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RESUMO I.E.D - AV2/3 – 1º PER Créditos: Alex Mattos FUNDAMENTOS BÁSICOS DO DIREITO FINALIDADE DO DIREITO: Prevenir o surgimento de conflitos sociais, bem como soluciona-los nas suas ocorrências. “PROTEGER O BEM COMUM” DIREITO – BILATERAL – COERCÍVEL MORAL – UNILATERAL – INCOERCÍVEL DIREITO SUBJETIVO X DEVER JURÍDICO “DIREITO É HETERÔNOMO, BILATERAL E COERCÍVEL” DIREITO NATURAL: Eterno, imutável, universal. Inspira o Direito Positivo e persegue a Justiça. TRIDIMENSIONALIDADE DO DIREITO (REALE): FATO – VALOR – NORMA TEORIA DOS CÍRCULOS (DOMINANTE) – CÍRCULOS SECANTES DIREITO – MORAL FONTES DO DIREITO 1. MATERIAIS: Fatos sociais; valores sociais; matéria prima do direito (ainda não perfeito). Na religião encontra-se uma fonte destacada, haja vista a sua antiguidade oriental e clássica. • Fatores morais: Decoro, decência, fidelidade. • Fatores naturais: Clima, solo, raça, geografia. FONTES DIRETAS (IMEDIATAS) • Criam diretamente as normas jurídicas representadas pelos órgãos legiferantes. • Legislativo; Executivo (alguns casos); Judiciário; Doutrinadores; Sociedade. FONTES INDIRETAS (MEDIATAS) • Fatos ou fenômenos sociais • Nascimento de novos valores que serão protegidos pela norma jurídica 2. HISTÓRICAS: Documentos jurídicos do passado que continuam a influir nas legislações do presente. 3. FORMAIS: Lei; Costumes; Jurisprudência; Doutrina. “A LEI SERIA CAUSA FORMAL DO DIREITO; A FORMA DE MANIFESTAÇÃO DESTE” “A LEI É A FONTE FORMAL IMEDIATA” • Lei em sentido amplo: Ordinária; Complementar. • Lei em sentido estrito: Poder legislativo no âmbito de sua competência. PROCESSO LEGISLATIVO Leis constitucionais, complementares, ordinárias, resoluções, decretos legislativos. 1. DECRETOS: Matéria de competência exclusiva do congresso, efeitos externos, independe de sanção e veto. 2. RESOLUÇÕES: Matéria de competência do congresso e de suas casas, efeitos apenas internos. ATOS DO PROCESSO LEGISLATIVO 1. INICIATIVA: Projetos de Lei. 2. VOTAÇÃO: Ato de decisão que se toma por maioria de votos. • Maiorias i. Simples: Lei ordinária. ii. Absoluta: Lei complementar. iii. Maioria 3/5: Emenda constitucional 3. SANÇÃO E VETO: Chefe do poder executivo, recaem sobre os “projetos de Lei”. • Sanção: Adesão do chefe do poder executivo ao “projeto de Lei” aprovado. Expressa ou tácita (por omissão). • Veto: O chefe do poder executivo discorda do “projeto de Lei” aprovado por ser inconstitucional ou contrário ao interesse público. (total ou parcial). “O veto é votado por maioria absoluta das casas (secreto)” Rejeitado = Lei promulgada; Mantido = Arquiva-se o projeto 4. PROMULGAÇÃO E PUBLICAÇÃO • Promulgação: Declarar a existência da Lei (não do projeto, pois a Lei já existe neste momento). • Publicação: Transmissão da Lei aos destinatários, condição para que entre em vigor, tornando-se efetiva (eficaz). “Promulgação é o ato proclamatório pelo qual, o que antes era projeto, passa a ser Lei. É integrar a Lei ao Direito positivo Brasileiro” PROMULGAÇÃO = EXISTE LEI PUBLICAÇÃO = LEI PRODUZ EFEITOS TÉCNICA LEGISLATIVA “Conjunto de procedimentos e normas redacionais específicas que visam à elaboração de um texto que terá repercussão no mundo jurídico” ELABORAÇÃO DA LEI OBERVAR NORMAS 1. Constituição Federal; 2. Constituição do Estado; 3. Regimento interno da Assembleia Legislativa do Estado. ETAPAS 