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PRÁTICA PROFISSIONAL Prof. Hernán Espinoza EMENTA: • Regulamentação e é4ca profissional. • Diretrizes e atribuições do arquiteto e do urbanista. • Responsabilidades contratuais, procedimentos e formulários. Direito Autoral. • Prá4ca profissional em diversas áreas de atuação. • Caracterização de um escritório: perfil dos serviços; menu de serviços e esquema de produção. OBJETIVOS PEDAGÓGICOS: • Transmissão de conhecimentos e reflexão crí4ca rela4vos a: • Conceitos básicos da legislação vigente, responsabilidade e penalidades por imperícia. • Exercício da profissão e conduta é4ca. • Ro4nas e organização das a4vidades da área e interface com áreas complementares. • Gerenciamento de escritórios de arquitetura/ contratos/postura profissional perante a comunidade. MÉTODOS DE ENSINO: • Aula teórica exposi4vas, com a apresentação dos temas estudados enquanto subsídios para a discussão • Seminários com apresentação de temas pesquisados • Leitura e Discussão de texto • Palestras por profissionais da área, apresentando diferentes perspec4vas sobre o assunto MÉTODOS DE AVALIAÇÃO: • Apresentação de seminários: 40 pts • relatórios de palestras (conteúdo apresentado; visão crí4ca; contribuição para a formação): 40 pts • Texto de discussão e resenha de 1 página: 20 pts Seminário Pesquisar e apresentar empresas de arquitetura que trabalham com diferentes aspectos da profissão. • Arquitetura e Conforto Ambiental, • Arquitetura e Meio Ambiente,. • Arquitetura de interiores • Arquitetura residencial • Arquitetura comercial • Arquitetura de habitação social • Arquitetura e restauração ( patrimônio) • Arquitetura e iluminação • Arquitetura e tecnologia • Arquitetura e planejamento urbano • Arquitetura e paisagismo • Arquitetura e gestão de obras • Arquitetura e Tecnologia Seminário • ROTEIRO (grupos 4 alunos). • Escolher um escritório de arquitetura que tenha trabalhos relacionados com o tema escolhido. Analisar: • CONTEXTO – Estrutura dsica do escritório: planta ou croquis, fotos, etc. Análise da adequação do espaço para as a4vidades desenvolvidas. – Estrutura organizacional do escritório: a4vidades desenvolvidas; equipe; organograma; descrição de funções. Análise da adequação da estrutura organizacional para o desenvolvimento dos projetos – Principais problemas enfrentados com respeito ao contexto • PERFIL DOS PROFISSIONAIS RESPONSAVEIS – Formação, pós graduações, experiência. • PROJETOS (somente quanto aos projetos relacionados com o tema escolhido) – Tipo de projetos desenvolvidos: dimensões; cliente gpico; localização; duração – Legislação específica da área (citar) – Escopo da prestação de serviços (estudo inicial, aprovação, projeto execu4vo, detalhamento, acompanhamento de obra, gestão de obra, etc) – Fluxograma (etapas de desenvolvimento dos projetos). – Principais problemas enfrentados com respeito ao desenvolvimento do projeto Realidade do trabalhador arquiteto e urbanista no Brasil Distribuição Geográfica Gênero e Idade Predominância feminina é maior entre arquitetos mais jovens Os homens são maioria apenas na faixa acima de 61 anos Gênero e Idade Arquitetos e urbanistas jovens já compõem uma parcela expressiva do mercado São 58% com menos de 40 anos Grande aumento das faculdades Arquitetos e urbanistas buscam constantemente aperfeiçoar seus conhecimentos e se mantêm atualizados; A grande maioria (82%) frequenta cursos, seminários, feiras e eventos afins. Revistas especializadas (90%) Periódicos acadêmicos (70%) e livros técnicos (82%). Nível de escolaridade Atuação Profissional 34% fornecem serviços como autônomos, outros 20% são donos de escritórios Os assalariados somam 38%, enquanto 8% possuem outras fontes de renda Entre os contratantes de projetos, a maior parte é composta por empresas e ins4tuições (56,16%). Pessoas dsicas correspondem a 43,83%. Renda (53%) ganha até oito salários mínimos R$ 4.976, considerando-‐se o salário mínimo de R$ 622 (valores de 2012) (24%) recebe entre 8 a 15 salários mínimos (R$ 4.976 a 9.330) Parte significa4va dos entrevistados (13,8%) preferiu não informar renda. Renda Algumas das a4vidades mais