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MEC-SETEC INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS CAMPUS AVANÇADO PIUMHI Bacharelado em Engenharia Civil RELATÓRIO FÍSICA EXPERIMENTAL II Aula experimental 1: Pêndulo Simples BÁRBARA FERNANDA SILVA SIMÕES FÁBIO MARTINS REIS GABRIEL MAIA MIAMOTO LUIZ GUSTAVO SILVA CASTRO RICARDO JUNIO DOS SANTOS PROFESSOR: GUSTAVO LUZ PIUMHI 2017 BÁRBARA FERNANDA SILVA SIMÕES FÁBIO MARTINS REIS GABRIEL MAIA MIAMOTO LUIZ GUSTAVO SILVA CASTRO RICARDO JUNIO DOS SANTOS RELATÓRIO FÍSICA EXPERIMENTAL II Aula experimental 1: Pêndulo Simples Trabalho apresentado ao Instituto Federal de Minas Gerais, Campus Avançado Piumhi como requisito para aprovação na disciplina Física Experimental II. Professor: Gustavo Henrique Pereira Luz PIUMHI 2017 1 INTRODUÇÃO O pêndulo simples pode se constituir num exemplo de movimento harmônico simples desde que o movimento seja restrito a pequenas oscilações em que uma partícula de massa é suspensa por uma corda inextensível de comprimento e de massa desprezível. Quando solta de uma posição que faz um ângulo com a vertical, sob ação da força da gravidade, a partícula oscila no plano vertical, descrevendo um arco de círculo em torno da posição de equilíbrio, que é a vertical. Sendo assim, por meio deste experimento foi apresentado o funcionamento do pêndulo simples através de testes nos quais foi comprovado que o período é proporcional ao comprimento do fio. 2 OBJETIVOS O foco principal deste trabalho é realizar experimentos que visam colocar em prática a teoria aprendida em sala de aula sobre pêndulo simples e analisar o que está relacionado com o período das oscilações. 3 EXPERIMENTAL 3.1 Materiais Cronômetro; Fio de nylon; Marreta; Massas acopladas de alumínio e ferro; Tesoura; Trena de aço; 3.2 Procedimentos São feitos experimentos com massas de alumínio e ferro presas ao fio. Inicialmente prende-se a massa de alumínio em uma das pontas do fio e com o auxílio da trena mede-se 140 cm. Corta-se um pouco acima dos 140 cm para que o tamanho seja suficiente para passar em volta da marreta, que se encontra na prateleira, servindo como suporte para o pêndulo. Puxa-se o pêndulo até um certo ângulo, e ao mesmo tempo, ele é solto e o cronômetro é acionado para ser marcado o tempo de 10 oscilações. Repete-se o processo 3 vezes. Em seguida, faz-se o experimento com a massa de ferro presa em uma das pontas do fio. Após prender a massa, mede-se 140 cm de fio com a trena. Novamente corta-se um pouco acima dos 140 cm para que o tamanho do fio seja suficiente para passar em volta da marreta, que se encontra na prateleira, servindo como suporte para o pêndulo. Puxa-se o pêndulo até um certo ângulo, e ao mesmo tempo, ele é solto e o cronômetro é acionado para ser marcado o tempo de 10 oscilações. Repete-se o processo 3 vezes. Em seguida, mede-se 120 cm no mesmo fio e faz-se o processo de marcação dos tempos das 10 oscilações por 3 vezes. (O fio é cortado um pouco acima dos 120 cm pelo mesmo motivo dos experimentos anteriores). Repete-se esse processo fazendo as marcações das 10 oscilações, por 3 vezes, com o fio medindo 100 cm, 80 cm, 60 cm e por fim 40 cm. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 10 oscilações: pêndulo com a massa de alumínio e fio de 140 cm L T1 T2 T3 140cm 23,61s 23,60s 23,72s Fonte: Dados do experimento. 10 oscilações: pêndulo com a massa de ferro e fio variando de 140 cm a 40 cm L T1 T2 T3 140cm 23,61s 23,54s 23,29s 120cm 22,00s 22,09s 22,16s 100cm 20,12s 20,06s 20,04s 80cm 17,94s 17,90s 17,70s 60cm 15,33s 15,37s 15,38s 40cm 12,56s 12,65s 12,81s Fonte: Dados do experimento T=2π√ (L/g) Pêndulo com massa de alumínio: L=1,4m (T1+T2+T3) /3 = 23,64s (23,64s) /10 = 2,364s 2,364=2π√ (1,4/g) g = 9,89 m/s² Pêndulo com massa de ferro: L=1,4m (T1+T2+T3) /3 = 23,48s (23,48s) /10 = 2,348s 2,348=2π√ (1,4/g) g = 10,02 m/s² L=1,2m (T1+T2+T3) /3 = 22,08s (22,08s) /10 = 2,208s 2,208=2π√ (1,2/g) g = 9,71 m/s² L=1,0m (T1+T2+T3) /3 = 20,07s (20,07s) /10 = 2,007s 2,007=2π√ (1,0/g) g = 9,80 m/s² L=0,80m (T1+T2+T3) /3 = 17,85s (17,85) /10 = 1,785s 1,785=2π√ (1,0/g) g = 9,92 m/s² L=0,60m (T1+T2+T3) /3 = 15,36s (15,36) /10 = 1,536 1,536=2π√ (1,0/g) g = 10,04 m/s² L=0,40m (T1+T2+T3) /3 = 12,67s (12,67) /10 = 1,267 1,267=2π√ (1,0/g) g = 9,83 m/s² ca = 2π / (√g) 11,05 / 5,51 = 2π / (√g) 2,001 = 2π / (√g) √g = 2π / 2,001 g = 9,807 m/s² 5 CONCLUSÃO O experimento referente ao movimento harmônico simples demonstrado pelo pêndulo simples mostra que o período é diretamente proporcional ao comprimento do fio e inversamente proporcional a aceleração gravitacional. Os dados do experimento nos levaram a resultados bem próximos do real, o que mostra que o período do pêndulo simples depende somente do comprimento do fio. Na linearização das grandezas físicas e na construção do gráfico encontramos um erro, pois o experimento não foi feito sob condições controladas, podendo ser influenciado pelos erros de leitura das medidas, leitura de tempo, assim como as aproximações nos cálculos, e também o fato do suporte usado ter sido improvisado com a marreta. No cálculo da aceleração da gravidade local, a porcentagem de erro encontrada foi variada. Este erro deve-se a fatores que podem ter comprometido a exatidão do resultado da experiência como: A habilidade psicomotora de cada integrante do grupo para soltar o bloco metálico da mesma altura. E o paralelismo do fio que provavelmente não foi mantido, uma vez que ele não deveria oscilar pros lados. REFERÊNCIAS TIPPLER, Paul. A.; MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros. Volume 1: mecânica, oscilações, ondas, termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
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