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O rim (conceito, patologia e anatomia - resumo)

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O Rim e suas Doenças
O número de pessoas que sofrem de doenças renais é muito grande. Algumas sofrem de doenças que não são graves. Outras apresentam doenças como a diabetes e pressão alta que, se não tratadas de maneira correta, podem levar total falência do funcionamento renal. E finalmente existem pessoas que quando sentem alguma coisa, já têm os rins totalmente paralisados. 
Quando os rins já não funcionam corretamente, há a necessidade de se fazer a diálise na maioria das vezes o tratamento deve ser feito para a vida toda, se não houver de ser submetido a um transplante renal. São raros aqueles que conseguem pelo menos uma parte do funcionamento dos rins recuperada, o bastante para deixarem de necessitar de diálise e poucos têm sorte de receber um transplante renal.
Conhecer as características e o funcionamento dos rins é muito importante para ter uma ideia do que são as doenças renais, como detecta-las, como evita-las e como trata-las.
O Aparelho Urinário (Anatomicamente)
O trato urinário normalmente é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra.
Os rins (normalmente apresenta dois) estão localizados na porção posterior do abdômen e suas extremidades superiores estão localizadas na altura dos arcos costais mais inferiores (10ª a 12ª costelas torácicas). O rim direito quase sempre é menor está situado um pouco abaixo do rim esquerdo. Os rins se movimentam ( para baixo e pra cima) de acordo com a respiração da pessoa.
O Rim Normal
Cada rim tem a forma de um grande grão de feijão e as seguintes dimensões em um adulto:
Altura: 10-13 cm
Largura: 5-7 cm
Profundidade: 2,5-3 cm
Peso: 120-180 gramas
Como são
Cada rim tem aproximadamente o tamanho de um punho (10cm), e é formado por três camadas:
Cápsula fibrosa: É a membrana que envolve o rim.
Camada cortical: É a camada granulosa onde a urina é produzida.
Camada medular: É a camada interna, formada por três tubos finos, sinuosos, ramificados e de diâmetros diferentes. São denominados tubos uriníferos e se dispõem em formações chamadas pirâmides de Malpighi em número que varia entre dez e quinze.
Os rins possuem duas faces, ou seja, os vemos de duas formas:
Convexa: face interna
Côncava: face externa
Os rins estão envolvidos por uma fina membrana, chamada cápsula renal. Ao redor deles existe a gordura peri-renal e, acima estão localizadas as glândulas suprarrenais.
No hilo renal entram e saem uma série de estruturas: a artéria renal, a veia renal, o ureter, os nervos renais e os vasos linfáticos renais.
O sangue chega aos rins através das artérias renais. As artérias renais originam-se na artéria aorta abdominal. Após circular pelos rins recebe, cerca de 1,2 litros de sangue por minuto, ou seja, cera de um quarto de sangue bombeado pelo coração. Podemos dizer que os rins filtram todo o sangue de uma pessoa cerca de 12 vezes por hora!
As funções dos rins:
Pois é, os rins são pequenos, mas, exercem funções difíceis complicadas e muito importantes para nós.
Pois eles tratam de filtrar nosso sangue e excretar (pôr para fora) os resíduos, o que não prestam suas duplas funções são:
FUNÇÃO DEPURADORA
Quando o sangue passa pelos rins, ou seja: ou atravessa, ele se torna puro livre dos resíduos, das substâncias que dão prejuízo e que não servem.
FUNÇÃO REGULADORA
É a função em que o rim regula a taxa de cloreto de sódio (sal), pois o mesmo não é o que não presta o rim só trata de fazer a excreção do excesso que foi ingerido (em demasia, em grande quantidade) pelo indivíduo.
O plasma necessita de 06 por 1.000 de NaCi para assegurar a vida normal dos glóbulos vermelhos. Essa função é basicamente regular, a concentração (quantidade existente) de NaCi – cloreto de sódio.
Em conclusão as funções são:
É um órgão depurador, eliminando para o exterior (para fora) o lixo.
