Buscar

PORTFÓLIO A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA E MEMÓRIA ESCOLAR

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

1 INTRODUÇÃO ......……………………………....………………….…………………..3
2 DESENVOLVIMENTO …………………………….......…………………...…………..…
2.1 1º MOMENTO …………………………………….…...……...............................…. 4 
2.2 2º MOMENTO …………..….……………………..….…...….............….…. 5, 6, 7, 8 
2.3 3º MOMENTO …………..…….………………………………........……. 9, 10, 11,12
3 CONCLUSÃO ……………………………………….…...…………….....……………. 13 
REFERÊNCIAS ………………………………………….………………....…………….. 14
�
INTRODUÇAO
A presente pesquisa tem como objetivo central re​fletir sobre a importância dos arquivos escolares no processo de preservação da cultura material escolar, apresentando a experiência de organização e disponibilização de documentos em instituições de ensino, à cultura material escolar e ao resgate da memória escolar.
Os arquivos escolares devem ser objeto de cuidadosa preservação. Seu estudo sistemático está longe de ser realizado. Cumpre, como introdução aos estudos de arquivos escolares, alinhar algumas observações úteis, sobretudo para aqueles que se dedicam ou que querem dedicar-se à História da Educação.
�
DESENVOLVIMENTO
1º MOMENTO:
RESUMO DO TEXTO AS PRIMEIRAS ESCOLAS DO BRASIL
Com a chegada dos Jesuítas no Brasil dedicaram-se ao ensino de ler e escrever e a propagação da fé católica. Dispuseram-se a ensinar aos índios a ler e escrever. Os jesuítas não se limitaram à alfabetização; além do curso básico, eles ofereciam os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes.
O governo português, em 1759, desmantelou a estrutura administrativa baseada na educação religiosa jesuítica, instituindo em seu lugar as Aulas Régias, simbolizando a criação da escola pública no reino e o comprometimento de intelectuais luso-brasileiros com a Ilustração. O ideário pombalino inspirava-se no iluminismo português, refletido nas obras de Luís Antonio Verney e de Antonio Nunes Ribeiro Sanchez, que propunham uma educação leiga, voltada ao progresso científico e à difusão do saber. Era necessário disseminar uma cultura de base, com o ensino da leitura, da escrita e do cálculo, além dos conhecimentos relacionados às obrigações religiosas e civis. Para isso, a primeira fase da reforma pombalina iniciou-se com a reforma dos Estudos Menores, que abrangiam os estudos das primeiras letras e das cadeiras de humanidades, o que correspondia ao ensino primário e secundário.
Sabe-se que o processo de seleção dos professores para as Aulas Régias, a partir de1759, realizou-se sempre por meio de concursos, motivados pela abertura de novas Aulas, pela aposentadoria, pela morte ou pelo afastamento do professor que ocupava a cadeira. Ressalta Cardoso (2004, p. 188) que não era exigido dos candidatos a professor “qualquer diploma ou comprovante de habilitação para o cargo pretendido”. Se, por um lado, o alvará de 1759 estabelecia para os professores o privilégio de nobres, elevando-os da condição de plebeu à de pessoa honrada, por outro o professor deveria instalar a escola em sua própria casa, adquirindo o material necessário para as aulas e arcando com todas as despesas. Sua avaliação de desempenho estava adstrita somente à sua conduta pessoal, atestada pelo pároco, pelo chefe de polícia e pelos pais dos alunos. 
�
2º MOMENTO:
A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA E MEMÓRIA ESCOLAR
A memória é um dos alicerces que dá sentido à vida. Com uma instituição não é diferente. Preservar a memória institucional é manter a instituição viva e uma forma de fortalecer suas bases. Para que essa memória seja preservada, é preciso conservar fotos, documentos, objetos e organizar os registros dos fatos. Os erros e acertos do passado ajudam a entender o presente e a planejar ações futuras. Preservar a memória institucional não é só resgatar o passado. Também é compreender as diferenças e reconhecer os limites de cada período. É ter referenciais consistentes para construir o presente e planejar o futuro. É descobrir valores e renovar os vínculos. É refletir sobre a história, não apenas como quem recorda, mas exercitando umas verdadeiras práxis, em que a reflexão e a prática andam lado a lado. Mas pesquisar em arquivos é uma atividade dura e desafiadora, ao exigir muita paciência do pesquisador. O trabalho do pesquisador via de regra consiste na busca de papeis desorganizados cabendo a ele descobrir onde localizá-los. Nesta empreitada muitas vezes é preciso superar obstáculos de ordem burocrática, da capacitação atendente na localização dos arquivos. Nesta direção, a internet tem sido reconhecida como o novo recurso tecnológico para assegurar o acesso à documentação e a informação.
