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das A Gabarito utoatividades GPU | 2013/1 | Módulo III ÉTICA E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Editora Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Prof.ª Isabella Maria Nunes Ferreirinha 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE ÉTICA E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 Baseado na leitura sobre ética e nos conceitos apresentados, como você, com suas palavras, conceituaria ética? R.: Esse exercício é uma questão aberta, a fim de estimular o(a) acadêmico(a) a ler os conceitos dos autores apresentados no caderno e formular um conceito próprio. Ética é uma reflexão científica ou filosófica sobre as ações humanas. É uma teoria sobre o comportamento dos homens, mulheres, crianças em sociedade. É sentimento confortável diante da complexidade humana e moral e não uma simples afirmação do que seja o bem ou o mal. 2 Apresente a definição de Código de Ética. Qual o contexto de sua realização? Qual o seu objetivo? R.: De acordo com o Código de Ética Profissional do Administrador, a definição de ética consiste na “explicitação teórica do fundamento último do agir humano na busca do bem comum e da realização individual”. É preciso entender a diferença entre moral e ética. Segundo Srour (2011), moral é um conjunto de regras de comportamentos e conduta de uma coletividade e ética é a reflexão dos costumes morais de uma coletividade. A partir destes conceitos, o código de ética é um consenso de diretrizes de conduta do servidor, a fim de garantir à sociedade uma prática voltada ao bem comum. Quanto ao seu contexto, diz respeito à interação social na qual o código se aplica, garantindo a realização do bem comum e individual. A busca interminável do bem comum é o objetivo final de todo código de ética. 3 Qual é a função do código de ética da administração pública – Decreto no 1.171/94? R.: O código de ética é uma diretriz de conduta com reflexões preestabelecidas, a fim de garantir o exercício da função de forma condizente às normas de conduta moral da profissão e da sociedade. Pode-se complementar que Editora Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A o código é um guia orientador e estimulador de novos comportamentos estimulando a sua capacidade de pensar, visualizando seu papel e tornando sua ação mais eficaz e eficiente diante da prestação de serviços da administração pública para a sociedade. 4 Apresente o modo (onde e como) como o Código de Ética estabelece cada um dos valores norteadores da administração pública com princípios fundamentais da administração. R.: Embora o Código de Ética defina explicitamente ações de conduta do administrador, quanto ao respeito ao próximo, preservação do meio ambiente, garantia da equidade, entre outros, não se faria necessária a explicitação em normas, uma vez que a ação do ser humano fosse sempre voltada ao bem. Os administradores do serviço público devem orientar suas ações na busca da justiça e servir à comunidade e consequentemente à sociedade de forma equitativa. O código de ética deve estar interiorizado em sentimentos e ações, e não como uma obrigação. Caro(a) acadêmico(a)! Vários concursos públicos em que se exigem conhecimentos de ética e administração pública, ou Direito Administrativo, têm como conteúdo o Decreto no 1.171/94. Teste o seu conhecimento com algumas das questões: 5 (Fundação Carlos Chagas (FCC) – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO – 2011 – Analista Superior III – Desenvolvimento e Manutenção). João, servidor público civil do Poder Executivo Federal, retirou da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, documento pertencente ao patrimônio público. Já Maria, também servidora pública civil do Poder Executivo Federal, deixou de utilizar avanços técnicos e científicos do seu conhecimento para atendimento do seu mister. Sobre os fatos narrados, é correto afirmar que: (A) Nenhuma das condutas narradas constitui vedação prevista no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. (B) Apenas João cometeu conduta vedada pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. (C) Apenas Maria cometeu conduta vedada pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. (D) Ambos praticaram condutas vedadas pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. (E) João e Maria não estão sujeitos a Código de Ética; portanto, suas 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A condutas, ainda que eventualmente irregulares, deverão ser apreciadas na seara própria. F O N T E : D i s p o n í v e l e m : < h t t p : / / w w w. q u e s t o e s d e c o n c u r s o s . c o m . b r / imprimir?og=1&ss=460&di=2&md=>. Acesso em: 26 mar. 2012. R.: Letra D. Ambos praticaram condutas vedadas pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. De acordo com a Lei nº 1.171/94, João infringiu o item l - Das Vedações ao Servidor Público – Seção III, em que é vedado ao servidor público: “retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público”. Maria também infringiu o item e da mesma seção que diz: “deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister”. 6 (Fundação Carlos Chagas (FCC) – Tribunal Regional Eleitoral - TRE/ TO – 2011 – Analista Judiciário). Em face do Código de Ética do Servidor Público Federal, considere as seguintes afirmações: I- A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida de cada servidor público. Entretanto, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada não poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. II- A ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho não é fator de desmoralização do serviço público. III- Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal, é dever fundamental do servidor público. IV- O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto. V- Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da administração pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. Está correto o que se afirma apenas em: (A) I, II e IV. (B) I e III. (C) II, III e V. (D) II e IV. 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A (E) III, IV e V. FONTE: Disponível em: <http://www.concursocec.com.br/_files/cursos/arquivos/provas/49c0f3 1e67ef548ecab93fec9eaf5404.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2012. R.: Letra E. Os itens III, IV e V estão corretos. O item I está incorreto porque de acordo com a Lei nº 1.171/94 referentes às suasregras deontológicas, item VI, “A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional”. O item II também está incorreto porque também fere as regras deontológicas da mesma lei, item XII, “Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas”. 7 (MTE – 2003) No âmbito das regras deontológicas do Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, assinale a afirmativa falsa. a) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. b) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento e, assim, evitando a conduta negligente. c) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. d) O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. e) A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, não se integra na vida particular de cada servidor público. FONTE: Disponível em: <http://www.garraconcursos.com.br/videoblog/wp-content/ uploads/2011/04/%C3%89tica.