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Até que ponto o sistema penitenciário recupera o preso

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Até que ponto o sistema penitenciário recupera o preso?
R: O índice de recuperação é quase nulo, os presídios se tornaram depósitos humanos, onde a superlotação acarreta violência sexual entre presos, faz com que doenças graves se proliferem, as drogas cada vez mais são apreendidas dentro dos presídios, e o mais forte, subordina o mais fraco. Mudanças radicais neste sistema se fazem urgentes, pois as penitenciárias se transformaram em verdadeiras "usinas de revolta humana", uma bomba-relógio que o judiciário brasileiro criou no passado a partir de uma legislação que hoje não pode mais ser vista como modelo primordial para a carceragem no país.
A cadeia acaba sendo um espaço de punição, exclusão e materialização da criminalização da pobreza. 
 O Estado preserva o respeito aos direitos humanos fundamentais mesmo em se tratando de criminosos?
R: O Estado não está cumprindo seu papel não só em relação aos direitos humanos como também a lei de execuções penais, problemas que atingem o sistema penitenciário brasileiro como a superlotação, a violência, as violações de direitos humanos e o domínio de facções criminosas são recorrentes, proporcionando assim a não aplicação do real sentido da pena restritiva de liberdade, que seria e reinserção da pessoa privada de liberdade à sociedade de forma digna. No entanto, atualmente, em muitas situações a prisão está sendo vista como sinônimo de punição.
Não há uma tendência a culpar os indivíduos (que são sim responsáveis por seus crimes!) e esquecer a responsabilidade social do Estado e da Sociedade nas causas que geram a criminalidade? 
R: Essa ultrajante realidade está a desleixo do governo, a indiferença da sociedade, a lentidão da justiça, a apatia do Ministério Público e de todos os demais órgãos da execução penal incumbidos legalmente de exercer uma função fiscalizadora, mas que, no entanto, em decorrência de sua omissão, tornam-se cúmplices do caos. Não se combate a criminalidade somente com o direito penal. Este tem extrema relevância para a solução dos ilícitos penais, já a criminalidade deve ser vista como mais uma das facetas de uma sociedade injusta, a qual induz os cidadãos ao crime. Portanto, podemos afirmar que com a participação direta da sociedade em conjunto com o as instituições públicas será mais fácil combater a violência e a criminalidade. 
d) A partir do texto "Ética e administração pública" da apostila, quais deveriam ser as linhas mestras ou diretrizes das políticas públicas para o sistema penitenciário? Aponte medidas de reeducação e de ressocialização mais éticas e humanas para os apenados!

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