freqüentes entre os arquitetos que ganham acima de cinco salários mínimos são: execução de obras, especialização em engenharia e segurança do trabalho, geoprocessamento, ensino, planejamento urbano e regional, sistemas constru4vos e estruturais, tecnologia e resistência dos materiais. Opiniões O que se depreende das informações ob4das é que o mercado de Arquitetura e Urbanismo no Brasil está passando por uma grande transformação. Não apenas pela necessidade de se replanejar cidades e se construir alternaRvas para as questões habitacionais, mas pela chegada de uma nova geração de profissionais cada vez mais preparados. ENTIDADES DE CLASSE Primeiros passos: • Expedição de diploma e de declaração rela4va à graduação, • CAU -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐Sindicato dos Arquitetos: • negociações salariais e de condições de trabalho junto às empresas de construção civil e aos escritórios de arquitetura ou engenharia InsRtuto de Arquitetos do Brasil: • cursos e eventos • comissões relacionadas ao exercício da arquitetura, à legislação, ao patrimônio urbanís4co e arquitetônico; • debate do papel do profissional, da é4ca e das questões da arquitetura e urbanismo RESPONSABILIDADE CIVIL • diz respeito à execução dos contratos de trabalho acordados entre profissional e cliente; • Desdobra-‐se em Responsabilidades Técnica, Criminal, Administra4va e Trabalhista e É4ca (Código Civil Brasileiro impõe direitos e garan4as às partes envolvidas com as construções e as obrigações decorrentes) Responsabilidade Técnica • formalizada pela RRT -‐ Registro de Responsabilidade Técnica, (registrada junto ao CAU) • RRT: discrimina o 4po de a4vidade ou serviço a realizar, os profissionais envolvidos no projeto e na execução a obra, o cliente, entre outros dados • Responsablidade Técnica: base para o conjunto da legislação profissional. Responsabilidade Administra4va • diz respeito à representação e aos atos realizados pelo profissional (e pelo cliente) junto aos órgãos públicos de licenciamento de serviços e obras, de previdência social, do Estado, etc, • presta conta dos aspectos para os quais existe controle da Administração Pública. Responsabilidade Criminal • Responsabilidade Criminal • diz respeito aos desdobramentos decorrentes da conduta negligente, omissa ou criminosa, do profissional, quando resulta em dolo ou dano, em prejuízos materiais e agravos morais, no exercício da profissão -‐ Responsabilidade Trabalhista • decorre da administração de contratos que envolvem a incorporação do trabalho de outros (desde a elaboração dos projetos até sua execução) Responsabilidade É4ca • Definida pelos princípios para a conduta profissional na relação com o cliente, com outros profissionais e, de uma forma ampla, com a própria profissão e com o sistema profissional ATRIBUIÇOES • I-‐ supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica; • II -‐ coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação; • III -‐ estudo de viabilidade técnica e ambiental; • IV -‐ assistência técnica, assessoria e consultoria; • V -‐ direção de obras e de serviço técnico; • VI -‐ vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria e arbitragem; ATRIBUIÇOES • VII -‐ desempenho de cargo e função técnica; • VIII -‐ treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária; • IX -‐ desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização, mensuração e controle de qualidade; • X -‐ elaboração de orçamento; • XI -‐ produção e divulgação técnica especializada; e • XII -‐ execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico. CAMPOS DE ATUAÇÃO • I -‐ da Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos; • II -‐ da Arquitetura de Interiores, (projetos de ambiente)s; • III -‐ da Arquitetura Paisagís4ca, (espaços externos, livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças, dentro de várias escalas, inclusive a territorial; Ca sa e m T ira de nt es – G .P en na Ce nt ro d e co nv en çõ es In ho 4n – In ho 4m -‐ Pa isa gi sm o CAMPOS DE ATUAÇÃO • IV -‐ do Patrimônio Histórico Cultural e Args4co, arquitetônico, urbanís4co, paisagís4co, monumentos, restauro, prá4cas de projeto