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2012. R.: Letra E. a) Está correto de acordo com o item XII das Regras Deontológicas da Lei nº 1.171/94. Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. b) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento e, assim, evitando, a conduta negligente. Está correto de acordo com o item XI das Regras Deontológicas da Lei nº 1.171/94. 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A c) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Está correto de acordo com o item IX das Regras Deontológicas da Lei nº 1.171/94. d) Está correto de acordo com o item III das Regras Deontológicas da Lei nº 1.171/94. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. e) A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, não se integra na vida particular de cada servidor público. Está incorreto de acordo com o item VI das Regras Deontológicas da Lei nº 1.171/94. 8 (Centro de Seleção e Promoção de Eventos (CESPE) - 2011 – Fundação Universidade de Brasília (FUB) - Analista de Tecnologia da Informação). Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada com relação à conduta dos agentes em conformidade com o que dispõe o Código de Ética do Servidor Público. A) Um servidor público vem sendo pressionado por seu chefe a, deliberadamente, procrastinar a entrega de um relatório a fim de favorecer os interesses de terceiro. Nessa situação, o servidor agiria de acordo com o que prevê o referido código de ética se resistisse às pressões e denunciasse o chefe. ( ) CERTO ( ) ERRADO B) João, servidor público, é muito religioso e não consegue admitir que Paulo, seu colega de setor, seja ateu. Sempre que Paulo está presente, João perde a paciência ao realizar seus afazeres, permitindo que sua antipatia pelo colega interfira no trato com o público. Nesse caso, João deve ser advertido em razão de sua conduta, vedada aos servidores públicos. ( ) CERTO ( ) ERRADO C) Marcos exerce cargo de chefia em determinado órgão público. Ao recepcionar os servidores recém-empossados, exorta-os a cumprir fielmente seus compromissos éticos com o serviço público, afirmando que a atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da nação. Nessa situação, Marcos descumpre o código de ética, de acordo com o qual o servidor deve evitar comentários exagerados e ufanistas. ( ) CERTO ( ) ERRADO FONTE: Disponível em: <http://www.questoesdeconcursos.com.br/imprimir?og=2&ss=1310&d i=25&md=>. Acesso em: 26 mar. 2012. R.: A) Certo. De acordo com a Lei nº 1.171/94, o servidor estaria agindo conforme a Seção III – Das Vedações ao Servidor Público, item d, usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material. 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A B) Certo. João, de acordo com a Lei nº 1.171/94, não respeitou o item f, da Seção III - Das Vedações ao Servidor Público, “permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores”, por esse motivo João deve ser advertido. C) Errado. Marcos não descumpriu o código de ética porque não há nada que o impeça de fazer comentários exacerbados a respeito do valor e da oportunidade que a administração pública faz para os servidores. TÓPICO 2 1 As principais doutrinas éticas apresentaram as ideias de filósofos que em seu tempo contribuíram para a ética e a moral. Resumidamente, como você escreveria sobre ética e moral em cada tempo? R.: O Tópico 2 apresenta uma parte densa da teoria ética. Para responder a essa pergunta o(a) acadêmico(a) deve buscar resumidamente descrever: Idade Antiga – as reflexões acerca da ética e moral se valem dos aspectos da virtude do homem e também da ideia da cidade perfeita. Idade Média – é a fase da era cristã, em que os desígnios morais do cristianismo tornavam-se os ditames do comportamento moral. Idade Moderna – que teve início no pensamento de Kant, o homem é responsável pelos seus atos. Idade Contemporânea – marca então uma nova forma de comunicação entre a sociedade, com base na premissa de que o homem é um ser concreto, real e histórico. É pelo diálogo, num processo de argumentação mútuo que pode haver o consenso entre os homens e, assim, as definições morais de conduta. 2 O que representa a polis para a administração pública? R.: A polis representa a cidade que na Idade Antiga era a referência da organização social da sociedade em prol do bem comum. É na polis que os homens se reuniam e decidiam o que é realmente melhor para todos. 3 Quais foram os principais filósofos comentados no livro “Ética nas organizações”, de Passos (2004), e que foram apresentados nesse Caderno de Estudos como referência sobre doutrinas éticas? R.: Sócrates – dedicou-se à busca da verdade, que deveria ser uma forma de juízo universal, capaz de dirigir a vida das pessoas, no plano pessoal e 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A político. Para Sócrates, as questões morais não são puramente convenções influenciadas pelas circunstâncias, mas problemas que devem ser resolvidos à luz da razão. Platão – sua teoria ética relaciona-se com a política e a razão (prudência), sua maior contribuição foi vislumbrar a cidade perfeita guiada pelos princípios morais. Aristóteles – o bem moral consistia em agir de forma equilibrada e sob a orientação da razão. O ‘meio-termo’, o ponto justo levaria à felicidade, a uma vida ‘boa e bela’, não como privilégio individual e sim coletivo. Epicuro – teve sua filosofia dividida em três partes: canônica, física e ética; uma vida feliz é impossível sem a sabedoria, a honestidade e a justiça, e estas, por sua vez, são inseparáveis de umavida feliz. Zenão - doutrina do estoicismo, que é uma ética, uma forma de viver em que a natureza consistia na orientação central, que significava viver conforme a virtude. TÓPICO 3 1 Nesse exercício proposto por Srour (2011) em seu livro “Casos de ética empresarial: chaves para entender e decidir”, o autor propõe situações cotidianas para distinguir fato social de fato moral. Na coluna intitulada “Fato” coloque a letra S para fato social e a letra M para fato moral. Em seguida, justifique a sua escolha, tendo em vista as questões universalistas e particularistas. Objeto de estudo Fato Justifique 1 Uma moça saudável estaciona o carro em vaga reservada aos portadores de deficiência física. M Esse fato é moral, porque a moça tem uma atitude eticamente negativa. Algum deficiente poderá precisar ocupar a vaga. 2 Um sujeito circula nas ruas e observa as vitrines. S Esse é fato social, porque não prejudica ninguém. 3 Uma mulher grávida e uma mãe com criança no colo fumam em ambiente fechado. M Do ponto de v is ta da liberdade de as mulheres fumarem ou não é um fato social, a partir do momento em que as crianças podem se prejudicar torna-se fato moral. 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A 4 Uma mulher estaciona o seu carro em vaga autorizada. S Fato social porque a mulher tem uma conduta correta. 5 Na concessão de um empréstimo a um cliente, um gerente de banco pratica a venda casada, ou seja, força a aquisição de outro produto financeiro. M Moral, porque o gerente em detrimento do seu cliente aproveita a oportunidade para cumprir suas metas. 6 Um funcionário, que cuida das fichas de clientes, rechaça a investida de um colega que deseja obter in formações confidenciais para montar um negócio. M Moral, porque o gerente pode prejudicar o cliente, ou beneficia a sua empresa e garante as suas vantagens em relação à empresa. 