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Prévia do material em texto

Assuntos da Rodada 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO: 1 Ética e moral. 2 Ética, princípios e valores. 3 Ética e 
democracia: exercício da cidadania. 4 Ética e função pública. 5 Ética no Setor Público. 
5.1 Resolução CJF nº 147/2011 (Código de Conduta do Conselho da Justiça 
Federal de Primeiro e Segundo Graus). 5.2 Lei nº 8112/1990, e suas alterações. 5.2.1 
Provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição. 5.2.2 Direitos e vantagens. 
5.2.3 Regime disciplinar: deveres, proibições, acumulação, responsabilidades, penalidades, 
processo administrativo disciplinar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rodada #2 
Ética no Serviço Público 
 
Professor Ricardo Wermelinger 
 
 
 
 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
2 
Recados importantes! 
 A reprodução indevida, não autorizada, deste material ou de qualquer parte dele 
sujeitará o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do curso, à apreensão das 
cópias ilegais, à responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos termos 
dos artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98. 
 Você poderá fazer mais questões destes assuntos no teste semanal, liberado ao 
final da rodada. 
 Tente cumprir as metas na ordem que determinamos. É fundamental para o perfeito 
aproveitamento do treinamento. 
 Qualquer problema com a meta, envie uma mensagem para o WhatsApp oficial da 
Turma Elite (35) 9106 5456. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
3 
Teoria 
 
