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Direito das obrigações

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05/02/2015
	Antes de iniciar a matéria o professor fez uma explanação a cerca do direito:
	Sabemos que o direito é único porem disciplinado, e o direito é a porta de harmonização da vida em sociedade. O direito nunca intervém com a moral, mais toda norma do direito deve ser moralista. O direito evolui, de forma a acompanhar as mudanças sociais.
	Em 1916 nasce o primeiro código civil, escrito por Clóvis Bevilaqua, com uma visão patrimonialista predominante, onde a posse da coisa era o foco e não os diretos do individuo. 
	Antes de 1916, o Brasil era regulado pelas ordenações Filipinas.
	Baseado no Iluminismo, onde Luís XV gera, através da tríade do código Napoleônica: “Liberdade, Igualdade e fraternidade”, nasce a primeira geração do direito. (Nesse ponto o professor mandou que procurássemos estudar sobre as Dimensões do Direito, a 1ª, 2ª e 3ª geração do direito).
	Em 2002, Miguel Reale cria o novo código, substituindo a visão patrimonialista por uma visão constitucionalista. (procure por Sinalagma)
	Princípios que norteiam o código civil:
Éticidade
Operabilidade
Sociabilidade
Por fim, o professor deu uma explanação do que ele vai apresentar no ano:
Adimplemento/Inadimplemento
Extinção das Obrigações
	1º Semestre:
Adimplemento ou extinção da obrigação
 Pagamento
Pagamento em consignação
Pagamento com sub-rogação
Imputação do pagamento
Dação em pagamento
Formas de Extinção:
- Novação (trata-se da extinção da obrigação através de uma nova obrigação)
- Compensação
- Confusão
- Remissão da Divida (trata-se do perdão da divida)
ATENÇÃO: Não confunda Remissão com Remição. Remissão: Perdão, Remição: Pagamento.
**************************************************************************************
	 Quinta-feira
12/02/2015 – 19/02/2015 – Direito das Obrigações
Adimplemento obrigacional
	Trata-se do cumprimento da prestação assumida. Por via de regra, a extinção da prestação só se dá por meio de pagamento.
Pagamento
	Pagamento é o instrumento direto de extinção da obrigação, pondo a termo o direito do credor.
Espécies de Pagamento
Dire to – Trata-se do cumprimento da prestação em espécie. Vai cair na prova: Art. 309, pagamento a credor putativo.
Indireto – Trata-se da extinção da obrigação por outras formas de pagamento, como a novação.
Anormal – São advindos de força maior, quando ocorre o perecimento do bem sem a culpa de ninguém, extingue-se o negócio.
Quem deve pagar? Quem é o sujeito ativo da dívida?
	Aquele que assumiu a obrigação na posição de devedor.
Obs: O terceiro não interessado pode realizar o pagamento, porém, não se subroga no direito do credor. Ex: Quando o individuo na obrigação assume um debito mais responsabilidade (schuld + hafftung) como em um locação, onde o fiador não tem debito mais tem a obrigação.
 Obs: É possível falar em pagamento realizado por terceiro com a finalidade altruística, ou seja, tendo interesse moral, dependendo apenas da anuência do devedor.
Do objeto do Pagamento
	Observações quanto ao objeto:
	- O objeto é aquilo que objetiva a obrigação pactuada na celebração do negocio jurídico, que acaba por constituir reciprocidade obrigacional.
	- Por via de regra a maior parte dos pagamentos é em dinheiro.
 	- O devedor não pode mudar o objeto da obrigação sem a permissão do credor.
	- O credor não é obrigado a receber coisa diversa.
	 - Por conta do principio do nominalismo, ou da identidade física da prestação, a obrigação deve ser adimplida de acordo com o vencimento pactuado. 
	- São nulos os contratos sem objeto de pagamento.
	1.1.3 	Natureza Jurídica do pagamento
	Trata-se da extinção da obrigação. Pablo Stolze diz que a natureza jurídica é a execução daquilo que foi pactuado, ou seja, a produção natural do adimplemento da obrigação.
	O Artigo 5º da constituição define que todo juiz deve buscar a função social da norma como sendo sua natureza jurídica. No caso do pagamento, a natureza do mesmo é a busca de todo ela da obrigação extinguindo a mesma, eliminando todo sinalagma do negocio jurídico.
Obs: Não se limite a pensar que a natureza jurídica é apenas o objeto.