7 Um funcionário, que cuida das fichas dos clientes, repassa informações confidenciais a um colega que quer montar um negócio. M Moral, porque a sua atitude pode prejudicar outras pessoas em benefício de um colega. 8 Um funcionário, que lida com informações conf idenciais constantes das fichas de clientes, preserva o sigilo. S Soc ia l , o f unc i oná r i o simplesmente cumpre com as suas obrigações. 9 Uma mulher estaciona seu veículo em vaga autorizada e verifica se mantém equidistância em relação às duas faixas amarelas pintadas no chão. M Moral, porque a mulher se preocupa em não prejudicar outrem. 10 Uma empresa não só proíbe, mas vigia com rigor o fumo em ambiente fechado de uso coletivo. M O fato é moral, porque a empresa se preocupa com o bem-estar das pessoas (mesmo que elas estejam em minoria). 11 Um fiscal de obras resiste às pressões de empreiteiro e se recusa a medir serviço que não atende às especificações do projeto executivo. M Fato mora l , porque o f u n c i o n á r i o a g e c o m moralidade e se preocupa com os interesses de sua organização. 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A 12 Um f iscal de obras mede rotineiramente os serviços realizados por empreiteiro, seguindo as regras que o contrato estipula. S Social, porque o funcionário cumpre simplesmente com as suas funções. 13 Um fiscal de obras cede às pressões de empreiteiro e mede serviços inexistentes mediante propina. M M o r a l , o f u n c i o n á r i o prejudica a sua empresa e junto à empreiteira age desonestamente. 14 Um gerente de banco concede um empréstimo a um cliente que preencheu requisitos exigidos pela área de crédito. S Social, porque simplesmente o gerente está apenas cumpr indo com o seu trabalho. 15 Um vendedor de loja de eletrônicos orienta detalhadamente o cliente a respeito das vantagens e desvantagens de um produto, fornecendo-lhe especificações t é c n i c a s e u m q u a d r o comparativo dos preços dos concorrentes. M Moral, porque o vendedor não só está cumprindo com sua obrigação, como também auxilia o cliente para a melhor tomada de decisão. 16 Um vendedor de lo ja de eletrônicos consegue efetivar uma venda sem revelar que o produto tem um defeito de fabricação que só aparece após alguns meses de uso. M Moral, porque não houve honestidade por parte do vendedor. 17 Um camelô garante a um cliente que o produto ”made in China”, embora muitíssimo mais barato, é absolutamente idêntico àquele que se vende nas lojas. M M o r a l , p e l a p r á t i c a d a p i r a t a r i a e p e l a s circunstâncias ilegais que o produto possa ter chegado até ali. 18 Um comprador exige a emissão de Nota Fiscal Paulista dando o número de seu CPF, embora a caixa da loja nada tenha perguntado a respeito. M Moral. O comprador está exigindo que seu interesse seja respeitado e não haja sonegação fiscal. 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A 19 Um comprador fornece o número de seu CPF depois que a caixa da loja lhe perguntou rotineiramente se queria a Nota Fiscal Paulista. S Social, porque é fato da ro t ina de t raba lho da funcionária-caixa. 20 Um cliente faz questão, no restaurante, de que não se emita a nota fiscal ou cupom fiscal e prefere pagar em dinheiro vivo e não com cartão de crédito ou cheque. M Esse fato é moral, porque parece haver algo de errado com o cliente em não querer que a sua transação seja detectada pelos órgãos tributários. FONTE: Srour (2011, p. 26-27) 2 Quais são as principais diferenças que você pode apontar entre ética e moral? R.: Para responder a essa pergunta tenha como base o Quadro 2, ou seja, que a ética está no campo da teoria, não é mutável, são as próprias regras da boa conduta. A moral e os costumes mudam através do tempo, são culturais, seguem as regras de condutas da sua sociedade e só podem ser avaliados, refletidos através da prática. 3 Do ponto de vista ético e moral, o que você acha da afirmação: sempre houve e sempre haverá corrupção no Brasil quando se fala de política. R.: A afirmação diz que nem tudo o que é costume fazer está certo. Os costumes só podem ser considerados uma prática válida, na medida em que sua prática favoreça o bem comum. 4 Do ponto de vista ético e moral, diante de uma distribuição desigual de carga tributária, de mau uso dos governantes e da fragilidade de mecanismo de controle, a sonegação fiscal se justifica? Seja você pessoa física ou jurídica? R.: Tanto faz se é pessoa física ou jurídica, o que está em avaliação é que uma atitude só é moral e ética se estiver de acordo com as normas convencionadas da sociedade. A pessoa física ou jurídica não deve cometer um erro, da sonegação fiscal, e nem justificá-lo por outro erro, no caso, existe uma prática errada do governo quanto à distribuição de carga tributária, do seu uso e da forma de controle. Nessa atividade vale o dito popular: “um erro não se justifica pelo outro”. 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A TÓPICO 4 1 Depois de efetuar a leitura do Tópico 4, como você conceitua relações sociais? R.: Relações sociais são as múltiplas relações entre as pessoas, levando em consideração seus interesses e aspirações. 2 O que você entendeu como urbanidade e civilidade? R.: Urbanidade é sinônimo de cortesia, enquanto civilidade está relacionada às pessoas viverem próximas e em harmonia. 3 Como você poderia explicar o conceito de responsabilidade social? R.: A responsabilidade social pode ser entendida como a corresponsabilidade das organizações e das pessoas em melhorar a qualidade de vida das pessoas, no atendimento das suas necessidades, para que toda a sociedade viva bem. 4 O que é cidadania? Para responder a essa pergunta, sugiro que você, caro(a)acadêmico(a), faça uma pesquisa aos dicionários de filosofia e ciência política. Você verá como é prazeroso conhecer as palavras pela sua gênese para contextos diferentes. R.: Cidadania é “um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo”. (DALLARI, 1998, p. 14). 5 De acordo com Pedro Demo (1995), classifique os tipos de cidadania e explique-os. R.: Cidadania tutelada – é a cidadania que a elite econômica e política pratica, excludente e de privilégios (paternalismo). Cidadania assistida – a sociedade começa a ter noção de seus direitos e estes devem ser garantidos pelo Estado (assistencialismo). Cidadania emancipada – é o governo proativo, que faz uso da democracia e tem o entendimento que o Estado deve servir e buscar medidas que conduzam ao bem. 6 De acordo com Srour (2011, p. 132): 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A No renomado Hospital das Clínicas de São Paulo há uma fila dupla ou “dupla entrada”: os pacientes particulares e de convênio enfrentam filas bem menores do que os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), público e gratuito. Na radiologia, por exemplo, um paciente do SUS pode esperar quatro meses para fazer um exame de raios X, enquanto um paciente de convênio leva poucos dias para conseguir o mesmo exame. A situação se repete para conseguir fazer uma ressonância magnética, exames laboratoriais, consultas e cirurgias. Do ponto de vista da cidadania, como você caracteriza essa situação? R.: Essa questão fomenta que o(a) acadêmico(a) possa confrontar o conceito de cidadania em que todos devem ter os mesmos direitos, independente de serem pacientes particulares, de convênio