1. Definição da matéria; 2. Verificação de possibilidade jurídica; 3. Estudo da matéria, pesquisa de jurisprudências, Pesquisa de Lei preexistente, Súmulas; 4. Anteprojeto; 5. Revisão do Anteprojeto; 6. Redação final. PARTES DA PROPOSIÇÃO LEGISLATIVA PRELIMINAR • Epígrafe • Ementa • Fórmula de promulgação NORMATIVA • Artigo • Parágrafo • Inciso • Alínea • Ítem FINAL • Cláusula orçamentária • Cláusula de vigência • Cláusula revogatória • Disposições transitórias ALTERAÇÃO DE LEIS • REVOGAÇÃO INTEGRAL: Novo texto, alteração considerável. • REVOGAÇÃO PARCIAL: Dispositivo alterado ou acréscimo de novo dispositivo. COSTUME • Acarreta responsabilidade jurídica e não apenas reprovação social; • Antiguidade; Convicção de obrigatoriedade; • Prática social reiterada e considerada obrigatória; • COSTUME É DIFERENTE DE “NORMAS SOCIAIS” OU DE “CORTESIA”, POIS ESTAS SÃO DESPROVIDAS DE COERCITIVIDADE; • Procedimentos constantes e uniformes, adotados por um grupo social, tidos como obrigatórios, mentalização de que sejam essenciais para o bem coletivo. DIREITO CONSUETUDINÁRIO OU COSTUMEIRO “Conjunto de normas costumeiras em vigor num estado” 1. CONTRA LEGEM: Por opor-se à Lei, não é admitido; 2. SECUNDUM LEGEM: Esclarece a Lei, e está perfeito com esta; 3. PRAETER LEGEM: Preenche lacunas da Lei; subsidiário desta. JURIS, DOUTRINA, SÚMULA VINC. PROCED. INTEGRAÇÃO, EQUIDADE DIREITO COMPARADO JURISPRUDÊNCIA: Coletânea de decisões sobre uma determinada matéria jurídica, uniformes ou contraditórias. • SECUNDUM LEGEM: Conforme a Lei. • PRAETER LEGEM: Subsidiária. (Ex. Direitos da concubina) • CONTRA LEGEM: Contrária à Lei. (Ex. Alimentos provisórios) JURISPRUDÊNCIA NÃO VINCULA SÚMULA VINCULANTE • Fonte de Direito obrigatória, produzida de ofício ou por provocação, matérias constitucionais; • Evita divergências de entendimentos entre os órgãos judiciários; • Caráter “cogente”. DOUTRINA • Fonte subsidiária de Direito; • Sistematiza e interpreta as normas vigentes; • Concebe novos institutos jurídicos reclamados pelo momento histórico; • Funções: Criadora; Técnica; Interpretativa; Crítica (acusa falhas). EQUIDADE: Princípio pelo qual o direito se adapta à realidade da vida sociojurídica, conformando-se com a ética e boa razão. • Adequar a norma ao caso concreto; • Solução justa; • Levar em conta circunstâncias, situação pessoal dos interessados; • “Particularizar” a norma geral; • Considerar a subjetividade dos envolvidos; • Seu apelo pode estar implícito nas normas; • Não assegura o arbítrio puro. DIREITO COMPARADO • Confronta ordenamentos vigentes em diversos povos; • Aponta-lhes semelhanças e diferenças; • Elabora sínteses conceituais. DIREITO SUBJETIVO FACULDADE DE UTILIZA-LO OU NÃO, NA PROTEÇÃO DO BEM JURÍDICO. a) RELATIVO: Apenas dos envolvidos em determinada relação jurídica. b) TRANSMISSÍVEIS: Podem ser repassados a terceiros, Ex. Direitos Reais c) INTRANSMISSÍVEIS: Não permite-se transferência a terceiros, Ex. Direitos Personalíssimos. • DIREITO ADQUIRIDO: Fato idôneo; incorporado ao patrimônio; não pode ser obstado, nem por Lei. • SUBJETIVO X ADQUIRIDO: Subjetivo não exercido, sobrevindo lei nova, transmuta-se em adquirido. • EXPECTATIVA DE DIREITO: Aquisição gradativa, não provoca aquisição imediata, poderá ser frustado. • ABUSO DE DIREITO: Ato ilícito. a) POR DESVIO: Em desacordo com a finalidade do Direito Subjetivo. b) POR