Obs: Tais dispositivos visam segurança jurídica das obrigações pelas partes pactuadas, tendo em vista a boa fé e a função social.
	1.1.4 	Lugar de Pagamento
	O lugar de pagamento é um eixo que direciona as partes; um boleto, por exemplo, direciona-se a ser pago em qualquer lugar credenciado.
	O Art. 327 define a quesibilidade do local de pagamento.
	Segundo o Esboço de Teixeira de Freitas, será possível analisar que se o local de pagamento, se do contrario não menciona-se o titulo, será o local de domicilio do devedor.
	Na real, 99% das vezes a escolha do local de pagamento se dá em convenção.
	Existem quatro possibilidades de local de pagamento:
Querable – O sistema Brasileiro tem como regra a quesibilidade da divida, que quer dizer que a divida deve ser adimplida no domicilio do devedor, tornan-do este o componente para a promoção da ação de consignação e pagamento.
Portable – Ocorre quando as partes estipulam em um local predeterminado pelo credor.
Legal – São pagamentos onde a lei define o local onde os mesmos devem ser pagos, como por exemplo os pagamentos de tributação.
Especial – Para alguns doutrinadores, trata-se de toda hipótese especial de definição do local de pagamento, como por exemplo os casos em que o juiz define aonde o devedor deve pagar.
	1.1.5 	Tempo no Pagamento
	Art. 331 - Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente.
	Segundo a regra do art. 331, o vencimento é o momento que a obrigação deve ser satisfeita de acordo com 3 regras motoras:
Regra Legal – A Lei
Convencional – Pacto, acordo, estipulação entre as partes
Judicial – São aquelas determinadas por sentença. Como os casos de execução (art. 475 j, CPC)
Observações:
Cheques são ordens de pagamento a vista, em casos onde o cheque é pré-datado, existe um conflito aparente de normas devido a um costume, que descaracteriza o titulo embora o mesmo ainda seja aceito.
Costumes não revogam a lei, mas afastam a eficácia da norma, deixando-a momentaneamente inoperante, vale o que foi convencionado.
O tempo pode ser definido com ou sem prazo determinado, a definição sem prazo, por via de regra, trata-se do uso-fruto.
	1.1.6	Consignação em Pagamento
	O art. 334 do código civil define o pagamento em consignação como uma espécie de pagamento indireto que objetiva extinguir a obrigação. Ex: Credor morreu e estou com duvidas para quem pagar, deposita-se o dinheiro em uma conta e notifica-se o individuo que o pagamento está a disposição dele.
	O objetivo do pagamento em consignação é evitar a mora. O pagamento em consignação é o mesmo que depósito.
	O pagamento em consignação é ramo do direito civil e do direito processual civil, (art. 334, CC e art. 890, CPC) sendo que no direto civil ele tem exclusivamente a finalidade de realizar o pagamento e se ver livre da obrigação de forma indireta; já no direito processual civil ele também extingue a obrigação de forma indireta, mas de acordo com sentença judicial.
	Os elementos da consignação em pagamento reporta-se no cumprimento da prestação, seja de forma voluntaria (via extra judicial – convenção) ou na via judicial ( determinação do juiz), Torna-se assim o devedor solvente da obrigação (devedor solvens).
	O devedor não tem apenas o dever de pagar, mas também o Direito de pagar.
	O Objeto da consignação, por via de regra, é o dinheiro, porém, é possível falar naquilo que foi pactuado pelas partes.
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Quinta-feira
26/02/2015 – 05/03/2015
Direito das Obrigações
1.1.7 Pagamento com Subrogação – Art. 346 CC
	Trata-se da substituição da coisa ou da pessoa por outra. O pagamento com subjugação pode ser real, quando a substituição recai sobre a coisa. Exemplo: Compra um veículo automotor a vista, no dia em que vai buscar descobre que o mesmo foi roubado,vendedor, que no caso é o atual devedor, lhe oferece um outro veiculo, ai nasce uma obrigação alternativa do devedor, oferecendo-lhe uma outra opção ou seu dinheiro de volta. Exemplo 2: Carro com alienação fiduciária, onde o banco é o proprietário que te entrega a posse e a obrigação (carnê), imagine que o carro é roubado e você tem seguro, o seguro será pago com subrogação para o banco, de modo a livrar o devedor.
	Também é possível falar de subrogação pessoal, que ocorre de pessoa a pessoa. Ex: Compro um imóvel alienado, ao quitar o debito, Faço o pagamento em nome do devedor principal.