ou do Sistema Único de Saúde. Essa situação aponta para cidadania tutelada, em que o Estado reserva privilégios para alguns. UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 O planeta Terra será destruído e uma nave especial, chamada Noé, será enviada a outro planeta para iniciar uma nova vida. Só cabem sete pessoas nesta nave. Faça uma análise pela questão da racionalidade substancial e instrumental e indique quais, dentre as pessoas com suas respectivas profissões da lista a seguir, você acha que deveriam ser escolhidas. Médico Advogado Jornalista Cozinheiro Prostituta Engenheiro Professor Músico Dentista Orientador Religioso Administrador Psicólogo Artista Plástico Lixeiro Filósofo 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A R.: Essa questão é uma questão aberta que qualquer resposta estaria certa desde que justificada. A ideia é trabalhar a questão das racionalidades substancial e funcional, a fim de dar rigor à resposta. Em virtude de construir um novo mundo, dever-se-ia priorizar a racionalidade funcional, a fim de dar continuidade ao mundo. Em análise, as profissões em razão da racionalidade funcional têm-se: Médico – responsável pela saúde e reprodução, de preferência do sexo masculino, para que pudesse cuidar dos demais e certificar através de seu conhecimento profissional que a reprodução se assegurasse. Administrador – responsável pela organização da nova comunidade, de preferência do sexo feminino, a fim de garantir a procriação e também pela sua capacidade de administrar as duas racionalidades posteriormente. Cozinheiro – garantiria na nave a alimentação dos novos membros da comunidade e com maiores condições de aproveitamento dos recursos disponíveis, racionalidade funcional. Prostituta – além de garantir a procriação, garantiria criar uma sociedade com valores pautados na diversidade, dessa forma estaria aplicando a racionalidade substancial. Engenheiro – poderia contribuir para a reconstrução física desse novo mundo, com o desenvolvimento da matemática, física e racionalidade funcional. Lixeiro – acostumado à mão de obra, poderia contribuir com essa função e também na conservação do meio ambiente. Filósofo – sua principal contribuição seria na orientação de valores e ética. Os excluídos para essa nova possibilidade de uma vida nova, de uma nova sociedade seriam: Advogado – as leis e a sua execução poderiam ser elaboradas pela própria comunidade sem que para isso necessitasse da mediação ou intermediação de um profissional. Artista plástico – a habilidade do artista, embora de mais valia, poderia com o tempo ser exercitado pelas outras pessoas. Músico – igual ao artista plástico, embora pudesse ocorrer o erro de uma nova sociedade sem a beleza da arte, mas ainda assim a sociedade no seu correr pode desenvolver tal habilidade. Psicólogo – por se tratar de um grupo restrito, o trabalho desse profissional poderia ser dispensado pela falta de complexidade que esse novo grupo poderia apresentar. Orientador religioso – considerando que o orientador religioso tem uma visão direcionada e com desejo enorme de unificar o grupo, isto poderia impedir a expansão da diversidade dessa nova comunidade. Jornalista – a sua profissão poderia contribuir numa sociedade maior, embora o seu dom de especulação, curiosidade de novas informações pudessem 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A ser muito úteis. Professor – o conhecimento poderia ser disseminado por outros profissionais. Dentista – dentro das possibilidades, o médico poderia substituí-lo e auxiliar também nessa área de saúde bucal. Nesse sentido, a racionalidade instrumental foi o recurso junto com a ética da utilidade para que essa nova sociedade possa iniciar uma nova vida e continuar a sua existência. 2 Analise o caso que segue sob a orientação da racionalidade substancial e instrumental, bem como a ética das convicções e utilidade. Srour (2008, p. 133) apresenta o caso das ‘Escolhas de Sofia’ para ser analisado sob a perspectiva da ética, acompanhe o texto: O famoso romance A Escolha de Sofia, de William Styron, conta-nos que, na fila em direção à câmara de gás do campo de concentração de Auschwitz, Sofia recebeu uma proposta de um guarda alemão: se quisesse salvar a própria vida e a de um filho, tinha de deixar um dos dois filhos na fila! Dilacerada diante de tão hediondo dilema, Sofia entregou Eva de oito anos e foi poupada com seu filho Jan. Se tivesse exercido a ética da convicção, na sua vertente de princípio, Sofia recusaria a oferta que lhe foi feita nos seguintes termos: “Ou os três se salvam ou morrem os três.” E por quê? Porque vidas humanas não são negociáveis. Há como lhes definir um preço? Duas valendo mais do que uma? A ética da convicção não tolera especulação alguma a este respeito. Para muitos leitores, a opção de Sofia foi imoral. Outros a veem como amoral, já que, refém de uma situação extrema, Sofia não tinha condições de fazer uma escolha. Vamos e convenhamos: Sofia fez, sim, uma escolha – a de salvar a própria vida e a do filho. Em troca, entregou a filha. A morte provocada nunca deixa de ser uma escolha, haja vista os prisioneiros dos campos de concentração que preferiam o suicídio à morte planejada que lhes era reservada. Sofia adotou a ética da responsabilidade em sua vertente da finalidade: raciocinou que a salvação de duas vidas, em troca de uma só, justificava a escolha; fez um cálculo; pensou cometer um mal menor para evitar um mal maior. Ademais, imaginou provável que outros tantos milhares de irmãos de infortúnio seguiriam seu caminho se a alternativa lhes fosse apresentada. De fato, no mundo ocidental, as “escolhas de Sofia” (situações extremas em que as opções implicam graves concessões em troca de objetivos maiores) encontram respaldo coletivo a despeito do horror que suscitam.Num navio que afunda e que não possui botes salva-vidas em quantidade suficiente, o que se costuma fazer? Sacrificam-se todos os passageiros e tripulantes, ou salvam-se quantos couberem nos botes? Consumado o fato, porém, o remorso corroeu a Sofia do romance. Ela 17UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A carregou sua angústia pela vida afora e acabou matando-se com cianureto de potássio. Ao fim e ao cabo, no recôndito de sua consciência, venceu a ética da convicção. R.: A decisão de Sofia é um caso rico em dicotomias porque envolve valor moral, ética de comportamento e vidas humanas. Ao fazer sua escolha, Sofia utilizou a ética da utilidade, a racionalidade funcional, onde salvar duas é melhor do que perder três vidas. Seu comportamento foi imoral para toda a sociedade em relação à sua filha, porém, em relação ao filho, foi moral. É muito difícil fazer um julgamento de sua decisão, porque não se trata apenas de uma situação de decisão no âmbito profissional, mas uma decisão que envolve vidas e vidas geradas pelo próprio agente da decisão. Por ter tomado a decisão de ter salvado duas vidas, Sofia deixou margem para que seu caso fosse analisado por todos e perpetuasse, além de ter que carregar o remorso dessa decisão. Se sua escolha fosse baseada na racionalidade substancial, essa história teria uma só análise e um ponto final. 