e soluções tecnológicas • V -‐ do Planejamento Urbano e Regional, planejamento dsico-‐territorial, planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional (sistemas de infraestrutura, saneamento básico e ambiental, viário, sinalização, tráfego e trânsito urbano e rural, acessibilidade, gestão territorial e ambiental, parcelamento do solo, loteamento, desmembramento, remembramento, arruamento, planejamento urbano, etc) CAMPOS DE ATUAÇÃO • VI -‐ da Topografia, interpretação de levantamentos topográficos cadastrais para a realização de projetos de arquitetura, de urbanismo e de paisagismo, foto-‐ interpretação, leitura, interpretação e análise de dados e informações topográficas e sensoriamento remoto; • VII -‐ da Tecnologia e resistência dos materiais, dos elementos e produtos de construção, patologias e recuperações; • VIII -‐ dos sistemas constru4vos e estruturais, estruturas, aplicação tecnológica de estruturas; CAMPOS DE ATUAÇÃO • IX -‐ de instalações e equipamentos referentes à arquitetura e urbanismo; • X -‐ do Conforto Ambiental, técnicas referentes ao estabelecimento de condições climá4cas, acús4cas, lumínicas e ergonômicas, para a concepção, organização e construção dos espaços; • XI -‐ do Meio Ambiente, Estudo e Avaliação dos Impactos Ambientais, Licenciamento Ambiental, U4lizaçãoRacional dos Recursos Disponíveis e Desenvolvimento Sustentável. CONTRATO • contrato para a prestação de serviços • a) formaliza a relação de prestação de serviços, • b) fixa direitos e obrigações de ambas as partes; • c) permite a comprovação da relação de prestação de serviços (dimensão é4ca: um profissional não deve se intrometer no trabalho de outro); • d) assegura a adequada caracterização do produto, do processo de produção, resguardando os interesses do consumidor de serviços, bem como do prestador de serviços; • e) fiscalização e averiguação da qualidade • f) caracteriza a relação de prestação de serviços efe4vamente profissional. TIPOS DE CONTRATO • Associação Brasileira Dos Escritórios de Arquitetura -‐ AsBEA: seis formas de contratação de serviços de arquitetura: • a) Convite Direto: por indicação ou outra forma de abordagem direta • b) Seleção Restrita: • pré-‐seleção de grupo de escritórios, (pontos de referência: sintonia com o projeto; experiência) • c) Apresentação de Propostas Técnicas em Seleção Restrita: pontos de referência: proposta técnica; • d) Licitações: de acordo com a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, exigida para órgãos públicos (envolvendo as modalidades da concorrência, tomada de preços, convite e concurso Crí4ca: escolha do menor preço para a escolha do prestador de serviços); • e) Concursos: podem ser públicos ou privados • f) Cadastro de Escritórios: procedimento adotado por alguns órgãos públicos (e empresas privadas) (órgãos públicos, cadastro obedece a procedimentos previstos na Lei 8.666), ELEMENTOS DO CONTRATO • São elementos básicos do Contrato de Prestação de Serviços: • a) a caracterização das partes contratantes e contratadas; suas responsabilidades e obje4vos; • b) o objeto dos serviços; • c) o local dos serviços; • d) o tempo dos serviços, data e condições de término; • e) o método de produção / fiscalização; • f) os honorários, valores do serviço, recursos necessários e as formas de desembolso / pagamento; • f) condições impostas ao relacionamento entre as partes: destrato / recisões / desistências parciais, autoria, divergências, foro técnico / foro judicial. a caracterização das partes Arquiteto: • número de registro no CAU • CPF do profissional autônomo Empresa • razão social • endereço comercial • CNPJ • Inscrição municipal (cadastro ISS) • Não fazer referência ao Responsável Técnico (empregado) da empresa caso esse não seja seu sócio (nome do RT pode ser citado em outras cláusulas, referentes exclusivamente à Responsabilidade Técnica ) b) o objeto dos serviços; • que serviços o contratado vai prestar, por que produtos se responsabiliza; • deve ser coerente com as atribuições profissionais do contratado, bem como com o obje4vo social da empresa (firma ou sociedade); • Referência: documento “Roteiro para a Elaboração de Projeto de Arquitetura da Edificação”, do I.A.B.: guia para a definição detalhada dos diferentes itens do “objeto de contratação” • ..