Buscar

Slides_Apoio_Contabilidade_Intemediária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 100 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 100 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 100 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DISCIPLINA
Contabilidade Intermediária 
1
Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história.
Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos.
MISSÃO
VISÃO
VALORES
Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso relacionamento com alunos, funcionários e parceiros.
Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento como forma de inspirar e aproximar as pessoas.
Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar 
e contribuir para o crescimento dos nossos alunos.
Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio.
Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto.
Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e dedicação de cada um.
3
UNIDADE 1
ESTRUTURAS E OPERAÇÕES CONTÁBEIS NO ATIVO
UNIDADE 2
PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
UNIDADE 3
ASSUNTOS EMERGENTES DA CONTABILIDADE
4
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• entender o critério de classificação e como funciona o agrupamento e destaque das contas do ATIVO;
• identificar e aprender a classificar as contas no circulante, bem como estudar sobre o CPC 16, que aborda o Valor dos Estoques;
• identificar e aprender a classificar as contas no não circulante, bem como 
estudar sobre o CPC 27, que aborda o tratamento contábil do Ativo Imobilizado e possibilita compreender o intangível de acordo com o CPC 04;
• estudar sobre o ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada.
5
UNIDADE 1
TÓPICO 1 – ATIVOS
TÓPICO 2 - CIRCULANTE
TÓPICO 3 - NÃO CIRCULANTE
6
UNIDADE 1
TÓPICO 1 – ATIVOS
7
INTRODUÇÃO
As demonstrações contábeis são demonstrações realizadas utilizando dados 
e informações extraídas da escrituração contábil da entidade. Para uma correta 
análise de todas as demonstrações elaboradas pela contabilidade, é necessário um 
bom conhecimento de todos os elementos que compõem estas demonstrações, a 
iniciar pelos grupos principais e suas subcategorias.
Aproveite para tirar o máximo proveito desta disciplina, pois quanto maior 
for o seu conhecimento em Contabilidade, maior será sua facilidade para trabalhar 
e analisar as informações que a contabilidade disponibiliza.
Diante disto, torna-se relevante o estudo reforçado do Ativo e sua estrutura 
conceitual para a elaboração das demonstrações contábeis.
8
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
Balanço Patrimonial - O art. 178 da Lei nº 6.404/76 aborda que, no balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas de acordo com “os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia”. A lei ainda estabelece que o balanço seja composto por três elementos básicos:
9
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
A Lei nº 6.404/76 e suas alterações esclarecem que as contas do Ativo devem ser classificadas em ordem decrescente de liquidez, ou seja, a conta que indicar maior facilidade em se transformar em dinheiro deverá ser a primeira a ser classificada. A mesma lei divide o Ativo em dois grandes grupos, Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.
No quadro a seguir é apresentado um modelo de balanço patrimonial por meio da nova estrutura e de acordo com o critério de classificação exigido pela Lei nº 6.404/76.
10
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
11
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
12
AGRUPAMENTO E DESTAQUE 
DE CONTAS
Lei nº 6.404/76, Art. 178: “No Balanço Patrimonial, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação patrimonial e financeira da companhia”.
13
AGRUPAMENTO E DESTAQUE 
DE CONTAS
Quando apresentadas as demonstrações contábeis e as notas explicativas, as contas com valores insignificantes não devem aparecer destacadamente, e sim agrupadas com outras do mesmo grupo, que sejam similares. 
Ainda em relação ao agrupamento de contas, a Lei nº 6.404/76 impede que haja o agrupamento de contas semelhantes se a soma dos saldos ultrapassar 10% do valor do respectivo grupo de contas (exemplo de grupo: circulante). Havendo a possibilidade de subgrupos terem contas com valores significativos, estas deverão ser destacadas na demonstração contábil, para uma melhor compreensão.
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2 - CIRCULANTE
15
ESTRUTURA DO ATIVO CIRCULANTE
O Ativo Circulante é constituído pelos Bens e pelos Direitos que estão em contínua circulação no Patrimônio. “Basicamente, são valores já realizados (transformados em dinheiro) ou que serão realizados até o término do exercício social subsequente”.