3 Analise “as disposições preliminares” do Código de Ética da Administração Pública (visto na Unidade 1) à luz do conceito de ação administrativa. R.: De acordo com Guerreiro Ramos, o profissional faz uso da racionalidade substancial e funcional, embora o uso da racionalidade substancial proporcione uma reflexão maior acerca dos conceitos morais individuais e da sociedade, o autor afirma que em quaisquer organizações o profissional, no caso em questão o administrador, fará uso das duas racionalidades, a fim de assegurar melhores resultados para a organização e sociedade. O compromisso moral ao que o Código de Ética se refere deve estar de acordo com os preceitos morais da profissão, organização e sociedade. Esse comprometimento do administrador é a afirmativa de sua prática voltada ao bem de todos. TÓPICO 2 1 É toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Esta é a definição correspondente a de: a) ( ) Fato administrativo. b) ( ) Fato da administração. 18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A c) ( ) Ato jurídico. d) ( ) Ato administrativo. e) ( ) Ato da administração. FONTE: Disponível em: <http://atepassar.com/questoes-de-concursos/bancas/conesul/>. Acesso em: 30 mar. 2012. R.: Letra D. O conceito de ato administrativo é fundamentalmente o mesmo do ato jurídico, porém se diferencia pela finalidade pública. O conceito da questão apresentada é o ato administrativo propriamente dito, aquele que se forma com a vontade única da administração, contendo manifestação de vontade do Poder Público para seus administrados, para a própria administração ou para seus servidores, provido de agente competente, com finalidade pública e revestido de forma legal. 2 Quais são os elementos ou requisitos do ato administrativo? Explique- os resumidamente. R.: O ato administrativo constitui-se de cinco elementos para ser considerado válido: competência, finalidade, forma, motivo e objeto. Competência – se dá pelo poder de quem pratica o ato administrativo. Finalidade – é o objetivo final do ato administrativo que deve ser sempre pelo interesse público. Forma – é a matéria do ato, que deve ser por escrito, salvo em casos de urgência. Motivo – é a motivação que impulsionou o ato. Objeto – é o conteúdo do ato administrativo, ou seja, além do motivo o ato deve ser constituído de conteúdo que o ampare. 3 O ato administrativo, como emanação do poder público, apresenta determinados atributos que os distingue do ato jurídico do direito privado. Estes atributos são: a) ( ) Competência, finalidade, forma, motivo e objeto. b) (x) Presunção de legitimidade, imperatividade e autoexecutoriedade. c) ( ) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. d) ( ) Legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade e probidade administrativa. e) ( ) Finalidade, legalidade e legitimidade. FONTE: Disponível em: <http://atepassar.com/questoes-de-concursos/bancas/conesul/>. Acesso em: 30 mar. 2012. R.: Letra B. 19UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A 4 (Técnico Judiciário - TRE-BA - CESPE/UnB - 2010) O servidor público é proibido de ausentar-se do serviço sem prévia autorização do chefe imediato. FONTE: Disponível em: <http://atepassar.com/questoes-de-concursos/bancas/ conesul/>. Acesso em: 30 mar. 2012. Essa afirmação é: a ( ) Verdadeira. b ( ) Falsa. R.: Verdadeira. A Lei no 8.112/9, artigo 117. Ao servidor é proibido: I - ausentar- se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato. TÓPICO 3 1 Defina o bem comum de uma sociedade. R.: De acordo com Alonso, López e Castrucci (2010, p. 90), o bem comum “é o conjunto de condições sociais que permite e favorece aos membros da sociedade o seu desenvolvimento pessoal e integral”. 2 Quais são os três aspectos essenciais do conceito de bem comum? R.: Alonso, López e Castrucci (2010, p. 90) abordam três aspectos essenciais do bem comum: o bem comum tem composição análoga à do bem da pessoa; é próprio da sociedade e deve ser compatível com o bem comum das outras sociedades. 3 Quais são os consensos que podem minimizar ou exterminar as tensões éticas das organizações? R.: Etzioni (1974) distingue seis esferas de consenso: a) aos valores gerais da sociedade; b) aos objetivos da organização; c) aos meios, normas e táticas; d) à participação na organização; e) às especificações de execução; f) às perspectivas de conhecimento dos fatos. 20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 (FUMARC - SEPLAG/MG – 2008 – Gestor Governamental) Sobre os princípios constitucionais da administração pública, é INCORRETO: a) ( ) O da impessoalidade e o da legalidade são expressos na Constituição Federal. b) ( ) O da publicidade e o da eficiência são expressos no art. 37 da Constituição Federal. c) ( ) O da indisponibilidade e o da razoabilidade não estão expressos na Constituição Federal. d) (x) O da legalidade e o da igualdade estão expressos no caput do art. 37 da Constituição Federal. FONTE: Disponível em: <www.provasbrasil.com.br/.../gestor-governamental-direito- administrativo_-_SEPLAG_MG_2008_-_FUMARC.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2012. R.: Letra D. Essa questão pode ser resolvida memorizando os princípios do artigo 37 da Constituição Federal de 1988. Para ajudar a memorizar, guarde a palavra LIMPE de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Considerações: a) O da impessoalidade e o da legalidade são expressos na Constituição Federal – Correto. b) O da publicidade e o da eficiência são expressos no art. 37 da Constituição Federal – Correto. c) O da indisponibilidade e o da razoabilidade não estão expressos na Constituição Federal – Correto. d) O da legalidade e o da igualdade estão expressos no caput do art. 37 da Constituição Federal – o princípio da legalidade está expresso, mas o princípio da igualdade não está, por esse motivo essa é a letra certa da resposta. 2 (Prova 1 - MPOG - 2005) Os princípios da administração pública estão presentes em todos os institutos do Direito Administrativo. Assinale, no rol abaixo, aquele princípio que melhor se vincula àproteção do administrado no âmbito de um processo administrativo, quando se refere à interpretação da norma jurídica. 21UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A a) ( ) Legalidade. b) ( ) Proporcionalidade. c) (x) Moralidade. d) ( ) Ampla defesa. e) ( ) Segurança jurídica. FONTE: Disponível em: <http://www.concursospublicosonline.com/informacao/view/Provas/ MPOG-2005/Direito-Administrativo-Prova-1-MPOG-2005>. Acesso em: 30 mar. 2012. R.: Letra C. Moralidade, porque o enunciado fala em interpretação e o princípio da moralidade é o das opções apresentadas capaz de apresentar subjetividades, em função dos costumes daquela comunidade em determinado tempo. 3 (MTE – 2003) Entre os seguintes princípios constitucionais da administração pública, assinale aquele que é mais diretamente vinculado aos costumes, reconhecidos também como fonte de Direito: a) (x) Moralidade. b) ( ) Eficiência. c) ( ) Publicidade. d) ( ) Legalidade. e) ( ) Impessoalidade. FONTE: Disponível em: <http://www.concursospublicosonline.com/informacao/view/Provas/ Fiscal-do-Trabalho-2003/Etica-na-Administracao-Publica-Prova-1-MTE-2003/>. Acesso em: 30 mar. 2012. R.: Letra A. Embora fonte de Direito não tenha sido propriamente um tema desenvolvido no Caderno de Estudos, deve ser considerado nessa questão como o que se tornou lei, regra, princípio em função de práticas adotadas pela sociedade. Nesse sentido, a moralidade, lembrando ética, é permanente e moral é estabelecida de acordo com o tempo, com as práticas, com os costumes da sociedade. 