\ar4gos\roteiro-‐arquitetonico.pdf • área dsica • local de execução dos serviços • no caso de administração da obra: conjunto de suas responsabilidades como contratado, e as responsabilidades do contratante (nas “obrigações”); 'lan te rn ' b y AW P + at el ie r o slo programa de execução: • planejamento dos serviços, • a) definição de etapas sucessivas/ simultâneas em que diferentes trabalhos / equipes / recursos estão sendo desenvolvidos e empregados para o alcance do obje4vo da etapa; • b) a definição das providências a cargo do cliente (informações, documentação, pagamentos, etc); • c) a definição das providências a cargo de terceiros (aprovação de projetos, licenciamento da obra, financiamento, etc); • Ver “Roteiro para a Elaboração de Projeto de Arquitetura da Edificação”, do I.A.B. prazos e cronograma: • Prazo ou fixação de data para cada item (datas fixadas) • Não subes4mar prazos • prever prazos para cada procedimento de análise e aprovação dos serviços, prazos de ajuste pagamento • cobrir todas as despesas com mão-‐de-‐obra (diárias, salários, encargos sociais, etc), materiais e demais custos diretos e indiretos e remuneração do profissional; • O pagamento pode se dar em parcelas. Rescisão/vigência • Definir possibilidade de rescisão e multas • sub-‐cláusula que permita a prorrogação do contrato, mediante acordo entre as partes -‐ o que gera, necessariamente, um contrato adicional • definir foro Código de Defesa do Consumidor • Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 • lei abrangente • trata das relações de consumo em todas as esferas: • civil, responsabilidades e os mecanismos para a reparação de danos causados; • administra4va,mecanismos que permitem ao Poder Público atuar nas relações de consumo; • penal, novos 4pos de crimes e as punições para os mesmos. • impulsionou o cumprimento de normas • ar4go 39, inciso VI : Considera como prá4ca abusiva a inserção no mercado de qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não exis4rem, pela ABNT ou outra en4dade credenciada pelo Conmetro [Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial] norma de desempenho • es4pular prazos para desempenho sa4sfatório, • Responsabilidade dos profissionais envolvidos • maior clareza jurídica em relação aos problemas que possam surgir, • referencial técnico para o trabalho dos peritos. remuneração • honorários =percentual sobre o custo de execução da obra • (critério recomendado pela FPAA(Federación Panamericana de Asociaciones de Arquitectos), maioria dos Ins4tutos de arquitetos estrangeiros e historicamente adotados pelo IAB.) • custo de execução da obra: es4mado, orçado ou efe4vamente contabilizado após sua conclusão remuneração Classificação das edificações a) complexidade das pesquisas prévias necessárias à sua projetação; b) diferenciação funcional, técnica e esté4ca dos espaços e ambientes projetados. c) sofis4cação composi4va da obra; d) complexidade tecnológica, em especial dos projetos complementares; e) complexidade do desenvolvimento e detalhamento do projeto; f) intensidade de par4cipação do cliente no processo projetual. Classificação das Edificações • EX: Habitação • 8.1.1. Permanente • a) Edidcios de apartamentos, conjuntos habitacionais de casas e/ou edidcios, condomínios e vilas: categoria II. • b) Residência simples: categoria III. • c) residências de padrão médio ou elevado: categoria IV. Br un o St C ec ili a Classificação das Edificações Temporária • a) Albergues, pousadas, hotéis simples e motéis: categoria II: • b) Hotéis de luxo: categoria III. Cole4va • a) Alojamentos, asilos, orfanatos, internatos, conventos e mosteiros: categoria II. • b) Quartéis: categoria III. • c) Presídios e penitenciárias: categoria IV. Classificação das Edificações Outros • Galpões, oficinas e depósitos: categoria I. • Lojas, bou4ques, stands e show-‐ rooms: categoria IV • Escolas técnicas, especializadas, superiores e universidade: categoria III. • Hospitais: categoria IV.
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