1. O Código de Conduta do Conselho e da Justiça federal de primeiro e segundo graus, 
Res. CJF 147/11, é bastante enxuto. Diferente de outros, não traz tipificação dos 
direitos, deveres, vedações e afins. Ele trata de diversas situações sem muita 
sistematização. Algumas são muito etéreas, como é próprio desse assunto, mas outras 
são bem objetivas, têm a cara do que o Cespe costuma cobrar. Veremos tudo, já que é 
pouca coisa, mas indicarei o que acho mais relevante. 
2. O código começa estabelecendo suas finalidades, seus objetivos: 
I – tornar claras as regras de conduta dos servidores e gestores do Conselho e da Justiça 
Federal de primeiro e segundo graus; 
3. Essa disposição é comum em outros códigos. Ética é algo mutável, variável em cada 
sociedade e no tempo. É natural que suas regras sejam não escritas. Em organizações, 
porém, a positivação possui papel importante, pois reduz o subjetivismo na 
interpretação. Ainda que um código moral seja válido para toda a comunidade, diante 
de nuances dos casos concretos é natural que diferentes indivíduos avaliem a situação 
de maneira diferente. 
4. Assim, ainda que as regras não precisassem estar no código, ele serve para unificar e 
servir de balizador. Além disso, diante da infração a uma regra não escrita, é comum o 
infrator alegar que “não sabia que não podia fazer aquilo”, e muitas vezes a alegação é 
verdadeira. A positivação das regras reduz essa insegurança jurídica tanto para quem 
avalia a conduta alheia quanto para os próprios servidores. 
II – assegurar que as ações institucionais empreendidas por gestores e servidores do 
Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus preservem a missão desses 
órgãos e que os atos delas decorrentes reflitam probidade e conduta ética; 
5. Ações institucionais são aquelas tomadas em nome da instituição, não em nome 
próprio. Entendo que vá desde uma solenidade ou um mutirão no processamento de 
ações até a rotina de cada dia na instituição. Os menores atos administrativos 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
4 
praticados pelos servidores, pelo que dá a entender o código, são considerados ações 
institucionais. 
6. Quando o código fala em missão, está se referindo àquele clássico em planejamento 
organizacional: definir missão, visão e valores da instituição. Espera-se que as condutas 
dos gestores e servidores contribuam com os objetivos finais do órgão, portanto. 
III – conferir coerência e convergência às políticas, diretrizes e procedimentos internos do 
Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus; 
7. O código de aplica à justiça federal de primeiro e segundo graus e ao conselho da 
justiça federal. Muita gente, espalhada pelo Brasil todo. Considerando as diferenças 
culturais do nosso povo, é muito natural que as divergências de visão e interpretação 
das condutas éticas surjam, e o código está aí para reduzi-las. 
8. Claro que o código não esgota matéria alguma, mas contribui para a uniformização 
daquilo que resolveu tratar. Adiantando um ponto, por exemplo: é determinado no 
código que a relação com a imprensa se dará exclusivamente por porta-vozes 
autorizados. Nenhum servidor da justiça federal pode, portanto, falar com a imprensa 
sem intermediação do respectivo porta-voz. Certamente, não houvesse tal disposição no 
código, veríamos dezenas de magistrados falando indiscriminadamente sobre seu 
trabalho nos meios de comunicação. Hoje em dia já se vê um bom número, mas 
espera-se que os porta-vozes designados estejam participando do processo. 
IV – oferecer um conjunto de atitudes que orientem o comportamento e as decisões 
institucionais. 
9. Orientar é um verbo muito cabível em relação aos códigos de ética. Eles não costumam 
ter caráter punitivo, suas sanções não costumam passar de algo como censura ou 
advertência. Seu papel é mais conscientizador e orientador. 
10. Isso faz todo sentido, pois as condutas que merecem punição rígida devem ser tratadas 
em leis formais e afins, e processadas conforme as garantias do devido processo legal. 
As condutas que ferem a ética são reprováveis socialmente, indesejadas, mas não 
caracterizam motivo para um punição institucional. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
5 
11. Em seguida, temos os destinatários do código. Mais uma vez temos uma inovação, 
não existe aquela preocupação em formalmente prever toda e qualquer pessoa que 
deva ser submetida. Simplesmente são mencionados de início: todos os servidores e 
gestores. 
12. Na sequência, o código indica que os gestores devem agir como “um exemplo de 
conduta a ser seguido”, e estende sua aplicação a estagiários e prestadores de serviço. 
Vejamos: 
Cabe aos gestores, em todos os níveis, aplicar, como um exemplo de conduta a ser 
seguido, os preceitos estabelecidos no Código e garantir que seus subordinados – 
servidores, estagiários e prestadores de serviços – vivenciem tais preceitos. 
13. Bom, fora a carga em cima dos gestores, que precisam ter uma conduta exemplar, 
ressalto essa menção indireta aos estagiários e prestadores de serviço. Na sequência, o 
código traz esse outro dispositivo: 
Art. 3° O Código integrará todos os contratos de estágio e de prestação de serviços, de 
forma a assegurar o alinhamento entre os colaboradores. 
14. Somando isso tudo, temos que o código se aplica de maneira ampla a todos que 
exercem funções na justiça federal, pois se temos gestores, servidores, estagiários e 
prestadores de serviço (terceirizados), quem falta? 
15. Veremos agora os princípios. São cinco: 
Integridade – se refere à honestidade do indivíduo. 
Lisura – se refere também à honestidade, mas costuma ser empregado quanto a 
procedimentos. 
Transparência – cada vez mais comum substituir o clássico princípio da publicidade. Não 
basta divulgar, tem que ser transparente. 
Respeito – condição básica para qualquer relacionamento humano. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
6 
Moralidade – claro que esse princípio estaria previsto em um código de ética. Nas 
provas costuma vir comparado ao da legalidade, naquele raciocínio de que para 
algumas coisas “não basta ser legal, tem que ser moral”. 
16. A partir do artigo 5º, os dispositivoscomeçam a ficar mais casuísticos. Vamos tratar de 
Preconceito, Discriminação, Assédio ou Abuso de Poder: 
Art. 5° O Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus não serão tolerantes 
com atitudes discriminatórias ou preconceituosas de qualquer natureza, em relação a etnia, 
a sexo, a religião, a estado civil, a orientação sexual, a faixa etária ou a condição física 
especial, nem com atos que caracterizem proselitismo partidário, intimidação, hostilidade 
ou ameaça, humilhação por qualquer motivo ou assédio moral e sexual. 
17. Um artigo autoexplicativo. Temos aqui a mais ampla gama de diversidade, de etnia a 
faixa etária, passando por condição física especial. 
18. Fica um alerta: o código assevera que são vedadas atitudes discriminatórias ou 
preconceituosas. Porém, isso não impede a aplicação do princípio da isonomia. Tratar 
os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, na medida de suas desigualdades. 
19. Logo, creio que não seria atitude preconceituosa, por exemplo, dar preferência a 
conferir a um cadeirante uma tarefa que possa ser realizada inteiramente online, sem 
precisar se deslocar pelo setor, especialmente se estivermos em uma daquelas 
instalações antigas, apertadas, não devidamente adaptadas à mobilidade de portadores 
de necessidades especiais. 
20. Ah, sim: proselitismo é sinônimo de tentativa de convencimento, de cooptação. 
Proselitismo partidário, portanto, seria tentar arregimentar colegas para se filiar, ou ao 
menos apoiar, o partido político de sua preferência. 
21. Prosseguindo, conflito de interesse: 
Art. 6° Gestores ou servidores não poderão participar de atos ou circunstâncias que se 
contraponham, conforme o caso, aos interesses do Conselho e da Justiça Federal de 
primeiro e segundo graus ou que lhes possam causar danos ou prejuízos. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
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Art. 7° Recursos, espaço e imagem do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo 
graus não poderão, sob qualquer hipótese, ser usados para atender a interesses pessoais, 
políticos ou partidários. 
22. Quanto ao artigo 6º, nunca vi definição mais elegante de conflito de interesses. É 
simples assim: se alguém possui interesse oposto ao da justiça, não pode o servidor 
atuar dos dois lados. 
23. Um contratante possui interesse oposto. Ele quer vender caro seu produto e ter regras 
flexíveis de qualidade. A justiça quer comprar barato exigindo qualidade rigidamente. 
Um advogado de parte em processo judicial quer que a sua ação passe à frente de 
todas as outras para ser processada o mais rápido possível, ao passo que o interesse da 
justiça é processar tudo conforme os critérios de ordem e priorização estabelecidos em 
normas, de maneira impessoal. 
24. Em relação ao art. 7º, temos uma disposição objetiva, vedando o uso pessoal, político 
ou partidários de recursos, espaço e imagem da justiça. Um uso que se imagina é o 
agente público que se vangloria dos atos da justiça como se fossem seus próprios, 
pavimentando sua carreira política enquanto atua nos tribunais. 
25. Temos em seguida o sigilo de informações: 
Art.8° O servidor ou gestor que, por força de seu cargo ou de suas responsabilidades, 
tiverem acesso a informações do órgão em que atuam ainda não divulgadas publicamente 
deverão manter sigilo sobre seu conteúdo. 
26. Essa disposição possui a maior relevância, pois uma informação privilegiada, fornecida a 
poucas pessoas, pode valer uma fortuna. Uma decisão da justiça federal pode produzir 
grande impacto nos mercados financeiros. Uma decisão que isente certa empresa do 
pagamento de um tributo que vinha sendo discutido há tempos, com muita repercussão 
financeira, por exemplo. É natural que o valor de mercado da empresa suba quando a 
decisão for publicada. O servidor que sabia de véspera, porque enviou o texto para 
publicação, tinha o poder de comprar, ou orientar a compra, de ações dessa empresa 
com retorno expressivo logo no dia seguinte. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
8 
27. Em outro cenário, diligências podem ser frustradas se o interessado for comunicado 
com antecedência. O servidor está trabalhando e descobre que o carro do seu melhor 
amigo está na agenda do oficial de justiça para ser apreendido na manhã seguinte, por 
dívida. Avisa ou não avisa? Não pode avisar. 
28. Passamos para os presentes: 
Art. 9° Ao servidor ou gestor do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus 
é vedado aceitar presentes, privilégios, empréstimos, doações, serviços ou qualquer outra 
forma de benefício em seu nome ou no de familiares, quando originários de partes, ou dos 
respectivos advogados e estagiários, bem como de terceiros que sejam ou pretendam ser 
fornecedores de produtos ou serviços para essas instituições. 
Parágrafo único. Não se consideram presentes, para fins deste artigo, os brindes sem valor 
comercial ou aqueles atribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, 
propaganda ou divulgação, por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas. 
29. Presentes privilégios etc, ou qualquer outra forma de benefício. Temos uma lista 
exemplificativa, portanto, mas qualquer coisa que a imaginação humana alcançar em 
matéria de “presente” está envolvida. 
30. A restrição se estende aos familiares do servidor. Não se delimita qual o grau de 
parentesco, apenas se fala em familiares. 
31. E quanto a quem não pode presentear, temos dois grupos: os da atividade fim, e da 