4 (Auditor Fiscal do Trabalho – ESAF – 2003) A Emenda Constitucional nº 19, de 1998 (EC 19/98), acrescentou aos princípios constitucionais da administração pública o princípio da eficiência, que é composto de algumas características básicas. Entre elas, não se inclui: a) ( ) Direcionamento da atividade e dos serviços públicos à efetividade do bem comum. b) ( ) Imparcialidade. 22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A c) ( ) Participação e aproximação dos serviços públicos da população. d) ( ) Desburocratização. e) (x) Liberdade de ação para o servidor. FONTE: Disponível em: <http://www.concursospublicosonline.com/informacao/view/Provas/ Fiscal-do-Trabalho-2003/Direito-Comercial-Prova-2-MTE-2003/>. Acesso em: 30 mar. 2012. R.: Letra E. Liberdade de ação para o servidor não está incluída no rol das características básicas do servidor público, suas ações estão sempre edificadas e engessadas nas leis. 5 (FAPERP/2011 – Auditor Público Interno - Pref. Pontes e Lacerda/MT). [...] Concluindo: perante o direito positivo brasileiro, o princípio em questão continua presente na Constituição tal como previsto na redação original dos artigos 37, caput, e 5º, II. Em consequência, a discricionariedade continua sendo um poder jurídico, ou seja, um poder limitado pela lei. A abrangência deste princípio é estrita quando se trata de impor restrições ao exercício dos direitos individuais e coletivos e em relação àquelas matérias que constituem reserva de lei, por força de exigência constitucional. Em outras matérias, pode-se falar neste princípio em sentido amplo, abrangendo os atos normativos baixados pelo Poder Executivo e outros entes com função dessa natureza, sempre tendo-se presente que no direito brasileiro não têm fundamento os regulamentos autônomos, que inovam na ordem jurídica, criando direito ou impondo obrigações sem prévia previsão. [...] FONTE: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Discricionariedade administrativa na Constituição de 1988. 2. ed. 4. reimp. São Paulo: Atlas, 2007. p. 64-65. (com adaptação). Qual é o princípio fundamental da administração pública a que o texto acima se refere? a) (X ) Legalidade. b) ( ) Impessoalidade. c) ( ) Moralidade. d) ( ) Publicidade. R.: Letra A. 6 (FAPERP/2011 – Auditor Público Interno - Pref. Pontes e Lacerda/MT). Consideremos como hipótese, em exemplificação à teoria, um município que detém escassa verba para investir, segundo a rubrica orçamentária “em atendimento e promoção da dignidade da criança e do adolescente”, e em lugar de construir uma Casa de Abrigo para acolher menores órfãos e em outras situações de risco, sobretudo porque não existe na cidade qualquer lugar que atenda a esta 23UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A finalidade, opta por despender exatamente a mesma e única quantia para a construção de um parque. A premência da vida, a concreta periclitação das integridades física e moral dos menores, são valores jurídicos a sobreporem-se a uma oportunidade de lazer que é almejada com o parque. É possível, num caso com tais contornos, reconhecer que a discricionariedade administrativa deixa de existir e passa a haver uma só opção, um ato de competência vinculada a ser praticado: a construção e aparelhamento da Casa de Abrigo. FONTE: PIRES, Luis Manuel Fonseca. Controle judicial da discricionariedade administrativa: dos conceitos jurídicos indeterminados às políticas públicas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 217. Assinale a opção em que se expressa corretamente o princípio fundamental da administração pública (art. 37, CF/88) a ser lesado, caso não ocorra a construção da Casa de Abrigo. a) ( ) Legalidade. b) ( ) Impessoalidade. c) (x) Moralidade. d) ( ) Publicidade. R.: Letra C. 7 (CESPE/MPTO/2006) Acerca dos princípios do direito administrativo, julgue os itens seguintes: I- Apesar do princípio da publicidade e do direito de acesso do cidadão, dados a seu respeito, nem toda informação pode ser transmitida ao interessado, mesmo que se relacione com sua pessoa. II- Os princípios do direito administrativo são monovalentes, isto é, aplicam-se exclusivamente a esse ramo do direito. III- A despeito do princípio da supremacia do interesse público, nem sempre o interesse público secundário deverá prevalecer sobre o direito de um cidadão individualmente considerado. IV- O princípio da presunção de legitimidade dos atos administrativos abrange apenas os aspectos jurídicos desses atos, mas não diz respeito aos fatos nos quais eles supostamente se basearam. Estão certos apenas os itens: a) ( ) I e III. b) (x) I e IV. c) ( ) II e III. d) ( ) II e IV. FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAQ_UAH/direito- administrativo>. Acesso em: 30 mar. 2012. 8 (FUNDEP – FHEMIG / 2009 – Gestão Pública) CITE e DESCREVA os princípios constitucionais da administração 24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A pública expressos no art. 37 da Constituição da República (com a redação dada pela Emenda Constitucional no 19, de 1998). ATENÇÃO – A resposta a ser elaborada deve conter, no máximo, 20 linhas. R.: Resposta pessoal do(a) acadêmico(a). TÓPICO 2 1 Como você conceituaria qualidade e sua interface para o âmbito da administração pública? R.: A definição de Deming (1990) “a qualidade só pode ser definida em termos de quem avalia” é muito interessante porque dá subjetividade para definir qualidade. Portanto, a mensurabilidade da qualidade adota um padrão subjetivo, por tratar-se de seres humanos que a produzem e avaliam. Nesse sentido a qualidade não pode ser encarada como sentido estático e definitivo, embora o sentido de excelência, de fazer sempre o melhor, esteja implícito. 2 De acordo com Gandin (2000), descreva os níveis de participação e dê alguns exemplos de como ocorre em nossa comunidade. R.: Gandin (2000, p. 88) apresenta e conceitua a participação em três níveis que se mostram interessantes porque tanto o primeiro quanto o segundo podem ferir os princípios éticos, enquanto a última abordagem tenta preservar em tese os princípios fundamentais da administração pública. Nível de colaboração – é o nível mais frequente de participação,em que as pessoas com maior autoridade participam das decisões já tomadas para a sua comunidade. A comunidade confirma essas decisões com apoio ou em silêncio. Exemplo: políticas públicas em que não houve a participação da sociedade. Nível de decisão – muito parecida com o nível de colaboração, em que autoridades levam as decisões que a comunidade irá decidir, ou seja, assembleias, reuniões, em que mediante discursos parciais e persuasivos levam o todo a ‘levantar o dedo’ de concessão com a decisão. Exemplo: assembleias em diversos segmentos da sociedade, como condomínio, sindicatos, associações diversas. Nível de construção em conjunto – este nível envolve a complexidade da sociedade, as suas relações de poder, os princípios morais, ética, entre outros. É o nível que parte da ideia da igualdade de força em relação à participação e decisão. Exemplo: um modelo de organização em que todos que nela trabalham participam das decisões e ações. Nessa organização as autoridades são os mediadores e não despóticos. 25UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A 3 Em uma organização pública, os servidores encontram-se desmotivados. Há um ambiente entre eles de desconfiança e individualismo. Essa atmosfera está causando uma série de impactos na organização. Considerando a situação hipotética acima, julgue os itens a seguir em C certo ou E errado, relativos ao trabalho em equipe e à qualidade no atendimento ao público. a) No contexto apresentado, os impactos são negativos para a organização, no que diz respeito aos processos internos e no relacionamento com os usuários. b) A atuação em equipe poderia modificar a situação descrita, por meio de um trabalho de liderança que adaptasse os aspectos individuais dos servidores às expectativas da organização e dos usuários. Agora, assinale a alternativa CORRETA: a) (x) C, C. b) ( ) C, E. c) ( ) E, C. d) ( ) E, E. FONTE: Disponível em: <http://www.acheiconcursos.com.br/simulado_novo04.asp?seleciona= (2623,4581,4580,2622,2618,2624,4582,2627,4579,2621)&disciplina=22&materia=3>. Acesso em: 31 mar. 2012. R.: Correto, o artigo 5o, inciso XXXIII ressalva ao direito fundamental de obter informações dos órgãos públicos, cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, e outra ressalva encontra-se na preservação da intimidade, da vida privada, da honra, da imagem das pessoas, declaradas. 4 Leia atentamente o seguinte texto. Sem o senso comum, não nos comunicamos. Ele marca a nossa linguagem, está nos nossos valores básicos, agrega-se aos nossos costumes. No entanto, se contarmos apenas com ele, pouco ou nada criamos na vida, na arte, na política. Há o momento da ousadia, do risco, da invenção, que costuma contrariar o senso comum. O desejável, portanto, parece estar em alguma forma de equilíbrio em que não se perca o reconhecimento do senso comum, que nos une, e da criação do novo e do surpreendente, que nos desenvolve. O já conhecido é necessário, mas o novo é imprescindível. Com base nas ideias do texto anterior, escreva uma dissertação na qual deverá ser discutida a afirmação em negrito. FONTE: Disponível em: <http://www.professormarcelobraga.com.br/%5Btermalias- raw%5D/1a-redacao-on-line-2012>. Acesso em: 31 mar. 2012. R.: Resposta pessoal do(a) acadêmico(a). 26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A TÓPICO 3 1 Descreva cinco deveres do Decreto no 1.171/94 que você considera os mais importantes para o desenvolvimento dos serviços públicos e que estão diretamente relacionados com questões de ética e moral. R.: Essa resposta está condicionada à subjetividade de cada um. Atribuir os cinco deveres que melhor acondicionam as questões éticas e morais é subjetivo, porque todos ou quase todos estão imbuídos da moralidade do dever de ser servidor público, mas destaca-se: Ser probo (íntegro, honesto), reto, leal e justo, sempre voltando as suas ações ao bem comum – esse dever poderia ser o único da lista, porque por si só absorve todos os outros, não há como descumprir quaisquer dos outros deveres sem ser honesto, justo e com suas ações ao bem comum. Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público – esse dever, se cumprido fielmente dá a certeza que todos os serviços públicos de atendimento ao cidadão serão ofertados em processo contínuo de atenção e melhoria. Ter consciência que seu trabalho é regido pelos princípios éticos – a consciência desses princípios é muito importante, muito mais será se cumpridos e interiorizados. Ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e limitações dos usuários do serviço público e sem qualquer espécie de preconceito – a disponibilidade do servidor público em cumprir a sua principal função que é servir fará com que os serviços mesmo que defasados tecnologicamente, ainda assim podem atingir a satisfação dos cidadãos. Muitas vezes um bom atendimento é melhor do que procedimentos rápidos e robóticos. Participar dos movimentos e estudos que visam à melhoria do exercício de suas funções – toda organização deve prestar atenção à melhoria, e se estudos e movimentos são realizados continuadamente, a tendência é que serviços sejam realizados com melhor qualidade e atualizados ao tempo. 2 Quais foram as qualidades apresentadas do servidor público? Descreva-as. R.: - Iniciativa - qualidade de saber agir, de passar do pensamento ou decisão à ação. - Honestidade - não permite relatividade ou subjetividade, não existe, por exemplo, uma pessoa parcialmente honesta. A honestidade deve ser exercida na plenitude. - Responsabilidade – é a virtude do cumprimento de seu trabalho com a 27UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A melhor dedicação possível. - Sigilo - discrição de importantes informações de cunho pessoal e/ou jurídico. - Competência a rigor é capacidade, aptidão. Na literatura encontra-se competência como a capacidade de o servidor público exercer sua função na organização com conhecimento, atitude e habilidade. 3 Chiavenato (2004) apresenta quatro tipos de competências. Como você as descreveria? R.: Chiavenato (2004, p. 267) distingue quatro tipos de competência que aliadas compõem a capacidade de o servidor melhor desenvolver a sua função para a organização e para a sociedade. Os quatro tipos de competência são: Competência pessoal – a capacidade de aprendizagem da pessoa e absorção de novos e diferentes conhecimentos e habilidades. Competência tecnológica – a capacidade de assimilação do conhecimento de diferentes técnicas necessárias ao desempenho da generalidade e multifuncionalidade. Competência metodológica – a capacidade de empreendimento e de iniciativa para resolução de problemas de diversas naturezas. Algo como espírito empreendedor e solucionador espontâneo de problemas. Competência social – a capacidade de se relacionar eficazmente com diferentes pessoas e grupos, bem como desenvolver trabalhos em equipe. 4 Quais foram as fragilidades apresentadas do servidor público? Descreva-as. R.: O oportunismo de acordo com o dicionário da língua portuguesa significa: “acomodação às circunstâncias para se chegar mais facilmente a um resultado”. (FERREIRA, 2001, p. 534). Essa definição leva à conclusão que oportunismo é um defeito porque fere o princípio da eficiência. O orgulho em relação a si mesmo e a outrem, a princípio, pode se parecer com virtude. A fragilidade do orgulho é ser demasiadamente acerbado e por esse motivo, quando em relação a si mesmo, impede de enxergar no outro qualidades superiores às suas. 5 Ramos (1984) apresentou modelos de homem que contribuíram para o entendimento das pessoas dentro de suas organizações, bem como para refletir diante das teorias da administração. Quais foram esses modelos de homem? Descreva-os.R.: O homem operacional é o homem calculista, que trabalha para receber sua recompensa econômica. Está inserido numa constituição física na lógica de mercado e da burocracia. O homem operacional não tem preocupações éticas, pois para a organização é só mais um recurso que levará a resultados de 28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A produção. Ele, por si mesmo, corresponde como um operador aos processos determinados pela organização, por esse motivo não faz reflexões éticas sobre suas práticas e nem da organização. O homem reativo é um ser inserido em circunstâncias sociais, por isso seus sentimentos, a motivação, as suas necessidades são importantes e valorizadas para que seu rendimento frente à organização seja reflexo dessa constituição do sujeito. O homem parentético é um modelo de homem em que as suas capacidades de crítica, reflexão e autoconhecimento são importantes no desenvolvimento do seu trabalho na organização. O homem parentético deixa de ser o robô e exclusivamente operador do homem operacional, e também a sua motivação humana do homem reativo faz parte de um contexto mais dinâmico social. O homem parentético é aquele que busca a sua realização pessoal, mas numa dimensão social em que o bem-estar deve ser compartilhado por toda sociedade (o bem comum). 