Em que medida a organização, a recuperação e conservação de documentos numa concepção ampliada podem contribuir para que membros de uma determinada comunidade se reconheçam e identifiquem nos diferentes suportes da memória trajetórias tanto pessoais quanto coletivas? Quais seriam as contribuições para a recuperação de inúmeras histórias, quando um grupo de pessoas manifesta mais que uma preocupação um desejo de: ao remexer gavetas - tirar poeiras de fotos antigas e trazer à tona experiências renovadas; desvelar em salas fechadas - mapas, livros, cartazes, objetos e dessa forma repensar as práticas escolares já vividas; sentar nas cadeiras de madeira – e compartilhar experiências e vivências que despertam um ouvir atento? 
Nesse sentido, torna-se pertinente o questionamento que envolve os motivos da organização de uma política de preservação, conservação de documentos e sua disponibilização à comunidade. Recuperar a complexidade do passado da escola entendido como resultado da ação de diferentes atores sociais, implica num trabalho de elaboração e procura de fontes, que não estão somente contidas nos arquivos, mas também próximas às pessoas, provocando e despertando recordações, lembranças; coletando materiais e objetos pessoais; pedindo auxílio para interpretar outros. Esses documentos presentes nas escolas podem apresentar-se em diferentes situações, muitas vezes em condições precárias de conservação com o risco explícito de se perderem completamente. Se partirmos do pressuposto que esquecer, descartar e recordar o passado são funções da vida tão importantes, seria conveniente e necessário não deixarmos essas fontes documentais apenas ao acaso da sorte e dos poderes. Para (LEGOFF,1999 p.424):
A memória, como propriedade de conservar certas informações, remete-nos em primeiro lugar a um conjunto de funções psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões ou informações passadas, ou que ele representa como passadas. Deste ponto de vista, o estudo da memória abarca a psicologia, a psicofisiologia, a neurofisiologia, a biologia e, quanto às perturbações da memória, das quais a amnésia é a principal. 
Desse breve recorte da pesquisa, ressaltamos a escola enquanto lugar de memória, considerando as memórias como experiências vividas anteriormente, na busca do que fizemos e de nossa identidade ligadas a história de vida. 
 A escola armazena grande parte da memória social em decorrência de seu cotidiano e de sua temporariedade. Ela representa o momento de toda aprendizagem através de elementos utilizados na juventude, tais como normas; transmissão de valores; uniformes; caminho percorrido até à escola; brincadeiras e desafios; experiências com o grupo; material didático utilizado e outros acontecimentos que ganham sentido na relação social com o cotidiano. Isso mostra que a escola enquanto lugar de memória é ao mesmo tempo simbólica e material.
 (Donatelli, 1996, p.10) entendi a memória tem como:
 “Um dos atributos permitir que o processo de identidade seja realizado entre iguais. A memória, portanto, não pode ser entendida como um relicário, mas sim, como lugar do imaginário e da reconstrução da nossa condição de seres históricos. Aguçando o interesse pelo que foi, podemos construir a memória daquilo que será".
Obrigatoriedade de Preservação. As escolas exercem múnus público e estão obrigadas
a preservarem seus arquivos. Os arquivos das escolas particulares, quando extintas estas, serão confiados ao arquivo público. Os arquivos de Escolas Públicas ficarão nestas ou, após algum tempo, os seus conjuntos de documentos permanentes estarão confiados a arquivo público. A opção da forma de deixar os documentos nas escolas ou de, decorrido algum tempo, transferi-los para um arquivo central ou regional será objeto de opção normativa da administração pública. Observe-se que há níveis de autonomia de União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Estes entes poderão dispor sobre a guarda dos documentos de seus respectivos sistemas de ensino. 
Os documentos escolares têm também valor histórico – cultural. Os juristas dizem que documentos são meios de prova e mesmo a lei amplia o conceito de documento: O Código Civil de Portugal, por exemplo, define documento como “qualquer objeto elaborado pelo homem com o fim de reproduzir ou representar uma pessoa, coisa ou fato” (art. 362º). Com isso, não é mais apenas “o objeto em que se contém algo escrito”. Mas, os historiadores dirão que documentos são fontes (não as exclusivas) da história, manifestação ou representação da memória. E aí há um mundo a explorar: Finalidades científicas, didáticas, culturais, artísticas, políticas, biográficas, etc. Diante dos arquivos escolares a imaginação e o trabalho científico irão explorar inúmeras possibilidades: Construirão biografias escolares; elaborarão sucessivos conceitos de cultura ou de educação sistemática; esclarecerão a didática viva; discutirão formas de ensino dominantes em cada época; dirão como a escola estava inserida na comunidade, etc, etc.