atividade meio. Advogados e estagiários possuem interesse na atividade fim da justiça, 
os processos judiciais. Já fornecedores de produtos e serviços se relacionam com as 
atividades meio, a estrutura para o tribunal exercer suas tarefas. É uma relação 
comercial. 
32. Em ambos os casos temos particulares com interesses na atuação da justiça. 
33. Por fim, brindes sem valor comercial, como canetas e blocos de anotações com a marca 
das empresas, são liberados. Em um congresso já ganhei um pendrive que continha o 
material das palestras ministradas, se encaixando em “cortesia, propaganda ou 
divulgação, por ocasião de eventos especiais”. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
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34. Aqui trago uma curiosidade: no código de conduta da alta administração federal temos 
um dispositivo muito similar, mas ele limita o valor dos itens a R$100. 
35. Vamos ao patrimônio tangível e intangível. 
Art. 10. É de responsabilidade dos destinatários do Código zelar pela integridade dos bens, 
tangíveis e intangíveis, dos órgãos onde atuam, inclusive sua reputação, propriedade 
intelectual e informações confidenciais, estratégicas ou sensíveis. 
36. É dever geral de todos cuidar da coisa pública, especialmente quando ela lhe é colocada 
à disposição como ferramenta de trabalho. A menção especial aqui fica para a 
reputação, propriedade intelectual e informações. O dever se conservar os bens físicos é 
claro para todos, mas nem todo mundo enxerga ainda os bens imateriais como valiosos, 
ainda que seu valor não seja imediatamente mensurável em moeda. 
37. Seria incumbência dos servidores, portanto, cuidar da reputação do tribunal da mesma 
forma que cuidam de suas mesas, computadores e impressoras. Não é por ser imaterial 
que certo patrimônio da justiça não mereça cuidado. 
38. Falando em proteção do patrimônio, passamos para o uso de sistemas eletrônicos. 
Art. 11. Os recursos de comunicação e tecnologia de informação disponíveis no Conselho e 
na Justiça Federal de primeiro e segundo graus devem ser utilizados com a estrita 
observância dos normativos internos vigentes, notadamente no que tange à utilização e à 
proteção das senhas de acesso. 
Parágrafo único. É vedada, ainda, a utilização de sistemas e ferramentasde comunicação 
para a prática de atos ilegais ou impróprios, para a obtenção de vantagem pessoal, para 
acesso ou divulgação de conteúdo ofensivo ou imoral, para intervenção em sistemas de 
terceiros e para participação em discussões virtuais acerca de assuntos não relacionados 
aos interesses do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundos graus. 
39. Em relação ao caput, temos ali apenas uma referência a normativo interno, salientando 
a proteção das senhas. O compartilhamento de senhas é algo que ocorre, 
especialmente em situações de emergência. Quem nunca ligou para o trabalho e pediu 
para o colega ligar seu computador, e logar-se, a fim de responder um email 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
10 
corporativo ou resgatar algum arquivo que ficou salvo apenas na maquina, ou outra 
história semelhante? 
40. Além dessa preocupação com a segurança do acesso, temos no parágrafo único o mau 
uso do computador. Olhem ali uma vedação super atual: participar em discussões 
virtuais acerca de assuntos estranhos ao trabalho. Já vimos na imprensa reportagens 
sobre servidores públicos que, usando o computador da repartição, entra numa rede 
social e fica atacando algum político da corrente oposta. Nesses casos, o próprio órgão 
em que ele trabalha costuma ficar mal visto, como se tacitamente concordasse com o 
mérito das críticas, ao permitir que um servidor seu as publicasse no horário e local de 
expediente. 
41. Claro que o que cada servidor posta no facebook não irá representar a opinião da 
instituição justiça federal, mas a imagem do órgão acaba afetada. 
42. Não tive acesso ao normativo interno citado, e nem é relevante, mas só para 
exemplificar, na CVM tínhamos um normativo que permitia expressamente o uso do 
computador do trabalho para acessar bancos e instituições públicas em geral, como 
Detran ou Receita Federal, de modo a gerar ganho de produtividade ao permitir que o 
servidor ganhe o tempo que gastaria indo à agência. 
43. A comunicação: 
Art. 12. A comunicação entre os destinatários do Código ou entre esses e os órgãos 
governamentais, os clientes, os fornecedores e a sociedade deve ser indiscutivelmente 
clara, simples, objetiva e acessível a todos os legitimamente interessados. 
44. Padecemos no Brasil do largo uso do juridiquês e expressões em latim, que só fazem 
afastar a pessoa comum daquilo que acontece na justiça. Já há anos existe o 
movimento de simplificar a linguagem, tornando-a a cessível aos seus principais 
interessados, a população. 
45. Naturalmente, o texto não tem a obrigação de ser simples. Certas questões são 
realmente complexas, mais bem tratadas com o uso de um vocabulário mais amplo. O 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
11 
que não se pode permitir é o uso desnecessário de expressões rebuscadas e 
construções barrocas. 
46. A transparência é um dos princípios éticos previstos no código. Além disso, temos um 
parte que trata da publicidade de atos e informações. 
Art. 13. É obrigatório aos servidores e gestores do Conselho e da Justiça Federal de 
primeiro e segundo graus garantir a publicidade de seus atos e a disponibilidade de 
informações corretas e atualizadas que permitam o conhecimento dos aspectos relevantes 
da atividade sob sua responsabilidade, bem como assegurar que a divulgação das 
informações aconteça no menor prazo e pelos meios mais rápidos. 
47. Esse artigo é um desdobramento dessa necessidade de transparência. Trata não apenas 
dos atos administrativos, o que é coisa velha em direito administrativo, mas também da 
disponibilidade de informações corretas e atualizadas. 
48. Uma coisa é o tribunal publicar ato por ato no seu site. Outra, é disponibilizar 
informações consolidadas, estatísticas, balanços, controles de produtividade, etc. A 
transparência tem muito a ver com o controle da gestão pública pela população, e isso 
passa por esse tipo de informação estilo “relatório para o chefe”. O povo é o chefe, 
afinal, correto? 
49. Ao prever a divulgação das informações usando os meios mais rápidos, certamente 
teremos a prevalência da comunicação eletrônica. 
50. Finalmente, as informações à imprensa, tema que adiantei no início na aula. 
Art. 14. Os contatos com os órgãos de imprensa serão promovidos, exclusivamente, por 
porta-vozes autorizados pelo Conselho, tribunais regionais federais e seções judiciárias, 
conforme o caso. 
51. Então quer dizer que qualquer juiz que aparece dando uma entrevista na televisão está 
infringindo o código de ética? Não necessariamente. Em um caso concreto é possível 
que o porta-voz tenha achado mais adequado que o próprio juiz se manifestasse na 
imprensa, devidamente assessorado. O porta-voz passaria ao papel de assessor de 
imprensa, portanto. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
12 
52. Digo isso para resguardar qualquer situação que vocês vejam daqui pra frente na vida 
real. Antes de concluírem que o juiz infringiu uma regra, é preciso saber em que 
contexto ocorreu a entrevista. 
53. Agora os contratos, convênios e acordos de cooperação. 
Art. 15. Os contratos, convênios ou acordos de cooperação nos quais o Conselho, os 
tribunais regionais federais e as seções judiciárias sejam partes devem ser escritos de 
forma clara, com informações precisas, sem haver a possibilidade de interpretações 
ambíguas por qualquer das partes interessadas. 
54. Essa, teoricamente, é a intenção de qualquer documento jurídico. Entretanto, já vi 
diversas argumentações de que é comum usar-se texto ambíguo em leis e normativos 
em geral para gerar convencimento na sua aprovação. Teoricamente, partidários de 
interesses opostos podem ficar satisfeitos com o mesmo texto legal, cada um fazendo 
uma interpretação a seu favor, se ele for ambíguo o bastante. Em questões polêmicas, 
o jeito de consegui fazer a matéria “passar” no Congresso , às vezes, é usar um texto 
que não diz muito e empurrar o problema para o judiciário. 
55. No nosso caso aqui não temos leis e normativos, mas contratos e afins, atos entre 
partes preestabelecidas. Seja como for, vale o raciocínio: a clareza dos termos 
contratuais não deve deixar grandes dúvidas quanto ao seu conteúdo. Qualquer 
linguagem é imperfeita, podendo haver um ou outro ponto residual que não foi 
percebido na confecção do documento, claro. O que não se pode fazer é usar textos 
claramente abertos ou dúbios no intuito de tentar “esconder direitos” da outra parte até 
ela assinar. 
56. Nem só a linguagem é imperfeita, os servidores também. Vamos às falhas 
administrativas. 
Art. 16. Servidores ou gestores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo 
graus que cometerem eventuais erros deverão receber orientação construtiva, contudo, se 
cometerem falhas resultantes de desídia, má-fé, negligência ou desinteresse que exponham 
o Conselho, os tribunais regionais federais e as seções judiciárias a riscos legais ou de 
imagem, serão tratados com rigorosa correção. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
13 
57. Em outras palavras: todo mundo erra, mas errar por preguiça ou porque não está “nem 
aí” para o trabalho enseja rigorosa correção. Os erros desse tipo devem ser graves a 
ponto de expor a justiça a riscos legais ou de imagem. 
58. Existe muita dificuldade no serviço público para punir e de premiar os servidores, o que 
muitas vezes lhes causa certa crise existencial. É estranho ter um trabalho em que seja 
você o pior servidor do mundo ou o cara mais dedicado e competente da terra, não terá 
nenhuma punição no primeiro caso e nenhum benefício no outro. Essa, contudo, é a 
realidade na esmagadora maioria das repartições públicas. 
59. Como não poderia deixar de ser, há um artigo sobreresponsabilidade 
socioambiental. 
Art. 17. O Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus exigirão de seus 
servidores, no exercício de seus misteres, responsabilidade social e ambiental; no primeiro 
caso, privilegiando a adoção de práticas que favoreçam a inclusão social e, no segundo, de 
práticas que combatam o desperdício de recursos naturais e evitem danos ao meio 
ambiente. 
60. Vejam que a responsabilidade será EXGIDA dos servidores pela justiça. Saliento isso 
porque é cara de questão de prova trocar esse verbo por incentivar, avaliar, ou outro 
que caiba, para tornar uma assertiva incorreta. 
61. Inclusão social dialoga com princípio da isonomia, pois o tratamento diferenciado a um 
excluído social seria tratar um desigual na medida de sua desigualdade. 
62. Todo código de ética cria uma espécie de comissão de ética para avaliar seus 
servidores. Aqui, temos o Comitê Gestor do Código de Conduta. 
Art. 18. Fica instituído o comitê gestor do Código de Conduta, ao qual compete, entre 
outras atribuições, zelar pelo seu cumprimento. 
Art. 19. Cada tribunal terá um comitê gestor formado por servidores nomeados pelo seu 
presidente; outro tanto no Conselho da Justiça Federal. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
14 
Art. 20. As atribuições do comitê gestor do Código de Conduta serão formalizadas por ato 
do presidente do Conselho da Justiça Federal. 
63. Meio frustrante, né? Não tem nada aí para a gente. Cada órgão terá seu comitê, cujas 
atribuições serão tratadas em ato do presidente do CJF. 
64. E assim termina essa Resolução. Coisa simples, não é? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
15 
a. Mapas mentais 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
16 
b. Revisão 1 
 