6 A ética apresenta uma interface com justiça. Explique os tipos de justiça apresentados nesse caderno. R.: Justiça social – a justiça social apresenta duas vertentes: a) justiça legal – que são as obrigações dos cidadãos para com o Estado; b) justiça distributiva – que são as obrigações do Estado para com seus cidadãos. Justiça legal – “compreende as obrigações dos cidadãos para a sociedade politicamente organizada, tais como pagamento de impostos, prestação de serviços públicos (serviço militar, serviços emergenciais) etc.” (ALONSO; LOPES; CASTRUCCI, 2010, p. 111). Justiça distributiva – leva em consideração o mérito, ou seja, procura respostas às desigualdades e regula as relações entre a comunidade, tais como o imposto de renda, quem ganha mais paga mais e quem ganha menos paga menos ou não paga. Justiça comutativa – vem do direito positivo, também conhecida como corretiva, é a justiça que intercede entre as pessoas físicas ou jurídicas, em virtude de contratos em que são fixadas as obrigações das partes. Justiça equitativa – é aquela que parte do pressuposto que todos são iguais. 7 (Centro de Seleção e Promoção de Eventos (CESPE) - 2011 – Fundação Universidade de Brasília (FUB) - Analista de Tecnologia da Informação). Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com relação à conduta dos agentes em conformidade com o que dispõe o Código de Ética do Servidor Público. 29UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A A) Jair sempre procurou manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão público onde exerce suas funções. Nesse caso, o servidor age de acordo com o que dispõe o mencionado código de ética. ( ) CERTO ( ) ERRADO B) A servidora pública Jane, irritada com o fato de uma colega ter sido designada para fiscalizar o seu trabalho, não fez nada para prejudicar ou facilitar o trabalho de fiscalização. Nessa situação, a atitude de Jane é aceitável, visto que não há qualquer obrigação da sua parte em facilitar o trabalho de fiscalização. ( ) CERTO ( ) ERRADO FONTE: Disponível em: <http://www.cespe.unb.br/concursos/fub2010/arquivos/FUB11_ CB_001_01.PDF>. Acesso em: 31 mar. 2012. R.: A) Certo. De acordo com a Lei nº 1.171/94, Seção II, Dos Principais Deveres do Servidor Público, item q, Jair agiu corretamente: “manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções”. B) Errado. Jane infringiu o item s, que prescreve: “facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito”, Seção II, Dos Principais Deveres do Servidor Público, Lei nº 1.171. 8 Essa atividade foi retirada do livro “Casos de Ética Empresarial”, de Robert Henry Srour (2011, p. 150-151). R.: 1 SITUAÇÃO Você cometeu um erro cujos reflexos serão negativos, embora sejam de difícil detecção. RESPOSTA O QUE VOCÊ FAZ? A Você se abstém de pensar no caso, pois errar é humano e, somente se o fato for detectado, relatará o que aconteceu. Antiético. Egoísmo, escondendo erros prejudiciais à organização. B Você comunica imediatamente o fato a seu superior hierárquico. É t i ca da conv i cção . Age corretamente ao comunicar o fato a quem de direito. 30 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A 2 SITUAÇÃO Você recebe de seu superior orientação contrária aos valores da organização e questiona na hora seu fundamento. A tentativa de esclarecimento, entretanto, revela- se inútil. RESPOSTA O QUE VOCÊ FAZ? A Você deduz que, sendo assim, não há razões para esquentar a cabeça com valores enunciados, mas não praticados. Antiético. Acomodação de caráter egoísta. B Você comunica imediatamente o fato a seu diretor e lhe diz que precisa de uma urgente transferência de área para não ter de desobedecer às ordens recebidas. É t i ca da conv i cção . Age de acordo com as regras do jogo, isto é, com as melhores expectativas da organização: respeita a hierarquia, mas alerta a diretoria quanto aos desvios percebidos. C Você se conforma porque vai ver que não entendeu direito a relação entre a orientação dada e os valores da organização. Antiético. Acomodação egoísta. C Você procura encobrir o equívoco para não comprometer sua reputação profissional: dilui efeitos negativos ao longo do tempo e manobra de modo a afastar quaisquer checagens. Antiético. Egoísmo, com esforço deliberado de encobrir o malfeito. D V o c ê p r o c u r a e n t e n d e r objetivamente o que aconteceu, sem deixar de assumir o erro diante de seu superior hierárquico, e formula um procedimento preventivo que põe à disposição da organização. Ética da responsabilidade. Toma a iniciativa de propor medida preventiva, e ao mesmo tempo em que assume o erro. 31UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A D Você verifica com os colegas se a interpretação que fez é correta. Caso assim seja, procura formalmente seu diretor e lhe diz que irá desobedecer ao superior. Ética da responsabil idade. Confirmado o desvio em relação aos valores da organização, você avisa ao diretor e assume o risco de desobedecer para mostrar o quão grave é a atitude do superior. 3 SITUAÇÃO Você está sendo cogitado para uma promoção e dirige uma equipe que costuma ter boas ideias. Foi convidado para um encontro de trabalho com superiores. RESPOSTA O QUE VOCÊ FAZ? A Você apresenta algumas ideias inovadoras sem indicar a origem. Antiético. Egoísmo, pois há apropriação de ideias alheias: benefício pessoal à custa dos outros. B Você aproveita a oportunidade para lançar as melhores ideias e dá a quem as formulou o respectivo crédito. Ética da convicção. Altruísmo estrito, dando o crédito a quem de direito (dever universalista). C Você relata que, em seus limites orçamentários, planeja colocar em prática uma ou outra inovação que sua equipe desenvolveu e lança ideia que ultrapassa sua seara, dizendo que seu pessoal está ansioso para pôr mãos à obra. Ética da responsabil idade. Altruísmo estrito, visível na contribuição para a organização sem descuidar de projetar o bom trabalho da equipe (fins universalistas). D Você se abstém de dar ideias, ainda que a organização incentive as iniciativas e as inovações, porque acha que alguém irá se apropriar delas. Antiético. Egoísmo, desconfiando de todos e prejudicando a equipe e a organização.32 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD É T I C A E A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A 9 (ESAF - TRF 2003) Não se inclui entre os deveres do servidor, elencados no Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União: a) (x) Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência. b) ( ) Tratar com urbanidade as pessoas. c) ( ) Guardar sigilo sobre assunto da repartição. d) ( ) Manter conduta compatível com a moralidade administrativa. e) ( ) Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais. FONTE: Disponível em: <http://atepassar.com/questoes-de-concursos/disciplinas/etica-na- administracao-publica/?page=14>. Acesso em: 31 mar. 2012.
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