É um órgão regulador, mantendo o equilíbrio e a segurança no interior.
Fonte: www.amora.cap.ufrgs.br
Funções Do Rim
O balanço sadio da química interna de nossos corpos se deve a parte ao trabalho dos rins. Embora sejam pequenos (cada rim tem aproximadamente 10 centímetros), nossa sobrevivência depende do funcionamento normal destes órgãos vitais.
Os rins são responsáveis por quatro funções no organismo:
Eliminação de toxinas do sangue por um sistema de filtração. 
Regulam a formação do sangue e a produção dos glóbulos vermelhos.
Regula, nossa pressão sanguínea.
Controle do delicado balanço químico e de líquidos de nosso corpo.
Eliminação de toxinas
De maneira muito parecida ao trabalho dos filtros, os rins trabalham para conservar o corpo livre de toxinas. O sangue entra nos rins através da artéria renal. Uma vez que o sangue chega aos rins, as toxinas são filtradas para a urina. O sangue limpo volta ao coração por uma veia renal.
Produção de glóbulos vermelhos e formação de ossos
A formação de ossos sadios e a produção dos glóbulos vermelhos necessitam da função normal dos nossos rins.
Em primeiro lugar afetam a formação dos ossos porque regularizam as concentrações de cálcio e de fósforo no sangue e produzem uma forma ativa da vitamina D.
Em segundo lugar os rins liberam hormônio chamado de eritropoietina que ajuda na maturação dos glóbulos vermelhos do sangue e da medula óssea. A falta deste hormônio pode causar anemia.
Regulação de pressão sanguínea 
A pressão alta sanguínea (hipertensão) pode ser a causa ou também o resultado da enfermidade renal. O controle da pressão arterial sanguínea também é uma função dos rins. Estes órgãos controlam as concentrações de sódio e a quantidade de líquido no corpo. Quando os rins falham e não cumprem com estas funções vitais. A pressão sanguínea pode elevar-se e pode ocasionar inchaço (edema). Os rins também secretam uma substância que se chama renina. A renina estimula a produção de um hormônio que eleva a pressão sanguínea. Quando os rins não funcionam bem se produz a renina em excesso e isto pode resultar em hipertensão.
A hipertensão prolongada danifica os vasos sanguíneos, causando falha renal.
Controle do balanço químico e de líquidos do corpo
 Quando os rins não funcionam apropriadamente, as toxinas se acumulam no sangue. Isto resulta em uma condição muito séria conhecida como uremia.
Os sintomas da uremia incluem: náuseas, debilidade, fadiga desorientação, dispneia e edema nos braços e pernas.
Há toxinas que se acumulam no sangue e que podem ser usadas para avaliar a gravidade do problema. As principais substâncias mais comumente usadas para este propósito se chamam uréia e creatinina. A enfermidade dos rins se associa frequentemente com níveis elevados de uréia e de creatinina.
Insuficiência Renal Aguda
Em alguns pacientes com doenças graves, os rins podem parar de funcionar de maneira rápida, porém temporária. Rápida porque a função renal é perdida em algumas horas e temporária porque os rins podem voltar a funcionar após algumas semanas. A esta situação os médicos chamam de insuficiência renal aguda. Em muitas ocasiões o paciente necessita de ser mantido com tratamento por diálise até que os rins voltem a funcionar.
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência renal crônica é a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Por ser lenta e progressiva, esta perda resulta em processos adaptativos que, até um certo ponto, mantêm o paciente sem sintomas da doença.
Até que tenha perdido cerca de 50% de sua função renal, os pacientes permanecem quase que sem sintomas. A partir daí podem aparecer sintomas e sinais que nem sempre incomodam muito o paciente. Assim, anemia leve, pressão alta, edema (inchaço) dos olhos e pés, mudança nos hábitos de urinar (levantar diversas vezes à noite para urinar) e do aceito da urina (urina muito clara, sangue na urina, etc.). Deste ponto até que os rins estejam funcionando somente 10-12% da função renal normal, pode-se tratar os pacientes com medicamentos e dieta.