EXCESSO: Excede aos limites impostos pela normal jurídica. c) OUTRA FORMA: Uso indevido da personalidade jurídica (PJ). Sanções podem atingir os sócios ou administradores. • AQUISIÇÃO DE DIREITO: Conjunção do Direito com o seu titular. a) ORIGINÁRIA: Sem que haja qualquer relação jurídica com outro sujeito titular anterior. b) DERIVADA: Transmissão do Direito de um sujeito a outro. c) TRANSLATIVA: Transferência total do Direito. d) CONSTITUTIVA: Transferência parcial do Direito. O sujeito anterior ainda possui uma parcela do Direito. e) GRATUITA:Não houve qualquer contraprestação. f) ONEROSA: O patrimônio enriquece em razão de uma contraprestação. • SUB-ROGAÇÃO: Substituição de um titular ou de coisa, por outra. a) PESSOAL: Substitui pessoa, natural ou jurídica. b) REAL: Um bem toma lugar de outro como objeto do Direito. • SUCESSÃO: Novo titular adquire Direito de titular anterior, Ex. Compra e venda; Herança. POSIÇÕES JURÍDICAS DOS SUJEITOS DE DIREITO POSIÇÕES ATIVAS • DIREITO SUBJETIVO • DIREITO POTESTATIVO • PODER JURÍDICO • FACULDADE JURÍDICA POSIÇÕES PASSIVAS • O DEVER JURÍDICO • SUJEIÇÃO • A OBRIGAÇÃO E O ÔNUS POSIÇÕES JURÍDICAS ATIVAS • DIREITO POTESTATIVO: Poder de praticar certo ato de Direito, atingindo a esfera jurídica de outrem, tendo este a única possibilidade de sujeitar-se ao interesse do titular. • PODER JURÍDICO: A uma pessoa são atribuídos poderes relativos sobre outra, exercível em favor e no interesse desta. Ex. Poder Familiar; Procuração. • FACULDADE JURÍDICA: Mero poder conferido ao sujeito, para realizar determinada ação. Possibilidade de exercer certo direito. Ex. Casar-se; Comprar; Vender. (A LEI NOVA ATINGE A FACULDADE JURÍDICA) • SITUAÇÃO SUBJETIVA: Possibilidade de ser, pretender ou fazer algo, de maneira garantida, nos limites da regra de Direito. POSIÇÕES JURÍDICAS PASSIVAS: Posição em que se encontra aquele contra quem é dirigida a vontade do sujeito ativo. • OBRIGAÇÃO: Dever jurídico de caráter patrimonial. o CONTRATUAL: Decorre de acordo (contrato), Lei entre partes. o EXTRACONTRATUAL: Decorre de ato ilícito. ÔNUS: Necessidade que o sujeito tem de comportar-se a fim de realizar interesse próprio. DEVER JURÍDICO: Contraparte ao Direito subjetivo, impositivo ao devedor, a fim de comportar-se de acordo com o interesse do titular subjetivo. LINDB – LEI COMPLEMENTAR VACATIO LEGIS: Período que medeia a publicação e entrada em vigor da Lei (Dia subsequente à sua consumação integral) PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DAS LEIS: Uma Lei só deixa de vigorar quando modificada ou revogada por outra posterior. ULTRATIVIDADE DA LEI: Lei antiga produz efeitos sobre fatos ocorridos na vigência da mesma. OBRIGATORIEDADE: Impossibilidade de alegação de ignorância sobre uma Lei, garantindo-se assim a segurança jurídica. LEI NO TEMPO: Tempo de atuação da Lei, até que desapareça do cenário jurídico. (Lei temporária (Ex. Lei da Copa); Lei revogada ou modificada). a) LEI RETROATIVA (EXCEÇÃO): Eficácia pretérita. b) LEI IRRETROATIVA (REGRA): Produz efeitos somente a partir do início da vigência. COISA JULGADA: Questão judicial decidida, já defesa de recurso. ATO JURÍDICO PERFEITO: Realizado inteiramente sob vigência de determinada Lei, cumpridos todos os requisitos do negócio jurídico. (LEI NOVA NÃO ATINGE O ATO JURÍDICO PERFEITO)
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