QUESTÃO 01 – INÉDITA 
Está entre as finalidades do código de ética do conselho e da justiça federal de primeiro e 
segundos graus tornar claras as regras de conduta dos seus servidores. 
 
QUESTÃO 02 – INÉDITA 
Está entre as finalidades do código de ética do conselho e da justiça federal de primeiro e 
segundos graus assegurar que as ações pessoais empreendidas por gestores e servidores 
do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus preservem a missão desses 
órgãos e que os atos delas decorrentes reflitam probidade e conduta ética. 
 
QUESTÃO 03 – INÉDITA 
O código de conduta aplica-se a todos os servidores e gestores, sem distinção, havendo 
iguais obrigações da parte de ambos. 
 
QUESTÃO 04 – INÉDITA 
Não basta que os servidores efetivos da justiça federal sigam seu código de conduta. Para 
garantir o alinhamento entre todos os colaboradores o código integrará todos os contratos 
de estágio e de prestação de serviços. 
 
QUESTÃO 05 – INÉDITA 
Os princípios previstos no código de conduta são: integridade, lisura, transparência e 
moralidade. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
17 
Eu procuro sarna para me coçar, sei que vai rolar recurso no fórum. Apesar de não constar 
uma palavra como “apenas” ou “somente” no texto, creio que aquele artigo definido do 
início demonstra que a questão só estará certa se todos os princípios estiverem ali. 
Diferente da seguinte construção “são princípios previstos...: integridade, lisura e 
transparência”. Essa segunda construção, apesar de omitir princípios, não se pode dizer 
que está gramaticalmente errada, pois a falta de artigo indica uma lista não 
necessariamente exaustiva. 
 
QUESTÃO 06 – INÉDITA 
Gestores ou servidores não poderão participar de atos ou circunstâncias que se 
contraponham, conforme o caso, aos interesses do Conselho e da Justiça Federal de 
primeiro e segundo graus. Tal situação configuraria conflito de interesse. 
 
QUESTÃO 07 – INÉDITA 
Recursos, espaço e imagem do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus 
não poderão, sob qualquer hipótese, ser usados para atender a interesses pessoais, 
políticos ou partidários, salvo permissão excepcional, a bem do interesse público, motivada 
pela autoridade máxima do respectivo órgão. 
 
QUESTÃO 08 – INÉDITA 
Ao servidor ou gestor do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus 
somente é permitido aceitar presentes, privilégios, empréstimos, doações, serviços ou 
qualquer outra forma de benefício de pequeno valor. 
 
 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
18 
QUESTÃO 09 – INÉDITA 
Os recursos de comunicação e tecnologia de informação disponíveis no Conselho e na 
Justiça Federal de primeiro e segundo graus devem ser utilizados com a estrita observância 
dos normativos internos vigentes, notadamente no que tange à utilização de tais recursos 
para uso pessoal. 
 
QUESTÃO 10 – INÉDITA 
O princípio da transparência é plenamente atendido quando os atos dos servidores e 
gestores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus são devidamente 
divulgados, no menor prazo e pelos meios mais rápidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
19 
c. Revisão 2 
 
QUESTÃO 11 – INÉDITA 
A responsabilidade ambiental dos servidores será exigida pelo Conselho e a Justiça Federal 
de primeiro e segundo grau, consistindo em privilegiar-se a adoção de práticas que 
favoreçam a inclusão social. 
 
QUESTÃO 12 – INÉDITA 
Com a publicação código de conduta ficou instituído o comitê gestor do Código de Conduta, 
um na justiça federal, outro no Conselho da Justiça Federal. 
 
QUESTÃO 13 – INÉDITA 
As atribuições do comitê gestor do Código de Conduta serão formalizadas por ato do 
presidente do Tribunal em que ele está instalado. 
 
QUESTÃO 14 – INÉDITA 
Está entre as finalidades do código de ética do conselho e da justiça federal de primeiro e 
segundos graus permitir que políticas, diretrizes e procedimentos internos sejam fixados de 
forma autônoma. 
 
QUESTÃO 15 – INÉDITA 
Está entre as finalidades do código de ética do conselho e da justiça federal de primeiro e 
segundos graus oferecer um conjunto de atitudes que orientem o a conduta dos servidores 
e as decisões relativas a cada instituição. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
20 
QUESTÃO 16 – INÉDITA 
Os gestores, ao assumir seus cargos, devem firmar termo de compromisso declarando 
ciência e adesão ao código de conduta. Os servidores, entretanto, apesar de também 
obrigados a obedecê-lo, são dispensados dessa formalidade. 
 