Quando a função renal se reduz abaixo destes valores, torna-se necessário o uso de outros métodos de tratamento da insuficiência renal: diáliseou transplante renal.
Sinais e Sintomas de Disfunção Renal
Muitos são os sinais e sintomas que aparecem quando a pessoa começa a ter problemas renais.
Alguns são mais frequentes, embora eles não sejam necessariamente consequência de problemas renais:
Alteração na cor da urina (fica parecida com Coca-Cola ou sanguinolenta) Dor ou ardor quando estiver urinando.
Passar a urinar toda hora.
Levantar mais de uma vez à noite para urinar
Inchaço dos tornozelos ou ao redor dos olhos
Dor lombar
Pressão sanguínea elevada
Anemia (palidez anormal) Fraqueza e desânimo constante
Náuseas e vômitos frequentes pela manhã.
Caso qualquer destes sinais ou sintomas apareça, procure imediatamente um médico de sua confiança.
CAUSAS DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Diversas são as doenças que levam à insuficiência renal crônica. As três mais comuns são a hipertensão arterial, a diabetes e a glomerulonefrite.
A hipertensão arterial (pressão alta) é outra importante causa de insuficiência renal. Como os rins são os responsáveis no organismo pelo controle da pressão, quando eles não funcionam adequadamente, há subida na pressão arterial que, por sua vez, leva à piora da disfunção renal, fechando assim um ciclo de agressão aos rins. O controle correto da pressão arterial é um dos pontos principais na prevenção da insuficiência renal e da necessidade de se fazer diálise.
O diabetes é uma das mais importantes causas de falência dos rins, com um número crescente de casos. Após cerca de 15 anos de diabetes, alguns pacientes começam a ter problemas renais. As primeiras manifestações são a perda de proteínas na urina (proteinúria), o aparecimento de pressão arterial alta e, mais tarde, o aumento da ureia e da creatinina do sangue.
Uma causa muito frequente de insuficiência renal é a glomerulonefrite (“nefrite crônica”). Ela resulta de uma inflamação crônica dos rins. Depois de algum tempo, se a inflamação não é curada ou controlada, pode haver perda total das funções dos rins.
Outras causas de insuficiência renal são: rins policíticos (grandes e numerosos cistos crescem nos rins, destruindo-os), a pielonefrite (infecções urinárias repetidas devido à presença de alterações no trato urinário, pedras, obstruções, etc.) e doenças congênitas (“de nascença”).
DEZ SINAIS DE DOENÇA NOS RINS E VIAS URINÁRIAS
Pressão Alta
Diabetes
Dificuldade de urinar
Queimação ou dor quando urina. 
Urinar muitas vezes, principalmente à noite
Urina com aspecto sanguinolento
Urina com muita espuma
Inchaço ao redor dos olhos e nas pernas
Dor lombar, que não piora com movimentos
História de pedras nos rins
Curiosidade
Anatomia comparada
Nos peixes, os rins ocupam a posição dorsal. Em muitos deles, estão intimamente relacionados com o aparelho reprodutor, principalmente nos machos. Essa relação é mantida, em geral, nos anfíbios. Nos batráquios, como sapos e rãs, alguns dutos renais se transformaram em vias que se comunicam com os testículos e transportam espermatozoides. Os rins dos répteis são normalmente pequenos e ficam localizados no final do abdome. Crocodilos e serpentes não possuem bexiga urinária. Nas aves, os rins têm forma lobulada e dispõem de ureteres curtos que desembocam na cloaca. Os mamíferos apresentam rins compactos, cujo aspecto se assemelha ao de um feijão, protegidos por uma cápsula de tecido conjuntivo.
A estrutura e a função dos rins variam muito nos diversos grupos de vertebrados, de acordo com seu tipo de vida: nos terrestres, os túbulos renais experimentam, ao longo da evolução, alongamento e aumento crescente de complexidade. Esse processo é consequência da necessidade que esses animais têm de reabsorver a máxima quantidade de água e íons para evitar a desidratação e o desequilíbrio eletroquímico interno, necessidade que é menos premente nas espécies aquáticas.