Natureza Jurídica do pagamento com subrogação
	Trata-se de instituto anômalo. Autônomo, que promove a substituição da coisa ou pessoa. Em um segundo momento, busca a extinção da obrigação.
	Nesse ponto o professor pediu para pesquisar o seguinte: Resp nº218841 no STJ, segue o link da pagina AQUI
Pergunta de Prova: Qual a diferença entre pagamento com subrogação e seção de direito? São sinônimos?
Resposta: A cessão de direito é um negocio jurídico em que há a transferência, em regra por contrato, da posição que a pessoa exerce sobre determinada coisa. No Pagamento com subrogação há a substituição da coisa ou da pessoa, de forma a assumir o direito. Além disso, no pagamento com subrogação não existe a intenção de lucrar, mais sim de extinguir a obrigação. Já na seção de direito é possível falar em lucros, vantagens e a finalidade é assumir a posição jurídica do cedente.
1.1.8 Imputação ao Pagamento – Art. 352 a 355
	Trata-se da indicação do debito que será extinto quando houver mais de uma obrigação da mesma natureza, perante o mesmo credor, e a prestação oferecida for insuficiente para toda a dívida. Exemplo: Imagine-se devedor de financiamento de veículo, mais especificamente 3 prestações atrasadas, ao pagar você pode imputar qual das prestações você quer pagar quando o que você depositou não for suficiente para sanar a divida completa.
	O interesse de imputar o pagamento é evitar a busca e apreensão. Trata-se de um direito exclusivo do devedor e seu objetivo é extinguir parte da obrigação previamente adquirida.
	Por regra, indica-se a que venceu primeiro ou a que lhe causar dano insuportável.
	O Doutrinado Álvaro Villaça define a imputação ao pagamento como: “É a determinação feita pelo devedor, dentre dois ou mais débitos da mesma natureza, positivos e vencidos, devidos a um só credor, indicativas de qual dessas dividas quer solver.”
	Observe que a divida deve ser liquida e vencida.
	Nesse ponto o professor passou outra jurisprudência a ser observada, a RESP nº 852417 de São Paulo STJ, link AQUI.
	É possível consignar e imputar o pagamento.
Requisitos:
Pluralidade de Débitos – Não existe imputação de pagamento em uma única divida.
Identidade do Sujeito – A lei é clara, não se pode indicar mais de um credor, tem de ser um credor único.
Igual natureza do débito – Se deve dinheiro, tem de pagar em dinheiro. Se deve bens fungíveis, tem de pagar em bens fungíveis.
Das Espécies de Imputação:
Por vontade do devedor – Regra do art. 353 e 354, por via de regra, o devedor escolhe e, por regra, se o dinheiro der o devedor indica a divida de maior valor. Se o credor, no instante da contratação, afirmou que só receberia a divida como um todo ele não poderá receber-la parcelada.
Por vontade do Credor – É subsidiaria, nasce em decorrência da inércia do devedor, não é concomitante, tem cabimento mediante o silencio do devedor, que aceita posteriormente a indicação do credor, devendo instrumentalizar a quitação. O devedor pode impugnar a quitação se está ocorrer por dolo ou coação.
Por força de lei – Nesse caso, nem o devedor nem o credor escolhem. Exemplo: lei de alimentos, o juiz determina.
	O código civil autoriza no art. 421 as partes realizarem contrato, desde que obedeça a probidade e a função social, bem como a boa fé produtiva, podem as partes, por clausula penal, criar uma obrigação pecuniária de não fazer ou fazer.
	Por força de lei determina-se que a obrigação sempre recai sobre o valor principal.
Dos Efeitos da imputação
	O efeito da imputação é o típico caso de extinção da obrigação por meio do pagamento indireto.
1.1.9 Dação em pagamento – Art. 356
	É o modo indireto de adimplemento obrigacional em que o devedor, com a anuência do credor, oferece coisa diversa daquilo que foi pactuado.
	Observação: Para o Direito Civil, podemos falar de coisa móvel ou imóvel.
	Observação: CTN – No direito tributário, a dação só se dá em bens imóveis, não é aceita a dação de bens móveis. O Instituto em questão também é observado no ramo de direito tributário (Art. 156, Inciso XI, do CTN), todavia, no comando público, só se é permitida a entrega de bens imóveis, o que difere do comando privado, uma vez que o mesmo se refere as coisas e dá margem a interpretação de bens móveis ou imóveis.
