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AULA 2 - EST DEMONS CONT Ativos

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Estrutura das demonstrações contábeis – Aula 2
A Lei nº 6.404/76, alterada pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, disciplina os aspectos societários da atuação das sociedades anônimas e regula a elaboração e apresentação das informações contábeis por estas empresas e, também, para as sociedades de grande porte, conforme determinação da Lei nº 11.638/07.
Os pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) complementam, quanto aos aspectos relativos à elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, as determinações previstas na nº Lei 6404/76.
As modificações no arcabouço regulamentar, bem como a utilização dos estudos divulgados pelo CPC, tornaram-se necessárias no processo de adequação dos procedimentos contábeis até então utilizados visando uma convergência com o padrão internacional de contabilidade.
Alguns aspectos relativos à escrituração e geração de informações contábeis, tratados na Lei nº 6404/76 e nos pronunciamentos do CPC, devem inicialmente ser considerados, como base para desenvolvermos a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis.
EXERCÍCIO SOCIAL
O artigo da Lei nº 6.404/76 fixa o exercício social com a duração de um ano e determina que seu término seja fixado no Estatuto Social da companhia.
O início e término do exercício, normalmente, coincidem com o ano civil, da mesma forma que o ano fiscal. No entanto, não há a obrigatoriedade da que isto aconteça, a empresa tem liberdade de fixação da data de início e de término de seu exercício social, desde que respeite o período de 12 meses.
As empresas limitadas terão o término do exercício fixado em seu CONTRATO SOCIAL.
CICLO OPERACIONAL
Para a contabilidade, e o período de tempo transcorrido a partir da data da compra de matéria prima, para a indústria, ou de mercadorias para serem revendidas, no caso de comércio, até o recebimento dos recursos relativos à operação de venda dos produtos fabricados ou das mercadorias revendidas.
DEMOSTRAÇÕES COMPARATIVAS
O pronunciamento 26, emitido pelo CPC, em seu item 38, estabelece que informação comparativa deve ser divulgada com respeito ao período anterior para todos os valores apresentados nas demonstrações contábeis. 
Assim, ao divulgar informação comparativa, a empresa deve apresentar, no mínimo, dois balanços patrimoniais ou o balanço patrimonial em duas colunas, sendo uma referente ao exercício atual e outra relativa ao exercício anterior.
O objetivo desta determinação é possibilitar a melhor compreensão da demonstração contábil e, com isso, a melhor interpretação de sua situação econômico-financeira e de sua evolução patrimonial. 
Nesse mesmo sentido, a Lei nº 6.404/76, em seu artigo 176, §1º, determina que as demonstrações contábeis devam ser publicadas com indicações dos valores correspondentes do exercício imediatamente anterior.
As demonstrações divulgadas pelas sociedades de capital aberto, no sítio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), são divulgadas conforme determinação daquela Autarquia Federal, em três colunas, contemplando o exercício atual e os dois exercícios imediatamente anteriores, como pode ser visto no balanço da Globex, para o exercício findo em 31.12.2010.
AGREGAÇÃO DE CONTAS DE NATUREZA SEMELHANTE
As contas de naturezas semelhantes podem ser agrupadas em uma só conta, conforme permissão contida no §2º do art. 176, da Lei nº 6.404/76. Da mesma forma, se manifesta o CPC em seu pronunciamento que trata da elaboração e apresentação das demonstrações contábeis (pronunciamento 26), item 30, afirmando que “as demonstrações contábeis resultam do processamento de grandes números de transações ou outros eventos que são agregados em classes de acordo com a sua natureza ou função. 
A fase final do processo de agregação e classificação é a apresentação de dados condensados e classificados que formam itens das demonstrações contábeis. Se um item não for individualmente material, deve ser agregado a outros itens, seja nas demonstrações contábeis, seja nas notas explicativas.”  
Da mesma forma, os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedada a utilização de designações genéricas, como “diversas contas” ou “contas-correntes”; também o CPC se manifesta nesse sentido, ao determinar que os itens de natureza ou função distinta devem ser apresentados separadamente, salvo se imateriais.
BALANÇO PATRIMONIAL
É a demonstração preparada pela contabilidade que se destina a evidenciar, de forma qualitativa e quantitativa, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade, apresentando, de forma sintética e ordenada, as contas patrimoniais agrupadas de acordo com a natureza dos bens, direitos e obrigações que representam.
Balanço, que compõe o nome dessa demonstração, nos remete a ideia de igualdade, equilíbrio, representando a apresentação dos elementos que compõem o patrimônio das empresas em dois lados que estão sempre equilibrados como os pratos de uma balança. Num dos lados, o esquerdo, é apresentado o Ativo e no outro, o direito, o Passivo e o Patrimônio Líquido. 
A Lei nº 6404/76, entretanto, denomina o lado direito de Passivo e apresenta o Patrimônio Líquido como um subgrupo deste.
A grande relevância dessa demonstração reside no fato de dispor os elementos que integram o Ativo, o Passivo e o Patrimônio Líquido de forma sintética, possibilitando aos usuários conhecerem a situação patrimonial da empresa e a realização de diversas análises.  
As contas integrantes do Balanço Patrimonial são distribuídas em grupos de características semelhantes, como forma de tornar mais fácil sua análise e interpretação.
