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AULA 16 ANCILOSTOMÍASE

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PARASITOLOGIA CLÍNICA
ANCILOSTOMÍASE
É uma doença causada por vermes nematódeos conhecidos como Ancylostoma duodenale (Figura 24) e está presente principalmente no continente europeu. Nas Américas, a doença relacionada mais comum é a Necatoríase, relacionada ao verme Necator americanus. No Brasil, a doença é popularmente conhecida como amarelão.
Fig. 1- Verme com abertura bocal em microscopia eletrônica; Fig.2- Verme adulto; Fig.3- Ovos de ancilostomídeos.
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AGENTE ETIOLÓGICO
Os ancilostomídeos são pequenos vermes redondos, nematodes, esbranqueçados, com 1 cm. O Ancylostoma duodenale possui dimensões diferentes um pouco maior que o Necator americanus, seu corpo é encurvado, lembrando a letra C. O Necator apresenta outra curvatura na região esofagiana, voltada dorsalmente, pelo que imita um S alongado.
Fig. 4- Ancylostoma duodenale Fig. 5- Necator americanus
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CICLO
Infecção por Necator americanus
Ocorre com a penetração cutânea das formas infectantes - larvas filarióides embainhadas. Em contato com a pele humana, as larvas penetram utilizando as lancetas do vestíbulo bucal e suas secreções contendo enzimas. A bainha das larvas é abandonada à superfície da pele.
Alcançada a circulação linfática ou sanguínea, elas são levadas ao coração e aos pulmões, aonde chegam a três ou cinco dias, começando a passagem ativa dos parasitas do interior dos capilares pulmonares para os alvéolos pulmonares. Nos pulmões tem lugar à terceira muda. Arrastadas pelas secreções da árvore respiratória e os batimentos ciliares da mucosa dos bronquíolos, brônquios e traqueia, elas sobrem até a laringe e faringe do hospedeiro. Completa-se o ciclo pulmonar.
Ao serem deglutidas com o muco, as larvas vão até ao intestino delgado e dão início a hematofagia e 15 dias sofrem a quarta muda, passando a ter características de um verme adulto. Tempo de penetração e até a eliminação pelas fezes varia de 1 a 2 meses.
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Infecção por Ancylostoma duodenale
A infecção ocorre por via cutânea: onde ocorre a migração parasitária, realizando o ciclo pulmonar, como no Necator. E infecção por via oral ou ingestão de larvas através de alimentos ou água contaminada com larvas na forma infectante, larvas filarióide, onde as larvas infectantes atravessam incólume o estômago e dirigem-se para o duodeno, onde sofrem a terceira muda, penetrando na mucosa do intestino, permanecendo aí por três ou quatro dias, nessa fase se fixam à mucosa do intestino e iniciam a hematofagia; 15 dias depois já se diferenciaram para vermes adultos. Através da infecção oral o período pré-patente é menor, em torno de 1 mês.
EPIDEMIOLOGIA:
Possui uma distribuição geográfica mundial infectando somente humanos. A forma infectante são as larvas filarióides infectantes e transmissão por contato com solo arenoargiloso, úmido e sombreado contaminado com essas larvas. A penetração em humano se dá por duas portas de entrada: pele e boca.
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Fig. 6- Ciclo de vida e auto-contágio
PARASITOLOGIA CLÍNICA
EPIDEMIOLOGIA:
Possui uma distribuição geográfica mundial infectando somente humanos. A forma infectante são as larvas filarióides infectantes e transmissão por contato com solo arenoargiloso, úmido e sombreado contaminado com essas larvas. A penetração em humano se dá por duas portas de entrada: pele e boca.
 PROFILAXIA:
Medidas paliativas como a utilização de calçados nos ambientes de possível contágio ajudam a evitar o contato direto com o solo contaminado. O fornecimento de infra-estrutura básica para a população, principalmente em regiões carentes das cidades. Proporcionar saneamento básico e condições adequadas de higienização coletiva e educação individual à população. Além do tratamento das pessoas doentes com o intuito de minimizar fontes de
propagação de novos ovos e limitar a região de contágio.
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DIAGNÓSTICO:
Diagnóstico direto, uma vez que os ovos são característicos e visíveis através de um exame coproscópico feito com um simples esfregaço, em lâmina e microscopia, preparado com fezes e soluções fisiológicas.
 TRATAMENTO:
O tratamento da ancilostomose deve ser feito procurando-se atingir a eliminação dos helmintos e a reposição de ferro, causa dos sintomas de amarelamento do paciente.
Quanto aos helmintos, medicamentos indicados são os derivados do benzimidazol (albedazol e mebendazol) e de pirimidina (pamoato de pirantel). São usados não só como terapia individual, mas para terapia coletiva. A ferroterapia é utilizada por pacientes com anemia, ou seja, em um estado mais agravado da doença, e é fundamental para a recuperação do paciente.
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