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Lesões de Herpes e Cárie

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O Herpes simples vírus (HSV) é um DNA-vírus classificado em tipos I e II. O tipo I está mais freqüentemente associado às lesões orais, e o tipo II, às lesões genitais. Porém, o inverso também pode ocorrer. A transmissão se dá pelo contágio com fluidos corporais infectados. O período de incubação é de sete dias (variando de 1 a 26 dias). O vírus atravessa a barreira mucosa, migra pela bainha periaxonal retrogradamente, até atingir o gânglio trigeminal, onde permanece latente até a reativação. A reativação pode ocorrer em resposta a uma variedade de estímulos: exposição solar, estresse emocional e resposta ao trauma.
As duas principais manifestações clínicas são a gengivoestomatite herpética primária e as infecções recorrentes.
A gengivoestomatite herpética primária é vista geralmente em crianças entre 2 e 5 anos, soronegativas ou adultos sem exposição prévia. Na maioria dos casos, é uma infecção subclínica ou com pequenas manifestações, usualmente atribuídas à erupção dentária. Quando há maior sintomatologia, estomatite e faringite são as manifestações primárias mais freqüentes. Podem ocorrer febre, artralgia, cefaléia e linfoadenopatia (principalmente submandibular). Adultos são mais sintomáticos que crianças. Pequenas vesículas aparecem em qualquer ponto da mucosa da cavidade oral em 24 horas, deixando uma borda eritematosa e com uma membrana acinzentada cobrindo-a. Novas lesões surgem durante sete dias, tendendo a desaparecer entre o 10º. e 14º. dia. A gengiva se apresenta eritematosa e edemaciada.
Infecções recorrentes variam de 16% a 45% dos casos no grupo etário adulto. São desencadeados por luz ultravioleta, estresse, imunossupressão, febre ou trauma. Estão localizadas na junção mucocutânea dos lábios ou nas áreas queratinizadas (palato duro, gengiva). As vesículas são dolorosas, ulceram e desaparecem em uma a duas semanas. O vírus é capaz de entrar em latência e sobreviver nos gânglios neurais de forma a prevenir sua eliminação pela resposta imune
O diagnóstico é clínico. O estudo anatomopatológico mostra vesículas intra-epiteliais, formadas pela degeneração de células epiteliais infectadas pelo vírus. Apresenta, ainda, membrana basal íntegra e células de Tzanck (células epiteliais acantolíticas, que são células multinucleadas gigantes). Nos estudos de imunofluorescência, nota-se a presença de IgG, C3 e IgA nos espaços intra-epiteliais. Verifica-se, também, a presença de anticorpos circulantes, em níveis correlacionados ao grau de atividade da doença, em 80% a 90% dos pacientes.
A cárie dentária é uma doença infecto-contagiosa, crônico-degenerativa e açúcar dependente dos tecidos dentários, que se caracteriza pela desmineralização da porção inorgânica e pela destruição da substância orgânica do dente (o termo "cárie" deriva do latim "ariosus" que significa destruição ou putrefação).
A cárie dentária é um problema mundial, embora nem todas as áreas e pessoas sejam afetadas igual­mente. Entre os fatores que influenciam a incidência de cárie estão o clima, a composição e a quantidade de saliva, o balanço hormonal, o equilíbrio nutricio­nal, a higiene oral, o teor de flúor na água potável, a dieta e a raça, só para citar alguns.
Das doenças crônicas que atingem a raça humana é a mais prevalente e que, juntamente com o resfriado comum e as doenças gengivais, encontra-se entre os problemas da saúde mais comuns. Se não forem tratadas adequadamente por um dentista, elas continuam a aumentar. Em última instância, uma cárie não tratada acarreta a perda do dente – a cárie está para o dente assim como o câncer está para o corpo: se não for removida, não para de crescer até destruir completamente o dente.
 
Quando ocorre, suas manifestações permanecem por toda a vida, mesmo que a lesão seja tratada. Não existe, praticamente, nenhuma área geográfica do mundo cujos habitantes não apresentem alguma evidência de cárie dentária. A doença atinge pessoas de ambos os sexos em todas as raças, em todos os grupos sócio-econômicos e em todas as faixas etárias.
Centenas de investigadores na área de pesquisas odontológicas por mais de cento e cinqüenta anos têm estudado os diversos aspectos do problema da cárie dentária. Apesar desta ampla investigação, muitos aspectos da etiologia ainda são obscuros, e os esforços aplicados na prevenção têm sido apenas parcialmente eficazes.
A identificação das lesões de cárie pode ser feita através da visão direta dos dentes e do emprego do fio dental. Antes de observar a superfície dentária, há necessidade de remoção da placa bacteriana que a recobre. Portanto, você deve fazer o auto-exame após escovar seus dentes e em local bastante iluminado. Essa doença se estabelece antes de as cavidades serem vistas nos dentes. 
Portanto, procure alguma alteração de cor como mancha branca ou acastanhada na parte superior dos dentes (sulcos e fissuras) e entre os dentes. Em um estágio mais avançado da doença, as manchas podem evoluir para cavidades e os sintomas já começam a aparecer: dor quando mastigamos alimentos doces ou quando bebemos algo quente ou gelado, causando desconforto e mau hálito. O fato de o fio dental ficar preso entre os dentes também pode ser um sinal de lesão de cárie.
Inicia-se no esmalte do dente, na superfície mais externa e mais dura do dente. A sua superfície, perfeitamente lisa, torna-se cada vez mais rugosa. Se por acaso o problema não é descoberto e por tanto não é detido, o esmalte debilitar-se-á e forma-se uma cavidade que penetra no segundo estrato do dente, a dentina. È nesta fase, que normalmente se começam a sentir as dores e os incômodos, por causa de alimentos demasiado doces ou bebidas demasiado quentes ou frias. Nesta fase, ainda existem grandes possibilidades de recuperação de todo este processo.
Caso contrário, as bactérias vão continuar com a sua ação tóxica, até agredir a polpa dentária, que é a parte mais íntima do dente. Neste ponto, as bactérias podem aumentar de forma considerável e inclusive, a infecção pode estender-se ao osso.
FASE 1 - MANCHA BRANCA: O ácido produzido pela bactéria, resultado do processo químico com o açúcar dos resíduos alimentares, promove uma pequena desmineralização do esmalte. Fase indolor e reversível apenas com aplicação de flúor.
FASE 2 - CÁRIE NO ESMALTE: A desmineralização é mais intensa e destrói parte do esmalte. Nesta Etapa há cavitação (buraco no dente), no entanto, por ser apenas no esmalte o paciente não sente dor alguma, pois não há inervação no esmalte. A solução nesta etapa é remover mecanicamente a cárie e preencher com material restaurador. Este procedimento, na maioria dos casos, não requer anestesia.
FASE 3 - CÁRIE NA DENTINA: A destruição chegou à dentina, portanto, o 'buraco' no dente fica maior. Como há prolongamento nervoso na dentina, o paciente começa a sentir dores no dente. O procedimento neste caso também é remover a cárie mecanicamente e preencher a cavidade com material restaurador. 
FASE 4 - CÁRIE ATINGIU A POLPA - NECROSE PULPAR: Nesta fase a cavitação e as bactérias chegam ao canal (polpa) do dente. A dor é intensa e é necessário a desinfecção do canal e posterior tratamento de canal. Procedimento mais complexo.

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