conta Corrente
Balança comercial: Disponibiliza a diferença entre os registros das exportações e das importações de bens entre o Brasil. Superávit (Exportação supera Importação). Déficit (Importação supera Exportação)
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Conta de Serviços: Os itens mais representativos neste cálculo são as despesas relacionadas com o pagamento dos títulos da dívida externa, remessas externas de proventos de capital estrangeiro (lucros de multinacionais).
Transferências Unilaterais: contabilizado pela diferença entre recebimentos e remessas relacionadas com a manutenção de residentes estrangeiros, tais como doações e salários.
Conta de Capitais
Contabilização da diferença entre a entrada de capitais estrangeiros e a saída de capitais nacionais, relacionados à aquisição de bens e direitos no Brasil ou no Exterior respectivamente.
=	+Contas de Capitais
Balança de Pagamentos
Conta Corrente
Balança Comercial
Contas de Serviços
Transferências Unilaterais
Reservas Internacionais
As reservas internacionais, que ficam
mantidas junto ao FMI, são formadas após sucessivos superávits na Balança de Pagamentos. Caso o País apresente saldo negativo na Balança, recorrerá a suas Reservas para fechar a conta. Quanto mais expressivas forem as Reservas mantidas, melhor será o controle de um País em épocas de recessão.
Noções Gerais de Finanças
Taxa de Juro Nominal e Taxa de Juro Real
Nominal ou Aparente: considera a totalidade de uma aplicação na diferença entre o capital inicial e o final. Podemos analisar como exemplo, que um valor investido em certa fundo de investimento investimento durante determinado ano, obteve +10% de variação. A Poupança em 2014 teve uma variação de +6,44%. Estas taxas dadas são NOMINAIS.
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Real: Leva em consideração a Inflação. (Taxa Nominal descontando Inflação = Taxa Real). Ex: O fechamento acumulado do IPCA no ano: +6,41%.
Segundo a fórmula de cálculo:
TAXA REAL da Poupança:
Taxa Real=[(1+0,0644/1+0,0641)-1]x100
Taxa Real = 0,028%
TAXA REAL do Fundo de Investimento:
Taxa Real=[(1+0,1000/1+0,0641)-1]x100
Taxa Real = 3,37%
Um investimento poderá obter a Taxa Nominal igual à Taxa Real, se a inflação do período for de 0%.
Um investimento poderá auferir uma Taxa Real acima da Taxa Nominal, caso a inflação do período seja menor que 0% (deflação)
Um investimento poderá apresentar uma Taxa Real Negativa, caso a inflação do período seja superior à Taxa Nominal.
Regimes de Capitalização (Simples x Composto)
Capitalização Simples: os juros resultantes no final de cada período têm sempre como base de cálculo o capital inicial (valor presente) de maneira linear.
Juros: J = C x i x t
Montante (Capital + Juros): M = C (1 + i.t)
Capitalização Composta: os juros obtidos ao final de cada período “n” de
capitalização se adicionam ao Capital Inicial e passam a render juros no período seguinte.
M: Montante Futuro
C: Capital Inicial
i: taxa de juros
t: período de capitalização
M = C (1+i)t
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Taxas de Juros (Proporcional e Equivalente)
Taxa proporcional: utilizada em capitalização simples.
1% ao mês é proporcional a 12% ao ano
15% ao semestre é proporcional a 2,5% ao mês
Basta multiplicar ou dividir a taxa de juros proporcionalmente nos períodos
Taxa de juros equivalentes: utilizada em capitalização composta. ieq = [(1 + iFORNECIDA)n – 1]
1% ao mês é equivalente a 12,68% ano
15% ao semestre é equivalente a 2,35% ao mês
Ao calcular um prazo maior que o tempo da taxa fornecida do investimento (Capitalizando os Juros) o regime de Juro Composto fornece como resultado uma taxa superior (maior montante) ao regime de Juros Simples. A Taxa Equivalente é maior que a Proporcional.
Ao ser calculado um prazo menor que o tempo da taxa fornecida do investimento (Descapitalizando os Juros) o regime de Juro Composto gera uma taxa menor (menor montante) que o regime de Juros Simples. Neste caso, a taxa Equivalente é menor que a Proporcional.
Fluxo de Pagamentos em Títulos de Renda Fixa
M ou FV (Valor Futuro)
Valor Nominal, Valor de Face ou Valor de Resgate. Valor a ser recebido em uma aplicação no seu vencimento, de acordo com um período de fluxo de caixa.
ftMT (Parcelas Periódicas / Cupons)
Pagamentos mensais para uma aplicação dentro de um fluxo de caixa. Algumas
aplicações não fazem pagamentos periódicos, denominadas “zero cupom”.