	Observação: É impreterível a anuência do credor, sendo assim, a dação se divide em quatro elementos:
Que ocorra a prestação dada em pagamento
A Anuência do Credor
Que a divida esteja vencida
Que a prestação entregue sirva para extinguir a prestação
Art. 357 - Determinado o preço da coisa dada em pagamento, as relações entre as partes regular-se-ão pelas normas do contrato de compra e venda. Deve-se indicar a entrada do bem como sendo o pagamento pela obrigação, com a extinção da obrigação se faz necessário regular-se a transmissão do bem por compra e venda.
Natureza jurídica da Dação em pagamento
	É definida como negocio jurídico bilateral (com manifestação de vontade das duas partes), oneroso e real (porque se perfaz com a entrega da coisa diversa da obrigação).
Efeitos da Dação
	Provoca a extinção da obrigação, recebendo o credor coisa diversa da que lhe era direito, por vontade própria, obrigando-se a extinguir a prestação.
1.1.10 Novação em Pagamento – Art. 360
	É o fenômeno da extinção da obrigação por meio de uma nova.
	Segundo Venosa, “constitui uma nova operação jurídica pela qual uma obrigação nova substitui a obrigação originaria. O credor e o devedor, ou apenas o credor, dão por extinta a obrigação e criam uma nova.”
	Observação: A existência dessa nova obrigação tem como conseqüência a extinção da divida anterior.
Espécies de Novação:
Objetiva ou real
	É possível falar de novação quando ocorre a substituição da coisa. Exemplo: Deposito em Warrant, dado como garantia a empréstimo de banco, observe que o dono pode trocar o material do deposito (café por soja por exemplo) ou o banco pode pedir que ele troque esse material (soja por café), é possível novar através da substituição da coisa.
	A maior diferença na dação e na novação é que na dação o devedor possui uma divida que ele não pode arcar, então ele oferece uma coisa diversa para extinguir-la, na novação objetiva o credor ou o devedor podem substituir a coisa da obrigação.
	Observação: Para que haja a novação, o requisito indispensável é que haja o Animus novandi do credor e do devedor.
Subjetiva
	Se divide em:
Ativa
	Quando o credor, mediante a anuência do devedor, é substituído na ação.
Passiva
	Quando o devedor, mediante a anuência do credor, é substituído na ação
Mista ou complexa
	Ocorre a simultaneidade das partes e a criação de nova obrogação de natureza diversa da anterior.
Requisitos da Novação
Novanda – É necessário que a obrigação substitutiva seja nova. Art. 367.
Está obrigação deve substituir a anterior
Animus Novandi – Que as partes tenham a intenção de novar.
	Observação: Se pro ventura a novação for realizada por incapaz, deve-se observar o instituto da representação, ou seja, no caso do menor, nomeia-se um tutor, nos outros casos um curador.
Considerações Finais:
Necessita de relação jurídica obrigacional
Para realizar a novação é necessário um contrato anterior que o defina
Não basta ter um negocio jurídico, mais uma nova obrigação.
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Quinta-feira
12/03/2015
Direito das Obrigações
Pergunta de prova: Diferenciacessão de direito, pagamento com subrogação e novação.
Resposta: Embora os institutos em questão pertençam ao livro dos direitos obrigacionais, estão alocados em capítulos diferentes, vejamos cada uma: A Cessão de direito é uma hipótese de transmissão do direito a receber prestação de obrigação com fim lucrativo; O pagamento com subrogação é uma hipótese de adimplemento pro meio de pagamento indireto; A novação é uma hipótese de extinção da obrigação por meio de uma nova obrigação.
1.1.11 – Compensação – Art. 368.
Conceito:
	Quando duas ou mais pessoas são, simultaneamente, credores e devedores, compensa-se as obrigações. Exemplo: Te devo R$ !000,00, você aluga minha casa, eu compenso minha divida extinguindo dois alugueis.
	Segundo Venosa, compensar é contrabalancear, contrapesar, equilibrar, estabelecer ou restabelecer o equilíbrio. No direito obrigacional, significa um acerto de debito e credito entre duas pessoas que tenham, ao mesmo tempo, a condição recíproca de credor e devedor, uma contra a outra. (pag. 285 do livro do Venosa).
Natureza jurídica
	A primeira coisa a se notar é que se trata de um ato bilateral, comutativo, solene ou não solene e, principalmente, oneroso.