QUESTÃO 17 – INÉDITA 
As atitudes discriminatórias ou preconceituosas em relação a etnia, a sexo, a religião, a 
estado civil, a orientação sexual, a faixa etária ou a condição física especial não serão 
toleradas pelo Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus. 
 
QUESTÃO 18 – INÉDITA 
O servidor ou gestor que, por força de seu cargo ou de suas responsabilidades, tiverem 
acesso a informações do órgão em que atuam ainda não divulgadas publicamente deverão 
dar-lhes transparência no menor prazo e pelos meios mais rápidos. 
 
QUESTÃO 19 – INÉDITA 
Uma das finalidades do código de conduta é assegurar que as ações institucionais 
empreendidas por gestores e servidores preservem a missão dos respectivos órgãos. Uma 
das formas de por em prática tal finalidade é a promoção das comunicações com a 
imprensa exclusivamente por porta-vozes designados. Assim, evita-se a transmissão de 
mensagem não alinhada com a posição institucional do órgão. 
 
QUESTÃO 20 – INÉDITA 
Os preceitos do código de conduta buscam auxiliar na interpretação de disposições 
ambíguas constantes de contratos, convênios ou acordos de cooperação.ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
21 
d. Revisão 3 
 
QUESTÃO 21 – INÉDITA 
De modo a tornar claras as responsabilidades dos destinatários dos códigos, foi definido 
que compete aos gestores zelar pela integridade dos bens, tangíveis e intangíveis, dos 
órgãos onde atuam, inclusive sua reputação, propriedade intelectual e informações 
confidenciais, estratégicas ou sensíveis, enquanto que aos servidores cabe zelar apenas 
pelo bens tangíveis. 
 
QUESTÃO 22 – INÉDITA 
É vedada a utilização dos recursos de comunicação e tecnologia da informações disponíveis 
no Conselho e na Justiça Federal de primeiro e segundo graus para participação em 
discussões virtuais acerca de assuntos não relacionados aos interesses dessas entidades. 
 
QUESTÃO 23 – INÉDITA 
Não basta aos servidores e gestores dar publicidade a seus atos, também é obrigatória a 
disponibilização de informações corretas e atualizadas que permitam o conhecimento dos 
aspectos mais importantes da atividade que desempenham. 
 
QUESTÃO 24 – INÉDITA 
Servidores ou gestores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus que 
cometerem eventuais erros serão tratados com rigorosa correção. 
 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
22 
QUESTÃO 25 – INÉDITA 
O comitê gestor do código de conduta tem como competência exclusiva zelar pelo 
cumprimento do próprio código. Suas atribuições serão formalizadas por ato do presidente 
do Conselho da Justiça Federal. 
 
QUESTÃO 26 – INÉDITA 
Atos de menor gravidade que caracterizem proselitismo partidário, intimidação, hostilidade 
ou ameaça, humilhação por qualquer motivo ou assédio moral e sexual podem ser 
tolerados, mas aqueles mais graves devem receber rigorosa correção. 
 
QUESTÃO 27 – INÉDITA 
É vedado ao servidor ou gestor aceitar presentes, privilégios, empréstimos, doações, 
serviços ou qualquer outra forma de benefício em seu nome ou no de familiares, 
independente da origem. 
 
QUESTÃO 28 – INÉDITA 
Compete aos gestores oferecer um conjunto de atitudes que orientem o comportamento e 
as decisões institucionais a cargo de seus subordinados. 
 