16
ESTRUTURA DO ATIVO CIRCULANTE
Exemplo: Suponhamos que uma empresa tenha efetuado uma venda no valor de 24.000,00 em 24 vezes, sendo que o recebimento da 1ª parcela está previsto para 01/03/2016. As parcelas deverão ser contabilizadas da seguinte forma:
Sendo que nosso circulante é até fevereiro de 2017, ou seja, 02/2017, teremos 12 parcelas no circulante e duas parcelas no não circulante. Obs.: Somente 12 parcelas no C.P. de acordo com o CPC 26.
17
ESTRUTURA DO ATIVO CIRCULANTE
18
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
A denominação do termo “Disponibilidades” é utilizada para representar o dinheiro em caixa, em bancos e demais valores equivalentes (como cheques em mãos e em trânsito – ainda não depositados).
Porém, as normas internacionais trabalham com o conceito de Caixa e Equivalentes de Caixa, incluindo, além das disponibilidades já mencionadas, outros valores que possam ser transformados, no curto prazo, em dinheiro, sem riscos. 
Deve-se poder converter o valor de forma imediata quando necessário. 
19
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
20
CRÉDITOS (CONTAS A RECEBER)
Contas a receber são direitos adquiridos quando ocorre a venda a prazo de bens (produtos acabados) e/ou serviços.
Exemplo: Comércio de roupas – Vende Roupas Prestador de Serviços – Presta Serviços.
21
CRÉDITOS (CONTAS A RECEBER)
Lançamento Contábil das contas a receber: 
D – Contas a Receber (Ativo Circulante) 
C – Receita de vendas (Conta de Resultado) 
Visão da conta Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) no Balanço Patrimonial.
22
ESTOQUES
Os estoques representam bens destinados à venda ou à fabricação, relacionados com objetivos e atividades da Sociedade. 
As principais classes de estoques, que compreendem:
 • matérias-primas; 
• produtos em processo; 
• produtos acabados ou mercadorias. 
Existe ainda uma 4ª classe de estoques pouco mencionada na literatura, o estoque de peças de manutenção. 
23
ESTOQUES
CPC 16 (R1) – estoques
Estoques são ativos: 
mantidos para venda no curso normal dos negócios; 
em processo de produção para venda; ou 
na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. 
Mensuração de estoque: deverão ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, devendo sempre optar pelo menor.
24
ESTOQUES
VALOR DO CUSTO: são todos os custos de aquisição e de transformação, assim como os custos necessários para conduzir os estoques à sua condição e localização atual. Isto é: preço de compra + impostos de importação e outros tributos (não recuperáveis pela Entidade) + transporte + seguro + manuseio + outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO: é o preço de venda aferido no curso normal dos negócios, descontando-se os custos estimados para sua conclusão e os gastos necessários para a concretização da venda (CPC 16 (R1)).
25
ESTOQUES
Critérios de valoração de estoque: o custo dos estoques de itens específicos deve ser impostode acordo com seus custos individuais. Já no caso de produtos com grandes quantidades de itens de estoque e que sejam intercambiáveis, deve-se utilizar o critério Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou o critério do custo médio ponderado. Deve-se usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques com mesma natureza e utilidade.
26
ESTOQUES
Reconhecimento como despesa no resultado: no momento em que os estoques são vendidos, seus custos devem ser contabilizados como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. Havendo a redução dos estoques em qualquer quantia para o valor realizável líquido, bem como perdas de estoques, também deverão ser reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda acontecerem. 
	O montante correspondente à reversão de redução de estoques, advindo do aumento no valor realizável líquido, será registrado como redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer.
27
UNIDADE 1
TÓPICO 3 – NÃO CIRCULANTE
28
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
São contabilizadas no grupo do Ativo Realizável a Longo Prazo as contas com mesma natureza das do Ativo Circulante, entretanto, devem ter sua realização “certa ou provável”, após o término do exercício seguinte, o que costumeiramente acontece em um prazo superior a um ano a partir do próprio balanço.
A seguir, apresenta-se um modelo de plano de contas para o realizável a longo prazo indicado pelo manual de Contabilidade Societária.
29
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
A Lei nº 8.213/1991 dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência e dá outras providências. A contratação de portadores de necessidades especiais, em seu Art. 93, trata das cotas para Deficientes e Pessoas com Deficiência.
A empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras de deficiência, na seguinte proporção:
30
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
1. CRÉDITOS E VALORES: Relacionam-se aqui: créditos a receber de terceiros; títulos a receber; adiantamentos; valores oriundos de depósitos e empréstimos compulsórios; imposto e contribuições a recuperar etc. Todos obrigatoriamente com prazo de recebimento superior ao exercício seguinte à data da contabilização.
2. INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS A LONGO PRAZO: Classificam-se nesse grupo: a) aplicações de caixa em título (na conta Títulos e Valores Mobiliários). Estas aplicações podem ser melhor analisadas no CPC 14, que trata sobre os Instrumentos Financeiros; b) investimentos em outras sociedades (sem caráter permanente, até mesmo os feitos com incentivos fiscais). 
31
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
3. DESPESAS ANTECIPADAS: Compõem este grupo: pagamentos antecipados de elementos que se transformarão em despesa após o exercício seguinte à data do balanço. Exemplo: prêmios de seguro a apropriar a longo prazo.
32
INVESTIMENTOS
O Investimento alcança as contas que representam participações no Capital de outras sociedades (participações essas que normalmente geram rendimentos para a empresa em forma de dividendos). Geralmente, esses investimentos são realizados em empresas controladas, coligadas, equiparadas a coligadas ou em outras sociedades.
33
INVESTIMENTOS
SOCIEDADES CONTROLADAS: Conceito de sociedades controladas, segundo Almeida (2010, p. 64): “Controle é definido como a possibilidade de dirigir as políticas financeiras e operacionais de uma empresa, a fim de obter os benefícios e riscos de suas atividades”
SOCIEDADES COLIGADAS: Conceito de sociedades coligadas, segundo Almeida (2010, p. 64): “Uma sociedade é considerada coligada quando a investidora possui influência significativa”. 
34
INVESTIMENTOS
SOCIEDADES CONTROLADAS EM CONJUNTO: Dois ou mais empreendedores vinculados por um acordo contratual. A existência de um acordo contratual distingue interesses que envolvem o controle conjunto de investimentos em coligadas nas quais o investidor possui influência significativa.
35
INVESTIMENTOS
Considera-se ainda para classificação no grupo investimentos as contas com características de direitos de qualquer natureza que não são classificáveis no Ativo Circulante e/ou no Realizável a Longo Prazo, e que não se destinem à manutenção da atividade principal da organização, exemplo: investimentos em obras de arte e bens que gerem receitas para a empresa independentemente das suas atividades operacionais (Imóveis de Renda, aplicações etc.)
Este grupo é integrado também pelas contas redutoras, como: Provisão para Perdas Prováveis (Investimentos) e Depreciação Acumulada (bens de renda). 
36
IMOBILIZADO
A Lei nº 6.404/76, em seu art. 179, inciso IV, conceitua como contas do Ativo Imobilizado: 
Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. 
Nesse grupo de contas do balanço são classificados “todos os ativos tangíveis ou corpóreos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e de seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade” (IUDÍCIBUS et al., 2013, p. 275).
37
IMOBILIZADO
Ribeiro (2009b) subdivide o imobilizado em: 
Operacional Corpóreo (Tangível): capital investido nos bens de uso da empresa. São bens materiais que a empresa usa no desenvolvimento das suas atividades operacionais normais, como os Móveis e Utensílios, os Computadores, os Veículos etc. 
Operacional Recursos Naturais: constituído por contas que representam capitais aplicados em recursos naturais (minerais ou florestais) de exploração da empresa. Este item será melhor abordado futuramente. 
38
IMOBILIZADO
Objeto de Arrendamento Mercantil: constituído por contas que representam bens que estão sendo utilizados pela empresa, mas que não são de sua propriedade. São bens arrendados de Terceiros, podendo ser adquiridos pela empresa no final do prazo de arrendamento. 
Imobilizado em Andamento (bens para futura operação): constituído por contas que representam recursos aplicados em construções ou aquisições em andamento. Caracterizam os bens que quando se encontrarem concluídos ou em circunstâncias favoráveis para sua operação, serão empregados no desenvolvimento das atividades operacionais da empresa.