Buscar a compreensão do desenvolvimento histórico da educação a partir de fontes diversificadas é um esforço no sentido de recuperação de memórias que possam auxiliar na compreensão dos acontecimentos para além da aparência.   Acreditamos que em grande parte isto pode ser alcançado se for possível “rastrear” a trajetória histórico‐educacional em compasso com a trajetória de desenvolvimento das forças produtivas de um determinado local, uma vez que, de acordo com a perspectiva teórica assumida nesta pesquisa, o que os homens são coincide com a sua produção, tanto com aquilo que produzem como com a forma como produzem. Portanto, a sociedade produz o homem, mas também é produzida por ele. Assim, a consciência é uma abstração da vida real, sendo produto da atividade humana, daí admitir que não é a consciência que cria a vida, mas a vida que, sob condições sociais reais, cria a consciência. De acordo com (MARX e ENGELS, 1986, p. 25‐26):
 A produção das ideias, de representações e da consciência está em primeiro lugar direta e intimamente ligada à atividade material e ao comércio material dos homens, é a linguagem da vida real. São os homens que produzem as suas representações, as suas ideias, etc., mas os homens reais, atuantes e tais como foram condicionados por um determinado desenvolvimento das suas forças produtivas e do modo de relações que lhe corresponde, incluindo até as formas mais amplas que estas possam tomar. A consciência nunca pode ser mais que o Ser consciente; e o Ser dos homens é o seu processo de vida real. [...] Contrariamente à filosofia Alemã, que desde do céu para a terra, aqui parte‐se da terra para atingir o céu. Isto significa que não se parte daquilo que os homens dizem, imaginam e pensam, nem daquilo que são nas palavras, no pensamento, na imaginação e na representação..., parte‐se dos homens, da sua atividade real. É a partir do seu processo de vida real que se representa o desenvolvimento dos reflexos e das representações ideológicas deste processo vital [...] 
Desta forma, fica evidente que para uma boa pesquisa, devemos levar em conta não só os registros com os levantamentos e análises por si só, mas sim considerar todos os fatores que contribuíram para que as tais atividades ou acontecimentos ocorressem. Portanto, temos que desenvolver condições necessárias para movimentar e elaborar a pesquisa das instituições escolares através das fontes e arquivos como um todo e não como um caso isolado. Então fica claro a importância e a influência que as fontes e arquivos têm para contribuírem nos estudos de conhecimentos da história das instituições escolares e não escolares, pois afinal elas se situam em uma totalidade. As instituições também precisam se auto reproduzir, visando manter as suas próprias condições de produção, de acordo com as condições sociais que as estabeleceram e que explicam o seu funcionamento. Dessa forma, às instituições educativas, neste caso, a escola, aplica-se a mesma prática de produção e reprodução das relações sociais. Nesta perspectiva, ao se pensar a história das instituições escolares no Brasil, Saviani (2007, p. 24), ainda discute que:
 A mesma precisa ser retratada como a “reconstrução” histórica, porque o objeto do historiador, neste caso, a instituição escolar, não é construído pelo pesquisador. O que ele constrói é o conhecimento do objeto e isto significa reconstruí-lo no plano do pensamento.
 O objetivo principal é conhecer e valorizar a própria identidade social.
�
3º MOMENTO
1) Qual a escola mais antiga de sua cidade? 
Escola Estadual Pedro Evangelista Diniz
2) Ela ainda está em funcionamento? 
Sim!
3) Onde está localizada?
R. Maria do Rosário, 15 - Centro, Ibirité - MG, 32400-000
4) Esta escola é confessional ou não? 
A história da escola é marcada por tradicionalismo e religiosidade.
5) A escola é pública ou privada? 
Pública!
6) Existem registros documentais (fotografias, diário oficial, atas) sobre esta escola? Identifique. 
Sim! Documentos e fotos.
7) Onde se encontram esses registros documentais?
 No Arquivo morto da escola.
8) Os professores, ou a comunidade, fazem uso de tal documentação com intuito educativo? 
Muito pouco, quase nada. Pela dificuldade de acesso aos mesmos.
9) De onde vieram as informações para responder as questões anteriores? 