APRESENTAÇÃO DAS CONTAS DO ATIVO E DO PASSIVO
Os pronunciamentos técnicos do CPC não prescrevem a ordem ou o formato que deva ser utilizado na apresentação das contas do balanço patrimonial, mas observam que a ordem legalmente instituída no Brasil deve ser obedecida. 
Assim, no Ativo, as contas deverão ser dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, isto é, primeiro as contas que apresentam maior grau de liquidez (maior facilidade de conversão em dinheiro) e depois as de menor grau de liquidez.
O Ativo é composto de dois grupos:
Ativo Circulante;
Ativo Não Circulante.
A Lei nº 6.404/76 não faz menção a critério de classificação para as contas do Passivo. 
No entanto, é consenso entre diversos autores que o Passivo deve ser apresentado em ordem decrescente de exigibilidade (os que são vencíveis em prazo mais curto).
O Passivo, conforme a Lei nº 6404/76, é composto por três grupos:
Passivo Circulante;
Passivo Não Circulante;
Patrimônio Líquido.
A classificação, em curto e longo prazos, dos elementos que integram o Ativo e o Passivo, para fins de apresentação no balanço patrimonial, conforme consta da Lei nº 6404/76, levarão em conta o período de um exercício social.
Curto prazo
Significa um período de até um exercício social. Assim, as dívidas a serem quitadas em até um exercício social, a contar da data do balanço serão classificadas no Passivo Circulante e os direitos a receber no Ativo.
Longo prazo
É o período de tempo superior a um exercício social. Assim, as dívidas, e direitos a receber, com prazo de liquidação superior a um exercício social serão classificadas como de longo prazo. As dívidas serão apresentadas no Passivo Não Circulante e os direitos a receber no Ativo Não Circulante, subgrupo realizável a longo prazo.
CURTO E LONGO PRAZO NA CONTABILIDADE - CONCEITO
A Lei estabelece, ainda, que no caso em que o ciclo operacional for superior ao exercício social, isto é, for superior a um ano, a classificação em curto (circulante) e longo prazo levará em consideração o prazo do ciclo operacional. 
Por outro lado, o pronunciamento 26 do CPC estabelece que para um elemento ser classificado no Ativo Circulante é necessário que pelo menos um dos critérios, a seguir, seja satisfeito:
a) Espera-se que seja realizado ou pretende-seque seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
b) Está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
c) Espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
d) É caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de Passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses, a contar da data do balanço.
Além disso, determina que os Ativos que não cumprirem nenhum destes requisitos deverão ser classificados como Não Circulantes.
*EQUIVALENTE A CAIXA
São aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
A Lei estabelece, ainda, que no caso em que o ciclo operacional for superior ao exercício social, isto é, for superior a um ano, a classificação em curto (circulante) e longo prazo levará em consideração o prazo do ciclo operacional. 
Por outro lado, o pronunciamento 26 do CPC estabelece que para um elemento ser classificado no Ativo Circulante é necessário que pelo menos um dos critérios, a seguir, seja satisfeito:
a) Espera-se que seja realizado ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
b) Está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
c) Espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
d) É caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de Passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses, a contar da data do balanço.
Além disso, determina que os Ativos que não cumprirem nenhum destes requisitos deverão ser classificados como Não Circulantes.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO
A base de mensuração mais comumente adotada pelas entidades na preparação de suas demonstrações contábeis é o custo histórico. Ele é normalmente combinado com outras bases de avaliação. 
O pronunciamento conceitual básico emitido pelo CPC identifica quatro bases de avaliação presentes em maior ou menor grau nas demonstrações contábeis, são elas:
CUSTO HISTÓRICO
Os Ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa, ou equivalentes de caixa, ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. 
Os Passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (por exemplo, imposto de renda), pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que serão necessários para liquidar o Passivo no curso normal das operações.
VALOR REALIZÁVEL
Valor de realização ou de liquidação.
Os Ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela venda numa forma ordenada. 
Os Passivos são mantidos pelos seus valores de liquidação, isto é, pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera que seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da entidade. 
CUSTO CORRENTE
Os Ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses Ativos ou Ativos Equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. 
Os Passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.
VALOR PRESENTE
Os Ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da entidade. 
Os Passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o Passivo no curso normal das operações da entidade.
AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES
O procedimento consiste na comparação do valor contabilizado dos estoques (custo histórico) com o valor realizável líquido; quando este for menor do que o custo de aquisição dos estoques, deverá ser constituída uma provisão para redução ao valor líquido de realização.
AJUSTE A VALOR PRESENTE DE ATIVOS E PASSIVOS DE LONGO PRAZO
De acordo com o artigo 183, inciso VIII, inserido pela Lei nº 11.638/07, os elementos do Ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
Da mesma forma, no artigo 184, inciso III, encontramos a determinação de ajustar a valor presente as obrigações, os encargos e os riscos classificados no Passivo Não Circulante, quando houver efeito relevante, aqueles classificados no Circulante.
Este procedimento visa apresentar, na data de realização do negócio, o valor presente ou atual, decorrente das transações que geram direitos a receber ou obrigações a pagar de longo prazo, ou aquelas de curto prazo, mas que sejam relevantes. 
Note que o dinheiro apresenta valor diferente ao longo do tempo, havendo ou não um juro embutido, e, então, o ajuste a valor presente ocorrerá independentemente da identificação de um juro embutido no valor de negociação. 
O valor do ajuste a valor presente será tratado como uma receita ou despesa financeira, dependendo da situação.

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