QUESTÃO 29 – INÉDITA 
A conduta dos destinatários do Código deverá ser pautada pelos seguintes princípios: 
integridade, retidão, transparência, respeito e moralidade. 
 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
23 
QUESTÃO 30 – INÉDITA 
O código de ética não tipifica situações de conflito de interesse, mas as define como 
aquelas que se contraponham aos interesses do órgão ou que possam lhe causar prejuízos 
ou danos. 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
24 
e. Norma grifada (a aula inteira foi um comentário a norma) 
Das Disposições Gerais 
Art. 1º Instituir o Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo 
graus, com as seguintes finalidades: 
I – tornar claras as regras de conduta dos servidores e gestores do Conselho e da Justiça 
Federal de primeiro e segundo graus; 
II – assegurar que as ações institucionais empreendidas por gestores e servidores do Conselho 
e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus preservem a missão desses órgãos e que 
os atos delas decorrentes reflitam probidade e conduta ética; 
III – conferir coerência e convergência às políticas, diretrizes e procedimentos internos do 
Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus; 
IV – oferecer um conjunto de atitudes que orientem o comportamento e as decisões 
institucionais. 
CAPÍTULO I 
Dos Destinatários 
Art. 2° O Código de Conduta aplica-se a todos os servidores e gestores do Conselho e da 
Justiça Federal de primeiro e segundo graus, os quais devem observá-lo e firmar termo de 
compromisso declarando ciência e adesão. 
Parágrafo único. Cabe aos gestores, em todos os níveis, aplicar, como um exemplo de 
conduta a ser seguido, os preceitos estabelecidos no Código e garantir que seus subordinados 
– servidores, estagiários e prestadores de serviços – vivenciem tais preceitos. 
Art. 3° O Código integrará todos os contratos de estágio e de prestação de serviços, de 
forma a assegurar o alinhamento entre os colaboradores. 
CAPÍTULO II 
Dos Princípios de Conduta 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
25 
Art. 4° A conduta dos destinatários do Código deverá ser pautada pelos seguintes princípios: 
integridade, lisura, transparência, respeito e moralidade. 
CAPÍTULO III 
Da Prática de Preconceito, Discriminação, Assédio ou Abuso de Poder 
Art. 5° O Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus não serão tolerantes 
com atitudes discriminatórias ou preconceituosas de qualquer natureza, em relação a etnia, a 
sexo, a religião, a estado civil, a orientação sexual, a faixa etária ou a condição física especial, 
nem com atos que caracterizem proselitismo partidário, intimidação, hostilidade ou ameaça, 
humilhação por qualquer motivo ou assédio moral e sexual. 
CAPÍTULO IV 
Do Conflito de Interesses 
Art. 6° Gestores ou servidores não poderão participar de atos ou circunstâncias que se 
contraponham, conforme o caso, aos interesses do Conselho e da Justiça Federal de 
primeiro e segundo graus ou que lhes possam causar danos ou prejuízos. 
Art. 7° Recursos, espaço e imagem do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo 
graus não poderão, sob qualquer hipótese, ser usados para atender a interesses pessoais, 
políticos ou partidários. 
CAPÍTULO V 
Do Sigilo de Informações 
Art.8° O servidor ou gestor que, por força de seu cargo ou de suas responsabilidades, tiverem 
acesso a informações do órgão em que atuam ainda não divulgadas publicamente deverão 
manter sigilo sobre seu conteúdo. 
Art. 9° Ao servidor ou gestor do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus é 
vedado aceitar presentes, privilégios, empréstimos, doações, serviços ou qualquer outra 
forma de benefício em seu nome ou no de familiares, quando originários de partes, ou dos 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
26 
respectivos advogados e estagiários, bem como de terceiros que sejam ou pretendam ser 
fornecedores de produtos ou serviços para essas instituições. 
Parágrafo único. Não se consideram presentes, para fins deste artigo, os brindes sem valor 
comercial ou aqueles atribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, 
propaganda ou divulgação, por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas. 
CAPITULO VI 
Do Patrimônio Tangível e Intangível 
Art. 10. É de responsabilidade dos destinatários do Código zelar pela integridade dos bens, 
tangíveis e intangíveis, dos órgãos onde atuam, inclusive sua reputação, propriedade 
intelectual e informações confidenciais, estratégicas ou sensíveis. 
CAPÍTULO VII 
Dos Usos de Sistemas Eletrônicos 
Art. 11. Os recursos de comunicação e tecnologia de informação disponíveis no Conselho e na 
Justiça Federal de primeiro e segundo graus devem ser utilizados com a estrita observância dos 
normativos internos vigentes, notadamente no que tange à utilização e à proteção das senhas 
de acesso. 
Parágrafo único. É vedada, ainda, a utilização de sistemas e ferramentas de comunicação para 
a prática de atos ilegais ou impróprios, para a obtenção de vantagem pessoal, para acesso ou 
divulgação de conteúdo ofensivo ou imoral, para intervenção em sistemas de terceiros e para 
participação em discussões virtuais acerca de assuntos não relacionados aos interesses do 
Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundos graus. 
CAPÍTULO VIII 
Da Comunicação 
Art. 12. A comunicação entre os destinatários do Código ou entre esses e os órgãos 
governamentais, os clientes, os fornecedores e a sociedade deve ser indiscutivelmenteclara, 
simples, objetiva e acessível a todos os legitimamente interessados. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
27 
CAPÍTULO IX 
Da Publicidade de Atos e Disponibilidade de Informações 
Art. 13. É obrigatório aos servidores e gestores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e 
segundo graus garantir a publicidade de seus atos e a disponibilidade de informações 
corretas e atualizadas que permitam o conhecimento dos aspectos relevantes da atividade sob 
sua responsabilidade, bem como assegurar que a divulgação das informações aconteça no 
menor prazo e pelos meios mais rápidos. 
CAPÍTULO X 
Das Informações à Imprensa 
Art. 14. Os contatos com os órgãos de imprensa serão promovidos, exclusivamente, por 
porta-vozes autorizados pelo Conselho, tribunais regionais federais e seções judiciárias, 
conforme o caso. 
CAPÍTULO XI 
Dos Contratos, Convênios ou Acordos de Cooperação 
Art. 15. Os contratos, convênios ou acordos de cooperação nos quais o Conselho, os tribunais 
regionais federais e as seções judiciárias sejam partes devem ser escritos de forma clara, com 
informações precisas, sem haver a possibilidade de interpretações ambíguas por 
qualquer das partes interessadas. 
CAPÍTULO XII 
Das Falhas Administrativas 
Art. 16. Servidores ou gestores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus 
que cometerem eventuais erros deverão receber orientação construtiva, contudo, se 
cometerem falhas resultantes de desídia, má-fé, negligência ou desinteresse que 
exponham o Conselho, os tribunais regionais federais e as seções judiciárias a riscos legais ou 
de imagem, serão tratados com rigorosa correção. 
CAPÍTULO XIII 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
28 
Da Responsabilidade Socioambiental 
Art. 17. O Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus exigirão de seus 
servidores, no exercício de seus misteres, responsabilidade social e ambiental; no primeiro 
caso, privilegiando a adoção de práticas que favoreçam a inclusão social e, no segundo, de 
práticas que combatam o desperdício de recursos naturais e evitem danos ao meio ambiente. 
CAPÍTULO XIV 
Do Comitê Gestor do Código de Conduta 
Art. 18. Fica instituído o comitê gestor do Código de Conduta, ao qual compete, entre outras 
atribuições, zelar pelo seu cumprimento. 
Art. 19. Cada tribunal terá um comitê gestor formado por servidores nomeados pelo seu 
presidente; outro tanto no Conselho da Justiça Federal. 
Art. 20. As atribuições do comitê gestor do Código de Conduta serão formalizadas por ato do 
presidente do Conselho da Justiça Federal. 
Art. 21. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
29 
 
f. Gabarito 
1 2 3 4 5 
C E E C E 
6 7 8 9 10 
C E E E E 
11 12 13 14 15 
E E E E C 
16 17 18 19 20 
E C E C E 
21 22 23 24 25 
E C C E E 
26 27 28 29 30 
E E E E C 
 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
30 
g. Breves comentários às questões: 
 
QUESTÃO 01 – INÉDITA 
Está entre as finalidades do código de ética do conselho e da justiça federal de primeiro e 
segundos graus tornar claras as regras de conduta dos seus servidores. 
As finalidades do código estão previstas logo em seu artigo 1º, sendo essa o inciso I. Essa 
menção a tornar claras as regras se dá porque as condutas éticas não são criadas pelo 
código, elas já são assim definidas pelo código moral da sociedade. Por outro lado, 
diferentes indivíduos podem interpretar essas regras não escritas de diversas formas, o que 
não é desejável no âmbito de nenhuma organização, com mais força ainda no poder 
judiciário. Daí a uniformização das regras em um documento, deixando claro para todos o 
que pode e o que não pode. 
Gabarito: C. 
 
QUESTÃO 02 – INÉDITA 
Está entre as finalidades do código de ética do conselho e da justiça federal de primeiro e 
segundos graus assegurar que as ações pessoais empreendidas por gestores e servidores 
do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus preservem a missão desses 
órgãos e que os atos delas decorrentes reflitam probidade e conduta ética. 
Pelo bom senso, e, mais ainda, pela interpretação sistemática do código, não daria pra 
dizer que essa afirmação está de todo errada. Entretanto, a frase é uma cópia do código, 
com uma palavra trocada. Nesses casos, ainda que a escolha da nova palavra não tenha 
sido a mais adequada, a banca dará a assertiva como errada. Reparem: não é uma 
paráfrase, é a cópia de tooodo o texto legal, com apenas uma palavra mudada. Se forem 
várias alterações, mas mantendo o conteúdo, aí é uma paráfrase, não necessariamente 
estará errada, é preciso avaliar. 
Gabarito: E. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
31 
QUESTÃO 03 – INÉDITA 
O código de conduta aplica-se a todos os servidores e gestores, sem distinção, havendo 
iguais obrigações da parte de ambos. 
Os gestores possuem responsabilidade a mais. “cabe aos gestores aplicar, como um 
exemplo de conduta a ser seguido, os preceitos do código, e garantir que seus 
subordinados vivenciem tais preceitos”. Devem dar o exemplo e promover um ambiente de 
respeito ao código entre os subordinados. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 04 – INÉDITA 
Não basta que os servidores efetivos da justiça federal sigam seu código de conduta. Para 
garantir o alinhamento entre todos os colaboradores o código integrará todos os contratos 
de estágio e de prestação de serviços. 
Esse comando é comum em outros códigos também. Não acho que seja necessário que 
todas as cláusulas de código sejam reproduzidas no corpo desses contratos, creio que o 
que ocorre é haver uma cláusula obrigando os signatários a se comprometer a seguir o 
código. Na minha época de estagiário era comum, além dessa cláusula no contrato, receber 
uma cópia impressa do código de ética do órgão no primeiro dia de serviço. 
Gabarito: C. 
 