Rim humano
Os rins do homem são duas estruturas de cor vermelha-escura em forma de feijão e dispostas na porção posterior da cavidade abdominal, uma de cada lado da coluna vertebral. Exercem a função de filtragem, regulam o volume de líquidos do organismo e controlam, em virtude da ação de hormônios, a reabsorção ou eliminação de íons ou outras substâncias. Esse mecanismo, que dá origem à urina, é fundamental para a manutenção do equilíbrio ácido-básico do corpo.
Na parte superior dos rins, estão as glândulas supra-renais, importantes órgãos endócrinos que produzem diversos hormônios, entre os quais a adrenalina (ou epinefrina). Pela face interna e côncava do rim, numa região denominada hilo renal, penetram artérias e veias. Na parte externa, denominada córtex, estão dispostas as unidades funcionais, ou néfrons, que podem alcançar o número aproximado de um milhão em cada rim. A região interna é a medula, constituída pelo conjunto de todos os túbulos ou dutos estreitos que conduzem a urina até a pelve renal. Também chamada bacinete, a pelve renal é a parte superior do ureter, via de maior calibre que transporta a urina até a bexiga, onde ela é armazenada até ser lançada, através da uretra, para fora do organismo.
O néfron se compõe de quatro partes: o corpúsculo renal, formado, por sua vez, pelo glomérulo e pela cápsula de Bowman; o túbulo contorcido proximal; a alça de Henle; e o túbulo contorcido distal. No corpúsculo, de aspecto globular, se observa uma massa de vasos semelhantes a um novelo, o glomérulo, formado por uma densa rede de vasos capilares que, num extremo, se comunica com a artéria aferente, que leva sangue para o órgão e, no outro, com a artéria eferente, que conduz o sangue para outras estruturas do corpo. Em volta do glomérulo encontra-se a cápsula de Bowman, de natureza fibrosa, que desemboca diretamente no túbulo contorcido proximal.
A estrutura vascular descrita é conhecida em anatomia como sistema porta-arterial. As paredes dos capilares permitem a passagem de água, íons e diversas substâncias do interior dos vasos para a cápsula de Bowman. Produz-se assim uma autêntica filtragem do sangue, que fica liberado da carga de produtos tóxicos e de excremento. O líquido filtrado percorre o trajeto sinuoso do túbulo proximal, cujo comprimento é de aproximadamente 15mm. Nele, são reabsorvidos mais de quatro quintos da água extraída do glomérulo, além de várias substâncias. A urina recém-formada atravessa a alça de Henle e o túbulo distal, onde também ocorre absorção. O epitélio dos túbulos despeja no meio urinário diferentes compostos, por meio de um mecanismo de secreção ativa.
A excreção e a absorção nos rins é regulada por vários hormônios, entre os quais a vasopressina, ou hormônio antidiurético da hipófise, e a aldosterona das glândulas supra-renais. Esses hormônios ativam a reabsorção, caso a concentração de algumas substâncias no plasma esteja muito baixa, ou aumentam sua eliminação, quando está alta. Além disso, se o grau de acidez dos líquidos orgânicos é mais elevado que o normal, o que é indicado por um pH baixo, o rim excreta maior quantidade de íons hidrogênio e reabsorve o íon bicarbonato, o que restabelece o equilíbrio iônico. Se, ao contrário, o pH orgânico é alto (o que indica uma situação de forte basicidade), o rim reabsorve íons hidrogênio e excreta íons hidroxila.
Néfrons
O néfrom é uma longa estrutura tubular microscópica que possui, em uma das extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada cápsula de Bowman, que se conecta com o túbulo contorcido proximal, que continua pela alça de Henle e pelo tubo contornado distal, este desemboca em um tubo coletor. São responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções.
Em cada rim, a borda interna côncava constitui o hilo renal. Pelo hilo renal passam a artéria renal, a veia renal e o início do ureter, canal de escoamento da urina.