VftL - ftU (Preço Unitário - Valor Presente Líquido)
É o valor de uma aplicação (preço do investimento) para negociação num exato momento. As aplicações pré-fixadas são negociadas entre investidores mediante o cálculo de seu preço unitário, após a dedução da taxa de desconto (taxa exigida do título po projeto).
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N ou t (períodos de pagamentos)
Toda aplicação de renda fixa possui diversos períodos de pagamentos dentro de um prazo final definido (maturidade). Este prazo conta-se a partir da emissão de um título até o seu vencimento. Podemos calcular o prazo médio ponderado de um título de acordo com as suas ftMT (parcelas periódicas) em seu fluxo de caixa e a i (rentabilidade embutida da aplicação). Títulos “zero cupom” possuem prazo médio ponderado igual ao seu prazo de vencimento.
i (Taxa de Desconto e Taxa Interna de Retorno)
Rentabilidade embutida em um investimento. Também denominada de “juros acruados”. Estas taxas permitem para calcular o valor presente de uma aplicação. *a relação entre i (juros) e pv (preço do título) é inversamente proporcional*
Fluxos de Caixa (Juros e Amortizações)
ftMT
Cupons de Juros
(Parcelas periódicas)	FV
ftMT
Cupons de Juros + Amortização (Parcelas periódicas)
ftV
ftrazo (n) = 6
ftV
ftrazo (n) = 5
ftV
ftMT = 0
“ZERO CUPOM”
FV
Amortização
+ Juros no final
Valor Presente (Preço Unitário)
Valor Futuro
Taxa de Desconto (Taxa Interna de Retorno)
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Formas de Precificação
Marcação a Mercado: A Taxa de Desconto utilizada é a taxa de juros básica da economia, acrescida de um prêmio pelo risco de crédito apresentado.
Curva de Juros do Papel: A Taxa de Desconto utilizada é a mesma que a utilizada na aplicação inicial. Forma atualmente impedida pela CVM para precificações em fundos de investimentos.
Precisamos calcular, além do valor presente de uma aplicação, o seu prazo médio ponderado (de acordo com o valor dos pagamentos periódicos). Os títulos “zero cupom” não apresentam pagamentos mensais e o seu prazo médio ponderado se iguala ao seu prazo até o vencimento (maturidade).
Custo de Oportunidade
Custo de oportunidade é um conceito de economia que mede o quanto está se deixando de ganhar em outra aplicação viável, que não foi escolhida.
Por exemplo, um investidor optou por aplicar em um fundo de renda fixa que lhe rendeu 12% ao ano, frente à poupança. Neste caso podemos dizer que o Custo de Oportunidade do dinheiro foi o ganho da poupança neste mesmo período.
Taxa Livre de Risco X Ativos Livres de Risco
A primeira característica da taxa livre de risco é que sua rentabilidade deve ser completamente desvinculada com a de qualquer ativo presente na economia.
Nesta circunstância, um ativo livre de risco, seria uma aplicação com liquidez imediata, sem volatilidade de mercado e que o seu emissor não apresentasse nenhum risco de crédito. Esta aplicação livre de risco estaria em quadrada nas seguintes condições:
Aplicação de valor futuro conhecido;
Sem dúvidas quanto ao recebimento do mesmo e a qualquer tempo desejado;
Mercado de juros constantes, sem volatilidade, sendo esta aplicação pré ou pós-fixada.
Nos EUA aproximações cabíveis para esta situação seriam os retornos das Treasuries (10 a 30 anos de maturidade).
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Analogamente, no Brasil os títulos com menor risco de crédito são os emitidos pelo Tesouro Nacional (que podem emitir papel moeda). A taxa que se aproximaria a um ativo livre de risco no Brasil seria a SELIC.
Mercado Primário, Mercado Secundário
Mercado primário é o conceito dado para aquele onde os títulos estão gerando captação de recursos, sendo negociados pela primeira vez, entre emissor (deficitário) e investidor (superavitário). No mercado secundário estes títulos são negociados entre dois investidores diferentes, gerando liquidez ao vendedor do título, porém não alterando as condições para o emissor (sem nova captação de recursos). O mercado secundário tem a função de fornecer liquidez aos investidores que compram e vendem títulos de diferentes emissores, diariamente.
Marcação a Mercado
Precificação diária de títulos e posições prefixadas que compõem as carteiras de investimento dos Fundos.
“A variação da taxa de juros do mercado atua de forma inversamente

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