QUESTÃO 05 – INÉDITA 
Os princípios previstos no código de conduta são: integridade, lisura, transparência e 
moralidade. 
Eu procuro sarna para me coçar, sei que vai rolar recurso no fórum. Apesar de não constar 
uma palavra como “apenas” ou “somente” no texto, creio que aquele artigo definido do 
início demonstra que a questão só estará certa se todos os princípios estiverem ali. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
32 
Diferente da seguinte construção “são princípios previstos...: integridade, lisura e 
transparência”. Essa segunda construção, apesar de omitir princípios, não se pode dizer 
que está gramaticalmente errada, pois a falta de artigo indica uma lista não 
necessariamente exaustiva. 
Fica mais fácil se trocar: Gatito e Rodrigo Pimpão são titulares do Botafogo. Frase correta. 
Agora vejam: Os titulares do botafogo são Gatito e Rodrigo Pimpão. Não fica uma sensação 
de “cadê os outros 9?” Parece que o narrador parou a escalação do time no meio. A frase 
está errada. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 06 – INÉDITA 
Gestores ou servidores não poderão participar de atos ou circunstâncias que se 
contraponham, conforme o caso, aos interesses do Conselho e da Justiça Federal de 
primeiro e segundo graus. Tal situação configuraria conflito de interesse. 
Essa é a definição de conflito de interesse que temos no artigo 6º do código. Além dos 
interesses contrapostos, temos também atos ou circunstâncias que possam causar danos 
ou prejuízos ao órgão. 
Gabarito: C. 
 
QUESTÃO 07 – INÉDITA 
Recursos, espaço e imagem do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus 
não poderão, sob qualquer hipótese, ser usados para atender a interesses pessoais,políticos ou partidários, salvo permissão excepcional, a bem do interesse público, motivada 
pela autoridade máxima do respectivo órgão. 
O código não abre essa exceção. 
Gabarito: E. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
33 
QUESTÃO 08 – INÉDITA 
Ao servidor ou gestor do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus 
somente é permitido aceitar presentes, privilégios, empréstimos, doações, serviços ou 
qualquer outra forma de benefício de pequeno valor. 
Não é bem isso. Podem aceitar brindes sem valor comercial, ou brindes a título de cortesia, 
propaganda ou divulgação em eventos especiais e datas comemorativas, como um 
pendrive com textos dos anais do evento, livros com sua temática, camisas e acessórios em 
geral com a logomarca a ser promovida, etc. Uma caixa de bombom no natal pode ser 
caracterizada como “brinde a título de cortesia por ocasião de data comemorativa”, mas 
uma garrafa de vinho todo mês, ou sempre que o presenteador tem uma situação chata 
para resolver com a justiça, não vale. Enfim, não é qualquer presente de pequeno valor 
que pode ser recebido. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 09 – INÉDITA 
Os recursos de comunicação e tecnologia de informação disponíveis no Conselho e na 
Justiça Federal de primeiro e segundo graus devem ser utilizados com a estrita observância 
dos normativos internos vigentes, notadamente no que tange à utilização de tais recursos 
para uso pessoal. 
O que o código considera digno de nota é a utilização e proteção das senhas de acesso. 
Afinal, usar o computador do trabalho para fins pessoais pode não trazer praticamente 
nenhum dano ao órgão, mas dar a terceiros a senha que pode ser usada para acessar 
processos sob segredo de justiça, ou então para apagar ou alterar documentos, é algo da 
maior relevância. 
Gabarito: E. 
 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
34 
QUESTÃO 10 – INÉDITA 
O princípio da transparência é plenamente atendido quando os atos dos servidores e 
gestores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus são devidamente 
divulgados, no menor prazo e pelos meios mais rápidos. 
Para atender plenamente a tal princípio também é necessária a “disponibilidade de 
informações corretas e atualizadas que permitam o conhecimento dos aspectos relevantes 
da atividade sob sua responsabilidade”, vide art. 13. Sei que ele não menciona 
explicitamente a transparência, mas essa construção é comum. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 11 – INÉDITA 
A responsabilidade ambiental dos servidores será exigida pelo Conselho e a Justiça Federal 
de primeiro e segundo grau, consistindo em privilegiar-se a adoção de práticas que 
favoreçam a inclusão social. 
O favorecimento da inclusão social é exercício de responsabilidade social. Responsabilidade 
ambiental, no código, consiste em privilegiar práticas que combatam o desperdício de 
recursos naturais e evitem danos ao meio ambiente. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 12 – INÉDITA 
Com a publicação código de conduta ficou instituído o comitê gestor do Código de Conduta, 
um na justiça federal, outro no Conselho da Justiça Federal. 
Não temos apenas um na justiça federal, mas um para cada tribunal, e outro no CJF. 
Gabarito: E. 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
35 
QUESTÃO 13 – INÉDITA 
As atribuições do comitê gestor do Código de Conduta serão formalizadas por ato do 
presidente do Tribunal em que ele está instalado. 
Serão por ato do presidente do Conselho da Justiça Federal. Pra consolidar: é um comitê 
em cada tribunal, com membros nomeados pelo presidente do respectivo tribunal, mas a 
fixação das atribuições será uma só, nacional, pelo presidente do CJF. 
 Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 14 – INÉDITA 
Está entre as finalidades do código de ética do conselho e da justiça federal de primeiro e 
segundos graus permitir que políticas, diretrizes e procedimentos internos sejam fixados de 
forma autônoma. 
É o oposto disso, a finalidade é conferir coerência e convergência a esses elementos. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 15 – INÉDITA 
Está entre as finalidades do código de ética do conselho e da justiça federal de primeiro e 
segundos graus oferecer um conjunto de atitudes que orientem o a conduta dos servidores 
e as decisões relativas a cada instituição. 
Troquei ligeiramente as palavras do código, o original é “orientem o comportamento e as 
decisões institucionais”. Nem sempre o fato de estar com palavras diferentes do código 
significa necessariamente uma assertiva errada, mesmo numa prova que tem tudo para ser 
literal (a parte dessa Resolução). 
Gabarito: C. 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
36 
QUESTÃO 16 – INÉDITA 
Os gestores, ao assumir seus cargos, devem firmar termo de compromisso declarando 
ciência e adesão ao código de conduta. Os servidores, entretanto, apesar de também 
obrigados a obedecê-lo, são dispensados dessa formalidade. 
Essa obrigação é comum a todos os servidores e gestores, destinatários do código 
previstos no caput do art. 2º. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 17 – INÉDITA 
As atitudes discriminatórias ou preconceituosas em relação a etnia, a sexo, a religião, a 
estado civil, a orientação sexual, a faixa etária ou a condição física especial não serão 
toleradas pelo Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus. 
Perfeito, e também não o serão os atos que caracterizem proselitismo partidário, 
intimidação, hostilidade ou ameaça, humilhação por qualquer motivo ou assédio moral e 
sexual. 
Gabarito: C. 
 