Na porção renal mais interna localizam-se tubos coletores de urina. O tipo de néfrom e a localização dos rins variam.
Urina
Diariamente passam pelos rins, quase 2 mil litros de filtrado glomerular. A urina inicial caminha sucessivamente pelo túbulo contorcido proximal, pela alça de Henle e pelo túbulocontornado distal, de onde é lançada em duto coletor. Durante o percurso, as paredes dos túbulos renais reabsorvem glicose, vitaminas, hormônios, parte dos sais e a maior parte da água que compunham a urina inicial. As substâncias reabsorvidas passam para o sangue dos capilares que envolvem o néfrom. Esses capilares originam-se da ramificação da arteríola eferente, pela qual o sangue deixa a cápsula de Bowman. A ureia, por não ser reabsorvida pelas paredes do néfrom, é a principal constituinte da urina.
Para que servem os rins?
Os rins são dois órgãos existentes na parte de trás do abdômen que limpam o sangue das impurezas do corpo, funcionando como filtros. Caso não funcionem corretamente, as impurezas se acumulam e a pessoa fica intoxicada pela ureia, que é uma substância tóxica ao organismo.
Quais doenças podem atingir os rins?
As principais doenças que podem atingir os rins são as nefrites (pielonefrite, que é a infecção do rim e glomerulonefrite, que é a inflamação do rim), nefrolitíase (pedra ou cálculo no rim) diabetes mellitus (muito açúcar no sangue), pressão alta, rins policísticos (cistos renais hereditários) e outras.
As doenças renais têm cura?
Podem ter ou não. Em algumas pessoas, a doença pode evoluir mal, comprometendo totalmente os rins que deixam de funcionar, o que se chama insuficiência renal crônica. No caso de os rins não funcionarem mais, as pessoas têm que fazer diálise ou transplante renal para continuarem vivas. Assim, é importante que as doenças dos rins sejam diagnosticadas e tratadas no início para não ser necessária diálise ou transplante no futuro.
Quem pode tratar as doenças renais?
O clínico geral ou nefrologista (que é o médico clínico especialista em rim) podem ajudar a tratar e prevenir as doenças renais.
Fonte: www.rim-online.com.br
Patologia
A doença mais importante que acomete os rins é a insuficiência renal, aguda ou crônica. A primeira se manifesta bruscamente, em geral por intoxicação ou infecção bacteriana do glomérulo. A doença torna irregular a irrigação dos rins e reduz a formação de urina, mas costuma ser reversível. A insuficiência crônica tem diversas causas, que podem ser infecciosas, congênitas ou metabólicas (obstrução das vias urinárias por cálculos). É caracterizada por uma redução gradual do número de néfrons ativos, retenção de líquido, acidose e outros sintomas. Quando os rins sofrem um mal grave e seu funcionamento cai abaixo de níveis considerados mínimos, utilizam-se os chamados rins artificiais para realização da diálise, extração das substâncias tóxicas em excesso no sangue mediante difusão através de uma membrana semipermeável. Também pode-se recorrer ao transplante de rins.
Fonte: biomania.com
Anexos 
	
Rim Esquerdo – Vista em Corte Longitudinal
Superfície anterior do rim direito
1.Extremidade superior 
2. Cápsula renal ou de Gerotta
3. Margem mediana
4. Margem lateral
5. Hilo renal
6. Artéria renal
7. Veia renal
8. Pélve renal
9. Margem mediana
10. Ureter
11. Veias
12. Extremidade inferior
Rim direito secionado em vários planos (expondo parênquima e seio renal)
1. Córtex
2. Cápsula fibrosa
3. Cálices secundários
4. Vasos sanguíneos
5. Medula (pirâmide)
6. Papila da pirâmide
7. Seio renal
8. Cálices principais
9. Coluna renal ou de Bertin
10. Pélvis Renal
11. Gordura no seio renal
12. Raios medulares
13. Cálices secundários
14. Ureter
Fonte: www.uro.com.br

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