Da escola. A secretária não soube informar
3º MOMENTO TEXTO
Tudo possui uma história relativamente importante e merecedora de preservação. Assim, por estarmos todos envolvidos nessa linha histórica, acabamos buscando respostas que expliquem nossa origem e nossa existência. O estudo sobre a constituição histórica desse ambiente escolar é de relevância para a História da Educação. Por isso o os ganhos, para a comunidade escolar em conhecer a história de sua própria instituição escolar é promover a valorização da herança educacional aos olhos dos estudantes, do corpo docente e pedagógico da Escola, bem como da comunidade, proporcionando o desenvolvimento de novas práticas, remontar ao passado da instituição, integrar a geração atual ao seu contexto histórico, registrando-o para as futuras gerações, objetiva-se conscientizar a comunidade escolar sobre a importância de exercer o seu papel de cidadão, assim como da sua própria história na carreira escolar, pois a herança educacional é um patrimônio coletivo. Resgatá-la e preservá-la é, portanto, um dever de todos e um exercício de cidadania. Cientes de que todo o contexto escolar é propulsor de novos conhecimentos, procuramos reavivar as experiências de antigos e atuais profissionais através do resgate de materiais como livros, boletins, uniformes, fotos, normas, costumes e outras atividades que representam um aprendizado singular para a comunidade escolar. Desta forma, busca-se trabalhar e valorizar o patrimônio escolar e a história da Instituição, promovendo o despertar do interesse dos alunos pela preservação e manutenção das fontes históricas da Escola. Resgatar a memória local e reconhecer a escola como espaço de pertença favorece e potencializa as relações entre as pessoas. 
A escola é vista como espaço cultural, resultante de uma ação histórica que passa a fazer parte da comunidade, influenciando a vida social das pessoas de forma integral. Portanto, deve ser valorizada como uma instituição responsável
pela formação crítica do indivíduo, com vistas à construção de um cidadão histórico que compreende sua realidade social. Assim, a “reconstrução” da memória da escola, a partir de seus próprios sujeitos, possibilita uma análise e ressignificação do presente através do conhecimento e reflexão dos acontecimentos e marcas deixadas pelo passado. Refletir sobre o passado com os olhos e os valores do presente, por meio dos depoimentos e narrativas dos sujeitos da escola pode possibilitar a reconstrução das imagens que a história oficial mantém do magistério e a busca de memórias que potencializem o presente e sejam bases para projetos futuros. Neste sentido, o resgate/reconstrução das memórias das instituições escolares tem um importante papel na construção de projetos emancipatórios para a escola. 
Conhecer as “memórias” das escolas é parte fundamental para o processo de formação dos alunos e é também uma forma de conservar estas informações, de modo que aqueles que por aqui passarem possam também retornar ao passado trazendo em si os mais diversos sentimentos documentados e expressados em narrativas, sonhos e percepções. O processo de investigação sobre o passado também favorece a descoberta e a valorização da história da própria cidade. Afinal, as mudanças ocorridas em uma escola nada mais são do que o reflexo das transformações do entorno. O crescimento demográfico provocado pela instalação de uma indústria, por exemplo, pode implicar na ampliação do prédio e em mudanças no perfil das famílias atendidas. Faz todo sentido, portanto, que o levantamento das informações envolva a comunidade. Para isso, além de se debruçar sobre os próprios arquivos, a instituição deve ir atrás de imagens e depoimentos de moradores do bairro que tenham fotos e objetos guardados em casa e que sejam relacionados à escola. 
As pesquisas nessa área tentam apreender a memória escolar de uma época, usando como fonte materiais diversos, tais como fotografias, poesias, exercícios e deveres escritos, cadernos de notas dos alunos, cópias de exames escolares ou concursos, diários e biografias escolares, arquivos escolares, atas de reuniões escolares, correspondências e revistas da escola, discursos e saudações, notícias sobre a vida da escola em jornais locais ou arquivos públicos e pessoais, práticas escolares reunidas em documentos, artefatos reunidos em museus de educação, manuais e textos escolares, história oral e na memória viva de professores e profissionais da educação. A maior tarefa nesses estudos é de organização, triagem e coleta do material adequado ao estudo, e a questão mais importante para essas pesquisas é:
(...) como conhecer a trajetória de uma escola, perceber a dinâmica de seus ciclos de vida, caracterizar suas identidades e seu papel social no movimento da sociedade em que se insere, das políticas públicas e das ideias pedagógicas que orientam a formação e a prática docente em um determinado momento histórico (MAFRA, 2003, p.130).
E é exatamente esse o desafio desta pesquisa, que lança o olhar para a Escola pesquisada “Escola Estadual Pedro Evangelista Diniz” reconhecendo sua autorregulação e autonomia.