QUESTÃO 18 – INÉDITA 
O servidor ou gestor que, por força de seu cargo ou de suas responsabilidades, tiverem 
acesso a informações do órgão em que atuam ainda não divulgadas publicamente deverão 
dar-lhes transparência no menor prazo e pelos meios mais rápidos. 
Mais uma vez, pelo contexto essa assertiva pode parecer correta, mas na verdade o código 
está tratando de informações na iminência de receber publicidade oficial. Uma informação 
que o servidor mandou para o diário oficial e que será publicada na edição do dia seguinte, 
por exemplo. Até que ocorra a divulgação para todos, o servidor deve guardar sigilo. Aceito 
recursos contra a questão, rs. Ocorre que essa parte da matéria me parece muito simples, 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
37 
a única forma de desafiá-los é misturando coisas semelhantes para tentar pegar aquela 
memória que não ficou muito bem fixada, está meio misturada ainda. Ao errar uma 
questão dessas, não esquecem mais o certo. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 19 – INÉDITA 
Uma das finalidades do código de conduta é assegurar que as ações institucionais 
empreendidas por gestores e servidores preservem a missão dos respectivos órgãos. Uma 
das formas de por em prática tal finalidade é a promoção das comunicações com a 
imprensa exclusivamente por porta-vozes designados. Assim, evita-se a transmissão de 
mensagem não alinhada com a posição institucional do órgão. 
É difícil antecipar a cabeça da banca para criar questões inéditas, mas o Cespe gosta de 
dar umas viajadas assim nas provas de ética, deduzindo coisas e relacionando elementos 
que não possuem vinculação explícita. São questões em que o bom senso e a lógica interna 
da assertiva ajudam a responder. 
Gabarito: C. 
 
QUESTÃO 20 – INÉDITA 
Os preceitos do código de conduta buscam auxiliar na interpretação de disposições 
ambíguas constantes de contratos, convênios ou acordos de cooperação. 
O código, na verdade, determina que esses instrumentos sejam “escritos de forma clara, 
com informações precisas, sem haver a possibilidade de interpretações ambíguas”. 
Aliás, acabo de reparar que o código cumpre sua própria regra. Em99% dos textos legais 
esse artigo seria assim: “devem ser REDIGIDOS de forma clara...”. 
Gabarito: E. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
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QUESTÃO 21 – INÉDITA 
De modo a tornar claras as responsabilidades dos destinatários dos códigos, foi definido 
que compete aos gestores zelar pela integridade dos bens, tangíveis e intangíveis, dos 
órgãos onde atuam, inclusive sua reputação, propriedade intelectual e informações 
confidenciais, estratégicas ou sensíveis, enquanto que aos servidores cabe zelar apenas 
pelo bens tangíveis. 
Não há distinção entre gestores e servidores nesse tema, todos devem zelar pelos bens 
tangíveis e intangíveis. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 22 – INÉDITA 
É vedada a utilização dos recursos de comunicação e tecnologia da informações disponíveis 
no Conselho e na Justiça Federal de primeiro e segundo graus para participação em 
discussões virtuais acerca de assuntos não relacionados aos interesses dessas entidades. 
Nada de passar o dia batendo boca em em posts do facebook ou comentários do G1. 
Gabarito: C. 
 
QUESTÃO 23 – INÉDITA 
Não basta aos servidores e gestores dar publicidade a seus atos, também é obrigatória a 
disponibilização de informações corretas e atualizadas que permitam o conhecimento dos 
aspectos mais importantes da atividade que desempenham. 
Fiz algumas alterações no texto, mas é exatamente a mensagem que consta do artigo 13. 
Gabarito: C. 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
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QUESTÃO 24 – INÉDITA 
Servidores ou gestores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus que 
cometerem eventuais erros serão tratados com rigorosa correção. 
Eventuais erros recebem orientação construtiva. Rigorosa correção vai apenas para falhas 
resultantes de desídia, má-fé, negligência ou desinteresse que exponham o órgão a riscos 
legais ou de imagem. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 25 – INÉDITA 
O comitê gestor do código de conduta tem como competência exclusiva zelar pelo 
cumprimento do próprio código. Suas atribuições serão formalizadas por ato do presidente 
do Conselho da Justiça Federal. 
Zelar pelo cumprimento do código se dá “entre outras atribuições” do comitê, não de forma 
exclusiva. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 26 – INÉDITA 
Atos de menor gravidade que caracterizem proselitismo partidário, intimidação, hostilidade 
ou ameaça, humilhação por qualquer motivo ou assédio moral e sexual podem ser 
tolerados, mas aqueles mais graves devem receber rigorosa correção. 
O código determina que tais atos não serão tolerados. Nada fala sobre a gravidade, 
nenhum deles é permitido em nenhum grau. Essa menção à “rigorosa correção” está no 
artigo 16, em relação ao erro do servidor. Os erros em geral devem receber “orientação 
construtiva”, mas aqueles decorrentes de desídia, má-fé, etc receberam a tal rigorosa 
correção. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
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Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 27 – INÉDITA 
É vedado ao servidor ou gestor aceitar presentes, privilégios, empréstimos, doações, 
serviços ou qualquer outra forma de benefício em seu nome ou no de familiares, 
independente da origem. 
Claro que não, se fosse assim o servidor ficaria impedido de ser presenteado em sua vida 
pessoal. Não se pode aceitar “quando originários de partes, ou dos respectivos advogados 
e estagiários, bem como de terceiros que sejam ou pretendam ser fornecedores de 
produtos ou serviços”. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 28 – INÉDITA 
Compete aos gestores oferecer um conjunto de atitudes que orientem o comportamento e 
as decisões institucionais a cargo de seus subordinados. 
Essa não é competência dos gestores, mas uma das finalidades do código, previstas no 
artigo 1º. O que cabe aos gestores é aplicar o código como um exemplo de conduta a ser 
seguido e garantir que seus subordinados vivenciem seus preceitos. 
Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 29 – INÉDITA 
A conduta dos destinatários do Código deverá ser pautada pelos seguintes princípios: 
integridade, retidão, transparência, respeito e moralidade. 
Detesto decoreba, mas às vezes cai. Não é retidão, é lisura. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
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Gabarito: E. 
 
QUESTÃO 30 – INÉDITA 
O código de ética não tipifica situações de conflito de interesse, mas as define como 
aquelas que se contraponham aos interesses do órgão ou que possam lhe causar prejuízos 
ou danos. 
Perfeito, conforme artigo 6º. Apesar de o parágrafo único trazer uma regra objetiva em 
relação ao uso de recursos, espaço e imagem dos órgãos, tal dispositivo está longe de ser 
uma tipificação de todas as situações de conflito de interesse. 
Gabarito: C.

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