39
IMOBILIZADO - Depreciação acumulada
“Com exceção de terrenos e de alguns outros itens, os elementos que integram o Ativo Imobilizado têm um período limitado de vida útil econômica” (IUDÍCIBUS et al., 2013, p. 301). Assim, o custo/despesa destes ativos deve ser contabilizado de maneira regular, ou seja, de acordo com os exercícios (anos) beneficiados por seu uso enquanto existir vida útil econômica. A Lei nº 6.404/76, em seu art. 183, § 2º, estendendo-se também ao intangível, aborda que a redução do valor dos elementos do ativo imobilizado e do ativo intangível deverá ser registrada periodicamente nas seguintes contas.
40
IMOBILIZADO - Depreciação acumulada
41
IMOBILIZADO - Depreciação acumulada
As taxas anuais de depreciação, normalmente admitidas pelo Fisco para uso normal dos bens (um turno de oito horas diárias), são as mencionadas no quadro a seguir:
42
IMOBILIZADO - Recursos naturais
Os recursos naturais são os elementos que a natureza oferece, que por sua vez são utilizados pelo homem na construção e desenvolvimento das sociedades e, portanto, para sua sobrevivência. Assim, existe sua exploração para o fornecimento de matéria ou energia aos seres humanos (GOMES, 2006). Na figura a seguir apresentamos os tipos e exemplos de recursos naturais.
43
IMOBILIZADO - Recursos naturais
44
RECURSOS NATURAIS - Exaustão Acumulada
Assim como existe a depreciação, apresentada no tópico anterior, a exploração de recursos naturais ou de seus direitos sobre a exploração também deve ser contabilizada e terseus valores correspondentes à perda, lançada como exaustão.
A exaustão tem como objetivo dividir o custo dos recursos naturais durante o período em que são extraídos ou exauridos. Para se calcular a exaustão utiliza-se o método de unidades produzidas (extraídas). 
45
RECURSOS NATURAIS - Exaustão Acumulada
Para a aplicação desse método, inicialmente deve-se determinar qual a porcentagem extraída de minério no período em relação à capacidade total da mina que se tem conhecimento. Esse percentual é aplicado sobre o custo de aquisição ou prospecção (estudo) dos recursos minerais explorados.
46
INTANGÍVEL
O art. 179 da Lei nº 6.404/76 determina que sejam classificados no intangível “os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido”. 
O reconhecimento de um ativo intangível deve levar em consideração três definições: identificação, controle e geração de benefícios econômicos futuros. Somente deve haver o reconhecimento do ativo intangível se ele atender a esses três pontos. 
47
INTANGÍVEL
O critério da identificação acontece quando: 
for separável, ou em outras palavras, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independentemente da intenção de uso pela entidade; ou 
resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações (IUDÍCIBUS et al., 2013, p. 317).
48
INTANGÍVEL
Composição de contas que pertencem ao Intangível:
Fundo de Comércio - corresponde ao valor pago extra, além dos valores dos ativos e passivos pela compra total ou parcial de uma empresa). 
Marcas e Patentes - devido a razões práticas, a contabilidade classificou dois títulos da mesma espécie no mesmo subgrupo, porém, ambos possuem características distintas: o Marcas (todo sinal visual e perceptível que faz lembrar alguma coisa). o Patentes (título de propriedade sobre algo (invenção). 
49
INTANGÍVEL
Composição de contas que pertencem ao Intangível:
Softwares - Programas de computador.
Amortização Acumulada – Conta Credora (contabilização do custo/perda do valor do capital aplicado).
50
INTANGÍVEL
INTANGÍVEL - Goodwill 
Segundo o CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios, Ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), “é um ativo que representa benefícios econômicos futuros resultantes de outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, os quais não são individualmente identificados e separadamente reconhecidos”.
51
INTANGÍVEL
INTANGÍVEL - Amortização acumulada
Amortização é a perda do valor econômico do capital aplicado em bens intangíveis do Ativo, necessários à manutenção da empresa. É o desgaste de bens imateriais (tem o 46 UNIDADE 1 | ESTRUTURAS E OPERAÇÕES CONTÁBEIS NO ATIVO mesmo sentido que a depreciação)”. 
Descreve ainda que os principais bens sujeitos à amortização são do Ativo Não Circulante (Imobilizado e Intangível). Exemplos: marcas e patentes, ponto comercial ou fundo de comércio, benfeitorias executadas em prédios de terceiros, direitos autorais etc.
52
ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA
A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo. Não devem ser contabilizados neste grupo os ativos que tenham sido temporariamente exclusos de serviço como se tivessem sido baixados.
A entidade deve apresentar e divulgar informação que permita aos usuários das demonstrações contábeis avaliarem os efeitos financeiros das operações descontinuadas e das baixas de ativos não circulantes mantidos para venda.
53
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
• entender o critério de classificação e como funciona o agrupamento e destaque das contas do passivo circulante;
• entender o critério de classificação e como funciona o agrupamento e destaque das contas do passivo não circulante;
• entender o critério de classificação e como funciona o agrupamento e destaque das contas do patrimônio líquido;
• estudar sobre o CPC 25 que trata sobre Provisões, Passivos Contingentes e 
Ativos Contingentes
54
UNIDADE 2
TÓPICO 1 - PASSIVO CIRCULANTE
TÓPICO 2 - PASSIVO NÃO CIRCULANTE
TÓPICO 3 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
55
UNIDADE 2
TÓPICO 1 - PASSIVO CIRCULANTE
56
ESTRUTURA DO PASSIVO CIRCULANTE
O Passivo é a parte do Balanço Patrimonial que sinaliza as obrigações (Passivo Exigível ou capitais de terceiros) e o Patrimônio Líquido (Passivo Não Exigível ou capitais próprios) (RIBEIROa, 2009). O autor complementa que o artigo 180 da Lei nº 6.404/76 estabelece que as obrigações (Passivo Exigível) têm de ser classificadas utilizando-se a ordem decrescente do grau de exigibilidade dos elementos nelas registrados, em dois grupos principais: Passivo Circulante e Passivo Não Circulante.
57
ESTRUTURA DO PASSIVO CIRCULANTE
As obrigações da companhia deverão ser classificadas no passivo circulante quando vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, quando tiverem vencimento com prazo maior ao exercício seguinte.
O parágrafo único do art. 179 da lei estabelece que: “Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo”.
58
ESTRUTURA DO PASSIVO CIRCULANTE
Para fixação do conteúdo trazemos novamente a figura que apresenta o conceito de classificação de circulante e não circulante. Observe o exemplo:
59
OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS DE 
CURTO PRAZO
Conforme já mencionado anteriormente, o passivo pertence ao grupo das contas patrimoniais e abrange as obrigações da empresa para com terceiros. Pode-se dizer que é a parte negativa do patrimônio e identifica a origem dos recursos aplicados. As contas representam os recursos de terceiros que foram usados e são classificadas segundo a ordem decrescente de exigibilidade.
60
OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS DE 
CURTO PRAZO
As contas do passivo podem ser debitadas ou creditadas, mas sua natureza e seu saldo 
serão sempre credores, com exceção de algumas contas redutoras.
Observe os exemplos de contas redutoras nos quadros ao lado, para entender melhor sobre o que estamos falando.
61
OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS DE 
CURTO PRAZO
O Passivo Circulante será composto dos seguintes agrupamentos:
Fornecedores; 
Salários e benefícios a pagar;
Encargos sociais; 
Obrigações fiscais; 
Outras obrigações; 
Imposto sobre a renda e contribuição social a pagar; 
Empréstimos e financiamentos; 
Debêntures e outros títulos de dívida; 
Programa de recuperação fiscal – Refis e Provisões.
62
UNIDADE 2
TÓPICO 2 – PASSIVO NÃO CIRCULANTE
63
 ESTRUTURA DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE
No grupo de NÃO CIRCULANTE são relacionadas as contas específicas que possuem obrigações com vencimentos após o término do Exercício Social seguinte ao do Balanço Patrimonial em que as contas estiverem sendo contabilizadas.
Devido à estrutura do balanço patrimonial, os mesmos subgrupos que constam no Circulante constarão no Não circulante, com exceção dos subgrupos destinados a participações do resultado, que dificilmente abrangem obrigações de longo prazo
64
ESTRUTURA DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Desta forma, o Passivo Não Circulante será composto pelos seguintes agrupamentos:
65
OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS
 Essas contas registram as obrigações da empresa junto a instituições financeiras do país e do exterior, cujos recursos podem estar destinados tanto para financiar imobilizações como 
 para capital de giro.
O passivo deve ser contabilizado quando do recebimento dos recursos pela empresa que, na maioria das vezes,coincide com a data do contrato”. Porém, quando existem contratos com liberação do total de forma parcelada, o registro do passivo está atrelado ao recebimento das parcelas, ou seja, “não se deve reconhecer um passivo cuja contrapartida ainda não se tenha recebido (IUDÍCIBUS et al., 2013, p. 427). 
66
DEBÊNTURES E OUTROS TÍTULOS DE DÍVIDA
 Debêntures são títulos, geralmente de longo prazo, emitidos pela companhia com garantia de certas propriedades, bens ou aval do emitente. Elas são negociáveis e concedem a seus titulares direito de crédito contra a companhia emitente, de acordo com condições estabelecidas na escritura da emissão e do certificado.
67
OBRIGAÇÕES FISCAIS
 Nas Obrigações Fiscais, destacamos o IR e CS Diferidos, visto que essa forma de contabilização está prevista na legislação tributária, que permite tal postergação destes impostos, pois a tributação fiscal visa a incidência dos impostos sobre o lucro disponível financeiramente, ou seja, o lucro já realizado e recebido, e não sobre o que temos a receber.
O Imposto de Renda deve ser reconhecido e contabilizado no próprio período da ocorrência do lucro a que se refere, embora seja pago em período seguinte ao de sua apuração e declarado oficialmente no exercício fiscal seguinte.
68
OBRIGAÇÕES FISCAIS
 Lembrando que ao final de cada período, devido ao encerramento das contas, o Imposto de Renda, no caso da empresa ser do lucro real, deve ser calculado, considerando-se todas as adições e exclusões necessárias e permitidas por lei.
A base de cálculo da Contribuição Social (CSLL) tem suas próprias regras de apuração previstas na legislação, porém, sua apuração deve ser feita na mesma periodicidade adotada na apuração do lucro real, ou seja, anual ou trimestral. A contribuição devida será calculada à alíquota legalmente prevista que, desde 1º de fevereiro de 2000, é de 9%, conforme estabelece a Lei nº 10.637/02 (IUDÍCIBUS et al., 2013)
69
CPC 25 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
 O CPC 25 que trata sobre Provisões, Passivos contingentes e ativos contingentes. Este CPC tem como objetivo definir os critérios de reconhecimento e as bases de mensuração cabíveis às provisões, às contingências passivas e às contingências ativas, além de definir regras para divulgação das informações.
70
UNIDADE 2
TÓPICO 3 – PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO
71
 ESTRUTURA DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Oliveira e Moreira (2013, p. 98) definem Patrimônio Líquido como o “saldo resultante da diferença entre o valor do Ativo e do Passivo de uma empresa”.
Veja o exemplo dado pelos autores: uma empresa possui um Ativo (bens + direitos) no valor de R$ 50.000 e um Passivo (obrigações) no valor de R$ 30.000, logo ela tem um Patrimônio Líquido de R$ 20.000.
Observe a equação na figura ao lado:
72
 ESTRUTURA DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ribeiro (2009a) escreve que o Patrimônio Líquido é a parte do Balanço Patrimonial que representa o Capital Próprio. Este capital próprio é constituído de elementos derivados dos proprietários (titular, sócios ou acionistas) ou resultantes da gestão normal do Patrimônio (Lucros ou Prejuízos apurados).
73
 CAPITAL SOCIAL
Iudícibus et al. (2013, p. 471) conceituam capital social como sendo: “o investimento efetuado na companhia pelos acionistas é representado pelo Capital Social”. 
Isto inclui não só as parcelas entregues pelos acionistas, mas também os valores obtidos pela sociedade e que, por decisões dos proprietários, foram inclusos no Capital Social, representando um investimento resultante da renúncia da distribuição em forma de dinheiro ou de outros bens.
74
 RESERVAS DE CAPITAL
Estas reservas são constituídas de valores recebidos pela companhia e que não circulam pelo resultado como receitas, pelo fato de se tratarem de valores destinados ao reforço de seu capital, sem qualquer contrapartida por parte da empresa em termos de entrega de bens ou prestação de serviços. 
Enquadram-se como reservas: o ágio na missão de ações, a alienação de partes beneficiárias e de bônus de subscrição, por serem transações de capital com os sócios
75
 AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
A conta Ajustes de Avaliação Patrimonial foi inserida na contabilidade pela Lei nº 11.638/07 com o objetivo de receber as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do ativo e do passivo, resultantes de sua avaliação a valor justo, enquanto não apuradas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência.
“Os valores registrados nessa conta deverão ser transferidos para o resultado do exercício à medida que os ativos e passivos forem sendo realizados” (IUDÍCIBUS et al., 2013, p. 476)
76
 AÇÕES EM TESOURARIA
Ações em tesouraria é uma conta de natureza devedora, classificada no patrimônio líquido, que registra as aquisições de ações de emissão da própria companhia. A contrapartida se dá em conta corrente bancária (à vista), ou em conta do passivo (a prazo).
Como é uma conta de natureza devedora, Ações em tesouraria deverá aparecer no balanço patrimonial como uma dedução da conta do patrimônio líquido que registra a origem dos recursos aplicados em sua aquisição.
77
 PREJUÍZOS ACUMULADOS
Desde a introdução da Lei nº 11.638/07 foi extinta a manutenção e apresentação de saldos na conta de Lucros Acumulados no Balanço Patrimonial para as sociedades por ações.
Continuará sendo utilizada pelas companhias para receber o resultado do período, porém, se positivo, deverá destiná-lo de acordo com as políticas da empresa, porém, no balanço patrimonial só poderá aparecer quando seu saldo for negativo, e sua denominação será “Prejuízos Acumulados”.
Para as demais empresas (que não são sociedades por ações), poderão continuar utilizando com saldo positivo e com seu nome completo de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou simplesmente Lucros Acumulados.
78
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• conhecer os principais assuntos emergentes da contabilidade atual;
• estudar sobre o significado da Essência Sobre a Forma e o quanto ela influencia
na contabilidade;
• entender o CPC 12;
• estudar sobre o CPC 46;
• estudar sobre o CPC 01.
79
UNIDADE 3
TÓPICO 1 – ESSÊNCIA SOBRE A FORMA
TÓPICO 2 - AJUSTE A VALOR PRESENTE (CPC 12)
TÓPICO 3 - MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO (CPC 46)
TÓPICO 4 - REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL DOS ATIVOS (IMPAIRMENT) – (CPC 01 – R1)
80
UNIDADE 3
TÓPICO 1 – ESSÊNCIA SOBRE A FORMA
81
 PRIMAZIA DA ESSÊNCIA SOBRE A FORMA
Lunelli (2016, s.p.) relata de forma bem clara o conceito de essência sobre a forma: “talvez a mais importante de todas as características contábeis é valorizar a essência de cada operação ao invés do que está descrito em um documento, nota fiscal ou contrato”. Ele quer dizer com isso que devemos estar atentos ao que realmente a informação representa, que as transações e demais eventos que 
ocorrem devem ser contabilizados e apresentados conforme sua substância e realidade econômica, e não apenas em sua forma legal.
82
 QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
A seguir, apresentam-se as características qualitativas que norteiam a qualidade 
da informação contábil:
Compreensibilidade: Uma qualidade fundamental das informações contábeis é que elas sejam facilmente entendidas pelos usuários. 
Relevância: Consideram-se úteis as informações que são relevantes à necessidade dos usuários para a tomada de decisões.
Materialidade: A relevância das informações é influenciada pela sua natureza e por sua materialidade.
83
 QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
Representação Fidedigna: Para ser útil, a informação deve ser confiável, livre de erros, desvios substanciais ou vieses relevantes e representar adequadamente aquilo que se propõe a representar.
Comparabilidade: É necessário que os usuários possam comparar as informações contábeis de uma entidade ao longo do tempo, com o intuito de constatar tendências na sua posição patrimonial, financeirae no seu desempenho.
Tempestividade: Essa característica envolve disponibilizar informação confiável dentro do tempo de execução da decisão.
Verificabilidade: A característica da verificabilidade ajudará a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe a representar.
84
 QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
Características qualitativas fundamentais são essenciais para a informação contábil, e características qualitativas de melhoria são características que melhoram a utilidade da informação contábil.
85
UNIDADE 3
TÓPICO 2 – CPC 12 – AJUSTE A VALOR PRESENTE
86
 DIRETRIZES GERAIS
Valor justo (fair value) é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si.
87
 DIRETRIZES ESPECÍFICAS
Elementos que integram o ativo e o passivo e são decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo (quando houver efeito relevante), devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que retratem as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais.
88
 DIRETRIZES ESPECÍFICAS
 O AVP tem como principal objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. Esse fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos (ou montante equivalente; por exemplo, créditos que diminuam a saída de caixa futuro seriam equivalentes a ingressos de recursos). 
Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa, três informações são requeridas: valor do fluxo futuro (considerando todos os termos e as condições contratadas), data do referido fluxo financeiro e taxa de desconto aplicável à transação.
89
UNIDADE 3
TÓPICO 3 – CPC 46 – MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO
90
 CPC 46 – MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO
O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração específica da entidade. 
A mensuração baseada em mercado segue três níveis de hierarquia, conforme podemos observar na figura ao lado:
91
 CPC 46 – MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO
Nível 1 – Para ativos e passivos idênticos. Exemplo: Web Motors para consulta de preço de veículos, BomNegócio.com para consulta de preço de imóveis e Bovespa para Ações e Bolsa de Valores.
Nível 2 – Diferente do nível 1, que atende produtos idênticos, o nível 2 atende produtos similares em mercados ativos e inativos.
Nível 3 – Para ativos e passivos que não se encaixam nos níveis anteriores.
92
 CPC 46 – MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO
Em relação às técnicas de avaliação, ressalta-se que a entidade deve utilizar técnicas de avaliação que sejam apropriadas nas circunstâncias e para as quais haja dados suficientes disponíveis para mensurar o valor justo, potencializando o uso de dados observáveis relevantes e minorando o uso de dados não observáveis. 
93
 CPC 46 – MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO
Abordagem de Mercado: Envolve Ativos e Passivos Similares
Abordagem de Custo: Envolve Ativos Não Financeiros
Abordagem de Receita: Envolve Fluxo de Caixa Descontado
O principal objetivo de se utilizar uma técnica de avaliação é estabelecer o preço para uma transação não forçada (não emergencial), para a venda de um ativo ou para a transferência de um passivo, entre participantes do mercado na data de mensuração nas condições atuais de mercado.
94
UNIDADE 3
TÓPICO 4 – CPC 01 – REDUÇÃO DO VALOR 
RECUPERÁVEL DOS ATIVOS (IMPAIRMENT)
95
 CPC 01 – REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL DOS ATIVOS (IMPAIRMENT)
Este Pronunciamento Técnico visa elucidar procedimentos que a “entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação”.
Esclarece-se que: um ativo estará registrado contabilmente por valor que exceda seu valor de recuperação quando o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo seu uso ou por sua venda. Neste caso, o ativo está sujeito ao reconhecimento de perdas, que, de acordo com este Pronunciamento Técnico, requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização.
96
CPC 01 – REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL DOS ATIVOS (IMPAIRMENT)
“A entidade deve avaliar, ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo” (CPC 01).
97
 CPC 01 – REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL DOS ATIVOS (IMPAIRMENT)
A definição do valor recuperável de um ativo imobilizado se dá pelo maior valor entre (IUDÍCIBUS et al., 2013): 
• Valor líquido de venda: é o valor a ser ganho pela venda de um ativo em uma transação em condições normais, deduzindo-se as despesas necessárias.
• Valor em uso de um ativo imobilizado: é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (benefícios econômicos) resultante do seu emprego ou de seu uso nas operações da entidade
98
CPC 46 – MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO
A orientação do CPC 01 (R1) é que as entidades devam avaliar (pelo menos), ao final de cada exercício social, a existência de alguma indicação de que ativos tenham perdido valor, ou seja, avaliar se o ativo está reconhecido contabilmente no balanço por valor acima do recuperável.
99

Continue navegando