Espécies de compensação
Legal – Prevista no Art. 369
Voluntaria ou convencional – Quando as partes convencionam, deve respeitar o art. 421(autonomia privada) desde de que respeite a função social.
Judicial – Definida por juiz.
Obs: É possível alegar a compensação em tese de contestação.
Hipóteses que não admitem compensação:
Quando credor e devedor renunciam o direito da compensação.
Quando uma das partes renuncia o direito (art. 423), as vezes a clausula da renuncia é ambígua ou contraditória, assim pode o juiz analisar.
Dividas oriundas de alimentos. Art. 3º da lei 8029
Se um dos créditos ou débitos for oriundo de furto, roubo ou esbulho.
Dividas oriundas de contrato de deposito.
Dividas que provenham de bens impenhoráveis. Lei 8009/90, com exceção do art. 3º.
1.1.12 – Confusão – 381
	Ocorre quando na mesma obrigação se reúne em uma única pessoa a posição de credor e devedor. Exemplo: Empresa compra uma outra empresa que tinha dividas com ela.
	Segundo Flavio Tartuce, a confusão está presente quando na mesma pessoa confundem-se as qualidades de credor e devedor, em decorrência de atos inter-vivos ou causa mortis. A origem da confusão obrigacional, na grande maioria das vezes, decorre de ato bilateral ou de negocio jurídico, razão pela qual, deve ela ser incluída como forma de pagamento indireto.
 	Segundo Pontes de Miranda a confusão e chamada de mesmeidade do titular.
	A confusão também pode ocorrer em ação de sede judicial. Art. 389.
	Em questão do honorário advocatício da defensoria pública da união ocorre a confusão. Jurisprudência 2009.001.13986 TJRJ.
Espécies de confusão
Total (própria) – Quando abrange a divida em sua totalidade.
Parcial (imprópria) – Quando atinge apenas uma fração da divida.
Obs: Consequencias:
Extinção da obrigação
Extinção da obrigação principal e acessória (art. 389).
A extinção do acessório não extingue a principal.
Obs: Na obrigação indivisível em que há vários credores, ocorrendo a confusão entre o devedor e um deles, a obrigação não fica extinta para os outros, mas apenas para este, só poderá exigir o desconto da cota do credor sobre o qual recaiu a confusão.
1.1.13 – Remissão
Pergunta: qual a diferença entre remissão e remição?
Remissão – perdão da dívida
Remição – pagamento.
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 Quinta-Feira
19/03/2015
Direito das Obrigações
1.1.13 Remissão
Conceito:
	É a liberdade do credor em exonerar o devedor de uma obrigação. 
Obs: è possível falar de perdão da divida extinguindo-se o devedor da obrigação.
	Segundo Flavio Tartuce, a remissão é o perdão da divida, constituindo um direito do credor de exonerar o devedor, estando tratada entre os art. 385 e 388.
Obs: O art. 285 define remissão condicionando a mesma ao aceite o devedor, tendo em vista que trata-se de direito deste em pagar a divida.
Pergunta: Pode o juiz citar réu de divida prescrita?
	O juiz pode citar réu de divida prescrita para saber se o mesmo vai querer manifestar seu direito de pagar, através do exercício da cooperação
Obs: A remissão não pode prejudicar terceiros.
Pergunta: O Tutor ou curador pode oferecer remissão sobre dividas que tenham como credor seu tutorado/curatelado?
	De acordo com o Art. 386 o representante legal, por via de regra, não pode conceder remissão de dividas oriundas do direito de seu pupilo, entretanto, é possível falar de concessão, com previa autorização do poder judicial mediante o ministério público, o típico caso de remissão concedida. Nada obsta no caso do representante aceitar perdão de divida onde o pupilo é devedor.
Espécies de Remissão – Art. 386.
Total
	Ocorre quando o credor perdoa a divida por inteiro (com a anuência do credor).
Parcial
	É a exoneração de parte da divida, via de regra, extingue-se os acessórios.
Obs: Principio da autonomia privada, art. 421, pode-se conceder perdão através de acordo, não confundir com novação. Assim, pode o credor declarar a vontade (art. 104 e 105) concedendo o perdão dos acessórios da divida principal, bem como de parta integrante desta (obrigação de tato sucessivo ou prestação continuada), extingue-se assim parte da obrigação.
Obs: Formas de expressar a vontade – Art. 794,II.
Obs: Em caso de acordo, para se fazer o pedido da homologação, baseia-se no Art. 794, II.

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