Desejamos observá-la como objeto histórico, em que aspectos normativos e seus dispositivos interagem com práticas diferentes dos seus agentes, para, assim, procurar estudar os processos de produção, imposição e apropriação de modelos em suas diversas atuações. Por meio da história das transformações dessa escola, a presente pesquisa objetiva estudar essa trajetória da Escola, suas mudanças e permanências, o que faremos observando suas concepções, práticas e organização do trabalho escolar, e ainda sistematizando informações quanto à política educacional do Estado para este nível de ensino. 
Considero, que após as devidas reflexões, compreendo que a aproximação dessas entidades, é indispensável. Uma enquanto entidade formadora de cidadãos, não pode abrir mão de apresentar aos seus alunos o patrimônio construído pela sociedade que o rodeia, por ser imperativa a sua formação sociocultural. A outra, por guardar o patrimônio documental produzido por aquela sociedade, deve servir a essa comunidade a fim de cumprir seu papel social e principalmente de se manter ativa e valorizada pela mesma.
�
CONCLUSÃO
A perspectiva adotada neste trabalho parte de uma abordagem historiográfica, vinculada à história cultural. Pesquisar a história de uma instituição educacional permite um novo olhar, um olhar para dentro da escola, diferente daquele com que normalmente ela é observada, sob o prisma de aspectos curriculares, práticas pedagógicas e sistemas de avaliação. Esse novo olhar lançado para a unidade escolar se volta, literal, discursiva e ideologicamente, para a história local e sua relação com o entorno. A principal expectativa foi promover a valorização da herança educacional aos olhos dos estudantes, do corpo docente e pedagógico da Escola, bem como da comunidade, proporcionando o desenvolvimento de novas práticas. Remontar ao passado da instituição foi, portanto, uma forma de integrar a geração atual ao seu contexto histórico, registrando-o para as futuras gerações. Na busca pela melhoria do processo de ensino, objetiva-se conscientizar a comunidade escolar sobre a importância de exercer o seu papel de cidadão, assim como da sua própria história na carreira escolar, pois a herança educacional é um patrimônio coletivo. Resgatá-la e preservá-la é, portanto, um dever de todos e um exercício de cidadania.
REFERÊNCIAS
CARDOSO, T. F. L. As aulas régias no Brasil. In: STEPHANOU, M.; BASTOS, M. H. C. (Orgs.). Histórias e memórias da educação no Brasil, vol. I: séculos XVI-XVIII. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. p. 179-191.
CARVALHO, Marta Maria Chagas de. A escola e a república. São Paulo: Editora Brasiliense, 1989.
GONDRA, José Gonçalves; SCHUELER, Alessandra. Educação, poder e sociedade no império brasileiro. São Paulo: Cortez, 2008.
 
VEIGA, Cynthia Greive. História da Educação. São Paulo: Ática, 2007.
DONATELLI, Dante Donato Filho. O Sentido da Memória. Cidade, São Paulo, 1996, v.3, n.4, pp. 104-108.
FERREIRA, Jerusa Pires. Cultura é memória. Revista da USP, São Paulo, 1995, n.24, dez./jan./fev., pp.116-117
LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo, Editora da Unicamp, 1996
MARX, Karl, ENGELS, Friedrich.  A ideologia alemã. Rio de Janeiro: Editora Moraes, 1986.  
SAVIANI, Dermeval (orgs.) Instituições Escolares no Brasil: conceito e reconstrução histórica. Campinas, SP: Autores Associados: HISTEDBR; Sorocaba, SP: UNISO; Ponta Grossa, PR: UEPG, 2007.
COSTA, Rita. A escola como lugar privilegiado de memórias: o caso do INSTITUTO de EDUCAÇÃO de VITÓRIA-ES. Sociedade Brasileira de História da Educação.
SILVA, João Carlos; GOMES, Maria Valdeny Ferreira; NATH, Valdecir Antonio; MUFATTO, Lidiane Maciel. História e memória: arquivos e instituições escolares na região oeste do Paraná. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, número especial, p. 64- 75, maio 2012.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
nome do cursO
Patrick Santos da Silva
 “A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA E MEMÓRIA ESCOLAR” 
Ibirité
2017
Patrick Santos da Silva
 “A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA E MEMÓRIA ESCOLAR” 
Trabalho de História apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de História Moderna, História do Brasil Colonial, Cultura e Sociedade da Modernidade, Povo, Cultura e Religião, Seminário da Prática IV, Estágio Curricular Obrigatório I
Orientador: Prof. Fabiane Taís Muzardo, Julho Zamariam, Marina Costa de Oliveira, Wilson Sanches, Bernadete de Lourdes Streisky Strang
Ibirité
2017

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando