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REVISÃO DE EMPRESARIAL IV – AV2 CASO CONCRETO 03 Em 29/01/2010, ABC Barraca de Areia Ltda. ajuizou sua recuperação judicial, distribuída à 1ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro Resposta: nos termos do artigo 10, caput, da Lei n. 11.101/2005, o credor pode pedir o seu ingresso no processo de recuperação, mas será recebido como crédito retardatário. No caso não foi homologado o quadro geral de credores, o que caracteriza que a habilitação pode ser feita através de impugnação, conforme prevista no § 5º do artigo 10 da mencionada legislação que determina: Art. 10.§ 5º As habilitações de crédito retardatárias, se apresentadas antes da homologação do quadro-geral de credores, serão recebidas como impugnação e processadas na forma dos arts. 13 a 15 desta Lei. CASO CONCRETO 09 João Santana, administrador de Supermercados Porto Grande Ltda., o procura para que providencie de acordo com a normatização da Lei 11.101/2005 para a instauração de execução coletiva dos bens do devedor em caso de procedência do pedido. Resposta: Cabe dois tipos: AÇ ÃO OU PEDIDO DE FALÊNCIA com fundamento no art. 94, caput, inciso I, e parágrafo 3º, da Lei n. 11.101/2005, quanto a AÇÃO DE EXECUÇÃO P OR TÍTULO E XTRAJUDICIAL ou AÇÃO D E EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE, com fundamento nos arts. 585, inciso I, do CPC e art.15, I, da Lei n. 5.474/68. No final do enunciado o cliente pretende que o advogado proponha medida judicial apta a instaurar a execução coletiva dos bens do devedor. CASO CONCRETO 13 Dentro do estudo de Direito Empresarial, temos a alienação do ativo da empresa, onde o juiz, Resposta: São 3 modalidades de alienação do ativo, pre visto na lei falimentar: -leilão: que é a venda do ativo em hasta pública; - proposta fechada: modalidade em que se obtem as propostas concorrentes em envelopes lacrados, optando-se pela de melhor preço; - pregão: em que são obtidas propostas ou ainda por lances orais. Batalha Comércio de Alimentos Ltda. EPP em recuperação judicial teve seu plano de recuperação É obrigatória a aprovação do plano de recuperação judicial por todas as classes de credores presentes à assembleia? Não. Havendo somente duas classes com credores votantes (situação descrita no enunciado), a aprovação de pelo menos uma delas, nos termos do Art. 58, § 1º, inciso II, da Lei nº 11.101/2005, é suficiente. B) Nas condições descritas no enunciado, é possível a concessão da recuperação judicial? Sim. O juiz poderá conceder a recuperação judicial com base no Art. 58, § 1º, da Lei nº 11.101/2005, porque: (i) o plano obteve o voto favorável de credores que representam mais da metade do valor de todos os créditos presentes à assembleia, independentemente de classes (R$ 2.500.000,00 de um total de R$ 4.000.000,00; (ii) houve somente duas classes com credores votantes, e a aprovação de uma delas (classe III); (iii) na classe dos credores com garantia real (classe II do art. 41), que o rejeitou, obteve o voto favorável de 2 dos 3 credores presentes, correspondendo a 40% dos créditos dessa classe, portanto mais de 1/3 (um terço) dos créditos presentes computados na forma do Art. 45, § 2º, da Lei nº 11.101/2005. Ademais, o plano não implicou tratamento diferenciado entre os credores da classe que o rejeitou, cumprindo a exigência do Art. 58, § 2º, da Lei nº 11.101/2005.
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